Lula: Biden é ‘garantia de respeito à democracia’ e ‘a gente não sabe o que Trump vai fazer’


Petista manifesta apoio à reeleição do democrata na Casa Branca e afirma não gostar de bravatas do republicano

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA - Horas antes do debate presidencial nos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quinta-feira, dia 27, apoio à reeleição do presidente Joe Biden, do partido Democrata, e o vinculou à preservação da democracia no país.

“Eu sou simpático ao Biden. Acho que o Biden é a certeza de que os EUA vão continuar respeitando a democracia”, afirmou Lula, em entrevista à rádio Itatiaia. “Como democrata, estou torcendo para que o Biden saia vitorioso. Se o Biden ganhar, já conheço o Biden e tenho uma relação sólida com os Estados Unidos, pretendo manter.”

O presidente disse que o ex-presidente Donald Trump, candidato do partido Republicano, será imprevisível no poder, caso tenha êxito em voltar a governar o país.

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“Se o Trump ganhar, a gente não sabe o que ele vai fazer”, afirmou Lula. “Sinceramente, a gente não tem noção do que ele vai fazer. Porque ele fala muito. Chegou a dizer que se algum país quiser escapar do dólar como moeda de referência comercial ele vai punir o país. Ele não é presidente do mundo.”

Lula se manifesta sobre eleição nos Estados Unidos antes de debate entre Donald Trump e Joe Biden Foto: Andrew Harnik/AP
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Lula é entusiasta de mecanismos de comércio alternativos, como forma de reduzir a dependência de países e a dominância da moeda americana nas transações globais. Rivais dos EUA, países como China e Rússia também apoiam essa pauta.

Desde que voltou ao poder, o petista já sugeriu a criação de uma moeda comum para fins de comércio internacional entre os países do Brics e na América do Sul. Em outra frente, o Brasil avançou em acordo para usar, no comércio bilateral com China e Argentina, as respectivas moedas nacionais.

Lula disse que não gosta de Trump, por seu estilo de usar “bravatas” para ameaçar outros governantes: “Essas pessoas que fazem muitas bravatas, eu sinceramente não gosto, não acho que é bom na política”.

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O presidente também fez uma analogia entre a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021, por apoiadores de Trump, e a tentativa de golpe com ataque de bolsonaristas na Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. O ex-presidente norte-americano foi acusado de incitar a insurreição e prometeu libertar os envolvidos punidos, se for eleito.

“Trump já deu aquela demonstração quando invadiu o Capitólio, que não é uma coisa correta de se fazer. Ele fez lá um pouco do que se tentou fazer aqui com o golpe de 8 de janeiro”, disse Lula.

Lula minimizou o impacto de uma eventual vitória de Trump - como indicam pesquisas de intenção de voto - na política doméstica brasileira. O rival de Biden é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

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“Pode alterar o clima nos Estados Unidos, aqui no Brasil não. Nós tomamos conta do nosso quintal, sem precisar que ninguém se meta aqui”, afirmou o petista.

Apesar disso, conselheiros de Lula veem a volta de Trump ao poder como uma forma de militantes bolsonaristas recuperarem ânimo na oposição ao Palácio do Planalto. Também avaliam que o republicano se tornaria obstáculo aos objetivos da política externa brasileira e ameaça temas caros ao País, como a defesa do multilateralismo e a ação coordenada contra a mudança climática global.

O retorno de Trump poderia ainda abalar os planos do Brasil para o G-20 e afetar a participação na Cúpula de Líderes, dias 18 e 19 de novembro, no Rio. A reunião ocorrerá dias depois da votação nos EUA.

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O presidente tomou partido na eleição nos Estados Unidos, algo que a diplomacia brasileira costuma reprovar. Embora tenha dito que “não gosta de se meter na eleição de outros países”, essa não foi a primeira vez que Lula se manifesta sobre disputas eleitorais exteriores.

BRASÍLIA - Horas antes do debate presidencial nos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quinta-feira, dia 27, apoio à reeleição do presidente Joe Biden, do partido Democrata, e o vinculou à preservação da democracia no país.

“Eu sou simpático ao Biden. Acho que o Biden é a certeza de que os EUA vão continuar respeitando a democracia”, afirmou Lula, em entrevista à rádio Itatiaia. “Como democrata, estou torcendo para que o Biden saia vitorioso. Se o Biden ganhar, já conheço o Biden e tenho uma relação sólida com os Estados Unidos, pretendo manter.”

O presidente disse que o ex-presidente Donald Trump, candidato do partido Republicano, será imprevisível no poder, caso tenha êxito em voltar a governar o país.

“Se o Trump ganhar, a gente não sabe o que ele vai fazer”, afirmou Lula. “Sinceramente, a gente não tem noção do que ele vai fazer. Porque ele fala muito. Chegou a dizer que se algum país quiser escapar do dólar como moeda de referência comercial ele vai punir o país. Ele não é presidente do mundo.”

Lula se manifesta sobre eleição nos Estados Unidos antes de debate entre Donald Trump e Joe Biden Foto: Andrew Harnik/AP

Lula é entusiasta de mecanismos de comércio alternativos, como forma de reduzir a dependência de países e a dominância da moeda americana nas transações globais. Rivais dos EUA, países como China e Rússia também apoiam essa pauta.

Desde que voltou ao poder, o petista já sugeriu a criação de uma moeda comum para fins de comércio internacional entre os países do Brics e na América do Sul. Em outra frente, o Brasil avançou em acordo para usar, no comércio bilateral com China e Argentina, as respectivas moedas nacionais.

Lula disse que não gosta de Trump, por seu estilo de usar “bravatas” para ameaçar outros governantes: “Essas pessoas que fazem muitas bravatas, eu sinceramente não gosto, não acho que é bom na política”.

O presidente também fez uma analogia entre a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021, por apoiadores de Trump, e a tentativa de golpe com ataque de bolsonaristas na Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. O ex-presidente norte-americano foi acusado de incitar a insurreição e prometeu libertar os envolvidos punidos, se for eleito.

“Trump já deu aquela demonstração quando invadiu o Capitólio, que não é uma coisa correta de se fazer. Ele fez lá um pouco do que se tentou fazer aqui com o golpe de 8 de janeiro”, disse Lula.

Lula minimizou o impacto de uma eventual vitória de Trump - como indicam pesquisas de intenção de voto - na política doméstica brasileira. O rival de Biden é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Pode alterar o clima nos Estados Unidos, aqui no Brasil não. Nós tomamos conta do nosso quintal, sem precisar que ninguém se meta aqui”, afirmou o petista.

Apesar disso, conselheiros de Lula veem a volta de Trump ao poder como uma forma de militantes bolsonaristas recuperarem ânimo na oposição ao Palácio do Planalto. Também avaliam que o republicano se tornaria obstáculo aos objetivos da política externa brasileira e ameaça temas caros ao País, como a defesa do multilateralismo e a ação coordenada contra a mudança climática global.

O retorno de Trump poderia ainda abalar os planos do Brasil para o G-20 e afetar a participação na Cúpula de Líderes, dias 18 e 19 de novembro, no Rio. A reunião ocorrerá dias depois da votação nos EUA.

O presidente tomou partido na eleição nos Estados Unidos, algo que a diplomacia brasileira costuma reprovar. Embora tenha dito que “não gosta de se meter na eleição de outros países”, essa não foi a primeira vez que Lula se manifesta sobre disputas eleitorais exteriores.

BRASÍLIA - Horas antes do debate presidencial nos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quinta-feira, dia 27, apoio à reeleição do presidente Joe Biden, do partido Democrata, e o vinculou à preservação da democracia no país.

“Eu sou simpático ao Biden. Acho que o Biden é a certeza de que os EUA vão continuar respeitando a democracia”, afirmou Lula, em entrevista à rádio Itatiaia. “Como democrata, estou torcendo para que o Biden saia vitorioso. Se o Biden ganhar, já conheço o Biden e tenho uma relação sólida com os Estados Unidos, pretendo manter.”

O presidente disse que o ex-presidente Donald Trump, candidato do partido Republicano, será imprevisível no poder, caso tenha êxito em voltar a governar o país.

“Se o Trump ganhar, a gente não sabe o que ele vai fazer”, afirmou Lula. “Sinceramente, a gente não tem noção do que ele vai fazer. Porque ele fala muito. Chegou a dizer que se algum país quiser escapar do dólar como moeda de referência comercial ele vai punir o país. Ele não é presidente do mundo.”

Lula se manifesta sobre eleição nos Estados Unidos antes de debate entre Donald Trump e Joe Biden Foto: Andrew Harnik/AP

Lula é entusiasta de mecanismos de comércio alternativos, como forma de reduzir a dependência de países e a dominância da moeda americana nas transações globais. Rivais dos EUA, países como China e Rússia também apoiam essa pauta.

Desde que voltou ao poder, o petista já sugeriu a criação de uma moeda comum para fins de comércio internacional entre os países do Brics e na América do Sul. Em outra frente, o Brasil avançou em acordo para usar, no comércio bilateral com China e Argentina, as respectivas moedas nacionais.

Lula disse que não gosta de Trump, por seu estilo de usar “bravatas” para ameaçar outros governantes: “Essas pessoas que fazem muitas bravatas, eu sinceramente não gosto, não acho que é bom na política”.

O presidente também fez uma analogia entre a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021, por apoiadores de Trump, e a tentativa de golpe com ataque de bolsonaristas na Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. O ex-presidente norte-americano foi acusado de incitar a insurreição e prometeu libertar os envolvidos punidos, se for eleito.

“Trump já deu aquela demonstração quando invadiu o Capitólio, que não é uma coisa correta de se fazer. Ele fez lá um pouco do que se tentou fazer aqui com o golpe de 8 de janeiro”, disse Lula.

Lula minimizou o impacto de uma eventual vitória de Trump - como indicam pesquisas de intenção de voto - na política doméstica brasileira. O rival de Biden é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Pode alterar o clima nos Estados Unidos, aqui no Brasil não. Nós tomamos conta do nosso quintal, sem precisar que ninguém se meta aqui”, afirmou o petista.

Apesar disso, conselheiros de Lula veem a volta de Trump ao poder como uma forma de militantes bolsonaristas recuperarem ânimo na oposição ao Palácio do Planalto. Também avaliam que o republicano se tornaria obstáculo aos objetivos da política externa brasileira e ameaça temas caros ao País, como a defesa do multilateralismo e a ação coordenada contra a mudança climática global.

O retorno de Trump poderia ainda abalar os planos do Brasil para o G-20 e afetar a participação na Cúpula de Líderes, dias 18 e 19 de novembro, no Rio. A reunião ocorrerá dias depois da votação nos EUA.

O presidente tomou partido na eleição nos Estados Unidos, algo que a diplomacia brasileira costuma reprovar. Embora tenha dito que “não gosta de se meter na eleição de outros países”, essa não foi a primeira vez que Lula se manifesta sobre disputas eleitorais exteriores.

BRASÍLIA - Horas antes do debate presidencial nos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quinta-feira, dia 27, apoio à reeleição do presidente Joe Biden, do partido Democrata, e o vinculou à preservação da democracia no país.

“Eu sou simpático ao Biden. Acho que o Biden é a certeza de que os EUA vão continuar respeitando a democracia”, afirmou Lula, em entrevista à rádio Itatiaia. “Como democrata, estou torcendo para que o Biden saia vitorioso. Se o Biden ganhar, já conheço o Biden e tenho uma relação sólida com os Estados Unidos, pretendo manter.”

O presidente disse que o ex-presidente Donald Trump, candidato do partido Republicano, será imprevisível no poder, caso tenha êxito em voltar a governar o país.

“Se o Trump ganhar, a gente não sabe o que ele vai fazer”, afirmou Lula. “Sinceramente, a gente não tem noção do que ele vai fazer. Porque ele fala muito. Chegou a dizer que se algum país quiser escapar do dólar como moeda de referência comercial ele vai punir o país. Ele não é presidente do mundo.”

Lula se manifesta sobre eleição nos Estados Unidos antes de debate entre Donald Trump e Joe Biden Foto: Andrew Harnik/AP

Lula é entusiasta de mecanismos de comércio alternativos, como forma de reduzir a dependência de países e a dominância da moeda americana nas transações globais. Rivais dos EUA, países como China e Rússia também apoiam essa pauta.

Desde que voltou ao poder, o petista já sugeriu a criação de uma moeda comum para fins de comércio internacional entre os países do Brics e na América do Sul. Em outra frente, o Brasil avançou em acordo para usar, no comércio bilateral com China e Argentina, as respectivas moedas nacionais.

Lula disse que não gosta de Trump, por seu estilo de usar “bravatas” para ameaçar outros governantes: “Essas pessoas que fazem muitas bravatas, eu sinceramente não gosto, não acho que é bom na política”.

O presidente também fez uma analogia entre a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021, por apoiadores de Trump, e a tentativa de golpe com ataque de bolsonaristas na Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. O ex-presidente norte-americano foi acusado de incitar a insurreição e prometeu libertar os envolvidos punidos, se for eleito.

“Trump já deu aquela demonstração quando invadiu o Capitólio, que não é uma coisa correta de se fazer. Ele fez lá um pouco do que se tentou fazer aqui com o golpe de 8 de janeiro”, disse Lula.

Lula minimizou o impacto de uma eventual vitória de Trump - como indicam pesquisas de intenção de voto - na política doméstica brasileira. O rival de Biden é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Pode alterar o clima nos Estados Unidos, aqui no Brasil não. Nós tomamos conta do nosso quintal, sem precisar que ninguém se meta aqui”, afirmou o petista.

Apesar disso, conselheiros de Lula veem a volta de Trump ao poder como uma forma de militantes bolsonaristas recuperarem ânimo na oposição ao Palácio do Planalto. Também avaliam que o republicano se tornaria obstáculo aos objetivos da política externa brasileira e ameaça temas caros ao País, como a defesa do multilateralismo e a ação coordenada contra a mudança climática global.

O retorno de Trump poderia ainda abalar os planos do Brasil para o G-20 e afetar a participação na Cúpula de Líderes, dias 18 e 19 de novembro, no Rio. A reunião ocorrerá dias depois da votação nos EUA.

O presidente tomou partido na eleição nos Estados Unidos, algo que a diplomacia brasileira costuma reprovar. Embora tenha dito que “não gosta de se meter na eleição de outros países”, essa não foi a primeira vez que Lula se manifesta sobre disputas eleitorais exteriores.

BRASÍLIA - Horas antes do debate presidencial nos Estados Unidos, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou nesta quinta-feira, dia 27, apoio à reeleição do presidente Joe Biden, do partido Democrata, e o vinculou à preservação da democracia no país.

“Eu sou simpático ao Biden. Acho que o Biden é a certeza de que os EUA vão continuar respeitando a democracia”, afirmou Lula, em entrevista à rádio Itatiaia. “Como democrata, estou torcendo para que o Biden saia vitorioso. Se o Biden ganhar, já conheço o Biden e tenho uma relação sólida com os Estados Unidos, pretendo manter.”

O presidente disse que o ex-presidente Donald Trump, candidato do partido Republicano, será imprevisível no poder, caso tenha êxito em voltar a governar o país.

“Se o Trump ganhar, a gente não sabe o que ele vai fazer”, afirmou Lula. “Sinceramente, a gente não tem noção do que ele vai fazer. Porque ele fala muito. Chegou a dizer que se algum país quiser escapar do dólar como moeda de referência comercial ele vai punir o país. Ele não é presidente do mundo.”

Lula se manifesta sobre eleição nos Estados Unidos antes de debate entre Donald Trump e Joe Biden Foto: Andrew Harnik/AP

Lula é entusiasta de mecanismos de comércio alternativos, como forma de reduzir a dependência de países e a dominância da moeda americana nas transações globais. Rivais dos EUA, países como China e Rússia também apoiam essa pauta.

Desde que voltou ao poder, o petista já sugeriu a criação de uma moeda comum para fins de comércio internacional entre os países do Brics e na América do Sul. Em outra frente, o Brasil avançou em acordo para usar, no comércio bilateral com China e Argentina, as respectivas moedas nacionais.

Lula disse que não gosta de Trump, por seu estilo de usar “bravatas” para ameaçar outros governantes: “Essas pessoas que fazem muitas bravatas, eu sinceramente não gosto, não acho que é bom na política”.

O presidente também fez uma analogia entre a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021, por apoiadores de Trump, e a tentativa de golpe com ataque de bolsonaristas na Praça dos Três Poderes, em 8 de janeiro de 2023. O ex-presidente norte-americano foi acusado de incitar a insurreição e prometeu libertar os envolvidos punidos, se for eleito.

“Trump já deu aquela demonstração quando invadiu o Capitólio, que não é uma coisa correta de se fazer. Ele fez lá um pouco do que se tentou fazer aqui com o golpe de 8 de janeiro”, disse Lula.

Lula minimizou o impacto de uma eventual vitória de Trump - como indicam pesquisas de intenção de voto - na política doméstica brasileira. O rival de Biden é apoiado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

“Pode alterar o clima nos Estados Unidos, aqui no Brasil não. Nós tomamos conta do nosso quintal, sem precisar que ninguém se meta aqui”, afirmou o petista.

Apesar disso, conselheiros de Lula veem a volta de Trump ao poder como uma forma de militantes bolsonaristas recuperarem ânimo na oposição ao Palácio do Planalto. Também avaliam que o republicano se tornaria obstáculo aos objetivos da política externa brasileira e ameaça temas caros ao País, como a defesa do multilateralismo e a ação coordenada contra a mudança climática global.

O retorno de Trump poderia ainda abalar os planos do Brasil para o G-20 e afetar a participação na Cúpula de Líderes, dias 18 e 19 de novembro, no Rio. A reunião ocorrerá dias depois da votação nos EUA.

O presidente tomou partido na eleição nos Estados Unidos, algo que a diplomacia brasileira costuma reprovar. Embora tenha dito que “não gosta de se meter na eleição de outros países”, essa não foi a primeira vez que Lula se manifesta sobre disputas eleitorais exteriores.

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