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Opinião|De aviso prévio, Biden faz discurso consistente e passa o bastão para Kamala como líder democrata


Praticamente de aviso prévio, já que tem pouco mais de quatro meses de mandato pela frente, Biden fez um discurso para enaltecer seu legado e passar o bastão para Kamala

Por Luiz Raatz
Atualização:

O presidente Joe Biden fechou a primeira noite da Convenção Democrata que irá chancelar a candidatura da sua vice, Kamala Harris, à presidência, com um discurso que, na forma, não lembrou em nada as gafes e confusões que levaram à sua desistência da reeleição. Praticamente de aviso prévio, já que tem pouco mais de quatro meses de mandato pela frente, Biden fez um discurso para enaltecer seu legado e passar o bastão para Kamala, que tem recuperado terreno nas pesquisas contra o republicano Donald Trump.

Biden não parecia nem de longe o presidente confuso, pressionado e perdido, que confundiu Volodmir Zelenski com Vladimir Putin e Kamala com o próprio Trump, antes de ser pressionado pelo próprio partido para desistir da disputa há exatamente um mês. Enérgico e preciso, Biden enumerou os feitos de seu governo, com um discurso concentrado em um eleitor que os democratas têm tido dificuldade em recuperar: a classe média baixa sem acesso à universidade.

Biden fechou a primeira noite da Convenção Democrata com um discurso que, na forma, não lembrou gafes e confusões que levaram à sua desistência da reeleição. Foto: Mandel Ngan/AFP
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O presidente lembrou da recuperação do mercado de trabalho pós-pandemia e as iniciativas para reconstruir o emprego industrial, sobretudo na região dos Grandes Lagos, que será crucial na disputa no colégio eleitoral. Entre as medidas estão investimentos para voltar a produzir microchips nos EUA.

Biden também atacou Trump e lembrou dos ataques ao Capitólio e a Charlottesvile, em 2017, quando supremacistas brancos e neonazistas provocaram caos nas ruas da Virgínia. Segundo Biden, Charlottesville o motivou a disputar a presidência.

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O momento em que Biden demonstrou mais irritação com Trump foi quando comentou o desdém do republicano por militares caídos em combate. “Que diabos esse cara pensa que é?”, questionou, bastante irritado.

O democrata também enumerou as leis aprovadas no seu mandato, como a redução do preço de insulina para diabéticos aposentados e uma legislação ambiental mais dura contra as mudanças climáticas.

Se o desempenho de Biden no debate fosse igual ao desta noite, talvez Kamala não seria a candidata à presidência. Mas no papel de coadjuvante, o presidente fez um papel honroso em dar o lugar nos holofotes à sua afilhada política.

O presidente Joe Biden fechou a primeira noite da Convenção Democrata que irá chancelar a candidatura da sua vice, Kamala Harris, à presidência, com um discurso que, na forma, não lembrou em nada as gafes e confusões que levaram à sua desistência da reeleição. Praticamente de aviso prévio, já que tem pouco mais de quatro meses de mandato pela frente, Biden fez um discurso para enaltecer seu legado e passar o bastão para Kamala, que tem recuperado terreno nas pesquisas contra o republicano Donald Trump.

Biden não parecia nem de longe o presidente confuso, pressionado e perdido, que confundiu Volodmir Zelenski com Vladimir Putin e Kamala com o próprio Trump, antes de ser pressionado pelo próprio partido para desistir da disputa há exatamente um mês. Enérgico e preciso, Biden enumerou os feitos de seu governo, com um discurso concentrado em um eleitor que os democratas têm tido dificuldade em recuperar: a classe média baixa sem acesso à universidade.

Biden fechou a primeira noite da Convenção Democrata com um discurso que, na forma, não lembrou gafes e confusões que levaram à sua desistência da reeleição. Foto: Mandel Ngan/AFP

O presidente lembrou da recuperação do mercado de trabalho pós-pandemia e as iniciativas para reconstruir o emprego industrial, sobretudo na região dos Grandes Lagos, que será crucial na disputa no colégio eleitoral. Entre as medidas estão investimentos para voltar a produzir microchips nos EUA.

Biden também atacou Trump e lembrou dos ataques ao Capitólio e a Charlottesvile, em 2017, quando supremacistas brancos e neonazistas provocaram caos nas ruas da Virgínia. Segundo Biden, Charlottesville o motivou a disputar a presidência.

O momento em que Biden demonstrou mais irritação com Trump foi quando comentou o desdém do republicano por militares caídos em combate. “Que diabos esse cara pensa que é?”, questionou, bastante irritado.

O democrata também enumerou as leis aprovadas no seu mandato, como a redução do preço de insulina para diabéticos aposentados e uma legislação ambiental mais dura contra as mudanças climáticas.

Se o desempenho de Biden no debate fosse igual ao desta noite, talvez Kamala não seria a candidata à presidência. Mas no papel de coadjuvante, o presidente fez um papel honroso em dar o lugar nos holofotes à sua afilhada política.

O presidente Joe Biden fechou a primeira noite da Convenção Democrata que irá chancelar a candidatura da sua vice, Kamala Harris, à presidência, com um discurso que, na forma, não lembrou em nada as gafes e confusões que levaram à sua desistência da reeleição. Praticamente de aviso prévio, já que tem pouco mais de quatro meses de mandato pela frente, Biden fez um discurso para enaltecer seu legado e passar o bastão para Kamala, que tem recuperado terreno nas pesquisas contra o republicano Donald Trump.

Biden não parecia nem de longe o presidente confuso, pressionado e perdido, que confundiu Volodmir Zelenski com Vladimir Putin e Kamala com o próprio Trump, antes de ser pressionado pelo próprio partido para desistir da disputa há exatamente um mês. Enérgico e preciso, Biden enumerou os feitos de seu governo, com um discurso concentrado em um eleitor que os democratas têm tido dificuldade em recuperar: a classe média baixa sem acesso à universidade.

Biden fechou a primeira noite da Convenção Democrata com um discurso que, na forma, não lembrou gafes e confusões que levaram à sua desistência da reeleição. Foto: Mandel Ngan/AFP

O presidente lembrou da recuperação do mercado de trabalho pós-pandemia e as iniciativas para reconstruir o emprego industrial, sobretudo na região dos Grandes Lagos, que será crucial na disputa no colégio eleitoral. Entre as medidas estão investimentos para voltar a produzir microchips nos EUA.

Biden também atacou Trump e lembrou dos ataques ao Capitólio e a Charlottesvile, em 2017, quando supremacistas brancos e neonazistas provocaram caos nas ruas da Virgínia. Segundo Biden, Charlottesville o motivou a disputar a presidência.

O momento em que Biden demonstrou mais irritação com Trump foi quando comentou o desdém do republicano por militares caídos em combate. “Que diabos esse cara pensa que é?”, questionou, bastante irritado.

O democrata também enumerou as leis aprovadas no seu mandato, como a redução do preço de insulina para diabéticos aposentados e uma legislação ambiental mais dura contra as mudanças climáticas.

Se o desempenho de Biden no debate fosse igual ao desta noite, talvez Kamala não seria a candidata à presidência. Mas no papel de coadjuvante, o presidente fez um papel honroso em dar o lugar nos holofotes à sua afilhada política.

Opinião por Luiz Raatz

É jornalista formado pela PUC-SP. Subeditor de internacional do Estadão, tem 20 anos de experiência em coberturas na América Latina, Estados Unidos e Oriente Médio.

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