É colunista do 'Estadão' e analista de assuntos internacionais. Escreve uma vez por semana.

Opinião|Mentiras de Trump sobre imigrantes são um dos capítulos mais repugnantes da política atual


A imigração é a principal linha de ataque de Trump contra Kamala Harris e, como de hábito, republicano mente sistematicamente para sustentar seus ataques

Por Lourival Sant'Anna

As mentiras espalhadas por Donald Trump e seu vice, J.D. Vance, sobre imigrantes haitianos sequestrando bichos de estimação para comer em Springfield, Ohio, é um dos capítulos mais assombrosos e repugnantes da normalização de políticos inconsequentes.

Cinco escolas e a prefeitura de Springfield tiveram de ser esvaziadas e fechadas na última quinta-feira, 12, depois de ameaças de bomba contra seus prédios. A hostilidade aos haitianos sofre uma escalada, mesmo depois de o administrador da cidade, Bryan Heck, e o governador de Ohio, Mike DeWine, terem descartado qualquer evidência desses delitos.

A imigração é a principal linha de ataque de Trump contra sua adversária na corrida presidencial, Kamala Harris. Como de hábito, Trump mente sistematicamente para sustentar seus ataques. Diz que 20 milhões de imigrantes entraram no país no governo de Joe Biden — quando foram 2 milhões por ano em média entre 2021 e 2023, com forte queda este ano.

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Trump inventou que as cadeias venezuelanas estão vazias e a criminalidade caiu 70% em Caracas porque os delinquentes migraram para os Estados Unidos. Quando se empolga, como no debate de terça-feira, ele amplia o fenômeno para “o mundo todo”. O ex-presidente disse que “os imigrantes envenenam o sangue da América” — uma imagem racista.

O caso de Springfield é ainda mais grave, porque atinge uma comunidade específica, como comprovam as ameaças de bombas. A cidade de 60 mil habitantes recebeu entre 12 mil e 20 mil imigrantes haitianos, no total, nos últimos 7 anos. Eles receberam status de proteção provisória, uma residência legal temporária para atender a demanda de mão de obra.

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Rica cidade industrial no passado, Springfield entrou em decadência com a transferência de indústrias para a China e o México, entre outros países, no rastro da globalização. A população caiu de 80 mil para 60 mil. Casas foram abandonadas e escolas, fechadas.

Em 2017, início do governo Trump, uma fábrica japonesa e outras indústrias se instalaram na cidade, atraídas por incentivos municipais, imóveis baratos e acesso a duas estradas estaduais. Mas não havia mão de obra. Foi aí que os haitianos começaram a chegar. Eles reavivaram a cidade, recuperando casas e jardins, mandando crianças para as escolas, pagando impostos, movimentando o comércio e serviços.

No debate de terça-feira, Trump afirmou que imigrantes haitianos em Ohio estavam se alimentando de pets, o que foi desmentido por autoridades locais. Foto: MARIO TAMA/Getty Images via AFP
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As casas passaram a ser alugadas por vários trabalhadores, com capacidade de pagar mais do que uma família, o que inflacionou o preço da moradia. Os imigrantes fazem filas nos postos de saúde de madrugada, dificultando o atendimento aos americanos. Os custos das escolas públicas se elevaram, com a necessidade de contratação de professores de inglês, para atender às crianças haitianas.

O descontentamento com esses transtornos passou a ser vocalizado em audiências públicas depois de um acidente de trânsito no ano passado. Uma van invadiu uma pista desrespeitando a preferencial e bateu em um ônibus escolar com 22 crianças. Um menino de 11 anos foi lançado pela janela e morreu.

O motorista do ônibus era um haitiano de 36 anos. Ele foi submetido a testes, que mostraram que não tinha consumido álcool nem drogas. Mesmo assim, foi condenado por homicídio culposo (não-intencional). O acidente revoltou a população, que culpou o haitiano. O pai do garoto foi a uma audiência pública e disse que o motorista do ônibus não teve culpa alguma, e que preferiria que seu filho tivesse sido morto por um branco de 60 anos, para que sua memória fosse preservada e seu caso não fosse explorado politicamente.

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Não adiantou. Nesse ambiente, surgiram as lendas urbanas: um haitiano teria capturado um pato em um parque, degolado e comido; um homem contou que o amigo da filha de seu vizinho viu um haitiano sequestrando um gato; um vídeo com um americano comendo um gato em outro lugar serviu de “prova”.

O gabinete de Vance, senador por Ohio, recebeu as denúncias dos moradores, e ele passou a propagar essas lendas, apesar de a prefeitura da cidade desmenti-las. Antes do debate, Trump postou em sua rede Truth Social memes feitos por inteligência artificial dele com gatos. Durante o debate, ele contou a história falsa do sequestro de animais pelos haitianos. Em entrevista à CNN depois do debate, Vance reconheceu que não há confirmação dessas histórias, mas disse que propagá-las é válido porque chama a atenção para o “flagelo” da imigração desenfreada.

Elon Musk, que tem 197 milhões de seguidores no seu X, e está apoiando Trump com afinco, fez uma série de posts espalhando a desinformação sobre os haitianos. É um caso emblemático de normalização da irresponsabilidade.

As mentiras espalhadas por Donald Trump e seu vice, J.D. Vance, sobre imigrantes haitianos sequestrando bichos de estimação para comer em Springfield, Ohio, é um dos capítulos mais assombrosos e repugnantes da normalização de políticos inconsequentes.

Cinco escolas e a prefeitura de Springfield tiveram de ser esvaziadas e fechadas na última quinta-feira, 12, depois de ameaças de bomba contra seus prédios. A hostilidade aos haitianos sofre uma escalada, mesmo depois de o administrador da cidade, Bryan Heck, e o governador de Ohio, Mike DeWine, terem descartado qualquer evidência desses delitos.

A imigração é a principal linha de ataque de Trump contra sua adversária na corrida presidencial, Kamala Harris. Como de hábito, Trump mente sistematicamente para sustentar seus ataques. Diz que 20 milhões de imigrantes entraram no país no governo de Joe Biden — quando foram 2 milhões por ano em média entre 2021 e 2023, com forte queda este ano.

Trump inventou que as cadeias venezuelanas estão vazias e a criminalidade caiu 70% em Caracas porque os delinquentes migraram para os Estados Unidos. Quando se empolga, como no debate de terça-feira, ele amplia o fenômeno para “o mundo todo”. O ex-presidente disse que “os imigrantes envenenam o sangue da América” — uma imagem racista.

O caso de Springfield é ainda mais grave, porque atinge uma comunidade específica, como comprovam as ameaças de bombas. A cidade de 60 mil habitantes recebeu entre 12 mil e 20 mil imigrantes haitianos, no total, nos últimos 7 anos. Eles receberam status de proteção provisória, uma residência legal temporária para atender a demanda de mão de obra.

Rica cidade industrial no passado, Springfield entrou em decadência com a transferência de indústrias para a China e o México, entre outros países, no rastro da globalização. A população caiu de 80 mil para 60 mil. Casas foram abandonadas e escolas, fechadas.

Em 2017, início do governo Trump, uma fábrica japonesa e outras indústrias se instalaram na cidade, atraídas por incentivos municipais, imóveis baratos e acesso a duas estradas estaduais. Mas não havia mão de obra. Foi aí que os haitianos começaram a chegar. Eles reavivaram a cidade, recuperando casas e jardins, mandando crianças para as escolas, pagando impostos, movimentando o comércio e serviços.

No debate de terça-feira, Trump afirmou que imigrantes haitianos em Ohio estavam se alimentando de pets, o que foi desmentido por autoridades locais. Foto: MARIO TAMA/Getty Images via AFP

As casas passaram a ser alugadas por vários trabalhadores, com capacidade de pagar mais do que uma família, o que inflacionou o preço da moradia. Os imigrantes fazem filas nos postos de saúde de madrugada, dificultando o atendimento aos americanos. Os custos das escolas públicas se elevaram, com a necessidade de contratação de professores de inglês, para atender às crianças haitianas.

O descontentamento com esses transtornos passou a ser vocalizado em audiências públicas depois de um acidente de trânsito no ano passado. Uma van invadiu uma pista desrespeitando a preferencial e bateu em um ônibus escolar com 22 crianças. Um menino de 11 anos foi lançado pela janela e morreu.

O motorista do ônibus era um haitiano de 36 anos. Ele foi submetido a testes, que mostraram que não tinha consumido álcool nem drogas. Mesmo assim, foi condenado por homicídio culposo (não-intencional). O acidente revoltou a população, que culpou o haitiano. O pai do garoto foi a uma audiência pública e disse que o motorista do ônibus não teve culpa alguma, e que preferiria que seu filho tivesse sido morto por um branco de 60 anos, para que sua memória fosse preservada e seu caso não fosse explorado politicamente.

Não adiantou. Nesse ambiente, surgiram as lendas urbanas: um haitiano teria capturado um pato em um parque, degolado e comido; um homem contou que o amigo da filha de seu vizinho viu um haitiano sequestrando um gato; um vídeo com um americano comendo um gato em outro lugar serviu de “prova”.

O gabinete de Vance, senador por Ohio, recebeu as denúncias dos moradores, e ele passou a propagar essas lendas, apesar de a prefeitura da cidade desmenti-las. Antes do debate, Trump postou em sua rede Truth Social memes feitos por inteligência artificial dele com gatos. Durante o debate, ele contou a história falsa do sequestro de animais pelos haitianos. Em entrevista à CNN depois do debate, Vance reconheceu que não há confirmação dessas histórias, mas disse que propagá-las é válido porque chama a atenção para o “flagelo” da imigração desenfreada.

Elon Musk, que tem 197 milhões de seguidores no seu X, e está apoiando Trump com afinco, fez uma série de posts espalhando a desinformação sobre os haitianos. É um caso emblemático de normalização da irresponsabilidade.

As mentiras espalhadas por Donald Trump e seu vice, J.D. Vance, sobre imigrantes haitianos sequestrando bichos de estimação para comer em Springfield, Ohio, é um dos capítulos mais assombrosos e repugnantes da normalização de políticos inconsequentes.

Cinco escolas e a prefeitura de Springfield tiveram de ser esvaziadas e fechadas na última quinta-feira, 12, depois de ameaças de bomba contra seus prédios. A hostilidade aos haitianos sofre uma escalada, mesmo depois de o administrador da cidade, Bryan Heck, e o governador de Ohio, Mike DeWine, terem descartado qualquer evidência desses delitos.

A imigração é a principal linha de ataque de Trump contra sua adversária na corrida presidencial, Kamala Harris. Como de hábito, Trump mente sistematicamente para sustentar seus ataques. Diz que 20 milhões de imigrantes entraram no país no governo de Joe Biden — quando foram 2 milhões por ano em média entre 2021 e 2023, com forte queda este ano.

Trump inventou que as cadeias venezuelanas estão vazias e a criminalidade caiu 70% em Caracas porque os delinquentes migraram para os Estados Unidos. Quando se empolga, como no debate de terça-feira, ele amplia o fenômeno para “o mundo todo”. O ex-presidente disse que “os imigrantes envenenam o sangue da América” — uma imagem racista.

O caso de Springfield é ainda mais grave, porque atinge uma comunidade específica, como comprovam as ameaças de bombas. A cidade de 60 mil habitantes recebeu entre 12 mil e 20 mil imigrantes haitianos, no total, nos últimos 7 anos. Eles receberam status de proteção provisória, uma residência legal temporária para atender a demanda de mão de obra.

Rica cidade industrial no passado, Springfield entrou em decadência com a transferência de indústrias para a China e o México, entre outros países, no rastro da globalização. A população caiu de 80 mil para 60 mil. Casas foram abandonadas e escolas, fechadas.

Em 2017, início do governo Trump, uma fábrica japonesa e outras indústrias se instalaram na cidade, atraídas por incentivos municipais, imóveis baratos e acesso a duas estradas estaduais. Mas não havia mão de obra. Foi aí que os haitianos começaram a chegar. Eles reavivaram a cidade, recuperando casas e jardins, mandando crianças para as escolas, pagando impostos, movimentando o comércio e serviços.

No debate de terça-feira, Trump afirmou que imigrantes haitianos em Ohio estavam se alimentando de pets, o que foi desmentido por autoridades locais. Foto: MARIO TAMA/Getty Images via AFP

As casas passaram a ser alugadas por vários trabalhadores, com capacidade de pagar mais do que uma família, o que inflacionou o preço da moradia. Os imigrantes fazem filas nos postos de saúde de madrugada, dificultando o atendimento aos americanos. Os custos das escolas públicas se elevaram, com a necessidade de contratação de professores de inglês, para atender às crianças haitianas.

O descontentamento com esses transtornos passou a ser vocalizado em audiências públicas depois de um acidente de trânsito no ano passado. Uma van invadiu uma pista desrespeitando a preferencial e bateu em um ônibus escolar com 22 crianças. Um menino de 11 anos foi lançado pela janela e morreu.

O motorista do ônibus era um haitiano de 36 anos. Ele foi submetido a testes, que mostraram que não tinha consumido álcool nem drogas. Mesmo assim, foi condenado por homicídio culposo (não-intencional). O acidente revoltou a população, que culpou o haitiano. O pai do garoto foi a uma audiência pública e disse que o motorista do ônibus não teve culpa alguma, e que preferiria que seu filho tivesse sido morto por um branco de 60 anos, para que sua memória fosse preservada e seu caso não fosse explorado politicamente.

Não adiantou. Nesse ambiente, surgiram as lendas urbanas: um haitiano teria capturado um pato em um parque, degolado e comido; um homem contou que o amigo da filha de seu vizinho viu um haitiano sequestrando um gato; um vídeo com um americano comendo um gato em outro lugar serviu de “prova”.

O gabinete de Vance, senador por Ohio, recebeu as denúncias dos moradores, e ele passou a propagar essas lendas, apesar de a prefeitura da cidade desmenti-las. Antes do debate, Trump postou em sua rede Truth Social memes feitos por inteligência artificial dele com gatos. Durante o debate, ele contou a história falsa do sequestro de animais pelos haitianos. Em entrevista à CNN depois do debate, Vance reconheceu que não há confirmação dessas histórias, mas disse que propagá-las é válido porque chama a atenção para o “flagelo” da imigração desenfreada.

Elon Musk, que tem 197 milhões de seguidores no seu X, e está apoiando Trump com afinco, fez uma série de posts espalhando a desinformação sobre os haitianos. É um caso emblemático de normalização da irresponsabilidade.

As mentiras espalhadas por Donald Trump e seu vice, J.D. Vance, sobre imigrantes haitianos sequestrando bichos de estimação para comer em Springfield, Ohio, é um dos capítulos mais assombrosos e repugnantes da normalização de políticos inconsequentes.

Cinco escolas e a prefeitura de Springfield tiveram de ser esvaziadas e fechadas na última quinta-feira, 12, depois de ameaças de bomba contra seus prédios. A hostilidade aos haitianos sofre uma escalada, mesmo depois de o administrador da cidade, Bryan Heck, e o governador de Ohio, Mike DeWine, terem descartado qualquer evidência desses delitos.

A imigração é a principal linha de ataque de Trump contra sua adversária na corrida presidencial, Kamala Harris. Como de hábito, Trump mente sistematicamente para sustentar seus ataques. Diz que 20 milhões de imigrantes entraram no país no governo de Joe Biden — quando foram 2 milhões por ano em média entre 2021 e 2023, com forte queda este ano.

Trump inventou que as cadeias venezuelanas estão vazias e a criminalidade caiu 70% em Caracas porque os delinquentes migraram para os Estados Unidos. Quando se empolga, como no debate de terça-feira, ele amplia o fenômeno para “o mundo todo”. O ex-presidente disse que “os imigrantes envenenam o sangue da América” — uma imagem racista.

O caso de Springfield é ainda mais grave, porque atinge uma comunidade específica, como comprovam as ameaças de bombas. A cidade de 60 mil habitantes recebeu entre 12 mil e 20 mil imigrantes haitianos, no total, nos últimos 7 anos. Eles receberam status de proteção provisória, uma residência legal temporária para atender a demanda de mão de obra.

Rica cidade industrial no passado, Springfield entrou em decadência com a transferência de indústrias para a China e o México, entre outros países, no rastro da globalização. A população caiu de 80 mil para 60 mil. Casas foram abandonadas e escolas, fechadas.

Em 2017, início do governo Trump, uma fábrica japonesa e outras indústrias se instalaram na cidade, atraídas por incentivos municipais, imóveis baratos e acesso a duas estradas estaduais. Mas não havia mão de obra. Foi aí que os haitianos começaram a chegar. Eles reavivaram a cidade, recuperando casas e jardins, mandando crianças para as escolas, pagando impostos, movimentando o comércio e serviços.

No debate de terça-feira, Trump afirmou que imigrantes haitianos em Ohio estavam se alimentando de pets, o que foi desmentido por autoridades locais. Foto: MARIO TAMA/Getty Images via AFP

As casas passaram a ser alugadas por vários trabalhadores, com capacidade de pagar mais do que uma família, o que inflacionou o preço da moradia. Os imigrantes fazem filas nos postos de saúde de madrugada, dificultando o atendimento aos americanos. Os custos das escolas públicas se elevaram, com a necessidade de contratação de professores de inglês, para atender às crianças haitianas.

O descontentamento com esses transtornos passou a ser vocalizado em audiências públicas depois de um acidente de trânsito no ano passado. Uma van invadiu uma pista desrespeitando a preferencial e bateu em um ônibus escolar com 22 crianças. Um menino de 11 anos foi lançado pela janela e morreu.

O motorista do ônibus era um haitiano de 36 anos. Ele foi submetido a testes, que mostraram que não tinha consumido álcool nem drogas. Mesmo assim, foi condenado por homicídio culposo (não-intencional). O acidente revoltou a população, que culpou o haitiano. O pai do garoto foi a uma audiência pública e disse que o motorista do ônibus não teve culpa alguma, e que preferiria que seu filho tivesse sido morto por um branco de 60 anos, para que sua memória fosse preservada e seu caso não fosse explorado politicamente.

Não adiantou. Nesse ambiente, surgiram as lendas urbanas: um haitiano teria capturado um pato em um parque, degolado e comido; um homem contou que o amigo da filha de seu vizinho viu um haitiano sequestrando um gato; um vídeo com um americano comendo um gato em outro lugar serviu de “prova”.

O gabinete de Vance, senador por Ohio, recebeu as denúncias dos moradores, e ele passou a propagar essas lendas, apesar de a prefeitura da cidade desmenti-las. Antes do debate, Trump postou em sua rede Truth Social memes feitos por inteligência artificial dele com gatos. Durante o debate, ele contou a história falsa do sequestro de animais pelos haitianos. Em entrevista à CNN depois do debate, Vance reconheceu que não há confirmação dessas histórias, mas disse que propagá-las é válido porque chama a atenção para o “flagelo” da imigração desenfreada.

Elon Musk, que tem 197 milhões de seguidores no seu X, e está apoiando Trump com afinco, fez uma série de posts espalhando a desinformação sobre os haitianos. É um caso emblemático de normalização da irresponsabilidade.

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