Lula resiste a encontrar Zelenski no G-7 e se alia à Indonésia por ‘neutralidade’ na guerra


Presidente ainda não deu resposta a Zelenski, que chega a Hiroshima no domingo, sobre pedido de encontro

Por Eduardo Gayer
Atualização:

ENVIADO ESPECIAL A HIROSHIMA - O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resiste a atender ao pedido do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, por um encontro reservado durante a cúpula do G-7, em Hiroshima. O ucraniano já está na cidade-sede do evento e participará das reuniões de domingo, 21.

Após a solicitação de ZelenskI, Lula encaixou na extensa agenda uma reunião bilateral com o premiê de Ilhas Comores, Azali Assoumani, que está à frente da União Africana, mas não respondeu ao presidente da Ucrânia.

Avesso à ideia de tomar lado na guerra, o petista quer manter a posição atual do Brasil, chamada pelo governo de neutralidade, e se aliou à Indonésia para frear as investidas dos países ocidentais, que insistem em críticas à Rússia também pelos países em desenvolvimento presentes ao encontro.

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Presidente Lula em fala durante uma reunião bilateral com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida (não na foto), à margem da Cúpula do G-7 em Hiroshima, no Japão, neste sábado, 20; Líder brasileiro ainda não respondeu convite para encontro com presidente ucraniano.  Foto: JAPAN POOL / EFE

A equipe de Zelenski entrou em contato com a diplomacia brasileira na sexta-feira, 19, logo após o ucraniano confirmar sua participação no G-7 no domingo, e pediu o encontro com Lula. Até agora, o Ministério de Relações Exteriores não deu resposta. O presidente diz não ter tomado sua decisão sobre o assunto.

Neutralidade

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A tentativa de aproximação por parte de Zelenski vem após o petista ter afirmado, ainda em abril, que Ucrânia e Rússia tinham responsabilidades compartilhadas no conflito, o que gerou críticas por parte do País europeu e da comunidade internacional como um todo.

No comunicado em conjunto entre os membros do G-7 e os países que foram convidados para o evento, nenhuma critica direta foi feita a Moscou. O documento focou em medidas relacionadas a segurança alimentar.

A posição brasileira ganhou apoio do presidente da Indonésia, Joko Widodo, com quem o petista se reuniu neste sábado, 20, às margens do G-7.

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“Lula e Widodo também concordaram em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. O presidente indonésio disse ter a mesma posição do Brasil ao afirmar que o mundo precisa de paz e que esteve no passado tanto com o presidente russo, Vladimir Putin, quanto com o ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discutir o problema da segurança alimentar global com os dois países, grandes exportadores de grãos”, diz nota do Ministério das Relações Exteriores sobre o encontro bilateral.

De acordo com o Itamaraty, a reunião de Lula e Widodo durou cerca de meia hora e tratou sobre a preservação do meio-ambiente. O Brasil tenta uma aliança com Indonésia, Congo e outros países que detêm florestas tropicais. O presidente convidou Widodo para visitar o Brasil, enquanto o indonésio afirmou ter interesse em aumentar as importações de produtos brasileiros, sobretudo proteína animal.

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A expectativa é que o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, igualmente endosse a posição brasileira. Lula e Modi devem se encontrar no domingo. O indiano mantém conversas com o governo de Vladimir Putin, mas já marcou um encontro com Zelenski em Hiroshima.

ENVIADO ESPECIAL A HIROSHIMA - O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resiste a atender ao pedido do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, por um encontro reservado durante a cúpula do G-7, em Hiroshima. O ucraniano já está na cidade-sede do evento e participará das reuniões de domingo, 21.

Após a solicitação de ZelenskI, Lula encaixou na extensa agenda uma reunião bilateral com o premiê de Ilhas Comores, Azali Assoumani, que está à frente da União Africana, mas não respondeu ao presidente da Ucrânia.

Avesso à ideia de tomar lado na guerra, o petista quer manter a posição atual do Brasil, chamada pelo governo de neutralidade, e se aliou à Indonésia para frear as investidas dos países ocidentais, que insistem em críticas à Rússia também pelos países em desenvolvimento presentes ao encontro.

Presidente Lula em fala durante uma reunião bilateral com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida (não na foto), à margem da Cúpula do G-7 em Hiroshima, no Japão, neste sábado, 20; Líder brasileiro ainda não respondeu convite para encontro com presidente ucraniano.  Foto: JAPAN POOL / EFE

A equipe de Zelenski entrou em contato com a diplomacia brasileira na sexta-feira, 19, logo após o ucraniano confirmar sua participação no G-7 no domingo, e pediu o encontro com Lula. Até agora, o Ministério de Relações Exteriores não deu resposta. O presidente diz não ter tomado sua decisão sobre o assunto.

Neutralidade

A tentativa de aproximação por parte de Zelenski vem após o petista ter afirmado, ainda em abril, que Ucrânia e Rússia tinham responsabilidades compartilhadas no conflito, o que gerou críticas por parte do País europeu e da comunidade internacional como um todo.

No comunicado em conjunto entre os membros do G-7 e os países que foram convidados para o evento, nenhuma critica direta foi feita a Moscou. O documento focou em medidas relacionadas a segurança alimentar.

A posição brasileira ganhou apoio do presidente da Indonésia, Joko Widodo, com quem o petista se reuniu neste sábado, 20, às margens do G-7.

“Lula e Widodo também concordaram em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. O presidente indonésio disse ter a mesma posição do Brasil ao afirmar que o mundo precisa de paz e que esteve no passado tanto com o presidente russo, Vladimir Putin, quanto com o ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discutir o problema da segurança alimentar global com os dois países, grandes exportadores de grãos”, diz nota do Ministério das Relações Exteriores sobre o encontro bilateral.

De acordo com o Itamaraty, a reunião de Lula e Widodo durou cerca de meia hora e tratou sobre a preservação do meio-ambiente. O Brasil tenta uma aliança com Indonésia, Congo e outros países que detêm florestas tropicais. O presidente convidou Widodo para visitar o Brasil, enquanto o indonésio afirmou ter interesse em aumentar as importações de produtos brasileiros, sobretudo proteína animal.

A expectativa é que o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, igualmente endosse a posição brasileira. Lula e Modi devem se encontrar no domingo. O indiano mantém conversas com o governo de Vladimir Putin, mas já marcou um encontro com Zelenski em Hiroshima.

ENVIADO ESPECIAL A HIROSHIMA - O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resiste a atender ao pedido do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, por um encontro reservado durante a cúpula do G-7, em Hiroshima. O ucraniano já está na cidade-sede do evento e participará das reuniões de domingo, 21.

Após a solicitação de ZelenskI, Lula encaixou na extensa agenda uma reunião bilateral com o premiê de Ilhas Comores, Azali Assoumani, que está à frente da União Africana, mas não respondeu ao presidente da Ucrânia.

Avesso à ideia de tomar lado na guerra, o petista quer manter a posição atual do Brasil, chamada pelo governo de neutralidade, e se aliou à Indonésia para frear as investidas dos países ocidentais, que insistem em críticas à Rússia também pelos países em desenvolvimento presentes ao encontro.

Presidente Lula em fala durante uma reunião bilateral com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida (não na foto), à margem da Cúpula do G-7 em Hiroshima, no Japão, neste sábado, 20; Líder brasileiro ainda não respondeu convite para encontro com presidente ucraniano.  Foto: JAPAN POOL / EFE

A equipe de Zelenski entrou em contato com a diplomacia brasileira na sexta-feira, 19, logo após o ucraniano confirmar sua participação no G-7 no domingo, e pediu o encontro com Lula. Até agora, o Ministério de Relações Exteriores não deu resposta. O presidente diz não ter tomado sua decisão sobre o assunto.

Neutralidade

A tentativa de aproximação por parte de Zelenski vem após o petista ter afirmado, ainda em abril, que Ucrânia e Rússia tinham responsabilidades compartilhadas no conflito, o que gerou críticas por parte do País europeu e da comunidade internacional como um todo.

No comunicado em conjunto entre os membros do G-7 e os países que foram convidados para o evento, nenhuma critica direta foi feita a Moscou. O documento focou em medidas relacionadas a segurança alimentar.

A posição brasileira ganhou apoio do presidente da Indonésia, Joko Widodo, com quem o petista se reuniu neste sábado, 20, às margens do G-7.

“Lula e Widodo também concordaram em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. O presidente indonésio disse ter a mesma posição do Brasil ao afirmar que o mundo precisa de paz e que esteve no passado tanto com o presidente russo, Vladimir Putin, quanto com o ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discutir o problema da segurança alimentar global com os dois países, grandes exportadores de grãos”, diz nota do Ministério das Relações Exteriores sobre o encontro bilateral.

De acordo com o Itamaraty, a reunião de Lula e Widodo durou cerca de meia hora e tratou sobre a preservação do meio-ambiente. O Brasil tenta uma aliança com Indonésia, Congo e outros países que detêm florestas tropicais. O presidente convidou Widodo para visitar o Brasil, enquanto o indonésio afirmou ter interesse em aumentar as importações de produtos brasileiros, sobretudo proteína animal.

A expectativa é que o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, igualmente endosse a posição brasileira. Lula e Modi devem se encontrar no domingo. O indiano mantém conversas com o governo de Vladimir Putin, mas já marcou um encontro com Zelenski em Hiroshima.

ENVIADO ESPECIAL A HIROSHIMA - O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resiste a atender ao pedido do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, por um encontro reservado durante a cúpula do G-7, em Hiroshima. O ucraniano já está na cidade-sede do evento e participará das reuniões de domingo, 21.

Após a solicitação de ZelenskI, Lula encaixou na extensa agenda uma reunião bilateral com o premiê de Ilhas Comores, Azali Assoumani, que está à frente da União Africana, mas não respondeu ao presidente da Ucrânia.

Avesso à ideia de tomar lado na guerra, o petista quer manter a posição atual do Brasil, chamada pelo governo de neutralidade, e se aliou à Indonésia para frear as investidas dos países ocidentais, que insistem em críticas à Rússia também pelos países em desenvolvimento presentes ao encontro.

Presidente Lula em fala durante uma reunião bilateral com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida (não na foto), à margem da Cúpula do G-7 em Hiroshima, no Japão, neste sábado, 20; Líder brasileiro ainda não respondeu convite para encontro com presidente ucraniano.  Foto: JAPAN POOL / EFE

A equipe de Zelenski entrou em contato com a diplomacia brasileira na sexta-feira, 19, logo após o ucraniano confirmar sua participação no G-7 no domingo, e pediu o encontro com Lula. Até agora, o Ministério de Relações Exteriores não deu resposta. O presidente diz não ter tomado sua decisão sobre o assunto.

Neutralidade

A tentativa de aproximação por parte de Zelenski vem após o petista ter afirmado, ainda em abril, que Ucrânia e Rússia tinham responsabilidades compartilhadas no conflito, o que gerou críticas por parte do País europeu e da comunidade internacional como um todo.

No comunicado em conjunto entre os membros do G-7 e os países que foram convidados para o evento, nenhuma critica direta foi feita a Moscou. O documento focou em medidas relacionadas a segurança alimentar.

A posição brasileira ganhou apoio do presidente da Indonésia, Joko Widodo, com quem o petista se reuniu neste sábado, 20, às margens do G-7.

“Lula e Widodo também concordaram em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. O presidente indonésio disse ter a mesma posição do Brasil ao afirmar que o mundo precisa de paz e que esteve no passado tanto com o presidente russo, Vladimir Putin, quanto com o ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discutir o problema da segurança alimentar global com os dois países, grandes exportadores de grãos”, diz nota do Ministério das Relações Exteriores sobre o encontro bilateral.

De acordo com o Itamaraty, a reunião de Lula e Widodo durou cerca de meia hora e tratou sobre a preservação do meio-ambiente. O Brasil tenta uma aliança com Indonésia, Congo e outros países que detêm florestas tropicais. O presidente convidou Widodo para visitar o Brasil, enquanto o indonésio afirmou ter interesse em aumentar as importações de produtos brasileiros, sobretudo proteína animal.

A expectativa é que o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, igualmente endosse a posição brasileira. Lula e Modi devem se encontrar no domingo. O indiano mantém conversas com o governo de Vladimir Putin, mas já marcou um encontro com Zelenski em Hiroshima.

ENVIADO ESPECIAL A HIROSHIMA - O presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resiste a atender ao pedido do presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, por um encontro reservado durante a cúpula do G-7, em Hiroshima. O ucraniano já está na cidade-sede do evento e participará das reuniões de domingo, 21.

Após a solicitação de ZelenskI, Lula encaixou na extensa agenda uma reunião bilateral com o premiê de Ilhas Comores, Azali Assoumani, que está à frente da União Africana, mas não respondeu ao presidente da Ucrânia.

Avesso à ideia de tomar lado na guerra, o petista quer manter a posição atual do Brasil, chamada pelo governo de neutralidade, e se aliou à Indonésia para frear as investidas dos países ocidentais, que insistem em críticas à Rússia também pelos países em desenvolvimento presentes ao encontro.

Presidente Lula em fala durante uma reunião bilateral com o primeiro-ministro do Japão, Fumio Kishida (não na foto), à margem da Cúpula do G-7 em Hiroshima, no Japão, neste sábado, 20; Líder brasileiro ainda não respondeu convite para encontro com presidente ucraniano.  Foto: JAPAN POOL / EFE

A equipe de Zelenski entrou em contato com a diplomacia brasileira na sexta-feira, 19, logo após o ucraniano confirmar sua participação no G-7 no domingo, e pediu o encontro com Lula. Até agora, o Ministério de Relações Exteriores não deu resposta. O presidente diz não ter tomado sua decisão sobre o assunto.

Neutralidade

A tentativa de aproximação por parte de Zelenski vem após o petista ter afirmado, ainda em abril, que Ucrânia e Rússia tinham responsabilidades compartilhadas no conflito, o que gerou críticas por parte do País europeu e da comunidade internacional como um todo.

No comunicado em conjunto entre os membros do G-7 e os países que foram convidados para o evento, nenhuma critica direta foi feita a Moscou. O documento focou em medidas relacionadas a segurança alimentar.

A posição brasileira ganhou apoio do presidente da Indonésia, Joko Widodo, com quem o petista se reuniu neste sábado, 20, às margens do G-7.

“Lula e Widodo também concordaram em relação à guerra entre Rússia e Ucrânia. O presidente indonésio disse ter a mesma posição do Brasil ao afirmar que o mundo precisa de paz e que esteve no passado tanto com o presidente russo, Vladimir Putin, quanto com o ucraniano, Volodymyr Zelensky, para discutir o problema da segurança alimentar global com os dois países, grandes exportadores de grãos”, diz nota do Ministério das Relações Exteriores sobre o encontro bilateral.

De acordo com o Itamaraty, a reunião de Lula e Widodo durou cerca de meia hora e tratou sobre a preservação do meio-ambiente. O Brasil tenta uma aliança com Indonésia, Congo e outros países que detêm florestas tropicais. O presidente convidou Widodo para visitar o Brasil, enquanto o indonésio afirmou ter interesse em aumentar as importações de produtos brasileiros, sobretudo proteína animal.

A expectativa é que o primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, igualmente endosse a posição brasileira. Lula e Modi devem se encontrar no domingo. O indiano mantém conversas com o governo de Vladimir Putin, mas já marcou um encontro com Zelenski em Hiroshima.

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