Líderes políticos do Ocidente mudam discurso e se preparam para guerra longa na Ucrânia


Mudança de estratégia da Rússia faz Ocidente acreditar que guerra na Ucrânia vai se prolongar, e preparar mundo para consequências econômicas e políticas do conflito

Por Redação
Atualização:

Mais de dois meses após a invasão da Ucrânia pela Rússia, os líderes ocidentais alteram o tom dos seus discursos e sugerem que se preparam para uma guerra longa e desgastante. Isso ocorre no momento em que Moscou adota a estratégia de ganhos progressivos no campo de batalha, com foco no leste e no sul da Ucrânia, e abandona o antigo plano de tomar Kiev de imediato.

Antes focados em um desfecho rápido da guerra, os líderes ocidentais agora declaram ter como objetivo enfraquecer a Rússia. Essa foi a afirmação do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III, na segunda-feira, 25, no final de uma visita à Ucrânia.

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Reunido no dia seguinte com 40 países aliados na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, Austin ressaltou a formação da aliança para coordenar uma assistência militar e humanitária à Ucrânia, com a meta principal de “fortalecer as forças armadas da Ucrânia para longo prazo”. A linguagem, em parte, pareceu ter como objetivo preparar os norte-americanos para as consequências econômicas e políticas que o conflito pode causar se for estendido.

Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III, fala durante coletiva de imprensa na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, na terça-feira, 26. Encontro reuniu 40 países aliados para pensar estratégias de ajudar a Ucrânia na guerra Foto: Ronald Wittek / EFE

Não é somente os Estados Unidos que adota o novo discurso. No Reino Unido, a retórica de um desfecho rápido para a guerra foi substituída por uma linguagem semelhante. O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, disse nesta quinta-feira, por exemplo, que a invasão da Rússia poderia se transformar em uma “ocupação lenta e congelada, como uma espécie de crescimento cancerígeno na Ucrânia”.

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O discurso é outro na própria Rússia. Segundo um relatório do Royal United Services Institute, do Reino Unido, quando a guerra começou, o Kremlin acreditava que as forças armadas da Ucrânia seriam rapidamente destruídas e Moscou teria controle suficiente do país para anunciar a vitória no feriado do Dia da Vitória da Rússia, em 9 de maio.

Agora, são realizados avanços mais moderados no leste. “A Rússia está agora se preparando, diplomaticamente, militarmente e economicamente, para um conflito prolongado”, disse o relatório.

Segundo as autoridades ucranianas, os combates no leste ganharam força nas últimas horas desta quinta-feira, 28. O foco atual é o centro industrial da região. Os militares ucranianos disseram que várias áreas da região de Donbas ficaram sob intenso fogo no último dia, e imagens de satélite mostraram novos danos de bombardeios no último bolsão conhecido de resistência ucraniana em Mariupol.

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A ação mais intensa foi em torno de Donetsk e perto da cidade de Kharkiv, que fica fora do Donbas, mas é vista como chave para a aparente tentativa da Rússia de cercar as tropas ucranianas que se encontram nesta região.

O governador de Luhansk, Serhi Haidai, disse que o exército russo também bombardeou fortemente áreas residenciais no local, localizada também em Donbas. Pelo menos quatro civis morreram no último dia e mais quatro ficaram feridos nos ataques.

A Ucrânia pediu a seus aliados que enviem ainda mais equipamentos militares para que possa continuar no conflito. /NYT, AP

Mais de dois meses após a invasão da Ucrânia pela Rússia, os líderes ocidentais alteram o tom dos seus discursos e sugerem que se preparam para uma guerra longa e desgastante. Isso ocorre no momento em que Moscou adota a estratégia de ganhos progressivos no campo de batalha, com foco no leste e no sul da Ucrânia, e abandona o antigo plano de tomar Kiev de imediato.

Antes focados em um desfecho rápido da guerra, os líderes ocidentais agora declaram ter como objetivo enfraquecer a Rússia. Essa foi a afirmação do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III, na segunda-feira, 25, no final de uma visita à Ucrânia.

Reunido no dia seguinte com 40 países aliados na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, Austin ressaltou a formação da aliança para coordenar uma assistência militar e humanitária à Ucrânia, com a meta principal de “fortalecer as forças armadas da Ucrânia para longo prazo”. A linguagem, em parte, pareceu ter como objetivo preparar os norte-americanos para as consequências econômicas e políticas que o conflito pode causar se for estendido.

Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III, fala durante coletiva de imprensa na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, na terça-feira, 26. Encontro reuniu 40 países aliados para pensar estratégias de ajudar a Ucrânia na guerra Foto: Ronald Wittek / EFE

Não é somente os Estados Unidos que adota o novo discurso. No Reino Unido, a retórica de um desfecho rápido para a guerra foi substituída por uma linguagem semelhante. O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, disse nesta quinta-feira, por exemplo, que a invasão da Rússia poderia se transformar em uma “ocupação lenta e congelada, como uma espécie de crescimento cancerígeno na Ucrânia”.

O discurso é outro na própria Rússia. Segundo um relatório do Royal United Services Institute, do Reino Unido, quando a guerra começou, o Kremlin acreditava que as forças armadas da Ucrânia seriam rapidamente destruídas e Moscou teria controle suficiente do país para anunciar a vitória no feriado do Dia da Vitória da Rússia, em 9 de maio.

Agora, são realizados avanços mais moderados no leste. “A Rússia está agora se preparando, diplomaticamente, militarmente e economicamente, para um conflito prolongado”, disse o relatório.

Segundo as autoridades ucranianas, os combates no leste ganharam força nas últimas horas desta quinta-feira, 28. O foco atual é o centro industrial da região. Os militares ucranianos disseram que várias áreas da região de Donbas ficaram sob intenso fogo no último dia, e imagens de satélite mostraram novos danos de bombardeios no último bolsão conhecido de resistência ucraniana em Mariupol.

A ação mais intensa foi em torno de Donetsk e perto da cidade de Kharkiv, que fica fora do Donbas, mas é vista como chave para a aparente tentativa da Rússia de cercar as tropas ucranianas que se encontram nesta região.

O governador de Luhansk, Serhi Haidai, disse que o exército russo também bombardeou fortemente áreas residenciais no local, localizada também em Donbas. Pelo menos quatro civis morreram no último dia e mais quatro ficaram feridos nos ataques.

A Ucrânia pediu a seus aliados que enviem ainda mais equipamentos militares para que possa continuar no conflito. /NYT, AP

Mais de dois meses após a invasão da Ucrânia pela Rússia, os líderes ocidentais alteram o tom dos seus discursos e sugerem que se preparam para uma guerra longa e desgastante. Isso ocorre no momento em que Moscou adota a estratégia de ganhos progressivos no campo de batalha, com foco no leste e no sul da Ucrânia, e abandona o antigo plano de tomar Kiev de imediato.

Antes focados em um desfecho rápido da guerra, os líderes ocidentais agora declaram ter como objetivo enfraquecer a Rússia. Essa foi a afirmação do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III, na segunda-feira, 25, no final de uma visita à Ucrânia.

Reunido no dia seguinte com 40 países aliados na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, Austin ressaltou a formação da aliança para coordenar uma assistência militar e humanitária à Ucrânia, com a meta principal de “fortalecer as forças armadas da Ucrânia para longo prazo”. A linguagem, em parte, pareceu ter como objetivo preparar os norte-americanos para as consequências econômicas e políticas que o conflito pode causar se for estendido.

Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III, fala durante coletiva de imprensa na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, na terça-feira, 26. Encontro reuniu 40 países aliados para pensar estratégias de ajudar a Ucrânia na guerra Foto: Ronald Wittek / EFE

Não é somente os Estados Unidos que adota o novo discurso. No Reino Unido, a retórica de um desfecho rápido para a guerra foi substituída por uma linguagem semelhante. O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, disse nesta quinta-feira, por exemplo, que a invasão da Rússia poderia se transformar em uma “ocupação lenta e congelada, como uma espécie de crescimento cancerígeno na Ucrânia”.

O discurso é outro na própria Rússia. Segundo um relatório do Royal United Services Institute, do Reino Unido, quando a guerra começou, o Kremlin acreditava que as forças armadas da Ucrânia seriam rapidamente destruídas e Moscou teria controle suficiente do país para anunciar a vitória no feriado do Dia da Vitória da Rússia, em 9 de maio.

Agora, são realizados avanços mais moderados no leste. “A Rússia está agora se preparando, diplomaticamente, militarmente e economicamente, para um conflito prolongado”, disse o relatório.

Segundo as autoridades ucranianas, os combates no leste ganharam força nas últimas horas desta quinta-feira, 28. O foco atual é o centro industrial da região. Os militares ucranianos disseram que várias áreas da região de Donbas ficaram sob intenso fogo no último dia, e imagens de satélite mostraram novos danos de bombardeios no último bolsão conhecido de resistência ucraniana em Mariupol.

A ação mais intensa foi em torno de Donetsk e perto da cidade de Kharkiv, que fica fora do Donbas, mas é vista como chave para a aparente tentativa da Rússia de cercar as tropas ucranianas que se encontram nesta região.

O governador de Luhansk, Serhi Haidai, disse que o exército russo também bombardeou fortemente áreas residenciais no local, localizada também em Donbas. Pelo menos quatro civis morreram no último dia e mais quatro ficaram feridos nos ataques.

A Ucrânia pediu a seus aliados que enviem ainda mais equipamentos militares para que possa continuar no conflito. /NYT, AP

Mais de dois meses após a invasão da Ucrânia pela Rússia, os líderes ocidentais alteram o tom dos seus discursos e sugerem que se preparam para uma guerra longa e desgastante. Isso ocorre no momento em que Moscou adota a estratégia de ganhos progressivos no campo de batalha, com foco no leste e no sul da Ucrânia, e abandona o antigo plano de tomar Kiev de imediato.

Antes focados em um desfecho rápido da guerra, os líderes ocidentais agora declaram ter como objetivo enfraquecer a Rússia. Essa foi a afirmação do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III, na segunda-feira, 25, no final de uma visita à Ucrânia.

Reunido no dia seguinte com 40 países aliados na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, Austin ressaltou a formação da aliança para coordenar uma assistência militar e humanitária à Ucrânia, com a meta principal de “fortalecer as forças armadas da Ucrânia para longo prazo”. A linguagem, em parte, pareceu ter como objetivo preparar os norte-americanos para as consequências econômicas e políticas que o conflito pode causar se for estendido.

Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III, fala durante coletiva de imprensa na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, na terça-feira, 26. Encontro reuniu 40 países aliados para pensar estratégias de ajudar a Ucrânia na guerra Foto: Ronald Wittek / EFE

Não é somente os Estados Unidos que adota o novo discurso. No Reino Unido, a retórica de um desfecho rápido para a guerra foi substituída por uma linguagem semelhante. O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, disse nesta quinta-feira, por exemplo, que a invasão da Rússia poderia se transformar em uma “ocupação lenta e congelada, como uma espécie de crescimento cancerígeno na Ucrânia”.

O discurso é outro na própria Rússia. Segundo um relatório do Royal United Services Institute, do Reino Unido, quando a guerra começou, o Kremlin acreditava que as forças armadas da Ucrânia seriam rapidamente destruídas e Moscou teria controle suficiente do país para anunciar a vitória no feriado do Dia da Vitória da Rússia, em 9 de maio.

Agora, são realizados avanços mais moderados no leste. “A Rússia está agora se preparando, diplomaticamente, militarmente e economicamente, para um conflito prolongado”, disse o relatório.

Segundo as autoridades ucranianas, os combates no leste ganharam força nas últimas horas desta quinta-feira, 28. O foco atual é o centro industrial da região. Os militares ucranianos disseram que várias áreas da região de Donbas ficaram sob intenso fogo no último dia, e imagens de satélite mostraram novos danos de bombardeios no último bolsão conhecido de resistência ucraniana em Mariupol.

A ação mais intensa foi em torno de Donetsk e perto da cidade de Kharkiv, que fica fora do Donbas, mas é vista como chave para a aparente tentativa da Rússia de cercar as tropas ucranianas que se encontram nesta região.

O governador de Luhansk, Serhi Haidai, disse que o exército russo também bombardeou fortemente áreas residenciais no local, localizada também em Donbas. Pelo menos quatro civis morreram no último dia e mais quatro ficaram feridos nos ataques.

A Ucrânia pediu a seus aliados que enviem ainda mais equipamentos militares para que possa continuar no conflito. /NYT, AP

Mais de dois meses após a invasão da Ucrânia pela Rússia, os líderes ocidentais alteram o tom dos seus discursos e sugerem que se preparam para uma guerra longa e desgastante. Isso ocorre no momento em que Moscou adota a estratégia de ganhos progressivos no campo de batalha, com foco no leste e no sul da Ucrânia, e abandona o antigo plano de tomar Kiev de imediato.

Antes focados em um desfecho rápido da guerra, os líderes ocidentais agora declaram ter como objetivo enfraquecer a Rússia. Essa foi a afirmação do secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III, na segunda-feira, 25, no final de uma visita à Ucrânia.

Reunido no dia seguinte com 40 países aliados na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, Austin ressaltou a formação da aliança para coordenar uma assistência militar e humanitária à Ucrânia, com a meta principal de “fortalecer as forças armadas da Ucrânia para longo prazo”. A linguagem, em parte, pareceu ter como objetivo preparar os norte-americanos para as consequências econômicas e políticas que o conflito pode causar se for estendido.

Secretário de Defesa dos Estados Unidos, Lloyd J. Austin III, fala durante coletiva de imprensa na Base Aérea de Ramstein, na Alemanha, na terça-feira, 26. Encontro reuniu 40 países aliados para pensar estratégias de ajudar a Ucrânia na guerra Foto: Ronald Wittek / EFE

Não é somente os Estados Unidos que adota o novo discurso. No Reino Unido, a retórica de um desfecho rápido para a guerra foi substituída por uma linguagem semelhante. O ministro da Defesa britânico, Ben Wallace, disse nesta quinta-feira, por exemplo, que a invasão da Rússia poderia se transformar em uma “ocupação lenta e congelada, como uma espécie de crescimento cancerígeno na Ucrânia”.

O discurso é outro na própria Rússia. Segundo um relatório do Royal United Services Institute, do Reino Unido, quando a guerra começou, o Kremlin acreditava que as forças armadas da Ucrânia seriam rapidamente destruídas e Moscou teria controle suficiente do país para anunciar a vitória no feriado do Dia da Vitória da Rússia, em 9 de maio.

Agora, são realizados avanços mais moderados no leste. “A Rússia está agora se preparando, diplomaticamente, militarmente e economicamente, para um conflito prolongado”, disse o relatório.

Segundo as autoridades ucranianas, os combates no leste ganharam força nas últimas horas desta quinta-feira, 28. O foco atual é o centro industrial da região. Os militares ucranianos disseram que várias áreas da região de Donbas ficaram sob intenso fogo no último dia, e imagens de satélite mostraram novos danos de bombardeios no último bolsão conhecido de resistência ucraniana em Mariupol.

A ação mais intensa foi em torno de Donetsk e perto da cidade de Kharkiv, que fica fora do Donbas, mas é vista como chave para a aparente tentativa da Rússia de cercar as tropas ucranianas que se encontram nesta região.

O governador de Luhansk, Serhi Haidai, disse que o exército russo também bombardeou fortemente áreas residenciais no local, localizada também em Donbas. Pelo menos quatro civis morreram no último dia e mais quatro ficaram feridos nos ataques.

A Ucrânia pediu a seus aliados que enviem ainda mais equipamentos militares para que possa continuar no conflito. /NYT, AP

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