Kamala lidera em dois Estados-pêndulo, diz pesquisa; veja como fica a disputa no colégio eleitoral


Números colocam a campanha de Trump em alerta, às vésperas da convenção democrata que deve endossar vice-presidente como candidata

Por Luiz Raatz

Uma nova pesquisa feita pelo New York Times em parceria com o Siena College divulgada neste sábado, 17, indica que a candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, tem uma vantagem crucial sobre o republicano Donald Trump em dois Estados-pêndulo que devem decidir a eleição no colégio eleitoral: o Arizona e a Carolina do Norte.

Se confirmada, essa liderança, sobretudo na Carolina do Norte, dá à vice-presidente a possibilidade de ter mais de uma maneira de conquistar os 270 delegados necessários para vencer a eleição, e coloca a campanha de Trump em alerta, às vésperas da convenção democrata que deve endossar Kamala como candidata.

De acordo com a pesquisa, Kamala lidera no Arizona com 50% dos votos, contra 45% de Trump, uma vantagem acima da margem de erro de dois pontos. Na Carolina do Norte, o placar é de 49% a 47% para Kamala. Trump lidera em Nevada por 48% a 47% e na Geórgia, por 50% a 46%.

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Kamala Harris e Joe Biden em evento de campanha Foto: Carolyn Kaster/AP

Vantagem crucial

Uma pesquisa anterior indicou uma vantagem de Kamala em Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, os Estados industriais dos Grandes Lagos, onde o placar é de 50% a 46% contra Trump.

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O detalhamento demográfico da pesquisa indica que Kamala ganhou força em três segmentos cruciais do eleitorado. Hispânicos, negros e jovens estão cada vez mais propensos a votar na chapa democrata.

Entre os hispânicos de Nevada e Arizona, ela tem o apoio de 54% da população, quando o índice histórico de apoio dessa etnia aos democratas é de 60%. Na população negra, crucial para o voto na Carolina do Norte e na Geórgia, Kamala é a preferida por 84%.

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Kamala Harris também recuperou o apoio de mulheres e jovens, que nas últimas eleições têm votado com os democratas e têm uma grande rejeição a Trump. Com isso, a campanha acredita ser possível reconstruir a coalizão de eleitores responsável pela vitória de Biden em 2020, Trump, por sua vez, é o candidato favorito dos homens brancos sem formação universitária e das faixas etárias mais velhas.

A pesquisa anterior, em julho, quando o presidente Joe Biden ainda era o candidato democrata, mostrava uma liderança de Trump nos quatro Estados pesquisados em torno de nove pontos.

Com os resultados de hoje, a matemática do colégio eleitoral fica, em tese, mais fácil para Kamala Harris. São necessários 270 votos na eleição indireta para se tornar presidente dos Estados Unidos. Levando em conta os Estados que tradicionalmente votam nos democratas, a vice presidente teria 229 delegados. Assim, ela precisaria de mais 41.

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No colégio eleitoral, o tamanho da população estadual define o número de delegados. A Carolina do Norte tem 16 deles, o Arizona, 11, a Pensilvânia 19, Michigan, 15 e Wisconsin, 10. Vencendo todos esses Estados onde lidera, Kamala Harris teria 300 delegados.

Trump discursa em evento em Nova Jersey Foto: Julia Nikhinson/AP

Kamala faz as contas

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A campanha democrata considera crucial vencer os três Estados do cinturão da ferrugem, que tradicionalmente votam no partido, para chegar à Casa Branca. Com Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, Kamala teria 273 delegados.

Com uma vitória na Carolina do Norte, com seus 16 delegados, Kamala poderia vencer mesmo sem a Pensilvânia, o maior Estado da região dos lagos. O placar ficaria 270 a 268. Se Kamala vencer Arizona e Carolina do Norte, pode abrir mão de Pensilvânia e Wisconsin. O placar ficaria 271 a 267.

Apesar disso, a vantagem de Kamala na Carolina do Norte está dentro da margem de erro e a pesquisa foi a primeira feita pelo NYT no Estado. Mais que projetar um resultado, o levantamento mostra a tendência de recuperação da candidatura democrata e indica que todos os sete Estados-pêndulo estão em jogo para a eleição de novembro, apesar de um leve favoritismo para a vice-presidente.

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Uma nova pesquisa feita pelo New York Times em parceria com o Siena College divulgada neste sábado, 17, indica que a candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, tem uma vantagem crucial sobre o republicano Donald Trump em dois Estados-pêndulo que devem decidir a eleição no colégio eleitoral: o Arizona e a Carolina do Norte.

Se confirmada, essa liderança, sobretudo na Carolina do Norte, dá à vice-presidente a possibilidade de ter mais de uma maneira de conquistar os 270 delegados necessários para vencer a eleição, e coloca a campanha de Trump em alerta, às vésperas da convenção democrata que deve endossar Kamala como candidata.

De acordo com a pesquisa, Kamala lidera no Arizona com 50% dos votos, contra 45% de Trump, uma vantagem acima da margem de erro de dois pontos. Na Carolina do Norte, o placar é de 49% a 47% para Kamala. Trump lidera em Nevada por 48% a 47% e na Geórgia, por 50% a 46%.

Kamala Harris e Joe Biden em evento de campanha Foto: Carolyn Kaster/AP

Vantagem crucial

Uma pesquisa anterior indicou uma vantagem de Kamala em Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, os Estados industriais dos Grandes Lagos, onde o placar é de 50% a 46% contra Trump.

O detalhamento demográfico da pesquisa indica que Kamala ganhou força em três segmentos cruciais do eleitorado. Hispânicos, negros e jovens estão cada vez mais propensos a votar na chapa democrata.

Entre os hispânicos de Nevada e Arizona, ela tem o apoio de 54% da população, quando o índice histórico de apoio dessa etnia aos democratas é de 60%. Na população negra, crucial para o voto na Carolina do Norte e na Geórgia, Kamala é a preferida por 84%.

Kamala Harris também recuperou o apoio de mulheres e jovens, que nas últimas eleições têm votado com os democratas e têm uma grande rejeição a Trump. Com isso, a campanha acredita ser possível reconstruir a coalizão de eleitores responsável pela vitória de Biden em 2020, Trump, por sua vez, é o candidato favorito dos homens brancos sem formação universitária e das faixas etárias mais velhas.

A pesquisa anterior, em julho, quando o presidente Joe Biden ainda era o candidato democrata, mostrava uma liderança de Trump nos quatro Estados pesquisados em torno de nove pontos.

Com os resultados de hoje, a matemática do colégio eleitoral fica, em tese, mais fácil para Kamala Harris. São necessários 270 votos na eleição indireta para se tornar presidente dos Estados Unidos. Levando em conta os Estados que tradicionalmente votam nos democratas, a vice presidente teria 229 delegados. Assim, ela precisaria de mais 41.

No colégio eleitoral, o tamanho da população estadual define o número de delegados. A Carolina do Norte tem 16 deles, o Arizona, 11, a Pensilvânia 19, Michigan, 15 e Wisconsin, 10. Vencendo todos esses Estados onde lidera, Kamala Harris teria 300 delegados.

Trump discursa em evento em Nova Jersey Foto: Julia Nikhinson/AP

Kamala faz as contas

A campanha democrata considera crucial vencer os três Estados do cinturão da ferrugem, que tradicionalmente votam no partido, para chegar à Casa Branca. Com Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, Kamala teria 273 delegados.

Com uma vitória na Carolina do Norte, com seus 16 delegados, Kamala poderia vencer mesmo sem a Pensilvânia, o maior Estado da região dos lagos. O placar ficaria 270 a 268. Se Kamala vencer Arizona e Carolina do Norte, pode abrir mão de Pensilvânia e Wisconsin. O placar ficaria 271 a 267.

Apesar disso, a vantagem de Kamala na Carolina do Norte está dentro da margem de erro e a pesquisa foi a primeira feita pelo NYT no Estado. Mais que projetar um resultado, o levantamento mostra a tendência de recuperação da candidatura democrata e indica que todos os sete Estados-pêndulo estão em jogo para a eleição de novembro, apesar de um leve favoritismo para a vice-presidente.

Uma nova pesquisa feita pelo New York Times em parceria com o Siena College divulgada neste sábado, 17, indica que a candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, tem uma vantagem crucial sobre o republicano Donald Trump em dois Estados-pêndulo que devem decidir a eleição no colégio eleitoral: o Arizona e a Carolina do Norte.

Se confirmada, essa liderança, sobretudo na Carolina do Norte, dá à vice-presidente a possibilidade de ter mais de uma maneira de conquistar os 270 delegados necessários para vencer a eleição, e coloca a campanha de Trump em alerta, às vésperas da convenção democrata que deve endossar Kamala como candidata.

De acordo com a pesquisa, Kamala lidera no Arizona com 50% dos votos, contra 45% de Trump, uma vantagem acima da margem de erro de dois pontos. Na Carolina do Norte, o placar é de 49% a 47% para Kamala. Trump lidera em Nevada por 48% a 47% e na Geórgia, por 50% a 46%.

Kamala Harris e Joe Biden em evento de campanha Foto: Carolyn Kaster/AP

Vantagem crucial

Uma pesquisa anterior indicou uma vantagem de Kamala em Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, os Estados industriais dos Grandes Lagos, onde o placar é de 50% a 46% contra Trump.

O detalhamento demográfico da pesquisa indica que Kamala ganhou força em três segmentos cruciais do eleitorado. Hispânicos, negros e jovens estão cada vez mais propensos a votar na chapa democrata.

Entre os hispânicos de Nevada e Arizona, ela tem o apoio de 54% da população, quando o índice histórico de apoio dessa etnia aos democratas é de 60%. Na população negra, crucial para o voto na Carolina do Norte e na Geórgia, Kamala é a preferida por 84%.

Kamala Harris também recuperou o apoio de mulheres e jovens, que nas últimas eleições têm votado com os democratas e têm uma grande rejeição a Trump. Com isso, a campanha acredita ser possível reconstruir a coalizão de eleitores responsável pela vitória de Biden em 2020, Trump, por sua vez, é o candidato favorito dos homens brancos sem formação universitária e das faixas etárias mais velhas.

A pesquisa anterior, em julho, quando o presidente Joe Biden ainda era o candidato democrata, mostrava uma liderança de Trump nos quatro Estados pesquisados em torno de nove pontos.

Com os resultados de hoje, a matemática do colégio eleitoral fica, em tese, mais fácil para Kamala Harris. São necessários 270 votos na eleição indireta para se tornar presidente dos Estados Unidos. Levando em conta os Estados que tradicionalmente votam nos democratas, a vice presidente teria 229 delegados. Assim, ela precisaria de mais 41.

No colégio eleitoral, o tamanho da população estadual define o número de delegados. A Carolina do Norte tem 16 deles, o Arizona, 11, a Pensilvânia 19, Michigan, 15 e Wisconsin, 10. Vencendo todos esses Estados onde lidera, Kamala Harris teria 300 delegados.

Trump discursa em evento em Nova Jersey Foto: Julia Nikhinson/AP

Kamala faz as contas

A campanha democrata considera crucial vencer os três Estados do cinturão da ferrugem, que tradicionalmente votam no partido, para chegar à Casa Branca. Com Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, Kamala teria 273 delegados.

Com uma vitória na Carolina do Norte, com seus 16 delegados, Kamala poderia vencer mesmo sem a Pensilvânia, o maior Estado da região dos lagos. O placar ficaria 270 a 268. Se Kamala vencer Arizona e Carolina do Norte, pode abrir mão de Pensilvânia e Wisconsin. O placar ficaria 271 a 267.

Apesar disso, a vantagem de Kamala na Carolina do Norte está dentro da margem de erro e a pesquisa foi a primeira feita pelo NYT no Estado. Mais que projetar um resultado, o levantamento mostra a tendência de recuperação da candidatura democrata e indica que todos os sete Estados-pêndulo estão em jogo para a eleição de novembro, apesar de um leve favoritismo para a vice-presidente.

Uma nova pesquisa feita pelo New York Times em parceria com o Siena College divulgada neste sábado, 17, indica que a candidata democrata à Casa Branca, Kamala Harris, tem uma vantagem crucial sobre o republicano Donald Trump em dois Estados-pêndulo que devem decidir a eleição no colégio eleitoral: o Arizona e a Carolina do Norte.

Se confirmada, essa liderança, sobretudo na Carolina do Norte, dá à vice-presidente a possibilidade de ter mais de uma maneira de conquistar os 270 delegados necessários para vencer a eleição, e coloca a campanha de Trump em alerta, às vésperas da convenção democrata que deve endossar Kamala como candidata.

De acordo com a pesquisa, Kamala lidera no Arizona com 50% dos votos, contra 45% de Trump, uma vantagem acima da margem de erro de dois pontos. Na Carolina do Norte, o placar é de 49% a 47% para Kamala. Trump lidera em Nevada por 48% a 47% e na Geórgia, por 50% a 46%.

Kamala Harris e Joe Biden em evento de campanha Foto: Carolyn Kaster/AP

Vantagem crucial

Uma pesquisa anterior indicou uma vantagem de Kamala em Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, os Estados industriais dos Grandes Lagos, onde o placar é de 50% a 46% contra Trump.

O detalhamento demográfico da pesquisa indica que Kamala ganhou força em três segmentos cruciais do eleitorado. Hispânicos, negros e jovens estão cada vez mais propensos a votar na chapa democrata.

Entre os hispânicos de Nevada e Arizona, ela tem o apoio de 54% da população, quando o índice histórico de apoio dessa etnia aos democratas é de 60%. Na população negra, crucial para o voto na Carolina do Norte e na Geórgia, Kamala é a preferida por 84%.

Kamala Harris também recuperou o apoio de mulheres e jovens, que nas últimas eleições têm votado com os democratas e têm uma grande rejeição a Trump. Com isso, a campanha acredita ser possível reconstruir a coalizão de eleitores responsável pela vitória de Biden em 2020, Trump, por sua vez, é o candidato favorito dos homens brancos sem formação universitária e das faixas etárias mais velhas.

A pesquisa anterior, em julho, quando o presidente Joe Biden ainda era o candidato democrata, mostrava uma liderança de Trump nos quatro Estados pesquisados em torno de nove pontos.

Com os resultados de hoje, a matemática do colégio eleitoral fica, em tese, mais fácil para Kamala Harris. São necessários 270 votos na eleição indireta para se tornar presidente dos Estados Unidos. Levando em conta os Estados que tradicionalmente votam nos democratas, a vice presidente teria 229 delegados. Assim, ela precisaria de mais 41.

No colégio eleitoral, o tamanho da população estadual define o número de delegados. A Carolina do Norte tem 16 deles, o Arizona, 11, a Pensilvânia 19, Michigan, 15 e Wisconsin, 10. Vencendo todos esses Estados onde lidera, Kamala Harris teria 300 delegados.

Trump discursa em evento em Nova Jersey Foto: Julia Nikhinson/AP

Kamala faz as contas

A campanha democrata considera crucial vencer os três Estados do cinturão da ferrugem, que tradicionalmente votam no partido, para chegar à Casa Branca. Com Pensilvânia, Michigan e Wisconsin, Kamala teria 273 delegados.

Com uma vitória na Carolina do Norte, com seus 16 delegados, Kamala poderia vencer mesmo sem a Pensilvânia, o maior Estado da região dos lagos. O placar ficaria 270 a 268. Se Kamala vencer Arizona e Carolina do Norte, pode abrir mão de Pensilvânia e Wisconsin. O placar ficaria 271 a 267.

Apesar disso, a vantagem de Kamala na Carolina do Norte está dentro da margem de erro e a pesquisa foi a primeira feita pelo NYT no Estado. Mais que projetar um resultado, o levantamento mostra a tendência de recuperação da candidatura democrata e indica que todos os sete Estados-pêndulo estão em jogo para a eleição de novembro, apesar de um leve favoritismo para a vice-presidente.

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