Lista de Epstein: Documentos mostram como milionário usou influência na elite para explorar menores


O milionário Jeffrey Epstein, acusado de abuso sexual de menores, convidava políticos, acadêmicos e diversos famosos para suas casas de luxo

Por Redação

NOVA YORK - A divulgação de novos documentos sobre a rede de exploração sexual de adolescentes ligada a Jeffrey Epstein mostra como ele aproveitou as relações com ricos, poderosos e famosos para recrutar vítimas. São centenas de páginas que vieram a público esta semana e revelam detalhes sobre a pirâmide de abusos que cresceu ao longo de três décadas.

Os documentos reafirmam a presença de nomes da política, cultura e até da realeza no círculo social de Epstein. A lista inclui os ex-presidentes dos EUA Bill Clinton (entenda aqui) e Donald Trump e os artistas Michael Jackson e David Copperfield, por exemplo. Nenhum dos quatro responde por qualquer conduta inadequada. Diferente do príncipe Andrew, segundo filho da Rainha Elizabeth II, que foi acusado de ter relações sexuais com a americana Virginia Giuffre, na época com 17 anos de idade. O príncipe negou as acusações e chegou a um acordo no ano passado para encerrar o caso.

A relação desses nomes com Epstein, assim como boa parte do conteúdo dos arquivos, já era pública. Esse inclusive foi o argumento da Justiça para derrubar o sigilo. Mas centenas de páginas trazem também alguns detalhes sobre o esquema de exploração sexual e recrutamento de adolescentes.

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Jeffrey Epstein em reprodução artística de audiência em Nova York, 15 de julho de 2019.  Foto: AP / Elizabeth Williams

Os documentos contém, por exemplo, o relato de uma das vítimas, que teve o nome mantido em segredo. Ela conta que estava no Ensino Médio quando foi à casa de Epstein pela primeira vez, acreditando que seria paga para fazer uma massagem. “Eu estava lá e de repente algo horrível aconteceu comigo”, disse. E acrescentou que Epstein tirou a roupa dela sem consentimento.

Ela relatou ainda que teria sido recomendada por uma amiga. Mais tarde, viria a descobrir que havia um esquema de propina para aquelas que levassem mais jovens. E ela mesma chamaria outras meninas da sua escola para a casa de Epstein.

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Durante os processos, as vítimas descreveram que ele lançava nomes de amigos famosos e influentes. Assim, sugeria as jovens que ele seria a chave para que elas realizassem seus sonhos. Algumas, queriam ser modelos ou artistas.

Os arquivos que estão sendo revelados agora fazem parte do processo aberto por Virginia Giuffre (a mulher que acusou o príncipe Andrew) contra a socialite Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein e apontada como principal recrutadora de jovens para o esquema de exploração sexual. O caso foi encerrado em 2017.

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No ano passado, Maxwell foi sentenciada a 20 anos de prisão. Jeffrey Epstein, por sua vez, foi preso em julho de 2019 por tráfico sexual e foi encontrado morto em sua cela em 10 de agosto daquele ano; as autoridades determinaram que ele se enforcou.

Milhares de documentos do processo de Giuffre contra Maxwell já haviam sido tornados públicos, mas algumas partes foram ocultadas por questões de privacidade. A juíza distrital dos EUA, Loretta A. Preska, ordenou no mês passado que essas supressões fossem retiradas, principalmente porque os nomes nos documentos já eram públicos.

Bill Clinton disse anteriormente por meio de um porta-voz que, embora tenha viajado várias vezes no jato de Epstein, nunca visitou suas casas, não tinha conhecimento de seus crimes e não falou com ele desde sua condenação. Trump também reconheceu que certa vez achou Epstein um “cara incrível”, mas que disse que mais tarde eles se desentenderam./AP

NOVA YORK - A divulgação de novos documentos sobre a rede de exploração sexual de adolescentes ligada a Jeffrey Epstein mostra como ele aproveitou as relações com ricos, poderosos e famosos para recrutar vítimas. São centenas de páginas que vieram a público esta semana e revelam detalhes sobre a pirâmide de abusos que cresceu ao longo de três décadas.

Os documentos reafirmam a presença de nomes da política, cultura e até da realeza no círculo social de Epstein. A lista inclui os ex-presidentes dos EUA Bill Clinton (entenda aqui) e Donald Trump e os artistas Michael Jackson e David Copperfield, por exemplo. Nenhum dos quatro responde por qualquer conduta inadequada. Diferente do príncipe Andrew, segundo filho da Rainha Elizabeth II, que foi acusado de ter relações sexuais com a americana Virginia Giuffre, na época com 17 anos de idade. O príncipe negou as acusações e chegou a um acordo no ano passado para encerrar o caso.

A relação desses nomes com Epstein, assim como boa parte do conteúdo dos arquivos, já era pública. Esse inclusive foi o argumento da Justiça para derrubar o sigilo. Mas centenas de páginas trazem também alguns detalhes sobre o esquema de exploração sexual e recrutamento de adolescentes.

Jeffrey Epstein em reprodução artística de audiência em Nova York, 15 de julho de 2019.  Foto: AP / Elizabeth Williams

Os documentos contém, por exemplo, o relato de uma das vítimas, que teve o nome mantido em segredo. Ela conta que estava no Ensino Médio quando foi à casa de Epstein pela primeira vez, acreditando que seria paga para fazer uma massagem. “Eu estava lá e de repente algo horrível aconteceu comigo”, disse. E acrescentou que Epstein tirou a roupa dela sem consentimento.

Ela relatou ainda que teria sido recomendada por uma amiga. Mais tarde, viria a descobrir que havia um esquema de propina para aquelas que levassem mais jovens. E ela mesma chamaria outras meninas da sua escola para a casa de Epstein.

Durante os processos, as vítimas descreveram que ele lançava nomes de amigos famosos e influentes. Assim, sugeria as jovens que ele seria a chave para que elas realizassem seus sonhos. Algumas, queriam ser modelos ou artistas.

Os arquivos que estão sendo revelados agora fazem parte do processo aberto por Virginia Giuffre (a mulher que acusou o príncipe Andrew) contra a socialite Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein e apontada como principal recrutadora de jovens para o esquema de exploração sexual. O caso foi encerrado em 2017.

No ano passado, Maxwell foi sentenciada a 20 anos de prisão. Jeffrey Epstein, por sua vez, foi preso em julho de 2019 por tráfico sexual e foi encontrado morto em sua cela em 10 de agosto daquele ano; as autoridades determinaram que ele se enforcou.

Milhares de documentos do processo de Giuffre contra Maxwell já haviam sido tornados públicos, mas algumas partes foram ocultadas por questões de privacidade. A juíza distrital dos EUA, Loretta A. Preska, ordenou no mês passado que essas supressões fossem retiradas, principalmente porque os nomes nos documentos já eram públicos.

Bill Clinton disse anteriormente por meio de um porta-voz que, embora tenha viajado várias vezes no jato de Epstein, nunca visitou suas casas, não tinha conhecimento de seus crimes e não falou com ele desde sua condenação. Trump também reconheceu que certa vez achou Epstein um “cara incrível”, mas que disse que mais tarde eles se desentenderam./AP

NOVA YORK - A divulgação de novos documentos sobre a rede de exploração sexual de adolescentes ligada a Jeffrey Epstein mostra como ele aproveitou as relações com ricos, poderosos e famosos para recrutar vítimas. São centenas de páginas que vieram a público esta semana e revelam detalhes sobre a pirâmide de abusos que cresceu ao longo de três décadas.

Os documentos reafirmam a presença de nomes da política, cultura e até da realeza no círculo social de Epstein. A lista inclui os ex-presidentes dos EUA Bill Clinton (entenda aqui) e Donald Trump e os artistas Michael Jackson e David Copperfield, por exemplo. Nenhum dos quatro responde por qualquer conduta inadequada. Diferente do príncipe Andrew, segundo filho da Rainha Elizabeth II, que foi acusado de ter relações sexuais com a americana Virginia Giuffre, na época com 17 anos de idade. O príncipe negou as acusações e chegou a um acordo no ano passado para encerrar o caso.

A relação desses nomes com Epstein, assim como boa parte do conteúdo dos arquivos, já era pública. Esse inclusive foi o argumento da Justiça para derrubar o sigilo. Mas centenas de páginas trazem também alguns detalhes sobre o esquema de exploração sexual e recrutamento de adolescentes.

Jeffrey Epstein em reprodução artística de audiência em Nova York, 15 de julho de 2019.  Foto: AP / Elizabeth Williams

Os documentos contém, por exemplo, o relato de uma das vítimas, que teve o nome mantido em segredo. Ela conta que estava no Ensino Médio quando foi à casa de Epstein pela primeira vez, acreditando que seria paga para fazer uma massagem. “Eu estava lá e de repente algo horrível aconteceu comigo”, disse. E acrescentou que Epstein tirou a roupa dela sem consentimento.

Ela relatou ainda que teria sido recomendada por uma amiga. Mais tarde, viria a descobrir que havia um esquema de propina para aquelas que levassem mais jovens. E ela mesma chamaria outras meninas da sua escola para a casa de Epstein.

Durante os processos, as vítimas descreveram que ele lançava nomes de amigos famosos e influentes. Assim, sugeria as jovens que ele seria a chave para que elas realizassem seus sonhos. Algumas, queriam ser modelos ou artistas.

Os arquivos que estão sendo revelados agora fazem parte do processo aberto por Virginia Giuffre (a mulher que acusou o príncipe Andrew) contra a socialite Ghislaine Maxwell, ex-namorada de Epstein e apontada como principal recrutadora de jovens para o esquema de exploração sexual. O caso foi encerrado em 2017.

No ano passado, Maxwell foi sentenciada a 20 anos de prisão. Jeffrey Epstein, por sua vez, foi preso em julho de 2019 por tráfico sexual e foi encontrado morto em sua cela em 10 de agosto daquele ano; as autoridades determinaram que ele se enforcou.

Milhares de documentos do processo de Giuffre contra Maxwell já haviam sido tornados públicos, mas algumas partes foram ocultadas por questões de privacidade. A juíza distrital dos EUA, Loretta A. Preska, ordenou no mês passado que essas supressões fossem retiradas, principalmente porque os nomes nos documentos já eram públicos.

Bill Clinton disse anteriormente por meio de um porta-voz que, embora tenha viajado várias vezes no jato de Epstein, nunca visitou suas casas, não tinha conhecimento de seus crimes e não falou com ele desde sua condenação. Trump também reconheceu que certa vez achou Epstein um “cara incrível”, mas que disse que mais tarde eles se desentenderam./AP

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