Líbano: homem é preso após atirar contra embaixada dos Estados Unidos


O tiroteio durou cerca de 30 minutos e deixou um segurança da embaixada ferido

Por Redação
Atualização:

Soldados atiraram e prenderam um homem que atacou a embaixada dos Estados Unidos, em Beirute, no Líbano, na manhã desta quarta-feira, 5. Houve tiroteio e um segurança foi ferido. O ataque aconteceu em meio às tensões entre o Hezbollah e tropas israelenses, que fizeram milhares de pessoas se deslocarem pela fronteira do país, depois de anos de impasses políticos e de dificuldades econômicas.

De acordo com a mídia local, houve um tiroteio, que durou aproximadamente meia hora, com ao menos um homem armado. Um funcionário do posto de gasolina, que fica próximo da região do conflito, Joe Abdo disse que ouviu “cerca de 15 a 20 tiros” enquanto trabalhava. “Corremos aqui para ver o que estava acontecendo e de repente o exército nos impediu de subir”, disse

Vídeos do momento do ataque foram publicados no Twitter (antigo X). “Ataque armado à embaixada americana no Líbano. O atacante foi neutralizado pelo exército”, diz uma das publicações.

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Apesar das motivações do ataques não terem sido informadas pelas autoridades, jornais libaneses publicaram fotos que seriam do atirador ensanguentado usando um colete preto com as palavras “Estado Islâmico” escritas em árabe e as iniciais em inglês “I” e “S” (Islamic State).

Oficiais de segurança e de justiça disseram, sob condição de anonimato por não terem autorização para falar, que o homem armado parecia ser um atacante solitário. Inicialmente, o atirador foi identificado pelo exército libanês como um cidadão sírio, mas os agentes afirmaram que ele mora na cidade de Majdal Anjar, perto da Síria.

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O exército invadiu a cidade do atirador e o Suweiri, município vizinho onde detiveram parentes do suspeito. Os soldados não encontraram outros atacantes ou evidências de uma possível célula extremista.

Seguranças libaneses montam guarda numa estrada que leva à Embaixada dos EUA. Foto: Bilal Hussein/AP

Segurança ficou ferido

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O suspeito foi baleado no estômago e na perna antes de ser capturado e levado para o hospital militar em Beirute, segundo os oficiais. Um porta-voz da embaixada dos EUA disse em comunicado que um guarda de segurança da embaixada ficou ferido no ataque.

“Com respeito à sua privacidade, não podemos dar mais informações, mas desejamos a ele uma recuperação completa”, disse o porta-voz, que falou sob condição de anonimato de acordo com os regulamentos das autoridades.

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, disse que foi informado depois de reuniões com o ministro da defesa e o comandante do exército que a segurança da embaixada voltou ao normal e que investigações sérias estão em andamento. O exército libanês disse que implantou tropas ao redor da embaixada e imediações.

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As forças especiais libanesas fazem patrulha em uma estrada que leva à Embaixada dos EUA. Foto: Bilal Hussein/AP

Brasileiros atingidos em bombardeio

No sábado, 1, a brasileira Fátima Boustani e seus dois filhos foram feridos em um bombardeio no sul do Líbano. A cidade onde a brasileira mora com os filhos está em uma área de confronto entre o exército de Israel e a milícia xiita libanesa Hezbollah.

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Em abril, o governo israelense reivindicou bombardeios na região que mataram dois comandantes do Hezbollah. Neste sábado, integrantes do grupo abateram um drone israelense em território libanês, além de terem lançado foguetes contra uma instalação militar de Israel.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nota sobre o caso. “O governo brasileiro manifesta sua indignação e condena o bombardeio de ontem, dia 1°, em Saddikine, no sul do Líbano, que resultou em ferimentos em três cidadãos brasileiros”, afirma o comunicado.

Segundo o ministério, “o episódio ocorreu no contexto de ataques das forças armadas israelenses no sul do Líbano e do Hezbollah no norte de Israel. A Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares e com a equipe médica e presta o apoio consular”. Diante da escalada de tensão, a Embaixada do Brasil em Beirute aconselhou os cidadãos brasileiros cuja permanência no Líbano não seja essencial a considerarem deixar o país até que a situação normalize. Além disso, enfatizou a importância de seguirem as instruções de segurança das autoridades locais, adotarem medidas de precaução adicionais e evitarem áreas como o sul do Líbano e proximidades da fronteira.

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A brasileira Fatima Boustani foi ferida junto com seus dois filhos em um bombardeio no sul do Líbano no sábado. Foto: Arquivo Pessoal

Histórico de ataques

Em 1983, um ataque com bomba na embaixada dos EUA, em Beirute, matou 63 pessoas. Oficiais norte-americanos associam o ataque ao Hezbollah.

Após esse ataque, a embaixada foi transferida do centro de Beirute para o subúrbio cristão de Aukar, ao norte da capital. Outro ataque com bomba, no entanto, atingiu a nova localização em 20 de setembro de 1984.

Em setembro do ano passado, as forças de segurança libanesas detiveram um homem libanês que abriu fogo na embaixada. Não houve vítimas nesse ataque. Após um mês, centenas de manifestantes entraram em confronto com as forças de segurança libanesas próximo da embaixada em apoio ao povo da Faixa de Gaza e ao grupo terrorista Hamas em sua guerra com Israel. / AP

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

Soldados atiraram e prenderam um homem que atacou a embaixada dos Estados Unidos, em Beirute, no Líbano, na manhã desta quarta-feira, 5. Houve tiroteio e um segurança foi ferido. O ataque aconteceu em meio às tensões entre o Hezbollah e tropas israelenses, que fizeram milhares de pessoas se deslocarem pela fronteira do país, depois de anos de impasses políticos e de dificuldades econômicas.

De acordo com a mídia local, houve um tiroteio, que durou aproximadamente meia hora, com ao menos um homem armado. Um funcionário do posto de gasolina, que fica próximo da região do conflito, Joe Abdo disse que ouviu “cerca de 15 a 20 tiros” enquanto trabalhava. “Corremos aqui para ver o que estava acontecendo e de repente o exército nos impediu de subir”, disse

Vídeos do momento do ataque foram publicados no Twitter (antigo X). “Ataque armado à embaixada americana no Líbano. O atacante foi neutralizado pelo exército”, diz uma das publicações.

Apesar das motivações do ataques não terem sido informadas pelas autoridades, jornais libaneses publicaram fotos que seriam do atirador ensanguentado usando um colete preto com as palavras “Estado Islâmico” escritas em árabe e as iniciais em inglês “I” e “S” (Islamic State).

Oficiais de segurança e de justiça disseram, sob condição de anonimato por não terem autorização para falar, que o homem armado parecia ser um atacante solitário. Inicialmente, o atirador foi identificado pelo exército libanês como um cidadão sírio, mas os agentes afirmaram que ele mora na cidade de Majdal Anjar, perto da Síria.

O exército invadiu a cidade do atirador e o Suweiri, município vizinho onde detiveram parentes do suspeito. Os soldados não encontraram outros atacantes ou evidências de uma possível célula extremista.

Seguranças libaneses montam guarda numa estrada que leva à Embaixada dos EUA. Foto: Bilal Hussein/AP

Segurança ficou ferido

O suspeito foi baleado no estômago e na perna antes de ser capturado e levado para o hospital militar em Beirute, segundo os oficiais. Um porta-voz da embaixada dos EUA disse em comunicado que um guarda de segurança da embaixada ficou ferido no ataque.

“Com respeito à sua privacidade, não podemos dar mais informações, mas desejamos a ele uma recuperação completa”, disse o porta-voz, que falou sob condição de anonimato de acordo com os regulamentos das autoridades.

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, disse que foi informado depois de reuniões com o ministro da defesa e o comandante do exército que a segurança da embaixada voltou ao normal e que investigações sérias estão em andamento. O exército libanês disse que implantou tropas ao redor da embaixada e imediações.

As forças especiais libanesas fazem patrulha em uma estrada que leva à Embaixada dos EUA. Foto: Bilal Hussein/AP

Brasileiros atingidos em bombardeio

No sábado, 1, a brasileira Fátima Boustani e seus dois filhos foram feridos em um bombardeio no sul do Líbano. A cidade onde a brasileira mora com os filhos está em uma área de confronto entre o exército de Israel e a milícia xiita libanesa Hezbollah.

Em abril, o governo israelense reivindicou bombardeios na região que mataram dois comandantes do Hezbollah. Neste sábado, integrantes do grupo abateram um drone israelense em território libanês, além de terem lançado foguetes contra uma instalação militar de Israel.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nota sobre o caso. “O governo brasileiro manifesta sua indignação e condena o bombardeio de ontem, dia 1°, em Saddikine, no sul do Líbano, que resultou em ferimentos em três cidadãos brasileiros”, afirma o comunicado.

Segundo o ministério, “o episódio ocorreu no contexto de ataques das forças armadas israelenses no sul do Líbano e do Hezbollah no norte de Israel. A Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares e com a equipe médica e presta o apoio consular”. Diante da escalada de tensão, a Embaixada do Brasil em Beirute aconselhou os cidadãos brasileiros cuja permanência no Líbano não seja essencial a considerarem deixar o país até que a situação normalize. Além disso, enfatizou a importância de seguirem as instruções de segurança das autoridades locais, adotarem medidas de precaução adicionais e evitarem áreas como o sul do Líbano e proximidades da fronteira.

A brasileira Fatima Boustani foi ferida junto com seus dois filhos em um bombardeio no sul do Líbano no sábado. Foto: Arquivo Pessoal

Histórico de ataques

Em 1983, um ataque com bomba na embaixada dos EUA, em Beirute, matou 63 pessoas. Oficiais norte-americanos associam o ataque ao Hezbollah.

Após esse ataque, a embaixada foi transferida do centro de Beirute para o subúrbio cristão de Aukar, ao norte da capital. Outro ataque com bomba, no entanto, atingiu a nova localização em 20 de setembro de 1984.

Em setembro do ano passado, as forças de segurança libanesas detiveram um homem libanês que abriu fogo na embaixada. Não houve vítimas nesse ataque. Após um mês, centenas de manifestantes entraram em confronto com as forças de segurança libanesas próximo da embaixada em apoio ao povo da Faixa de Gaza e ao grupo terrorista Hamas em sua guerra com Israel. / AP

Este conteúdo foi traduzido com o auxílio de ferramentas de Inteligência Artificial e revisado por nossa equipe editorial. Saiba mais em nossa Política de IA.

Soldados atiraram e prenderam um homem que atacou a embaixada dos Estados Unidos, em Beirute, no Líbano, na manhã desta quarta-feira, 5. Houve tiroteio e um segurança foi ferido. O ataque aconteceu em meio às tensões entre o Hezbollah e tropas israelenses, que fizeram milhares de pessoas se deslocarem pela fronteira do país, depois de anos de impasses políticos e de dificuldades econômicas.

De acordo com a mídia local, houve um tiroteio, que durou aproximadamente meia hora, com ao menos um homem armado. Um funcionário do posto de gasolina, que fica próximo da região do conflito, Joe Abdo disse que ouviu “cerca de 15 a 20 tiros” enquanto trabalhava. “Corremos aqui para ver o que estava acontecendo e de repente o exército nos impediu de subir”, disse

Vídeos do momento do ataque foram publicados no Twitter (antigo X). “Ataque armado à embaixada americana no Líbano. O atacante foi neutralizado pelo exército”, diz uma das publicações.

Apesar das motivações do ataques não terem sido informadas pelas autoridades, jornais libaneses publicaram fotos que seriam do atirador ensanguentado usando um colete preto com as palavras “Estado Islâmico” escritas em árabe e as iniciais em inglês “I” e “S” (Islamic State).

Oficiais de segurança e de justiça disseram, sob condição de anonimato por não terem autorização para falar, que o homem armado parecia ser um atacante solitário. Inicialmente, o atirador foi identificado pelo exército libanês como um cidadão sírio, mas os agentes afirmaram que ele mora na cidade de Majdal Anjar, perto da Síria.

O exército invadiu a cidade do atirador e o Suweiri, município vizinho onde detiveram parentes do suspeito. Os soldados não encontraram outros atacantes ou evidências de uma possível célula extremista.

Seguranças libaneses montam guarda numa estrada que leva à Embaixada dos EUA. Foto: Bilal Hussein/AP

Segurança ficou ferido

O suspeito foi baleado no estômago e na perna antes de ser capturado e levado para o hospital militar em Beirute, segundo os oficiais. Um porta-voz da embaixada dos EUA disse em comunicado que um guarda de segurança da embaixada ficou ferido no ataque.

“Com respeito à sua privacidade, não podemos dar mais informações, mas desejamos a ele uma recuperação completa”, disse o porta-voz, que falou sob condição de anonimato de acordo com os regulamentos das autoridades.

O primeiro-ministro interino do Líbano, Najib Mikati, disse que foi informado depois de reuniões com o ministro da defesa e o comandante do exército que a segurança da embaixada voltou ao normal e que investigações sérias estão em andamento. O exército libanês disse que implantou tropas ao redor da embaixada e imediações.

As forças especiais libanesas fazem patrulha em uma estrada que leva à Embaixada dos EUA. Foto: Bilal Hussein/AP

Brasileiros atingidos em bombardeio

No sábado, 1, a brasileira Fátima Boustani e seus dois filhos foram feridos em um bombardeio no sul do Líbano. A cidade onde a brasileira mora com os filhos está em uma área de confronto entre o exército de Israel e a milícia xiita libanesa Hezbollah.

Em abril, o governo israelense reivindicou bombardeios na região que mataram dois comandantes do Hezbollah. Neste sábado, integrantes do grupo abateram um drone israelense em território libanês, além de terem lançado foguetes contra uma instalação militar de Israel.

O Ministério das Relações Exteriores do Brasil divulgou nota sobre o caso. “O governo brasileiro manifesta sua indignação e condena o bombardeio de ontem, dia 1°, em Saddikine, no sul do Líbano, que resultou em ferimentos em três cidadãos brasileiros”, afirma o comunicado.

Segundo o ministério, “o episódio ocorreu no contexto de ataques das forças armadas israelenses no sul do Líbano e do Hezbollah no norte de Israel. A Embaixada do Brasil em Beirute está em contato com os familiares e com a equipe médica e presta o apoio consular”. Diante da escalada de tensão, a Embaixada do Brasil em Beirute aconselhou os cidadãos brasileiros cuja permanência no Líbano não seja essencial a considerarem deixar o país até que a situação normalize. Além disso, enfatizou a importância de seguirem as instruções de segurança das autoridades locais, adotarem medidas de precaução adicionais e evitarem áreas como o sul do Líbano e proximidades da fronteira.

A brasileira Fatima Boustani foi ferida junto com seus dois filhos em um bombardeio no sul do Líbano no sábado. Foto: Arquivo Pessoal

Histórico de ataques

Em 1983, um ataque com bomba na embaixada dos EUA, em Beirute, matou 63 pessoas. Oficiais norte-americanos associam o ataque ao Hezbollah.

Após esse ataque, a embaixada foi transferida do centro de Beirute para o subúrbio cristão de Aukar, ao norte da capital. Outro ataque com bomba, no entanto, atingiu a nova localização em 20 de setembro de 1984.

Em setembro do ano passado, as forças de segurança libanesas detiveram um homem libanês que abriu fogo na embaixada. Não houve vítimas nesse ataque. Após um mês, centenas de manifestantes entraram em confronto com as forças de segurança libanesas próximo da embaixada em apoio ao povo da Faixa de Gaza e ao grupo terrorista Hamas em sua guerra com Israel. / AP

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