Líder norte-coreano adverte sobre ‘ataque nuclear’ se for provocado pela Coreia do Sul e os EUA


Os comentários de Kim Jong Un foram feitos após reunião entre Coreia do Sul e os EUA, onde os países discutiram a dissuasão nuclear em caso de conflito com o Norte

Por Redação
Atualização:

O líder norte-coreano Kim Jong Un advertiu que seu país não hesitará em lançar um ataque nuclear se for “provocado com armas nucleares”, informou a mídia estatal nesta quinta-feira, 21.

Os comentários de Kim foram feitos após uma reunião na semana passada entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, em Washington, onde discutiram a dissuasão nuclear no caso de um conflito com o Norte.

Esta foto tirada em 4 de dezembro de 2023 e divulgada pela Agência Central de Notícias Coreana (KCNA) oficial da Coreia do Norte via KNS em 5 de dezembro de 2023 mostra o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, discursando no Quinto Congresso Nacional de Mães em Pyongyang.  Foto: KCNA VIA KNS / AFP
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A pauta da reunião incluiu “planejamento nuclear e estratégico”, e os aliados reafirmaram que qualquer ataque nuclear de Pyongyang contra os EUA e a Coreia do Sul resultaria no fim do regime norte-coreano.

Mas Kim disse ao escritório de mísseis de suas forças armadas que “não hesitaria nem mesmo em (lançar) um ataque nuclear quando o inimigo o provocasse com armas nucleares”, informou a agência de notícias oficial KCNA na quinta-feira.

Mais tarde, Washington, Seul e Tóquio emitiram uma declaração instando o Norte a “parar com as provocações e aceitar nosso apelo para iniciar um diálogo substantivo sem condições”.

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Os três países intensificaram a cooperação militar em face da onda de testes nucleares realizados pelo Norte este ano e, na terça-feira, ativaram um sistema para compartilhar informações em tempo real sobre os lançamentos de mísseis norte-coreanos.

O Norte lançou seu míssil balístico mais potente, o Hwasong-18, na segunda-feira, chamando-o de “contramedida de advertência” ao que chamou de atos de “ameaça militar” por parte de Washington e seus aliados.

‘Estado de guerra’

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Na semana passada, um submarino de propulsão nuclear dos EUA chegou ao porto sul-coreano de Busan e, na quarta-feira, os Estados Unidos enviaram bombardeiros de longo alcance para manobras com a Coreia do Sul e Tóquio.

O Norte enfatizou recentemente que “a península coreana está em estado de guerra por lei” e que os “ativos estratégicos” enviados por Washington ao Sul serão “os primeiros alvos de destruição”.

Em outubro, quando um bombardeiro B-52 com capacidade nuclear dos EUA participou de sua primeira manobra conjunta com Seul e Tóquio, o Norte chamou o exercício de “ações provocativas intencionais para uma guerra nuclear por parte dos Estados Unidos”.

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Pyongyang vê as manobras dos EUA e de seus aliados como um ensaio para uma invasão e justificou seus inúmeros lançamentos de mísseis como “contramedidas” necessárias.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul tem feito declarações excepcionalmente inflamadas ultimamente, alertando na semana passada que Pyongyang enfrentará um “inferno de destruição” caso se envolva em ações “imprudentes” que “destruam a paz”.

A Coreia do Norte se declarou uma potência nuclear “irreversível” no ano passado e tem repetido que nunca desistirá de seu programa nuclear, que o regime considera essencial para sua subsistência.

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Em uma declaração separada, a poderosa irmã do líder, Kim Yo Jong, criticou o Conselho de Segurança da ONU por convocar uma sessão para discutir o último lançamento de mísseis, que ela defendeu como um direito inerente do país.

“Os incessantes exercícios militares dos EUA e de suas forças vassalas (são) uma reminiscência de uma das preparações gerais para invasão sob o pretexto de dissuadir as ameaças de alguém”, disse ela./AFP

O líder norte-coreano Kim Jong Un advertiu que seu país não hesitará em lançar um ataque nuclear se for “provocado com armas nucleares”, informou a mídia estatal nesta quinta-feira, 21.

Os comentários de Kim foram feitos após uma reunião na semana passada entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, em Washington, onde discutiram a dissuasão nuclear no caso de um conflito com o Norte.

Esta foto tirada em 4 de dezembro de 2023 e divulgada pela Agência Central de Notícias Coreana (KCNA) oficial da Coreia do Norte via KNS em 5 de dezembro de 2023 mostra o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, discursando no Quinto Congresso Nacional de Mães em Pyongyang.  Foto: KCNA VIA KNS / AFP

A pauta da reunião incluiu “planejamento nuclear e estratégico”, e os aliados reafirmaram que qualquer ataque nuclear de Pyongyang contra os EUA e a Coreia do Sul resultaria no fim do regime norte-coreano.

Mas Kim disse ao escritório de mísseis de suas forças armadas que “não hesitaria nem mesmo em (lançar) um ataque nuclear quando o inimigo o provocasse com armas nucleares”, informou a agência de notícias oficial KCNA na quinta-feira.

Mais tarde, Washington, Seul e Tóquio emitiram uma declaração instando o Norte a “parar com as provocações e aceitar nosso apelo para iniciar um diálogo substantivo sem condições”.

Os três países intensificaram a cooperação militar em face da onda de testes nucleares realizados pelo Norte este ano e, na terça-feira, ativaram um sistema para compartilhar informações em tempo real sobre os lançamentos de mísseis norte-coreanos.

O Norte lançou seu míssil balístico mais potente, o Hwasong-18, na segunda-feira, chamando-o de “contramedida de advertência” ao que chamou de atos de “ameaça militar” por parte de Washington e seus aliados.

‘Estado de guerra’

Na semana passada, um submarino de propulsão nuclear dos EUA chegou ao porto sul-coreano de Busan e, na quarta-feira, os Estados Unidos enviaram bombardeiros de longo alcance para manobras com a Coreia do Sul e Tóquio.

O Norte enfatizou recentemente que “a península coreana está em estado de guerra por lei” e que os “ativos estratégicos” enviados por Washington ao Sul serão “os primeiros alvos de destruição”.

Em outubro, quando um bombardeiro B-52 com capacidade nuclear dos EUA participou de sua primeira manobra conjunta com Seul e Tóquio, o Norte chamou o exercício de “ações provocativas intencionais para uma guerra nuclear por parte dos Estados Unidos”.

Pyongyang vê as manobras dos EUA e de seus aliados como um ensaio para uma invasão e justificou seus inúmeros lançamentos de mísseis como “contramedidas” necessárias.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul tem feito declarações excepcionalmente inflamadas ultimamente, alertando na semana passada que Pyongyang enfrentará um “inferno de destruição” caso se envolva em ações “imprudentes” que “destruam a paz”.

A Coreia do Norte se declarou uma potência nuclear “irreversível” no ano passado e tem repetido que nunca desistirá de seu programa nuclear, que o regime considera essencial para sua subsistência.

Em uma declaração separada, a poderosa irmã do líder, Kim Yo Jong, criticou o Conselho de Segurança da ONU por convocar uma sessão para discutir o último lançamento de mísseis, que ela defendeu como um direito inerente do país.

“Os incessantes exercícios militares dos EUA e de suas forças vassalas (são) uma reminiscência de uma das preparações gerais para invasão sob o pretexto de dissuadir as ameaças de alguém”, disse ela./AFP

O líder norte-coreano Kim Jong Un advertiu que seu país não hesitará em lançar um ataque nuclear se for “provocado com armas nucleares”, informou a mídia estatal nesta quinta-feira, 21.

Os comentários de Kim foram feitos após uma reunião na semana passada entre a Coreia do Sul e os Estados Unidos, em Washington, onde discutiram a dissuasão nuclear no caso de um conflito com o Norte.

Esta foto tirada em 4 de dezembro de 2023 e divulgada pela Agência Central de Notícias Coreana (KCNA) oficial da Coreia do Norte via KNS em 5 de dezembro de 2023 mostra o líder da Coreia do Norte, Kim Jong Un, discursando no Quinto Congresso Nacional de Mães em Pyongyang.  Foto: KCNA VIA KNS / AFP

A pauta da reunião incluiu “planejamento nuclear e estratégico”, e os aliados reafirmaram que qualquer ataque nuclear de Pyongyang contra os EUA e a Coreia do Sul resultaria no fim do regime norte-coreano.

Mas Kim disse ao escritório de mísseis de suas forças armadas que “não hesitaria nem mesmo em (lançar) um ataque nuclear quando o inimigo o provocasse com armas nucleares”, informou a agência de notícias oficial KCNA na quinta-feira.

Mais tarde, Washington, Seul e Tóquio emitiram uma declaração instando o Norte a “parar com as provocações e aceitar nosso apelo para iniciar um diálogo substantivo sem condições”.

Os três países intensificaram a cooperação militar em face da onda de testes nucleares realizados pelo Norte este ano e, na terça-feira, ativaram um sistema para compartilhar informações em tempo real sobre os lançamentos de mísseis norte-coreanos.

O Norte lançou seu míssil balístico mais potente, o Hwasong-18, na segunda-feira, chamando-o de “contramedida de advertência” ao que chamou de atos de “ameaça militar” por parte de Washington e seus aliados.

‘Estado de guerra’

Na semana passada, um submarino de propulsão nuclear dos EUA chegou ao porto sul-coreano de Busan e, na quarta-feira, os Estados Unidos enviaram bombardeiros de longo alcance para manobras com a Coreia do Sul e Tóquio.

O Norte enfatizou recentemente que “a península coreana está em estado de guerra por lei” e que os “ativos estratégicos” enviados por Washington ao Sul serão “os primeiros alvos de destruição”.

Em outubro, quando um bombardeiro B-52 com capacidade nuclear dos EUA participou de sua primeira manobra conjunta com Seul e Tóquio, o Norte chamou o exercício de “ações provocativas intencionais para uma guerra nuclear por parte dos Estados Unidos”.

Pyongyang vê as manobras dos EUA e de seus aliados como um ensaio para uma invasão e justificou seus inúmeros lançamentos de mísseis como “contramedidas” necessárias.

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul tem feito declarações excepcionalmente inflamadas ultimamente, alertando na semana passada que Pyongyang enfrentará um “inferno de destruição” caso se envolva em ações “imprudentes” que “destruam a paz”.

A Coreia do Norte se declarou uma potência nuclear “irreversível” no ano passado e tem repetido que nunca desistirá de seu programa nuclear, que o regime considera essencial para sua subsistência.

Em uma declaração separada, a poderosa irmã do líder, Kim Yo Jong, criticou o Conselho de Segurança da ONU por convocar uma sessão para discutir o último lançamento de mísseis, que ela defendeu como um direito inerente do país.

“Os incessantes exercícios militares dos EUA e de suas forças vassalas (são) uma reminiscência de uma das preparações gerais para invasão sob o pretexto de dissuadir as ameaças de alguém”, disse ela./AFP

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