Lula diz não ter usado a palavra Holocausto ao criticar Israel e que Netanyahu ‘interpretou fala’


Em entrevista a ser exibida esta noite, o presidente afirmou que repetiria declarações em que comparou a morte de palestinos com o extermínio nazista, apesar da repercussão negativa

Por Sofia Aguiar

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou que tenha utilizado a palavra “Holocausto” para se referir ao conflito entre Israel e o grupo Hamas, responsabilizando a interpretação de sua fala ao primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. Apesar da acusação, o chefe do Executivo disse que não se pode ser “hipócrita” e “achar que uma morte é diferente da outra”.

As declarações estão em um trecho da entrevista que o presidente concedeu ao programa É Notícia, do jornalista Kennedy Alencar, da RedeTV!, nesta terça-feira, 27, que será exibida às 22h. Mesmo após a repercussão negativa de sua fala comparando a guerra no Oriente Médio ao Holocausto, Lula disse que “diria a mesma coisa”.

Embora não tenha utilizado a palavra Holocausto, no último dia 18, em coletiva na Etiópia, o chefe do Executivo brasileiro fez um paralelo entre a morte de palestinos com o extermínio de judeus feito pelo líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler. Durante o regime nazista, que ocorreu entre 1933 e 1945, 6 milhões de judeus foram mortos.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto em 26 de fevereiro Foto: Adriano Machado/Reuters

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou Lula a jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia, onde participou como convidado da cúpula anual da União Africana.

As declarações foram imediatamente repudiadas pelo primeiro-ministro israelense, que afirmou que Lula “cruzou uma linha vermelha”. A fala desencadeou uma crise diplomática entre Brasil e Israel, com Lula sendo considerado “persona non grata” por Tel-Aviv e ambos os embaixadores sendo convocados para consulta.

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“É exatamente o que está acontecendo na Faixa de Gaza. A gente não pode ser hipócrita de achar que uma morte é diferente da outra. Ou seja, você não tem na Faixa de Gaza uma guerra de um Exército altamente preparado contra Exército altamente preparado. Você tem, na verdade, uma guerra de um Exército altamente preparado contra mulheres e crianças”, disse o petista em entrevista gravada nesta manhã.

“Porque, das cem mil pessoas feridas, ou seja, você tem 30 mortos, 80% mulheres, 8 mil crianças, além de 8 mil desaparecidos. Ou seja, quantas pessoas do Hamas já foram apresentadas mortas? Ou seja, você inventa determinadas mentiras e passa a trabalhar como se fosse verdade”, acrescentou.

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Lula disse que não falou a palavra “Holocausto” e que isso foi “interpretação” de Netanyahu; “não foi minha”. O chefe do Executivo brasileiro, contudo, ponderou que não esperava que o governo de Israel fosse compreender sua fala. “Conheço o cidadão [Netanyahu] historicamente já há algum tempo, sei o que ele pensa ideologicamente”, afirmou.

“Morte é morte. Eu e o Brasil fomos o primeiro país a condenar o gesto terrorista do Hamas. O primeiro país. Mas eu não posso condenar o gesto terrorista do Hamas e ver o Estado de Israel através do seu Exército, do seu primeiro-ministro, fazendo com inocente da mesma barbaridade”, disse.

Por fim, o presidente voltou a pedir por um cessar-fogo e que se permita a chegada de alimentos, remédios, médicos e enfermeiros para que se possa fazer um corredor humanitário e tratar os feridos.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou que tenha utilizado a palavra “Holocausto” para se referir ao conflito entre Israel e o grupo Hamas, responsabilizando a interpretação de sua fala ao primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. Apesar da acusação, o chefe do Executivo disse que não se pode ser “hipócrita” e “achar que uma morte é diferente da outra”.

As declarações estão em um trecho da entrevista que o presidente concedeu ao programa É Notícia, do jornalista Kennedy Alencar, da RedeTV!, nesta terça-feira, 27, que será exibida às 22h. Mesmo após a repercussão negativa de sua fala comparando a guerra no Oriente Médio ao Holocausto, Lula disse que “diria a mesma coisa”.

Embora não tenha utilizado a palavra Holocausto, no último dia 18, em coletiva na Etiópia, o chefe do Executivo brasileiro fez um paralelo entre a morte de palestinos com o extermínio de judeus feito pelo líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler. Durante o regime nazista, que ocorreu entre 1933 e 1945, 6 milhões de judeus foram mortos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto em 26 de fevereiro Foto: Adriano Machado/Reuters

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou Lula a jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia, onde participou como convidado da cúpula anual da União Africana.

As declarações foram imediatamente repudiadas pelo primeiro-ministro israelense, que afirmou que Lula “cruzou uma linha vermelha”. A fala desencadeou uma crise diplomática entre Brasil e Israel, com Lula sendo considerado “persona non grata” por Tel-Aviv e ambos os embaixadores sendo convocados para consulta.

“É exatamente o que está acontecendo na Faixa de Gaza. A gente não pode ser hipócrita de achar que uma morte é diferente da outra. Ou seja, você não tem na Faixa de Gaza uma guerra de um Exército altamente preparado contra Exército altamente preparado. Você tem, na verdade, uma guerra de um Exército altamente preparado contra mulheres e crianças”, disse o petista em entrevista gravada nesta manhã.

“Porque, das cem mil pessoas feridas, ou seja, você tem 30 mortos, 80% mulheres, 8 mil crianças, além de 8 mil desaparecidos. Ou seja, quantas pessoas do Hamas já foram apresentadas mortas? Ou seja, você inventa determinadas mentiras e passa a trabalhar como se fosse verdade”, acrescentou.

Lula disse que não falou a palavra “Holocausto” e que isso foi “interpretação” de Netanyahu; “não foi minha”. O chefe do Executivo brasileiro, contudo, ponderou que não esperava que o governo de Israel fosse compreender sua fala. “Conheço o cidadão [Netanyahu] historicamente já há algum tempo, sei o que ele pensa ideologicamente”, afirmou.

“Morte é morte. Eu e o Brasil fomos o primeiro país a condenar o gesto terrorista do Hamas. O primeiro país. Mas eu não posso condenar o gesto terrorista do Hamas e ver o Estado de Israel através do seu Exército, do seu primeiro-ministro, fazendo com inocente da mesma barbaridade”, disse.

Por fim, o presidente voltou a pedir por um cessar-fogo e que se permita a chegada de alimentos, remédios, médicos e enfermeiros para que se possa fazer um corredor humanitário e tratar os feridos.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou que tenha utilizado a palavra “Holocausto” para se referir ao conflito entre Israel e o grupo Hamas, responsabilizando a interpretação de sua fala ao primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. Apesar da acusação, o chefe do Executivo disse que não se pode ser “hipócrita” e “achar que uma morte é diferente da outra”.

As declarações estão em um trecho da entrevista que o presidente concedeu ao programa É Notícia, do jornalista Kennedy Alencar, da RedeTV!, nesta terça-feira, 27, que será exibida às 22h. Mesmo após a repercussão negativa de sua fala comparando a guerra no Oriente Médio ao Holocausto, Lula disse que “diria a mesma coisa”.

Embora não tenha utilizado a palavra Holocausto, no último dia 18, em coletiva na Etiópia, o chefe do Executivo brasileiro fez um paralelo entre a morte de palestinos com o extermínio de judeus feito pelo líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler. Durante o regime nazista, que ocorreu entre 1933 e 1945, 6 milhões de judeus foram mortos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto em 26 de fevereiro Foto: Adriano Machado/Reuters

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou Lula a jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia, onde participou como convidado da cúpula anual da União Africana.

As declarações foram imediatamente repudiadas pelo primeiro-ministro israelense, que afirmou que Lula “cruzou uma linha vermelha”. A fala desencadeou uma crise diplomática entre Brasil e Israel, com Lula sendo considerado “persona non grata” por Tel-Aviv e ambos os embaixadores sendo convocados para consulta.

“É exatamente o que está acontecendo na Faixa de Gaza. A gente não pode ser hipócrita de achar que uma morte é diferente da outra. Ou seja, você não tem na Faixa de Gaza uma guerra de um Exército altamente preparado contra Exército altamente preparado. Você tem, na verdade, uma guerra de um Exército altamente preparado contra mulheres e crianças”, disse o petista em entrevista gravada nesta manhã.

“Porque, das cem mil pessoas feridas, ou seja, você tem 30 mortos, 80% mulheres, 8 mil crianças, além de 8 mil desaparecidos. Ou seja, quantas pessoas do Hamas já foram apresentadas mortas? Ou seja, você inventa determinadas mentiras e passa a trabalhar como se fosse verdade”, acrescentou.

Lula disse que não falou a palavra “Holocausto” e que isso foi “interpretação” de Netanyahu; “não foi minha”. O chefe do Executivo brasileiro, contudo, ponderou que não esperava que o governo de Israel fosse compreender sua fala. “Conheço o cidadão [Netanyahu] historicamente já há algum tempo, sei o que ele pensa ideologicamente”, afirmou.

“Morte é morte. Eu e o Brasil fomos o primeiro país a condenar o gesto terrorista do Hamas. O primeiro país. Mas eu não posso condenar o gesto terrorista do Hamas e ver o Estado de Israel através do seu Exército, do seu primeiro-ministro, fazendo com inocente da mesma barbaridade”, disse.

Por fim, o presidente voltou a pedir por um cessar-fogo e que se permita a chegada de alimentos, remédios, médicos e enfermeiros para que se possa fazer um corredor humanitário e tratar os feridos.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou que tenha utilizado a palavra “Holocausto” para se referir ao conflito entre Israel e o grupo Hamas, responsabilizando a interpretação de sua fala ao primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. Apesar da acusação, o chefe do Executivo disse que não se pode ser “hipócrita” e “achar que uma morte é diferente da outra”.

As declarações estão em um trecho da entrevista que o presidente concedeu ao programa É Notícia, do jornalista Kennedy Alencar, da RedeTV!, nesta terça-feira, 27, que será exibida às 22h. Mesmo após a repercussão negativa de sua fala comparando a guerra no Oriente Médio ao Holocausto, Lula disse que “diria a mesma coisa”.

Embora não tenha utilizado a palavra Holocausto, no último dia 18, em coletiva na Etiópia, o chefe do Executivo brasileiro fez um paralelo entre a morte de palestinos com o extermínio de judeus feito pelo líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler. Durante o regime nazista, que ocorreu entre 1933 e 1945, 6 milhões de judeus foram mortos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto em 26 de fevereiro Foto: Adriano Machado/Reuters

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou Lula a jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia, onde participou como convidado da cúpula anual da União Africana.

As declarações foram imediatamente repudiadas pelo primeiro-ministro israelense, que afirmou que Lula “cruzou uma linha vermelha”. A fala desencadeou uma crise diplomática entre Brasil e Israel, com Lula sendo considerado “persona non grata” por Tel-Aviv e ambos os embaixadores sendo convocados para consulta.

“É exatamente o que está acontecendo na Faixa de Gaza. A gente não pode ser hipócrita de achar que uma morte é diferente da outra. Ou seja, você não tem na Faixa de Gaza uma guerra de um Exército altamente preparado contra Exército altamente preparado. Você tem, na verdade, uma guerra de um Exército altamente preparado contra mulheres e crianças”, disse o petista em entrevista gravada nesta manhã.

“Porque, das cem mil pessoas feridas, ou seja, você tem 30 mortos, 80% mulheres, 8 mil crianças, além de 8 mil desaparecidos. Ou seja, quantas pessoas do Hamas já foram apresentadas mortas? Ou seja, você inventa determinadas mentiras e passa a trabalhar como se fosse verdade”, acrescentou.

Lula disse que não falou a palavra “Holocausto” e que isso foi “interpretação” de Netanyahu; “não foi minha”. O chefe do Executivo brasileiro, contudo, ponderou que não esperava que o governo de Israel fosse compreender sua fala. “Conheço o cidadão [Netanyahu] historicamente já há algum tempo, sei o que ele pensa ideologicamente”, afirmou.

“Morte é morte. Eu e o Brasil fomos o primeiro país a condenar o gesto terrorista do Hamas. O primeiro país. Mas eu não posso condenar o gesto terrorista do Hamas e ver o Estado de Israel através do seu Exército, do seu primeiro-ministro, fazendo com inocente da mesma barbaridade”, disse.

Por fim, o presidente voltou a pedir por um cessar-fogo e que se permita a chegada de alimentos, remédios, médicos e enfermeiros para que se possa fazer um corredor humanitário e tratar os feridos.

BRASÍLIA - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva negou que tenha utilizado a palavra “Holocausto” para se referir ao conflito entre Israel e o grupo Hamas, responsabilizando a interpretação de sua fala ao primeiro-ministro de Israel, Binyamin Netanyahu. Apesar da acusação, o chefe do Executivo disse que não se pode ser “hipócrita” e “achar que uma morte é diferente da outra”.

As declarações estão em um trecho da entrevista que o presidente concedeu ao programa É Notícia, do jornalista Kennedy Alencar, da RedeTV!, nesta terça-feira, 27, que será exibida às 22h. Mesmo após a repercussão negativa de sua fala comparando a guerra no Oriente Médio ao Holocausto, Lula disse que “diria a mesma coisa”.

Embora não tenha utilizado a palavra Holocausto, no último dia 18, em coletiva na Etiópia, o chefe do Executivo brasileiro fez um paralelo entre a morte de palestinos com o extermínio de judeus feito pelo líder da Alemanha Nazista, Adolf Hitler. Durante o regime nazista, que ocorreu entre 1933 e 1945, 6 milhões de judeus foram mortos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante coletiva de imprensa no Palácio do Planalto em 26 de fevereiro Foto: Adriano Machado/Reuters

“O que está acontecendo na Faixa de Gaza com o povo palestino não existiu em nenhum outro momento histórico. Aliás, existiu. Quando Hitler resolveu matar os judeus”, afirmou Lula a jornalistas em Adis Abeba, na Etiópia, onde participou como convidado da cúpula anual da União Africana.

As declarações foram imediatamente repudiadas pelo primeiro-ministro israelense, que afirmou que Lula “cruzou uma linha vermelha”. A fala desencadeou uma crise diplomática entre Brasil e Israel, com Lula sendo considerado “persona non grata” por Tel-Aviv e ambos os embaixadores sendo convocados para consulta.

“É exatamente o que está acontecendo na Faixa de Gaza. A gente não pode ser hipócrita de achar que uma morte é diferente da outra. Ou seja, você não tem na Faixa de Gaza uma guerra de um Exército altamente preparado contra Exército altamente preparado. Você tem, na verdade, uma guerra de um Exército altamente preparado contra mulheres e crianças”, disse o petista em entrevista gravada nesta manhã.

“Porque, das cem mil pessoas feridas, ou seja, você tem 30 mortos, 80% mulheres, 8 mil crianças, além de 8 mil desaparecidos. Ou seja, quantas pessoas do Hamas já foram apresentadas mortas? Ou seja, você inventa determinadas mentiras e passa a trabalhar como se fosse verdade”, acrescentou.

Lula disse que não falou a palavra “Holocausto” e que isso foi “interpretação” de Netanyahu; “não foi minha”. O chefe do Executivo brasileiro, contudo, ponderou que não esperava que o governo de Israel fosse compreender sua fala. “Conheço o cidadão [Netanyahu] historicamente já há algum tempo, sei o que ele pensa ideologicamente”, afirmou.

“Morte é morte. Eu e o Brasil fomos o primeiro país a condenar o gesto terrorista do Hamas. O primeiro país. Mas eu não posso condenar o gesto terrorista do Hamas e ver o Estado de Israel através do seu Exército, do seu primeiro-ministro, fazendo com inocente da mesma barbaridade”, disse.

Por fim, o presidente voltou a pedir por um cessar-fogo e que se permita a chegada de alimentos, remédios, médicos e enfermeiros para que se possa fazer um corredor humanitário e tratar os feridos.

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