Lula conversa com presidente do Irã, aliado do Hamas, sobre guerra e brasileiros em Gaza


Petista também telefonou para o presidente da Turquia e defendeu criação de corredor humanitário na região

Por Redação

TEERÃ - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutiu a crise entre Israel e o Hamas nesta terça-feira, 17, com os presidentes do Irã, Ebrahim Raisi, e da Turquia, Recep Erdogan. Nas conversas, Lula falou sobre a necessidade de abrir uma passagem para cidadãos estrangeiros que estão na Faixa de Gaza, entre eles 28 brasileiros atualmente em Rafah à espera de uma abertura da fronteira com o Egito.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula falou com o líder iraniano sobre o grupo de brasileiros que aguarda a saída da Faixa de Gaza, próximos da fronteira com o Egito. “(Falou) de sua preocupação com as mulheres e crianças da região que sofrem com o conflito”, diz o texto.

O presidente iraniano defendeu o fim imediato dos bombardeios de Israel e o fim do bloqueio da Faixa de Gaza, segundo o Planalto.

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O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva conduz uma coletiva de imprensa após a conclusão da Cúpula do BRICS de 2023 no The Leonardo Hotel em Sandton, Joanesburgo, em 24 de agosto de 2023. Foto: PHILL MAGAKOE / AFP

Segundo Raisi, como presidente interino do Conselho de Segurança da ONU e membro do Brics, o Brasil deveria intervir em prol da paz mundial, “antes que seja tarde demais”, acrescentando que o Irã está se preparando para ajudar o País a desempenhar esse papel no cenário internacional.

Conversa com Erdogan

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Lula também conversou por telefone ontem com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Em ambos os casos, Lula “pediu que fosse feito o possível para um consenso que criasse um corredor humanitário” e apelou também à imediata “libertação de todos os reféns” detidos pelo braço armado do grupo Hamas, segundo as notas oficiais sobre as conversas. Ele pediu aos dois presidentes que se juntassem a esse esforço.

Segundo o petista, a libertação dos reféns seria um “sinal” que poderá ajudar a “pôr fim aos bombardeios” que as forças israelenses mantêm na Faixa de Gaza há mais de uma semana.

“O mais importante é termos a condição para mulheres, crianças e idosos não sofram as consequências daqueles que querem guerra”, disse Lula, citado nos comunicados e reiterando uma mensagem que já transmitiu a autoridades de outros países do Oriente Médio com quem conversou nos últimos dias.

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Desde os ataques terroristas do grupo Hamas a Israel no dia 7, o Estado judeu manteve bloqueada a Faixa de Gaza, que, além dos constantes bombardeios, começa a enfrentar um grave desabastecimento de alimentos, água e outros insumos vitais. O Brasil já repatriou quase mil dos seus cidadãos de Israel e transferiu os brasileiros residentes em Gaza para a fronteira com o Egito, onde este grupo aguarda a abertura da passagem para sair da zona de conflito.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula pediu a Erdogan e a Raisi que “conversem com os dois lados”, se referindo a Israel e ao Hamas, porque “a guerra só significa retrocessos”.

Os telefonemas ocorreram no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência. Lula permanece na residência desde que foi submetido a duas cirurgias no dia 29. Ontem ele se reuniu presencialmente com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. COM EFE

TEERÃ - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutiu a crise entre Israel e o Hamas nesta terça-feira, 17, com os presidentes do Irã, Ebrahim Raisi, e da Turquia, Recep Erdogan. Nas conversas, Lula falou sobre a necessidade de abrir uma passagem para cidadãos estrangeiros que estão na Faixa de Gaza, entre eles 28 brasileiros atualmente em Rafah à espera de uma abertura da fronteira com o Egito.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula falou com o líder iraniano sobre o grupo de brasileiros que aguarda a saída da Faixa de Gaza, próximos da fronteira com o Egito. “(Falou) de sua preocupação com as mulheres e crianças da região que sofrem com o conflito”, diz o texto.

O presidente iraniano defendeu o fim imediato dos bombardeios de Israel e o fim do bloqueio da Faixa de Gaza, segundo o Planalto.

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva conduz uma coletiva de imprensa após a conclusão da Cúpula do BRICS de 2023 no The Leonardo Hotel em Sandton, Joanesburgo, em 24 de agosto de 2023. Foto: PHILL MAGAKOE / AFP

Segundo Raisi, como presidente interino do Conselho de Segurança da ONU e membro do Brics, o Brasil deveria intervir em prol da paz mundial, “antes que seja tarde demais”, acrescentando que o Irã está se preparando para ajudar o País a desempenhar esse papel no cenário internacional.

Conversa com Erdogan

Lula também conversou por telefone ontem com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Em ambos os casos, Lula “pediu que fosse feito o possível para um consenso que criasse um corredor humanitário” e apelou também à imediata “libertação de todos os reféns” detidos pelo braço armado do grupo Hamas, segundo as notas oficiais sobre as conversas. Ele pediu aos dois presidentes que se juntassem a esse esforço.

Segundo o petista, a libertação dos reféns seria um “sinal” que poderá ajudar a “pôr fim aos bombardeios” que as forças israelenses mantêm na Faixa de Gaza há mais de uma semana.

“O mais importante é termos a condição para mulheres, crianças e idosos não sofram as consequências daqueles que querem guerra”, disse Lula, citado nos comunicados e reiterando uma mensagem que já transmitiu a autoridades de outros países do Oriente Médio com quem conversou nos últimos dias.

Desde os ataques terroristas do grupo Hamas a Israel no dia 7, o Estado judeu manteve bloqueada a Faixa de Gaza, que, além dos constantes bombardeios, começa a enfrentar um grave desabastecimento de alimentos, água e outros insumos vitais. O Brasil já repatriou quase mil dos seus cidadãos de Israel e transferiu os brasileiros residentes em Gaza para a fronteira com o Egito, onde este grupo aguarda a abertura da passagem para sair da zona de conflito.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula pediu a Erdogan e a Raisi que “conversem com os dois lados”, se referindo a Israel e ao Hamas, porque “a guerra só significa retrocessos”.

Os telefonemas ocorreram no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência. Lula permanece na residência desde que foi submetido a duas cirurgias no dia 29. Ontem ele se reuniu presencialmente com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. COM EFE

TEERÃ - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutiu a crise entre Israel e o Hamas nesta terça-feira, 17, com os presidentes do Irã, Ebrahim Raisi, e da Turquia, Recep Erdogan. Nas conversas, Lula falou sobre a necessidade de abrir uma passagem para cidadãos estrangeiros que estão na Faixa de Gaza, entre eles 28 brasileiros atualmente em Rafah à espera de uma abertura da fronteira com o Egito.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula falou com o líder iraniano sobre o grupo de brasileiros que aguarda a saída da Faixa de Gaza, próximos da fronteira com o Egito. “(Falou) de sua preocupação com as mulheres e crianças da região que sofrem com o conflito”, diz o texto.

O presidente iraniano defendeu o fim imediato dos bombardeios de Israel e o fim do bloqueio da Faixa de Gaza, segundo o Planalto.

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva conduz uma coletiva de imprensa após a conclusão da Cúpula do BRICS de 2023 no The Leonardo Hotel em Sandton, Joanesburgo, em 24 de agosto de 2023. Foto: PHILL MAGAKOE / AFP

Segundo Raisi, como presidente interino do Conselho de Segurança da ONU e membro do Brics, o Brasil deveria intervir em prol da paz mundial, “antes que seja tarde demais”, acrescentando que o Irã está se preparando para ajudar o País a desempenhar esse papel no cenário internacional.

Conversa com Erdogan

Lula também conversou por telefone ontem com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Em ambos os casos, Lula “pediu que fosse feito o possível para um consenso que criasse um corredor humanitário” e apelou também à imediata “libertação de todos os reféns” detidos pelo braço armado do grupo Hamas, segundo as notas oficiais sobre as conversas. Ele pediu aos dois presidentes que se juntassem a esse esforço.

Segundo o petista, a libertação dos reféns seria um “sinal” que poderá ajudar a “pôr fim aos bombardeios” que as forças israelenses mantêm na Faixa de Gaza há mais de uma semana.

“O mais importante é termos a condição para mulheres, crianças e idosos não sofram as consequências daqueles que querem guerra”, disse Lula, citado nos comunicados e reiterando uma mensagem que já transmitiu a autoridades de outros países do Oriente Médio com quem conversou nos últimos dias.

Desde os ataques terroristas do grupo Hamas a Israel no dia 7, o Estado judeu manteve bloqueada a Faixa de Gaza, que, além dos constantes bombardeios, começa a enfrentar um grave desabastecimento de alimentos, água e outros insumos vitais. O Brasil já repatriou quase mil dos seus cidadãos de Israel e transferiu os brasileiros residentes em Gaza para a fronteira com o Egito, onde este grupo aguarda a abertura da passagem para sair da zona de conflito.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula pediu a Erdogan e a Raisi que “conversem com os dois lados”, se referindo a Israel e ao Hamas, porque “a guerra só significa retrocessos”.

Os telefonemas ocorreram no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência. Lula permanece na residência desde que foi submetido a duas cirurgias no dia 29. Ontem ele se reuniu presencialmente com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. COM EFE

TEERÃ - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva discutiu a crise entre Israel e o Hamas nesta terça-feira, 17, com os presidentes do Irã, Ebrahim Raisi, e da Turquia, Recep Erdogan. Nas conversas, Lula falou sobre a necessidade de abrir uma passagem para cidadãos estrangeiros que estão na Faixa de Gaza, entre eles 28 brasileiros atualmente em Rafah à espera de uma abertura da fronteira com o Egito.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula falou com o líder iraniano sobre o grupo de brasileiros que aguarda a saída da Faixa de Gaza, próximos da fronteira com o Egito. “(Falou) de sua preocupação com as mulheres e crianças da região que sofrem com o conflito”, diz o texto.

O presidente iraniano defendeu o fim imediato dos bombardeios de Israel e o fim do bloqueio da Faixa de Gaza, segundo o Planalto.

O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva conduz uma coletiva de imprensa após a conclusão da Cúpula do BRICS de 2023 no The Leonardo Hotel em Sandton, Joanesburgo, em 24 de agosto de 2023. Foto: PHILL MAGAKOE / AFP

Segundo Raisi, como presidente interino do Conselho de Segurança da ONU e membro do Brics, o Brasil deveria intervir em prol da paz mundial, “antes que seja tarde demais”, acrescentando que o Irã está se preparando para ajudar o País a desempenhar esse papel no cenário internacional.

Conversa com Erdogan

Lula também conversou por telefone ontem com o presidente turco, Recep Tayyip Erdogan. Em ambos os casos, Lula “pediu que fosse feito o possível para um consenso que criasse um corredor humanitário” e apelou também à imediata “libertação de todos os reféns” detidos pelo braço armado do grupo Hamas, segundo as notas oficiais sobre as conversas. Ele pediu aos dois presidentes que se juntassem a esse esforço.

Segundo o petista, a libertação dos reféns seria um “sinal” que poderá ajudar a “pôr fim aos bombardeios” que as forças israelenses mantêm na Faixa de Gaza há mais de uma semana.

“O mais importante é termos a condição para mulheres, crianças e idosos não sofram as consequências daqueles que querem guerra”, disse Lula, citado nos comunicados e reiterando uma mensagem que já transmitiu a autoridades de outros países do Oriente Médio com quem conversou nos últimos dias.

Desde os ataques terroristas do grupo Hamas a Israel no dia 7, o Estado judeu manteve bloqueada a Faixa de Gaza, que, além dos constantes bombardeios, começa a enfrentar um grave desabastecimento de alimentos, água e outros insumos vitais. O Brasil já repatriou quase mil dos seus cidadãos de Israel e transferiu os brasileiros residentes em Gaza para a fronteira com o Egito, onde este grupo aguarda a abertura da passagem para sair da zona de conflito.

Segundo o Palácio do Planalto, Lula pediu a Erdogan e a Raisi que “conversem com os dois lados”, se referindo a Israel e ao Hamas, porque “a guerra só significa retrocessos”.

Os telefonemas ocorreram no Palácio da Alvorada, residência oficial da presidência. Lula permanece na residência desde que foi submetido a duas cirurgias no dia 29. Ontem ele se reuniu presencialmente com o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira. COM EFE

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