Lula pede moção pelo ‘fim do genocídio’ e acusa Israel de punição coletiva em Gaza


Presidente participa nesta sexta-feira da Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac)

Por Redação
Atualização:

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou Israel de “punição coletiva” na Faixa de Gaza. Em viagem a São Vicente e Granadinas para a Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) ele propôs nesta sexta-feira, 01, uma moção do grupo pelo “fim imediato do genocídio”.

“A tragédia humanitária em Gaza requer de todos nós a capacidade de dizer um basta para a punição coletiva que o governo de Israel impõe ao povo palestino. As pessoas estão morrendo na fila para obter comida. A indiferença da comunidade internacional é chocante”, disse Lula.

O petista destacou a presença do secretário-geral da ONU, António Guterres, ao propor uma moção no âmbito da Celac pelo “fim imediato desse genocídio”.

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Crítico do poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas, Lula também pediu aos cinco países que são membros permanentes que “deixem de lado as diferenças e ponham fim a essa matança”.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e secretário-geral da ONU, António Guterres, antes da foto oficial da Cúpula da Celac  Foto: EFE/ Bienvenido Velasco

O CS tem o poder de adotar resolução vinculantes, ou seja, de cumprimento obrigatório, e já aprovou textos que pedem aumento da ajuda humanitária e pausas humanitárias no enclave sitiado, mas os pedidos por cessar-fogo foram vetados pelos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

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Lula tem acusado Tel-Aviv de genocídio pelo guerra em Gaza, lançada em resposta ao ataque terrorismo do Hamas, que deixou 1,2 mil mortos. Do lado palestinos, o número de vítimas passa de 30 mil, segundo o ministério da Saúde loca, controlado pelo Hamas. Estimativas americanas afirmam que mais de 25 mil mulheres e crianças morreram no enclave desde 7 de outubro.

No mês passado, Lula abriu uma crise diplomática e foi declarado “persona non grata” em Israel por comparar a guerra em Gaza ao extermínio de judeus pela Alemanha Nazista na 2ª Guerra. A resposta israelense à declaração do petista irritou o governo, que retirou o embaixador brasileiro em Tel-Aviv, Frederico Meyer por tempo indeterminado.

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Mais cedo, o Brasil subiu o tom contra o governo de Binyamin Netanyahu pela morte de palestinos que esperavam para receber ajuda humanitária na Cidade de Gaza. O grupo terrorista Hamas acusou Israel de abrir fogo contra civis, enquanto Tel-Aviv reconhece que as tropas atiraram mas atribui o número de mortos à confusão.

“Declarações cínicas e ofensivas às vítimas do incidente, feitas horas depois por alta autoridade do governo Netanyahu, devem ser a gota d’água para qualquer um que realmente acredite no valor da vida humana”, disse o ministério das Relações Exteriores em nota.

“O governo Netanyahu volta a mostrar, por ações e declarações, que a ação militar em Gaza não tem qualquer limite ético ou legal”, acrescentou o texto.

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Encontro com Maduro

Às margens da Cúpula, Lula deve se encontrar com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. E ressaltou que não vai mencionar a disputa histórica envolvendo Venezuela e Guiana pela região de Essequibo, que pertence a Georgetown e tem grandes reservas de petróleo. O tema também não foi discutido na reunião de Lula com o presidente da Guiana, Irfaan Ali, em Georgetown, na quinta-feira, 29.

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O presidente afirma que a reunião com Maduro deve ser para discutir a Celac, mas que o Brasil está disposto a participar e mediar uma nova reunião entre Georgetown e Caracas. “Se em cem anos não foi possível resolver este problema, é possível que a gente demore algumas décadas”, disse Lula.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou Israel de “punição coletiva” na Faixa de Gaza. Em viagem a São Vicente e Granadinas para a Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) ele propôs nesta sexta-feira, 01, uma moção do grupo pelo “fim imediato do genocídio”.

“A tragédia humanitária em Gaza requer de todos nós a capacidade de dizer um basta para a punição coletiva que o governo de Israel impõe ao povo palestino. As pessoas estão morrendo na fila para obter comida. A indiferença da comunidade internacional é chocante”, disse Lula.

O petista destacou a presença do secretário-geral da ONU, António Guterres, ao propor uma moção no âmbito da Celac pelo “fim imediato desse genocídio”.

Crítico do poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas, Lula também pediu aos cinco países que são membros permanentes que “deixem de lado as diferenças e ponham fim a essa matança”.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e secretário-geral da ONU, António Guterres, antes da foto oficial da Cúpula da Celac  Foto: EFE/ Bienvenido Velasco

O CS tem o poder de adotar resolução vinculantes, ou seja, de cumprimento obrigatório, e já aprovou textos que pedem aumento da ajuda humanitária e pausas humanitárias no enclave sitiado, mas os pedidos por cessar-fogo foram vetados pelos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

Lula tem acusado Tel-Aviv de genocídio pelo guerra em Gaza, lançada em resposta ao ataque terrorismo do Hamas, que deixou 1,2 mil mortos. Do lado palestinos, o número de vítimas passa de 30 mil, segundo o ministério da Saúde loca, controlado pelo Hamas. Estimativas americanas afirmam que mais de 25 mil mulheres e crianças morreram no enclave desde 7 de outubro.

No mês passado, Lula abriu uma crise diplomática e foi declarado “persona non grata” em Israel por comparar a guerra em Gaza ao extermínio de judeus pela Alemanha Nazista na 2ª Guerra. A resposta israelense à declaração do petista irritou o governo, que retirou o embaixador brasileiro em Tel-Aviv, Frederico Meyer por tempo indeterminado.

Mais cedo, o Brasil subiu o tom contra o governo de Binyamin Netanyahu pela morte de palestinos que esperavam para receber ajuda humanitária na Cidade de Gaza. O grupo terrorista Hamas acusou Israel de abrir fogo contra civis, enquanto Tel-Aviv reconhece que as tropas atiraram mas atribui o número de mortos à confusão.

“Declarações cínicas e ofensivas às vítimas do incidente, feitas horas depois por alta autoridade do governo Netanyahu, devem ser a gota d’água para qualquer um que realmente acredite no valor da vida humana”, disse o ministério das Relações Exteriores em nota.

“O governo Netanyahu volta a mostrar, por ações e declarações, que a ação militar em Gaza não tem qualquer limite ético ou legal”, acrescentou o texto.

Encontro com Maduro

Às margens da Cúpula, Lula deve se encontrar com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. E ressaltou que não vai mencionar a disputa histórica envolvendo Venezuela e Guiana pela região de Essequibo, que pertence a Georgetown e tem grandes reservas de petróleo. O tema também não foi discutido na reunião de Lula com o presidente da Guiana, Irfaan Ali, em Georgetown, na quinta-feira, 29.

O presidente afirma que a reunião com Maduro deve ser para discutir a Celac, mas que o Brasil está disposto a participar e mediar uma nova reunião entre Georgetown e Caracas. “Se em cem anos não foi possível resolver este problema, é possível que a gente demore algumas décadas”, disse Lula.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou Israel de “punição coletiva” na Faixa de Gaza. Em viagem a São Vicente e Granadinas para a Cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) ele propôs nesta sexta-feira, 01, uma moção do grupo pelo “fim imediato do genocídio”.

“A tragédia humanitária em Gaza requer de todos nós a capacidade de dizer um basta para a punição coletiva que o governo de Israel impõe ao povo palestino. As pessoas estão morrendo na fila para obter comida. A indiferença da comunidade internacional é chocante”, disse Lula.

O petista destacou a presença do secretário-geral da ONU, António Guterres, ao propor uma moção no âmbito da Celac pelo “fim imediato desse genocídio”.

Crítico do poder de veto no Conselho de Segurança das Nações Unidas, Lula também pediu aos cinco países que são membros permanentes que “deixem de lado as diferenças e ponham fim a essa matança”.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e secretário-geral da ONU, António Guterres, antes da foto oficial da Cúpula da Celac  Foto: EFE/ Bienvenido Velasco

O CS tem o poder de adotar resolução vinculantes, ou seja, de cumprimento obrigatório, e já aprovou textos que pedem aumento da ajuda humanitária e pausas humanitárias no enclave sitiado, mas os pedidos por cessar-fogo foram vetados pelos Estados Unidos, principal aliado de Israel.

Lula tem acusado Tel-Aviv de genocídio pelo guerra em Gaza, lançada em resposta ao ataque terrorismo do Hamas, que deixou 1,2 mil mortos. Do lado palestinos, o número de vítimas passa de 30 mil, segundo o ministério da Saúde loca, controlado pelo Hamas. Estimativas americanas afirmam que mais de 25 mil mulheres e crianças morreram no enclave desde 7 de outubro.

No mês passado, Lula abriu uma crise diplomática e foi declarado “persona non grata” em Israel por comparar a guerra em Gaza ao extermínio de judeus pela Alemanha Nazista na 2ª Guerra. A resposta israelense à declaração do petista irritou o governo, que retirou o embaixador brasileiro em Tel-Aviv, Frederico Meyer por tempo indeterminado.

Mais cedo, o Brasil subiu o tom contra o governo de Binyamin Netanyahu pela morte de palestinos que esperavam para receber ajuda humanitária na Cidade de Gaza. O grupo terrorista Hamas acusou Israel de abrir fogo contra civis, enquanto Tel-Aviv reconhece que as tropas atiraram mas atribui o número de mortos à confusão.

“Declarações cínicas e ofensivas às vítimas do incidente, feitas horas depois por alta autoridade do governo Netanyahu, devem ser a gota d’água para qualquer um que realmente acredite no valor da vida humana”, disse o ministério das Relações Exteriores em nota.

“O governo Netanyahu volta a mostrar, por ações e declarações, que a ação militar em Gaza não tem qualquer limite ético ou legal”, acrescentou o texto.

Encontro com Maduro

Às margens da Cúpula, Lula deve se encontrar com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro. E ressaltou que não vai mencionar a disputa histórica envolvendo Venezuela e Guiana pela região de Essequibo, que pertence a Georgetown e tem grandes reservas de petróleo. O tema também não foi discutido na reunião de Lula com o presidente da Guiana, Irfaan Ali, em Georgetown, na quinta-feira, 29.

O presidente afirma que a reunião com Maduro deve ser para discutir a Celac, mas que o Brasil está disposto a participar e mediar uma nova reunião entre Georgetown e Caracas. “Se em cem anos não foi possível resolver este problema, é possível que a gente demore algumas décadas”, disse Lula.

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