Lula diz que ataque a tiros contra primeiro-ministro da Eslováquia é ‘inadmissível’


O presidente do Brasil repudiou o atentado a tiros contra o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, na quarta-feira, 15

Por Caio Spechoto
Atualização:

BRASÍLIA-O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, classificou como “inadmissível” o ataque a tiros contra o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico. O político europeu foi baleado no abdômen e no braço na quarta-feira, 15, e correu risco de morrer. O atentado foi na cidade de Handlová, no interior eslovaco.

“É inadmissível o que aconteceu hoje na Eslováquia com o primeiro-ministro Robert Fico, baleado quando saía de uma reunião de governo na cidade de Handlová”, escreveu o presidente em seu perfil no X, antigo Twitter.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participa de uma reunião ministerial em Brasília, Brasil  Foto: Eraldo Peres/AP
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“Situações como essas, de intolerância e violência, merecem nosso repúdio e nos afetam a todos, pois atentam contra nossos valores de defesa da democracia e da paz. O ódio não pode prevalecer. Minha solidariedade a Robert Fico e família e ao povo eslovaco. Desejo sua pronta recuperação”, disse Lula.

Atentado

Fico, foi baleado cinco vezes na quarta-feira, 15, no ataque mais grave a um líder europeu em décadas. As autoridades disseram que o ato foi uma tentativa de assassinato com motivação política, alimentando temores de que a política cada vez mais polarizada da Europa possa levar à violência.

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O primeiro-ministro eslovaco passou uma cirurgia de emergência depois de ser gravemente ferido em uma cidade no centro da Eslováquia. Funcionários do hospital e do governo disseram nesta quinta-feira, 16, que a condição de Fico se estabilizou durante a noite, mas permanece grave.

Um suspeito do assassinato do primeiro-ministro foi acusado do crime, segundo o ministro do Interior do país, descrevendo-o como um “lobo solitário” que se radicalizou após as eleições presidenciais do mês passado. A polícia prendeu o atirador, Juraj Cintula, de 71 anos, que seria ultranacionalista e simpatizante de um grupo paramilitar pró-Rússia.

O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, participou de uma reunião ministerial na cidade de Handlova, no centro da Eslováquia  Foto: Radovan Stoklasa/AP
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Quem é Robert Fico

Fico, que é primeiro-ministro há mais tempo do que qualquer outro líder eslovaco, apresentou-se como um lutador do homem comum e um inimigo das elites liberais. Tal como o primeiro-ministro Viktor Orbán, da Hungria, Fico se opõe à imigração de fora da Europa e à ajuda à Ucrânia.

Começou a sua carreira política de três décadas na esquerda, mas ao longo dos anos abraçou opiniões políticas de direita, tal como o seu partido, o Smer.

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Fico serviu anteriormente como primeiro-ministro de 2006 a 2010 e de 2012 a 2018. Ele foi deposto em meio a protestos de rua em 2018 pelo assassinato de um jornalista que investigava a corrupção no governo, mas foi reeleito no ano passado após uma campanha em que ele assumiu posições pró-Rússia, prometeu conservadorismo social, nacionalismo e generosos programas de assistência social.

Reações

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Na Eslováquia, a tentativa de assassinato aumentou a polarização em um cenário político já dividido, com os aliados de Fico acusando os oponentes de terem “sangue nas mãos”. Lubos Blaha, representante do partido de Fico, Smer, disse que os opositores e o que ele chamou de “a mídia liberal” “construíram uma forca” para o primeiro-ministro.

No exterior, o atentado rendeu condenações de líderes mundiais. Além de Lula, outros líderes também se pronunciaram sobre a morte de Fico, incluindo o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Putin elogiou Fico, que expressou opiniões pró-Rússia, e disse que “este crime monstruoso não tem justificativa”. Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria e aliado de Fico, disse que estava “profundamente chocado com o ataque hediondo contra o meu amigo”.

As condenações também vieram dos Estados Unidos e da União Europeia. O presidente americano Joe Biden chamou o atentado de “ato horrível de violência”, e Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, chamou o ataque de “vil” nas redes sociais.

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O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, que tem enfrentado a diminuição do apoio da Eslováquia apesar de ter entregue caças à Ucrânia quando a guerra começou, também condenou o ataque.

BRASÍLIA-O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, classificou como “inadmissível” o ataque a tiros contra o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico. O político europeu foi baleado no abdômen e no braço na quarta-feira, 15, e correu risco de morrer. O atentado foi na cidade de Handlová, no interior eslovaco.

“É inadmissível o que aconteceu hoje na Eslováquia com o primeiro-ministro Robert Fico, baleado quando saía de uma reunião de governo na cidade de Handlová”, escreveu o presidente em seu perfil no X, antigo Twitter.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participa de uma reunião ministerial em Brasília, Brasil  Foto: Eraldo Peres/AP

“Situações como essas, de intolerância e violência, merecem nosso repúdio e nos afetam a todos, pois atentam contra nossos valores de defesa da democracia e da paz. O ódio não pode prevalecer. Minha solidariedade a Robert Fico e família e ao povo eslovaco. Desejo sua pronta recuperação”, disse Lula.

Atentado

Fico, foi baleado cinco vezes na quarta-feira, 15, no ataque mais grave a um líder europeu em décadas. As autoridades disseram que o ato foi uma tentativa de assassinato com motivação política, alimentando temores de que a política cada vez mais polarizada da Europa possa levar à violência.

O primeiro-ministro eslovaco passou uma cirurgia de emergência depois de ser gravemente ferido em uma cidade no centro da Eslováquia. Funcionários do hospital e do governo disseram nesta quinta-feira, 16, que a condição de Fico se estabilizou durante a noite, mas permanece grave.

Um suspeito do assassinato do primeiro-ministro foi acusado do crime, segundo o ministro do Interior do país, descrevendo-o como um “lobo solitário” que se radicalizou após as eleições presidenciais do mês passado. A polícia prendeu o atirador, Juraj Cintula, de 71 anos, que seria ultranacionalista e simpatizante de um grupo paramilitar pró-Rússia.

O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, participou de uma reunião ministerial na cidade de Handlova, no centro da Eslováquia  Foto: Radovan Stoklasa/AP

Quem é Robert Fico

Fico, que é primeiro-ministro há mais tempo do que qualquer outro líder eslovaco, apresentou-se como um lutador do homem comum e um inimigo das elites liberais. Tal como o primeiro-ministro Viktor Orbán, da Hungria, Fico se opõe à imigração de fora da Europa e à ajuda à Ucrânia.

Começou a sua carreira política de três décadas na esquerda, mas ao longo dos anos abraçou opiniões políticas de direita, tal como o seu partido, o Smer.

Fico serviu anteriormente como primeiro-ministro de 2006 a 2010 e de 2012 a 2018. Ele foi deposto em meio a protestos de rua em 2018 pelo assassinato de um jornalista que investigava a corrupção no governo, mas foi reeleito no ano passado após uma campanha em que ele assumiu posições pró-Rússia, prometeu conservadorismo social, nacionalismo e generosos programas de assistência social.

Reações

Na Eslováquia, a tentativa de assassinato aumentou a polarização em um cenário político já dividido, com os aliados de Fico acusando os oponentes de terem “sangue nas mãos”. Lubos Blaha, representante do partido de Fico, Smer, disse que os opositores e o que ele chamou de “a mídia liberal” “construíram uma forca” para o primeiro-ministro.

No exterior, o atentado rendeu condenações de líderes mundiais. Além de Lula, outros líderes também se pronunciaram sobre a morte de Fico, incluindo o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Putin elogiou Fico, que expressou opiniões pró-Rússia, e disse que “este crime monstruoso não tem justificativa”. Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria e aliado de Fico, disse que estava “profundamente chocado com o ataque hediondo contra o meu amigo”.

As condenações também vieram dos Estados Unidos e da União Europeia. O presidente americano Joe Biden chamou o atentado de “ato horrível de violência”, e Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, chamou o ataque de “vil” nas redes sociais.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, que tem enfrentado a diminuição do apoio da Eslováquia apesar de ter entregue caças à Ucrânia quando a guerra começou, também condenou o ataque.

BRASÍLIA-O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, classificou como “inadmissível” o ataque a tiros contra o primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico. O político europeu foi baleado no abdômen e no braço na quarta-feira, 15, e correu risco de morrer. O atentado foi na cidade de Handlová, no interior eslovaco.

“É inadmissível o que aconteceu hoje na Eslováquia com o primeiro-ministro Robert Fico, baleado quando saía de uma reunião de governo na cidade de Handlová”, escreveu o presidente em seu perfil no X, antigo Twitter.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participa de uma reunião ministerial em Brasília, Brasil  Foto: Eraldo Peres/AP

“Situações como essas, de intolerância e violência, merecem nosso repúdio e nos afetam a todos, pois atentam contra nossos valores de defesa da democracia e da paz. O ódio não pode prevalecer. Minha solidariedade a Robert Fico e família e ao povo eslovaco. Desejo sua pronta recuperação”, disse Lula.

Atentado

Fico, foi baleado cinco vezes na quarta-feira, 15, no ataque mais grave a um líder europeu em décadas. As autoridades disseram que o ato foi uma tentativa de assassinato com motivação política, alimentando temores de que a política cada vez mais polarizada da Europa possa levar à violência.

O primeiro-ministro eslovaco passou uma cirurgia de emergência depois de ser gravemente ferido em uma cidade no centro da Eslováquia. Funcionários do hospital e do governo disseram nesta quinta-feira, 16, que a condição de Fico se estabilizou durante a noite, mas permanece grave.

Um suspeito do assassinato do primeiro-ministro foi acusado do crime, segundo o ministro do Interior do país, descrevendo-o como um “lobo solitário” que se radicalizou após as eleições presidenciais do mês passado. A polícia prendeu o atirador, Juraj Cintula, de 71 anos, que seria ultranacionalista e simpatizante de um grupo paramilitar pró-Rússia.

O primeiro-ministro da Eslováquia, Robert Fico, participou de uma reunião ministerial na cidade de Handlova, no centro da Eslováquia  Foto: Radovan Stoklasa/AP

Quem é Robert Fico

Fico, que é primeiro-ministro há mais tempo do que qualquer outro líder eslovaco, apresentou-se como um lutador do homem comum e um inimigo das elites liberais. Tal como o primeiro-ministro Viktor Orbán, da Hungria, Fico se opõe à imigração de fora da Europa e à ajuda à Ucrânia.

Começou a sua carreira política de três décadas na esquerda, mas ao longo dos anos abraçou opiniões políticas de direita, tal como o seu partido, o Smer.

Fico serviu anteriormente como primeiro-ministro de 2006 a 2010 e de 2012 a 2018. Ele foi deposto em meio a protestos de rua em 2018 pelo assassinato de um jornalista que investigava a corrupção no governo, mas foi reeleito no ano passado após uma campanha em que ele assumiu posições pró-Rússia, prometeu conservadorismo social, nacionalismo e generosos programas de assistência social.

Reações

Na Eslováquia, a tentativa de assassinato aumentou a polarização em um cenário político já dividido, com os aliados de Fico acusando os oponentes de terem “sangue nas mãos”. Lubos Blaha, representante do partido de Fico, Smer, disse que os opositores e o que ele chamou de “a mídia liberal” “construíram uma forca” para o primeiro-ministro.

No exterior, o atentado rendeu condenações de líderes mundiais. Além de Lula, outros líderes também se pronunciaram sobre a morte de Fico, incluindo o presidente da Rússia, Vladimir Putin. Putin elogiou Fico, que expressou opiniões pró-Rússia, e disse que “este crime monstruoso não tem justificativa”. Viktor Orbán, primeiro-ministro da Hungria e aliado de Fico, disse que estava “profundamente chocado com o ataque hediondo contra o meu amigo”.

As condenações também vieram dos Estados Unidos e da União Europeia. O presidente americano Joe Biden chamou o atentado de “ato horrível de violência”, e Ursula von der Leyen, a presidente da Comissão Europeia, chamou o ataque de “vil” nas redes sociais.

O presidente da Ucrânia, Volodmir Zelenski, que tem enfrentado a diminuição do apoio da Eslováquia apesar de ter entregue caças à Ucrânia quando a guerra começou, também condenou o ataque.

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