Lula e Biden conversam ao telefone sobre crise climática, incêndios no Havaí e ação conjunta na ONU


Petista disse que pela primeira vez trata com um presidente dos EUA interessado em questões do mundo do trabalho, segundo comunicado do Palácio do Planalto

Por Felipe Frazão
Atualização:

BRASÍLIA - O presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram por telefone nesta quarta-feira, dia 16, sobre a crise climática, incêndios florestais no Havaí e iniciativas conjuntas relacionadas ao tema do trabalho para a Assembleia Geral das Nações Unidas e a Cúpula do G20, na Índia.

Lula manifestou solidariedade por causa dos incêndios florestais no Havaí, segundo Biden os piores da história dos EUA. A Casa Branca classificou os incêndios como “mortais” e disse que houve “perda devastadora de vidas e terras” na ilha. Biden viaja na próxima segunda-feira, dia 21, a Maui, para acompanhar a resposta aos incêndios, conversar com sobreviventes e vistoriar o trabalho de socorro a vítimas.

Segundo o Palácio do Planalto, a chamada telefônica durou 30 minutos. A Casa Branca informou que eles também trataram de temas regionais e se comprometeram a manter contato a respeito das crises políticas e sociais na Venezuela e no Haiti, sem detalhes. Os EUA querem mais envolvimento do Brasil nos dois casos.

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O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Foto: Divulgação

O telefonema ocorreu a uma semana de Lula participar da 15ª Cúpula do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No encontro em Johannesburgo, o presidente Lula planeja discutir novamente com os demais líderes políticos do Brics a criação de uma unidade monetária comum alterativa ao dólar, voltada para realização de transações internacionais.

A expectativa brasileira é que os líderes dos países tomem alguma decisão formal sobre a proposta do petista. Lula vai amplificar a contestação que passou a fazer de forma recorrente à dominância da moeda norte-americana. O assunto desagrada Washington, e vai de encontro aos desejos de Pequim e Moscou.

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O presidente russo, Vladimir Putin, participará da cúpula por videoconferência e deve discutir com os demais líderes, durante um retiro, os desenvolvimentos da guerra travada na Ucrânia.

Clima

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A Presidência da República informou que Lula relatou a Biden detalhes das climáticas regionais realizadas na da Cúpula da Amazônia, em Belém, na semana passada. Segundo o governo brasileiro, “Biden disse concordar ‘em 100%’ com as preocupações manifestadas por Lula, reconheceu as responsabilidades dos países desenvolvidos e a necessidade de apoiar os países em desenvolvimento a lidar com os efeitos da crise climática”.

O governo Lula informou também que Biden reconheceu o protagonismo brasileiro no tema ambiental e relembrou sua promessa de doar U$ 500 milhões ao Fundo Amazônia. O petista, por sua vez, voltou a dizer que pretende transformar o Brasil em exemplo mundial em transição energética e preservação ambiental.

Segundo a Casa Branca, ambos falaram longamente sobre a cooperação climática e preparativos para a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP28), nos Emirados Árabes Unidos. O governo dos EUA também mencionou, além da contribuição ao Fundo Amazônia, ao longo de cinco anos, “esforços contínuos para ajudar a mobilizar até US$ 1 bilhão para apoiar a restauração de terras degradadas no Brasil e na região amazônica por meio da US International Development Finance Corporation”.

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Washington planeja despachar ao Brasil em setembro uma missão de “comércio verde” a fim de promover investimentos em florestas, uso da terra e energia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cúpula do G7 no Japão Foto: Ricardo Stuckert/Presidência/AFP

OIT

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Lula e Biden conversaram sobre uma iniciativa conjunta que pretendem lançar na Assembleia Geral das Nações Unidas, a ser realizada em Nova York, em setembro. Eles devem propor questões relacionadas ao “avanço do trabalho decente na economia do século XXI” e convidar sindicalistas e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A iniciativa tem por objetivo promover e proteger os direitos dos trabalhadores e promover prosperidade inclusiva.

“É a primeira vez que trato com um presidente interessado nos trabalhadores”, disse Lula. “Suas políticas e discursos sobre o mundo do trabalho soam como música para os meus ouvidos e certamente juntos poderemos inspirar outros governantes a olhar para as questões dos trabalhadores”.

O Palácio do Planalto disse que Lula voltou a convidar Biden a visitar o Brasil ano que vem e sugeriu que ele visite um Estado amazônico.

BRASÍLIA - O presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram por telefone nesta quarta-feira, dia 16, sobre a crise climática, incêndios florestais no Havaí e iniciativas conjuntas relacionadas ao tema do trabalho para a Assembleia Geral das Nações Unidas e a Cúpula do G20, na Índia.

Lula manifestou solidariedade por causa dos incêndios florestais no Havaí, segundo Biden os piores da história dos EUA. A Casa Branca classificou os incêndios como “mortais” e disse que houve “perda devastadora de vidas e terras” na ilha. Biden viaja na próxima segunda-feira, dia 21, a Maui, para acompanhar a resposta aos incêndios, conversar com sobreviventes e vistoriar o trabalho de socorro a vítimas.

Segundo o Palácio do Planalto, a chamada telefônica durou 30 minutos. A Casa Branca informou que eles também trataram de temas regionais e se comprometeram a manter contato a respeito das crises políticas e sociais na Venezuela e no Haiti, sem detalhes. Os EUA querem mais envolvimento do Brasil nos dois casos.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Foto: Divulgação

O telefonema ocorreu a uma semana de Lula participar da 15ª Cúpula do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No encontro em Johannesburgo, o presidente Lula planeja discutir novamente com os demais líderes políticos do Brics a criação de uma unidade monetária comum alterativa ao dólar, voltada para realização de transações internacionais.

A expectativa brasileira é que os líderes dos países tomem alguma decisão formal sobre a proposta do petista. Lula vai amplificar a contestação que passou a fazer de forma recorrente à dominância da moeda norte-americana. O assunto desagrada Washington, e vai de encontro aos desejos de Pequim e Moscou.

O presidente russo, Vladimir Putin, participará da cúpula por videoconferência e deve discutir com os demais líderes, durante um retiro, os desenvolvimentos da guerra travada na Ucrânia.

Clima

A Presidência da República informou que Lula relatou a Biden detalhes das climáticas regionais realizadas na da Cúpula da Amazônia, em Belém, na semana passada. Segundo o governo brasileiro, “Biden disse concordar ‘em 100%’ com as preocupações manifestadas por Lula, reconheceu as responsabilidades dos países desenvolvidos e a necessidade de apoiar os países em desenvolvimento a lidar com os efeitos da crise climática”.

O governo Lula informou também que Biden reconheceu o protagonismo brasileiro no tema ambiental e relembrou sua promessa de doar U$ 500 milhões ao Fundo Amazônia. O petista, por sua vez, voltou a dizer que pretende transformar o Brasil em exemplo mundial em transição energética e preservação ambiental.

Segundo a Casa Branca, ambos falaram longamente sobre a cooperação climática e preparativos para a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP28), nos Emirados Árabes Unidos. O governo dos EUA também mencionou, além da contribuição ao Fundo Amazônia, ao longo de cinco anos, “esforços contínuos para ajudar a mobilizar até US$ 1 bilhão para apoiar a restauração de terras degradadas no Brasil e na região amazônica por meio da US International Development Finance Corporation”.

Washington planeja despachar ao Brasil em setembro uma missão de “comércio verde” a fim de promover investimentos em florestas, uso da terra e energia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cúpula do G7 no Japão Foto: Ricardo Stuckert/Presidência/AFP

OIT

Lula e Biden conversaram sobre uma iniciativa conjunta que pretendem lançar na Assembleia Geral das Nações Unidas, a ser realizada em Nova York, em setembro. Eles devem propor questões relacionadas ao “avanço do trabalho decente na economia do século XXI” e convidar sindicalistas e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A iniciativa tem por objetivo promover e proteger os direitos dos trabalhadores e promover prosperidade inclusiva.

“É a primeira vez que trato com um presidente interessado nos trabalhadores”, disse Lula. “Suas políticas e discursos sobre o mundo do trabalho soam como música para os meus ouvidos e certamente juntos poderemos inspirar outros governantes a olhar para as questões dos trabalhadores”.

O Palácio do Planalto disse que Lula voltou a convidar Biden a visitar o Brasil ano que vem e sugeriu que ele visite um Estado amazônico.

BRASÍLIA - O presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram por telefone nesta quarta-feira, dia 16, sobre a crise climática, incêndios florestais no Havaí e iniciativas conjuntas relacionadas ao tema do trabalho para a Assembleia Geral das Nações Unidas e a Cúpula do G20, na Índia.

Lula manifestou solidariedade por causa dos incêndios florestais no Havaí, segundo Biden os piores da história dos EUA. A Casa Branca classificou os incêndios como “mortais” e disse que houve “perda devastadora de vidas e terras” na ilha. Biden viaja na próxima segunda-feira, dia 21, a Maui, para acompanhar a resposta aos incêndios, conversar com sobreviventes e vistoriar o trabalho de socorro a vítimas.

Segundo o Palácio do Planalto, a chamada telefônica durou 30 minutos. A Casa Branca informou que eles também trataram de temas regionais e se comprometeram a manter contato a respeito das crises políticas e sociais na Venezuela e no Haiti, sem detalhes. Os EUA querem mais envolvimento do Brasil nos dois casos.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Foto: Divulgação

O telefonema ocorreu a uma semana de Lula participar da 15ª Cúpula do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No encontro em Johannesburgo, o presidente Lula planeja discutir novamente com os demais líderes políticos do Brics a criação de uma unidade monetária comum alterativa ao dólar, voltada para realização de transações internacionais.

A expectativa brasileira é que os líderes dos países tomem alguma decisão formal sobre a proposta do petista. Lula vai amplificar a contestação que passou a fazer de forma recorrente à dominância da moeda norte-americana. O assunto desagrada Washington, e vai de encontro aos desejos de Pequim e Moscou.

O presidente russo, Vladimir Putin, participará da cúpula por videoconferência e deve discutir com os demais líderes, durante um retiro, os desenvolvimentos da guerra travada na Ucrânia.

Clima

A Presidência da República informou que Lula relatou a Biden detalhes das climáticas regionais realizadas na da Cúpula da Amazônia, em Belém, na semana passada. Segundo o governo brasileiro, “Biden disse concordar ‘em 100%’ com as preocupações manifestadas por Lula, reconheceu as responsabilidades dos países desenvolvidos e a necessidade de apoiar os países em desenvolvimento a lidar com os efeitos da crise climática”.

O governo Lula informou também que Biden reconheceu o protagonismo brasileiro no tema ambiental e relembrou sua promessa de doar U$ 500 milhões ao Fundo Amazônia. O petista, por sua vez, voltou a dizer que pretende transformar o Brasil em exemplo mundial em transição energética e preservação ambiental.

Segundo a Casa Branca, ambos falaram longamente sobre a cooperação climática e preparativos para a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP28), nos Emirados Árabes Unidos. O governo dos EUA também mencionou, além da contribuição ao Fundo Amazônia, ao longo de cinco anos, “esforços contínuos para ajudar a mobilizar até US$ 1 bilhão para apoiar a restauração de terras degradadas no Brasil e na região amazônica por meio da US International Development Finance Corporation”.

Washington planeja despachar ao Brasil em setembro uma missão de “comércio verde” a fim de promover investimentos em florestas, uso da terra e energia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cúpula do G7 no Japão Foto: Ricardo Stuckert/Presidência/AFP

OIT

Lula e Biden conversaram sobre uma iniciativa conjunta que pretendem lançar na Assembleia Geral das Nações Unidas, a ser realizada em Nova York, em setembro. Eles devem propor questões relacionadas ao “avanço do trabalho decente na economia do século XXI” e convidar sindicalistas e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A iniciativa tem por objetivo promover e proteger os direitos dos trabalhadores e promover prosperidade inclusiva.

“É a primeira vez que trato com um presidente interessado nos trabalhadores”, disse Lula. “Suas políticas e discursos sobre o mundo do trabalho soam como música para os meus ouvidos e certamente juntos poderemos inspirar outros governantes a olhar para as questões dos trabalhadores”.

O Palácio do Planalto disse que Lula voltou a convidar Biden a visitar o Brasil ano que vem e sugeriu que ele visite um Estado amazônico.

BRASÍLIA - O presidentes do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e dos Estados Unidos, Joe Biden, conversaram por telefone nesta quarta-feira, dia 16, sobre a crise climática, incêndios florestais no Havaí e iniciativas conjuntas relacionadas ao tema do trabalho para a Assembleia Geral das Nações Unidas e a Cúpula do G20, na Índia.

Lula manifestou solidariedade por causa dos incêndios florestais no Havaí, segundo Biden os piores da história dos EUA. A Casa Branca classificou os incêndios como “mortais” e disse que houve “perda devastadora de vidas e terras” na ilha. Biden viaja na próxima segunda-feira, dia 21, a Maui, para acompanhar a resposta aos incêndios, conversar com sobreviventes e vistoriar o trabalho de socorro a vítimas.

Segundo o Palácio do Planalto, a chamada telefônica durou 30 minutos. A Casa Branca informou que eles também trataram de temas regionais e se comprometeram a manter contato a respeito das crises políticas e sociais na Venezuela e no Haiti, sem detalhes. Os EUA querem mais envolvimento do Brasil nos dois casos.

O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, durante visita ao presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, Foto: Divulgação

O telefonema ocorreu a uma semana de Lula participar da 15ª Cúpula do Brics, bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. No encontro em Johannesburgo, o presidente Lula planeja discutir novamente com os demais líderes políticos do Brics a criação de uma unidade monetária comum alterativa ao dólar, voltada para realização de transações internacionais.

A expectativa brasileira é que os líderes dos países tomem alguma decisão formal sobre a proposta do petista. Lula vai amplificar a contestação que passou a fazer de forma recorrente à dominância da moeda norte-americana. O assunto desagrada Washington, e vai de encontro aos desejos de Pequim e Moscou.

O presidente russo, Vladimir Putin, participará da cúpula por videoconferência e deve discutir com os demais líderes, durante um retiro, os desenvolvimentos da guerra travada na Ucrânia.

Clima

A Presidência da República informou que Lula relatou a Biden detalhes das climáticas regionais realizadas na da Cúpula da Amazônia, em Belém, na semana passada. Segundo o governo brasileiro, “Biden disse concordar ‘em 100%’ com as preocupações manifestadas por Lula, reconheceu as responsabilidades dos países desenvolvidos e a necessidade de apoiar os países em desenvolvimento a lidar com os efeitos da crise climática”.

O governo Lula informou também que Biden reconheceu o protagonismo brasileiro no tema ambiental e relembrou sua promessa de doar U$ 500 milhões ao Fundo Amazônia. O petista, por sua vez, voltou a dizer que pretende transformar o Brasil em exemplo mundial em transição energética e preservação ambiental.

Segundo a Casa Branca, ambos falaram longamente sobre a cooperação climática e preparativos para a Cúpula do Clima das Nações Unidas (COP28), nos Emirados Árabes Unidos. O governo dos EUA também mencionou, além da contribuição ao Fundo Amazônia, ao longo de cinco anos, “esforços contínuos para ajudar a mobilizar até US$ 1 bilhão para apoiar a restauração de terras degradadas no Brasil e na região amazônica por meio da US International Development Finance Corporation”.

Washington planeja despachar ao Brasil em setembro uma missão de “comércio verde” a fim de promover investimentos em florestas, uso da terra e energia.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em cúpula do G7 no Japão Foto: Ricardo Stuckert/Presidência/AFP

OIT

Lula e Biden conversaram sobre uma iniciativa conjunta que pretendem lançar na Assembleia Geral das Nações Unidas, a ser realizada em Nova York, em setembro. Eles devem propor questões relacionadas ao “avanço do trabalho decente na economia do século XXI” e convidar sindicalistas e a Organização Internacional do Trabalho (OIT). A iniciativa tem por objetivo promover e proteger os direitos dos trabalhadores e promover prosperidade inclusiva.

“É a primeira vez que trato com um presidente interessado nos trabalhadores”, disse Lula. “Suas políticas e discursos sobre o mundo do trabalho soam como música para os meus ouvidos e certamente juntos poderemos inspirar outros governantes a olhar para as questões dos trabalhadores”.

O Palácio do Planalto disse que Lula voltou a convidar Biden a visitar o Brasil ano que vem e sugeriu que ele visite um Estado amazônico.

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