Lula diz que busca por solução pacífica na Venezuela será tema de reunião ministerial no Planalto


Há uma expectativa de que três países apontados como articuladores - Brasil, México e Colômbia - façam um telefonema conjunto ao presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, para tentar encontrar uma saída para a crise no vizinho

Por Caio Spechoto, Célia Froufe e Victor Ohana

BRASÍLIA -O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, explicou há pouco que a eleição na Venezuela será um dos temas debatidos nesta quinta-feira, 8, durante a segunda reunião ministerial de 2024 no Palácio do Planalto. O encontro com os 39 ministros tem como objetivo organizar a atuação de sua equipe nas eleições municipais e cobrar o andamento de projetos do governo.

“Vamos falar um pouco da celeuma que estamos encontrando para encontrar uma situação pacífica para a questão da Venezuela”, disse o presidente em discurso inicial do encontro transmitido pelo Planalto. A imprensa não tem acesso ao restante da reunião.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participa de uma reunião ministerial ao lado de todo o seu gabinete em Brasília nesta quinta-feira, 8  Foto: Evaristo Sa/AFP
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Há uma expectativa de que três países apontados como articuladores - Brasil, México e Colômbia - façam um telefonema conjunto ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, para tentar encontrar uma saída para a crise no país vizinho.

Há muitas dúvidas sobre a lisura do pleito na Venezuela e muitos países não reconhecem a reeleição de Maduro, anunciada há 10 dias pelo órgão oficial eleitoral local. A oposição ao governo aponta que Edmundo González foi eleito e várias nações, inclusive o Brasil, cobram a divulgação da íntegra dos dados da votação.

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Dificuldade

O governo Lula enfrenta uma encruzilhada na Venezuela. A ditadura de Nicolas Maduro tem ignorado os pedidos de Brasil, Colômbia e México para dar transparência às eleições enquanto sinaliza com o aumento da repressão aos líderes opositores.

Tanto Nicolás Maduro como Edmundo González reivindicaram a vitória nas eleições, mas apenas um lado, o da oposição, divulgou documentos que comprovariam a sua versão, as cópias de mais de 80% das atas coletadas por fiscais no dia da votação. O Brasil pede que a autoridade eleitoral venezuelana, controlada pelo chavismo, faça o mesmo, mas o apelo tem sido ignorado.

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Passada mais de uma semana da eleição, a divulgação das atas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) é considerada improvável. Mesmo que isso aconteça, os documentos estarão sob suspeita, com a legitimidade questionada. E as perspectivas de uma saída negociada parecem cada vez mais distantes, com opositores denunciando uma “campanha de terror” da ditadura chavista./com JÉSSICA PETROVNA

BRASÍLIA -O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, explicou há pouco que a eleição na Venezuela será um dos temas debatidos nesta quinta-feira, 8, durante a segunda reunião ministerial de 2024 no Palácio do Planalto. O encontro com os 39 ministros tem como objetivo organizar a atuação de sua equipe nas eleições municipais e cobrar o andamento de projetos do governo.

“Vamos falar um pouco da celeuma que estamos encontrando para encontrar uma situação pacífica para a questão da Venezuela”, disse o presidente em discurso inicial do encontro transmitido pelo Planalto. A imprensa não tem acesso ao restante da reunião.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participa de uma reunião ministerial ao lado de todo o seu gabinete em Brasília nesta quinta-feira, 8  Foto: Evaristo Sa/AFP

Há uma expectativa de que três países apontados como articuladores - Brasil, México e Colômbia - façam um telefonema conjunto ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, para tentar encontrar uma saída para a crise no país vizinho.

Há muitas dúvidas sobre a lisura do pleito na Venezuela e muitos países não reconhecem a reeleição de Maduro, anunciada há 10 dias pelo órgão oficial eleitoral local. A oposição ao governo aponta que Edmundo González foi eleito e várias nações, inclusive o Brasil, cobram a divulgação da íntegra dos dados da votação.

Dificuldade

O governo Lula enfrenta uma encruzilhada na Venezuela. A ditadura de Nicolas Maduro tem ignorado os pedidos de Brasil, Colômbia e México para dar transparência às eleições enquanto sinaliza com o aumento da repressão aos líderes opositores.

Tanto Nicolás Maduro como Edmundo González reivindicaram a vitória nas eleições, mas apenas um lado, o da oposição, divulgou documentos que comprovariam a sua versão, as cópias de mais de 80% das atas coletadas por fiscais no dia da votação. O Brasil pede que a autoridade eleitoral venezuelana, controlada pelo chavismo, faça o mesmo, mas o apelo tem sido ignorado.

Passada mais de uma semana da eleição, a divulgação das atas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) é considerada improvável. Mesmo que isso aconteça, os documentos estarão sob suspeita, com a legitimidade questionada. E as perspectivas de uma saída negociada parecem cada vez mais distantes, com opositores denunciando uma “campanha de terror” da ditadura chavista./com JÉSSICA PETROVNA

BRASÍLIA -O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, explicou há pouco que a eleição na Venezuela será um dos temas debatidos nesta quinta-feira, 8, durante a segunda reunião ministerial de 2024 no Palácio do Planalto. O encontro com os 39 ministros tem como objetivo organizar a atuação de sua equipe nas eleições municipais e cobrar o andamento de projetos do governo.

“Vamos falar um pouco da celeuma que estamos encontrando para encontrar uma situação pacífica para a questão da Venezuela”, disse o presidente em discurso inicial do encontro transmitido pelo Planalto. A imprensa não tem acesso ao restante da reunião.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participa de uma reunião ministerial ao lado de todo o seu gabinete em Brasília nesta quinta-feira, 8  Foto: Evaristo Sa/AFP

Há uma expectativa de que três países apontados como articuladores - Brasil, México e Colômbia - façam um telefonema conjunto ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, para tentar encontrar uma saída para a crise no país vizinho.

Há muitas dúvidas sobre a lisura do pleito na Venezuela e muitos países não reconhecem a reeleição de Maduro, anunciada há 10 dias pelo órgão oficial eleitoral local. A oposição ao governo aponta que Edmundo González foi eleito e várias nações, inclusive o Brasil, cobram a divulgação da íntegra dos dados da votação.

Dificuldade

O governo Lula enfrenta uma encruzilhada na Venezuela. A ditadura de Nicolas Maduro tem ignorado os pedidos de Brasil, Colômbia e México para dar transparência às eleições enquanto sinaliza com o aumento da repressão aos líderes opositores.

Tanto Nicolás Maduro como Edmundo González reivindicaram a vitória nas eleições, mas apenas um lado, o da oposição, divulgou documentos que comprovariam a sua versão, as cópias de mais de 80% das atas coletadas por fiscais no dia da votação. O Brasil pede que a autoridade eleitoral venezuelana, controlada pelo chavismo, faça o mesmo, mas o apelo tem sido ignorado.

Passada mais de uma semana da eleição, a divulgação das atas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) é considerada improvável. Mesmo que isso aconteça, os documentos estarão sob suspeita, com a legitimidade questionada. E as perspectivas de uma saída negociada parecem cada vez mais distantes, com opositores denunciando uma “campanha de terror” da ditadura chavista./com JÉSSICA PETROVNA

BRASÍLIA -O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, explicou há pouco que a eleição na Venezuela será um dos temas debatidos nesta quinta-feira, 8, durante a segunda reunião ministerial de 2024 no Palácio do Planalto. O encontro com os 39 ministros tem como objetivo organizar a atuação de sua equipe nas eleições municipais e cobrar o andamento de projetos do governo.

“Vamos falar um pouco da celeuma que estamos encontrando para encontrar uma situação pacífica para a questão da Venezuela”, disse o presidente em discurso inicial do encontro transmitido pelo Planalto. A imprensa não tem acesso ao restante da reunião.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, participa de uma reunião ministerial ao lado de todo o seu gabinete em Brasília nesta quinta-feira, 8  Foto: Evaristo Sa/AFP

Há uma expectativa de que três países apontados como articuladores - Brasil, México e Colômbia - façam um telefonema conjunto ao ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, para tentar encontrar uma saída para a crise no país vizinho.

Há muitas dúvidas sobre a lisura do pleito na Venezuela e muitos países não reconhecem a reeleição de Maduro, anunciada há 10 dias pelo órgão oficial eleitoral local. A oposição ao governo aponta que Edmundo González foi eleito e várias nações, inclusive o Brasil, cobram a divulgação da íntegra dos dados da votação.

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O governo Lula enfrenta uma encruzilhada na Venezuela. A ditadura de Nicolas Maduro tem ignorado os pedidos de Brasil, Colômbia e México para dar transparência às eleições enquanto sinaliza com o aumento da repressão aos líderes opositores.

Tanto Nicolás Maduro como Edmundo González reivindicaram a vitória nas eleições, mas apenas um lado, o da oposição, divulgou documentos que comprovariam a sua versão, as cópias de mais de 80% das atas coletadas por fiscais no dia da votação. O Brasil pede que a autoridade eleitoral venezuelana, controlada pelo chavismo, faça o mesmo, mas o apelo tem sido ignorado.

Passada mais de uma semana da eleição, a divulgação das atas pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE) é considerada improvável. Mesmo que isso aconteça, os documentos estarão sob suspeita, com a legitimidade questionada. E as perspectivas de uma saída negociada parecem cada vez mais distantes, com opositores denunciando uma “campanha de terror” da ditadura chavista./com JÉSSICA PETROVNA

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