Lockdown em Nova York reduziu a propagação do coronavírus em 70%, segundo estudo


Pesquisa da Universidade de Columbia, que ainda não foi revisada, revela que uso de máscaras também foi essencial

Por Paulina Firozi e Antonia Noori Farzan
Atualização:

NOVA YORK - Imagens de uma Times Square quase vazia e do Terminal Grand Central limpo sinalizaram a quietude da cidade de Nova York sob ordens de lockdown em março deste ano - ordens que levaram a uma redução de cerca de 70% na propagação do novo coronavírus, segundo um novo estudo da Escola Mailman de Saúde Pública da Universidade de Columbia e do Departamento de Saúde e Higiene Mental da Cidade de Nova York.

O estudo ainda não foi revisado por pares, o que significa que outros cientistas não tiveram a chance de lançar um olhar crítico sobre a pesquisa. Mas os autores concluem que as intervenções de saúde pública destinadas a limitar o contato entre as pessoas, como fechar escolas e dizer aos trabalhadores não essenciais para ficarem em casa, "provavelmente contribuíram para a maior redução da transmissão na população em geral".

A cidade começou a fechar escolas públicas na semana de 15 de março e impôs ordens de permanência em casa para todos, exceto para trabalhadores essenciais na semana seguinte. As restrições permaneceram em vigor até junho, quando a cidade começou a reabrir gradualmente, mantendo os restaurantes internos e outras atividades de alto risco fora dos limites.

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Amesh Adalja, médico infectologista e pesquisador sênior do Centro Johns Hopkins para Segurança de Saúde, disse que não é surpreendente que os bloqueios controlem a disseminação do coronavírus. Mas Adalja, que não esteve no estudo, disse que é fundamental olhar para o quadro geral. "Quais são os impactos em outras medidas de saúde e no bem-estar geral da população?"

Em cena rara, a Times Square, em Nova York, está vazia em razão da pandemia do novo coronavírus. Foto tirada em 19/03/2020. Foto: Todd Heisler/The New York Times

Ele citou, por exemplo, o impacto que as restrições podem ter sobre a capacidade de pacientes psiquiátricos fazerem terapia de grupo ou o impacto sobre as taxas de vacinação contra o sarampo.

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"A evidência de sua capacidade de diminuir os casos de covid-19 não é evidência de que seja uma ferramenta indispensável", disse Adalja, acrescentando: "É apenas uma ferramenta, que só pode ser usada por um curto período de tempo, em circunstâncias terríveis. Você acaba causando uma série de problemas colaterais que terá de resolver no futuro. A chave é pensar em medidas de saúde pública a longo prazo. O que é sustentável?"

Máscaras

As máscaras também desempenharam um grande papel na redução da disseminação do vírus, descobriram os pesquisadores. O estudo concluiu que o uso generalizado de máscaras esteva associado a uma redução de 7% na transmissão durante o primeiro mês. 

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"Mas essa eficácia variou substancialmente em diferentes segmentos de idade da população", disse Wan Yang, professor assistente de epidemiologia na Columbia Mailman School.

As coberturas faciais ajudaram a reduzir a transmissão em cerca de 20% entre pessoas com 65 anos ou mais, em comparação com menos de 10% para a maioria das outras faixas etárias. Esses números refletem a realidade de que as pessoas nem sempre usam suas máscaras de maneira consistente, ou mesmo correta.

Yang, o principal autor do estudo, disse que não é uma surpresa que as populações mais velhas tenham um comportamento mais eficaz em relação ao uso da máscara, em comparação com pessoas mais jovens. “Os idosos sabem que correm mais risco, por isso estão mais dispostos a usar máscaras faciais corretamente quando estão ao ar livre”, disse. 

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Corpo de vítima do coronavírus é retirado de hospital no Brooklyn, Nova York Foto: Angela Weiss / AFP

Se todas as faixas etárias usassem as máscaras corretamente, a cobertura facial universal poderia reduzir a transmissão do vírus em até 32%, escreveram os pesquisadores. Yang disse que definitivamente há espaço para melhorias no uso da máscara.

Melhorar o uso de máscaras será especialmente importante à medida que as cidades continuem a reabrir e mais pessoas se aventurem ao ar livre após meses de permanência em casa, disse Yang. 

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"É crucial encontrarmos maneiras de impulsionar o uso consistente e correto da máscara em ambientes onde o distanciamento social não é possível", disse Jeffrey Shaman, professor de ciências da saúde ambiental da Universidade de Columbia e co-autor do estudo, em um comunicado.

Os pesquisadores usaram dados da cidade de Nova York sobre números de casos e mortes, bem como dados de mobilidade da SafeGraph, uma empresa que agrega informações de localização de celulares, para simular a propagação da covid-19 e estimar a transmissão. O estudo foi postado no medRxiv, um servidor para pesquisas que não foram revisadas por pares. 

De epicentro a reabertura

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As descobertas são notáveis à medida que o estado de Nova York, outrora o epicentro do coronavírus nos Estados Unidos, avança em seus estágios de reabertura. Todas as regiões do estado entraram na Fase 4 de reabertura. Pela primeira vez em meses, os moradores de Nova York poderão jantar dentro dos restaurantes no final de setembro.

O novo estudo sobre as medidas de bloqueio de Nova York também foi divulgado no momento em que um juiz federal decidiu nesta semana que as restrições ao fechamento ordenadas pelo governador da Pensilvânia, o democrata Tom Wolf, eram inconstitucionais.

O presidente Donald Trump, que repreendeu repetidamente os governadores democratas por restrições, aplaudiu a decisão e disse esperar que ela seja seguida por medidas semelhantes em outros Estados.

Adalja disse que mesmo quando foram implementados em Nova York, os pedidos de permanência em casa eram "um último recurso, porque tantos erros foram cometidos em janeiro, fevereiro e março. Hospitais foram invadidos, não tínhamos capacidade de saber quem estava infectado e quem não".

Yang disse que a pesquisa mostrou que os lockdowns funcionam para limitar a propagação viral, mesmo que sejam uma estratégia indesejável. "Nossos estudos mostram que é muito eficaz, especialmente para controlar a expansão do vírus".

Olhando para o futuro, Yang disse que o uso da máscara precisa melhorar e que protocolos de saúde pública, como rastreamento de contatos e limitação de ocupação em empresas, terão de ser seguidos. As estratégias também devem estar acompanhadas de testagens. 

Mensagens públicas, disse Yang, inclusive sobre a importância das coberturas faciais, são essenciais. "O que você pode fazer para evitar outro lockdown? Estamos todos no mesmo barco, então devemos comunicar que os esforços de todos contam", disse ela. "Não se trata de indivíduos. Para que funcione, nós, como sociedade, temos que agir coletivamente."

NOVA YORK - Imagens de uma Times Square quase vazia e do Terminal Grand Central limpo sinalizaram a quietude da cidade de Nova York sob ordens de lockdown em março deste ano - ordens que levaram a uma redução de cerca de 70% na propagação do novo coronavírus, segundo um novo estudo da Escola Mailman de Saúde Pública da Universidade de Columbia e do Departamento de Saúde e Higiene Mental da Cidade de Nova York.

O estudo ainda não foi revisado por pares, o que significa que outros cientistas não tiveram a chance de lançar um olhar crítico sobre a pesquisa. Mas os autores concluem que as intervenções de saúde pública destinadas a limitar o contato entre as pessoas, como fechar escolas e dizer aos trabalhadores não essenciais para ficarem em casa, "provavelmente contribuíram para a maior redução da transmissão na população em geral".

A cidade começou a fechar escolas públicas na semana de 15 de março e impôs ordens de permanência em casa para todos, exceto para trabalhadores essenciais na semana seguinte. As restrições permaneceram em vigor até junho, quando a cidade começou a reabrir gradualmente, mantendo os restaurantes internos e outras atividades de alto risco fora dos limites.

Amesh Adalja, médico infectologista e pesquisador sênior do Centro Johns Hopkins para Segurança de Saúde, disse que não é surpreendente que os bloqueios controlem a disseminação do coronavírus. Mas Adalja, que não esteve no estudo, disse que é fundamental olhar para o quadro geral. "Quais são os impactos em outras medidas de saúde e no bem-estar geral da população?"

Em cena rara, a Times Square, em Nova York, está vazia em razão da pandemia do novo coronavírus. Foto tirada em 19/03/2020. Foto: Todd Heisler/The New York Times

Ele citou, por exemplo, o impacto que as restrições podem ter sobre a capacidade de pacientes psiquiátricos fazerem terapia de grupo ou o impacto sobre as taxas de vacinação contra o sarampo.

"A evidência de sua capacidade de diminuir os casos de covid-19 não é evidência de que seja uma ferramenta indispensável", disse Adalja, acrescentando: "É apenas uma ferramenta, que só pode ser usada por um curto período de tempo, em circunstâncias terríveis. Você acaba causando uma série de problemas colaterais que terá de resolver no futuro. A chave é pensar em medidas de saúde pública a longo prazo. O que é sustentável?"

Máscaras

As máscaras também desempenharam um grande papel na redução da disseminação do vírus, descobriram os pesquisadores. O estudo concluiu que o uso generalizado de máscaras esteva associado a uma redução de 7% na transmissão durante o primeiro mês. 

"Mas essa eficácia variou substancialmente em diferentes segmentos de idade da população", disse Wan Yang, professor assistente de epidemiologia na Columbia Mailman School.

As coberturas faciais ajudaram a reduzir a transmissão em cerca de 20% entre pessoas com 65 anos ou mais, em comparação com menos de 10% para a maioria das outras faixas etárias. Esses números refletem a realidade de que as pessoas nem sempre usam suas máscaras de maneira consistente, ou mesmo correta.

Yang, o principal autor do estudo, disse que não é uma surpresa que as populações mais velhas tenham um comportamento mais eficaz em relação ao uso da máscara, em comparação com pessoas mais jovens. “Os idosos sabem que correm mais risco, por isso estão mais dispostos a usar máscaras faciais corretamente quando estão ao ar livre”, disse. 

Corpo de vítima do coronavírus é retirado de hospital no Brooklyn, Nova York Foto: Angela Weiss / AFP

Se todas as faixas etárias usassem as máscaras corretamente, a cobertura facial universal poderia reduzir a transmissão do vírus em até 32%, escreveram os pesquisadores. Yang disse que definitivamente há espaço para melhorias no uso da máscara.

Melhorar o uso de máscaras será especialmente importante à medida que as cidades continuem a reabrir e mais pessoas se aventurem ao ar livre após meses de permanência em casa, disse Yang. 

"É crucial encontrarmos maneiras de impulsionar o uso consistente e correto da máscara em ambientes onde o distanciamento social não é possível", disse Jeffrey Shaman, professor de ciências da saúde ambiental da Universidade de Columbia e co-autor do estudo, em um comunicado.

Os pesquisadores usaram dados da cidade de Nova York sobre números de casos e mortes, bem como dados de mobilidade da SafeGraph, uma empresa que agrega informações de localização de celulares, para simular a propagação da covid-19 e estimar a transmissão. O estudo foi postado no medRxiv, um servidor para pesquisas que não foram revisadas por pares. 

De epicentro a reabertura

As descobertas são notáveis à medida que o estado de Nova York, outrora o epicentro do coronavírus nos Estados Unidos, avança em seus estágios de reabertura. Todas as regiões do estado entraram na Fase 4 de reabertura. Pela primeira vez em meses, os moradores de Nova York poderão jantar dentro dos restaurantes no final de setembro.

O novo estudo sobre as medidas de bloqueio de Nova York também foi divulgado no momento em que um juiz federal decidiu nesta semana que as restrições ao fechamento ordenadas pelo governador da Pensilvânia, o democrata Tom Wolf, eram inconstitucionais.

O presidente Donald Trump, que repreendeu repetidamente os governadores democratas por restrições, aplaudiu a decisão e disse esperar que ela seja seguida por medidas semelhantes em outros Estados.

Adalja disse que mesmo quando foram implementados em Nova York, os pedidos de permanência em casa eram "um último recurso, porque tantos erros foram cometidos em janeiro, fevereiro e março. Hospitais foram invadidos, não tínhamos capacidade de saber quem estava infectado e quem não".

Yang disse que a pesquisa mostrou que os lockdowns funcionam para limitar a propagação viral, mesmo que sejam uma estratégia indesejável. "Nossos estudos mostram que é muito eficaz, especialmente para controlar a expansão do vírus".

Olhando para o futuro, Yang disse que o uso da máscara precisa melhorar e que protocolos de saúde pública, como rastreamento de contatos e limitação de ocupação em empresas, terão de ser seguidos. As estratégias também devem estar acompanhadas de testagens. 

Mensagens públicas, disse Yang, inclusive sobre a importância das coberturas faciais, são essenciais. "O que você pode fazer para evitar outro lockdown? Estamos todos no mesmo barco, então devemos comunicar que os esforços de todos contam", disse ela. "Não se trata de indivíduos. Para que funcione, nós, como sociedade, temos que agir coletivamente."

NOVA YORK - Imagens de uma Times Square quase vazia e do Terminal Grand Central limpo sinalizaram a quietude da cidade de Nova York sob ordens de lockdown em março deste ano - ordens que levaram a uma redução de cerca de 70% na propagação do novo coronavírus, segundo um novo estudo da Escola Mailman de Saúde Pública da Universidade de Columbia e do Departamento de Saúde e Higiene Mental da Cidade de Nova York.

O estudo ainda não foi revisado por pares, o que significa que outros cientistas não tiveram a chance de lançar um olhar crítico sobre a pesquisa. Mas os autores concluem que as intervenções de saúde pública destinadas a limitar o contato entre as pessoas, como fechar escolas e dizer aos trabalhadores não essenciais para ficarem em casa, "provavelmente contribuíram para a maior redução da transmissão na população em geral".

A cidade começou a fechar escolas públicas na semana de 15 de março e impôs ordens de permanência em casa para todos, exceto para trabalhadores essenciais na semana seguinte. As restrições permaneceram em vigor até junho, quando a cidade começou a reabrir gradualmente, mantendo os restaurantes internos e outras atividades de alto risco fora dos limites.

Amesh Adalja, médico infectologista e pesquisador sênior do Centro Johns Hopkins para Segurança de Saúde, disse que não é surpreendente que os bloqueios controlem a disseminação do coronavírus. Mas Adalja, que não esteve no estudo, disse que é fundamental olhar para o quadro geral. "Quais são os impactos em outras medidas de saúde e no bem-estar geral da população?"

Em cena rara, a Times Square, em Nova York, está vazia em razão da pandemia do novo coronavírus. Foto tirada em 19/03/2020. Foto: Todd Heisler/The New York Times

Ele citou, por exemplo, o impacto que as restrições podem ter sobre a capacidade de pacientes psiquiátricos fazerem terapia de grupo ou o impacto sobre as taxas de vacinação contra o sarampo.

"A evidência de sua capacidade de diminuir os casos de covid-19 não é evidência de que seja uma ferramenta indispensável", disse Adalja, acrescentando: "É apenas uma ferramenta, que só pode ser usada por um curto período de tempo, em circunstâncias terríveis. Você acaba causando uma série de problemas colaterais que terá de resolver no futuro. A chave é pensar em medidas de saúde pública a longo prazo. O que é sustentável?"

Máscaras

As máscaras também desempenharam um grande papel na redução da disseminação do vírus, descobriram os pesquisadores. O estudo concluiu que o uso generalizado de máscaras esteva associado a uma redução de 7% na transmissão durante o primeiro mês. 

"Mas essa eficácia variou substancialmente em diferentes segmentos de idade da população", disse Wan Yang, professor assistente de epidemiologia na Columbia Mailman School.

As coberturas faciais ajudaram a reduzir a transmissão em cerca de 20% entre pessoas com 65 anos ou mais, em comparação com menos de 10% para a maioria das outras faixas etárias. Esses números refletem a realidade de que as pessoas nem sempre usam suas máscaras de maneira consistente, ou mesmo correta.

Yang, o principal autor do estudo, disse que não é uma surpresa que as populações mais velhas tenham um comportamento mais eficaz em relação ao uso da máscara, em comparação com pessoas mais jovens. “Os idosos sabem que correm mais risco, por isso estão mais dispostos a usar máscaras faciais corretamente quando estão ao ar livre”, disse. 

Corpo de vítima do coronavírus é retirado de hospital no Brooklyn, Nova York Foto: Angela Weiss / AFP

Se todas as faixas etárias usassem as máscaras corretamente, a cobertura facial universal poderia reduzir a transmissão do vírus em até 32%, escreveram os pesquisadores. Yang disse que definitivamente há espaço para melhorias no uso da máscara.

Melhorar o uso de máscaras será especialmente importante à medida que as cidades continuem a reabrir e mais pessoas se aventurem ao ar livre após meses de permanência em casa, disse Yang. 

"É crucial encontrarmos maneiras de impulsionar o uso consistente e correto da máscara em ambientes onde o distanciamento social não é possível", disse Jeffrey Shaman, professor de ciências da saúde ambiental da Universidade de Columbia e co-autor do estudo, em um comunicado.

Os pesquisadores usaram dados da cidade de Nova York sobre números de casos e mortes, bem como dados de mobilidade da SafeGraph, uma empresa que agrega informações de localização de celulares, para simular a propagação da covid-19 e estimar a transmissão. O estudo foi postado no medRxiv, um servidor para pesquisas que não foram revisadas por pares. 

De epicentro a reabertura

As descobertas são notáveis à medida que o estado de Nova York, outrora o epicentro do coronavírus nos Estados Unidos, avança em seus estágios de reabertura. Todas as regiões do estado entraram na Fase 4 de reabertura. Pela primeira vez em meses, os moradores de Nova York poderão jantar dentro dos restaurantes no final de setembro.

O novo estudo sobre as medidas de bloqueio de Nova York também foi divulgado no momento em que um juiz federal decidiu nesta semana que as restrições ao fechamento ordenadas pelo governador da Pensilvânia, o democrata Tom Wolf, eram inconstitucionais.

O presidente Donald Trump, que repreendeu repetidamente os governadores democratas por restrições, aplaudiu a decisão e disse esperar que ela seja seguida por medidas semelhantes em outros Estados.

Adalja disse que mesmo quando foram implementados em Nova York, os pedidos de permanência em casa eram "um último recurso, porque tantos erros foram cometidos em janeiro, fevereiro e março. Hospitais foram invadidos, não tínhamos capacidade de saber quem estava infectado e quem não".

Yang disse que a pesquisa mostrou que os lockdowns funcionam para limitar a propagação viral, mesmo que sejam uma estratégia indesejável. "Nossos estudos mostram que é muito eficaz, especialmente para controlar a expansão do vírus".

Olhando para o futuro, Yang disse que o uso da máscara precisa melhorar e que protocolos de saúde pública, como rastreamento de contatos e limitação de ocupação em empresas, terão de ser seguidos. As estratégias também devem estar acompanhadas de testagens. 

Mensagens públicas, disse Yang, inclusive sobre a importância das coberturas faciais, são essenciais. "O que você pode fazer para evitar outro lockdown? Estamos todos no mesmo barco, então devemos comunicar que os esforços de todos contam", disse ela. "Não se trata de indivíduos. Para que funcione, nós, como sociedade, temos que agir coletivamente."

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