Líder da Autoridade Palestina anuncia fim de todos os acordos com Israel e EUA


Declarações de Mahmoud Abbas vêm em um momento de tensão, com o avanço dos planos israelenses de anexar parte do território ocupado da Cisjordânia

Por Redação
Atualização:

CISJORDÂNIA - O líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, anunciou nesta terça-feira, 19, o fim de todos os acordos com Israel e os Estados Unidos devido aos planos de anexação do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

As declarações de Abbas vêm em um momento de tensão, com o avanço dos planos israelenses de anexar parte do território ocupado da Cisjordânia, possibilidade contemplada pelo plano de paz proposto por Washington em janeiro.

O presidente palestino Mahmoud Abbas Foto: Issam Rimawi/REUTERS/Pool
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"A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e o Estado da Palestina estão a partir de hoje absolvidos de todos os acordos e entendimentos com os governos americano e israelense e de todas as obrigações neles contempladas, inclusive as de segurança", informou o líder em decisão formal, publicada pela agência de notícias estatal "Wafa".

"Israel tem que assumir as suas obrigações como potência ocupante com todas as consequências e repercussões baseadas no direito internacional e humanitário, em particular a Quarta Convenção de Genebra", disse.

Abbas se refere a responsabilidades pela segurança da população civil ocupada e seus bens e ao veto de punições coletivas, roubo de recursos, anexação de terras e transferências de população do ocupante para o ocupado. "Isso representa graves violações e crimes de guerra", alertou.

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Abbas reitera sua rejeição à proposta de paz dos EUA e condena a decisão do governo americano de transferir a embaixada para Jerusalém e reconhecer a cidade como a capital israelense, ao contrário do consenso internacional até pouco tempo atrás. Pouco depois, o Brasil fez o mesmo

Ele insistiu no apoio a um Estado palestino independente, contíguo e soberano nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital. "É uma paz justa e abrangente, baseada na solução de dois Estados", comentou.

Na segunda-feira, a União Europeia pediu ao novo governo de Israel que cumpra o direito internacional e evitar qualquer ação unilateral que levasse à anexação de mais territórios palestinos.

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"Requeremos fortemente de Israel que se abstenha de qualquer decisão unilateral que conduza à anexação de qualquer território palestino ocupado e que, como tal, seja contrária ao direito internacional", declarou o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, em um comunicado. /EFE

CISJORDÂNIA - O líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, anunciou nesta terça-feira, 19, o fim de todos os acordos com Israel e os Estados Unidos devido aos planos de anexação do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

As declarações de Abbas vêm em um momento de tensão, com o avanço dos planos israelenses de anexar parte do território ocupado da Cisjordânia, possibilidade contemplada pelo plano de paz proposto por Washington em janeiro.

O presidente palestino Mahmoud Abbas Foto: Issam Rimawi/REUTERS/Pool

"A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e o Estado da Palestina estão a partir de hoje absolvidos de todos os acordos e entendimentos com os governos americano e israelense e de todas as obrigações neles contempladas, inclusive as de segurança", informou o líder em decisão formal, publicada pela agência de notícias estatal "Wafa".

"Israel tem que assumir as suas obrigações como potência ocupante com todas as consequências e repercussões baseadas no direito internacional e humanitário, em particular a Quarta Convenção de Genebra", disse.

Abbas se refere a responsabilidades pela segurança da população civil ocupada e seus bens e ao veto de punições coletivas, roubo de recursos, anexação de terras e transferências de população do ocupante para o ocupado. "Isso representa graves violações e crimes de guerra", alertou.

Abbas reitera sua rejeição à proposta de paz dos EUA e condena a decisão do governo americano de transferir a embaixada para Jerusalém e reconhecer a cidade como a capital israelense, ao contrário do consenso internacional até pouco tempo atrás. Pouco depois, o Brasil fez o mesmo

Ele insistiu no apoio a um Estado palestino independente, contíguo e soberano nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital. "É uma paz justa e abrangente, baseada na solução de dois Estados", comentou.

Na segunda-feira, a União Europeia pediu ao novo governo de Israel que cumpra o direito internacional e evitar qualquer ação unilateral que levasse à anexação de mais territórios palestinos.

"Requeremos fortemente de Israel que se abstenha de qualquer decisão unilateral que conduza à anexação de qualquer território palestino ocupado e que, como tal, seja contrária ao direito internacional", declarou o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, em um comunicado. /EFE

CISJORDÂNIA - O líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, anunciou nesta terça-feira, 19, o fim de todos os acordos com Israel e os Estados Unidos devido aos planos de anexação do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

As declarações de Abbas vêm em um momento de tensão, com o avanço dos planos israelenses de anexar parte do território ocupado da Cisjordânia, possibilidade contemplada pelo plano de paz proposto por Washington em janeiro.

O presidente palestino Mahmoud Abbas Foto: Issam Rimawi/REUTERS/Pool

"A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e o Estado da Palestina estão a partir de hoje absolvidos de todos os acordos e entendimentos com os governos americano e israelense e de todas as obrigações neles contempladas, inclusive as de segurança", informou o líder em decisão formal, publicada pela agência de notícias estatal "Wafa".

"Israel tem que assumir as suas obrigações como potência ocupante com todas as consequências e repercussões baseadas no direito internacional e humanitário, em particular a Quarta Convenção de Genebra", disse.

Abbas se refere a responsabilidades pela segurança da população civil ocupada e seus bens e ao veto de punições coletivas, roubo de recursos, anexação de terras e transferências de população do ocupante para o ocupado. "Isso representa graves violações e crimes de guerra", alertou.

Abbas reitera sua rejeição à proposta de paz dos EUA e condena a decisão do governo americano de transferir a embaixada para Jerusalém e reconhecer a cidade como a capital israelense, ao contrário do consenso internacional até pouco tempo atrás. Pouco depois, o Brasil fez o mesmo

Ele insistiu no apoio a um Estado palestino independente, contíguo e soberano nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital. "É uma paz justa e abrangente, baseada na solução de dois Estados", comentou.

Na segunda-feira, a União Europeia pediu ao novo governo de Israel que cumpra o direito internacional e evitar qualquer ação unilateral que levasse à anexação de mais territórios palestinos.

"Requeremos fortemente de Israel que se abstenha de qualquer decisão unilateral que conduza à anexação de qualquer território palestino ocupado e que, como tal, seja contrária ao direito internacional", declarou o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, em um comunicado. /EFE

CISJORDÂNIA - O líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, anunciou nesta terça-feira, 19, o fim de todos os acordos com Israel e os Estados Unidos devido aos planos de anexação do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

As declarações de Abbas vêm em um momento de tensão, com o avanço dos planos israelenses de anexar parte do território ocupado da Cisjordânia, possibilidade contemplada pelo plano de paz proposto por Washington em janeiro.

O presidente palestino Mahmoud Abbas Foto: Issam Rimawi/REUTERS/Pool

"A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e o Estado da Palestina estão a partir de hoje absolvidos de todos os acordos e entendimentos com os governos americano e israelense e de todas as obrigações neles contempladas, inclusive as de segurança", informou o líder em decisão formal, publicada pela agência de notícias estatal "Wafa".

"Israel tem que assumir as suas obrigações como potência ocupante com todas as consequências e repercussões baseadas no direito internacional e humanitário, em particular a Quarta Convenção de Genebra", disse.

Abbas se refere a responsabilidades pela segurança da população civil ocupada e seus bens e ao veto de punições coletivas, roubo de recursos, anexação de terras e transferências de população do ocupante para o ocupado. "Isso representa graves violações e crimes de guerra", alertou.

Abbas reitera sua rejeição à proposta de paz dos EUA e condena a decisão do governo americano de transferir a embaixada para Jerusalém e reconhecer a cidade como a capital israelense, ao contrário do consenso internacional até pouco tempo atrás. Pouco depois, o Brasil fez o mesmo

Ele insistiu no apoio a um Estado palestino independente, contíguo e soberano nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital. "É uma paz justa e abrangente, baseada na solução de dois Estados", comentou.

Na segunda-feira, a União Europeia pediu ao novo governo de Israel que cumpra o direito internacional e evitar qualquer ação unilateral que levasse à anexação de mais territórios palestinos.

"Requeremos fortemente de Israel que se abstenha de qualquer decisão unilateral que conduza à anexação de qualquer território palestino ocupado e que, como tal, seja contrária ao direito internacional", declarou o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, em um comunicado. /EFE

CISJORDÂNIA - O líder da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, anunciou nesta terça-feira, 19, o fim de todos os acordos com Israel e os Estados Unidos devido aos planos de anexação do primeiro-ministro israelense, Binyamin Netanyahu.

As declarações de Abbas vêm em um momento de tensão, com o avanço dos planos israelenses de anexar parte do território ocupado da Cisjordânia, possibilidade contemplada pelo plano de paz proposto por Washington em janeiro.

O presidente palestino Mahmoud Abbas Foto: Issam Rimawi/REUTERS/Pool

"A Organização para a Libertação da Palestina (OLP) e o Estado da Palestina estão a partir de hoje absolvidos de todos os acordos e entendimentos com os governos americano e israelense e de todas as obrigações neles contempladas, inclusive as de segurança", informou o líder em decisão formal, publicada pela agência de notícias estatal "Wafa".

"Israel tem que assumir as suas obrigações como potência ocupante com todas as consequências e repercussões baseadas no direito internacional e humanitário, em particular a Quarta Convenção de Genebra", disse.

Abbas se refere a responsabilidades pela segurança da população civil ocupada e seus bens e ao veto de punições coletivas, roubo de recursos, anexação de terras e transferências de população do ocupante para o ocupado. "Isso representa graves violações e crimes de guerra", alertou.

Abbas reitera sua rejeição à proposta de paz dos EUA e condena a decisão do governo americano de transferir a embaixada para Jerusalém e reconhecer a cidade como a capital israelense, ao contrário do consenso internacional até pouco tempo atrás. Pouco depois, o Brasil fez o mesmo

Ele insistiu no apoio a um Estado palestino independente, contíguo e soberano nas fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como capital. "É uma paz justa e abrangente, baseada na solução de dois Estados", comentou.

Na segunda-feira, a União Europeia pediu ao novo governo de Israel que cumpra o direito internacional e evitar qualquer ação unilateral que levasse à anexação de mais territórios palestinos.

"Requeremos fortemente de Israel que se abstenha de qualquer decisão unilateral que conduza à anexação de qualquer território palestino ocupado e que, como tal, seja contrária ao direito internacional", declarou o Alto Representante da UE para a Política Externa, Josep Borrell, em um comunicado. /EFE

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