Macron vai à Argentina tentar convencer Milei a desbloquear acordos no G-20


Macron desembarcará em Buenos Aires nos próximos dias, antes de chegar ao Rio para a Cúpula de Líderes do G-20, que começa na segunda-feira, 18

Por Felipe Frazão

O presidente da França, Emmanuel Macron, vai visitar a Argentina para tentar convencer o presidente Javier Milei a se engajar nas discussões do G-20 e abandonar uma postura de bloqueio dos acordos em discussão no Rio.

Macron desembarcará em Buenos Aires nos próximos dias, antes de chegar ao Rio para a Cúpula de Líderes do G-20, em 18 e 19 de novembro, para a qual Milei também confirmou presença.

O esforço francês está alinhado com os objetivos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem é um aliado político. Com Lula, o diálogo está bloqueado. Milei, por sua vez, é adversário do petista, tem um histórico de ofensas e provocações e jamais se reuniu com Lula - apesar dos pedidos, não há disposição do Palácio do Planalto em atender um pedido de bilateral no Rio.

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O presidente da França, Emmanuel Macron, discursa em um evento em Paris, França  Foto: Ludovic Marin/AFP

Macron decidiu fazer a visita a Milei por conta própria, mas ciente das divergências ideológicas e de agenda política do libertário de direita, disse uma fonte do Palácio do Eliseu, ao ser indagado pelo Estadão.

Esse funcionário da presidência francesa relatou que Macron se dispôs a ir pessoalmente ao encontro de Milei tendo como prioridade favorecer um consenso final na agenda do G-20. Outra fonte do Eliseu disse que não se pode ser “inocente” quanto às posições de Milei, mas que é preciso tentar convencê-lo.

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Assessores do presidente francês afirmam que ele “vai fazer tudo que estiver a seu alcance para que o G-20 de Lula seja um sucesso”, inclusive conversar com líderes que divergem claramente da agenda.

O presidente da Argentina, Javier Miliei, discursa em um evento conservador em Oxon Hill, Estados Unidos  Foto: Jose Luis Magana/AP

Bloqueio

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No  G-20, a chancelaria argentina tem bloqueado acordos e se dissociado das declarações finais, às vezes engajando-se pouco ou nada nas discussões, ao longo das 125 reuniões do ano. Isso tem ocorrido na reunião de sherpas e já foi manifestado antes no Grupo de  Trabalho de Empoderamento das Mulheres, quando somente a Argentina isolou-se e barrou o texto por menções a questões de gênero.

Os argentinos se manifestam contra temas da agenda 2030 de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, inclusive assuntos identitários ou ainda ligados a mudança do clima. O mesmo ocorreu em fóruns como o Mercosul e a OEA. Na COP-29, em Baku, no Azerbaijão, a delegação argentina abandou o evento, um sinal do que poderá ocorrer no Rio, que preocupou o Itamaraty.

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Os principais objetivos da presidência brasileira são lançar a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, o Chamado à Ação de Reforma da Governança Global e o Força Tarefa para Mobilização contra a Mudança do Clima.

Não há garantias de que Milei será convencido, e a situação se agravou após a intervenção conservadora vinda da Casa Rosada, sobre a chancelaria argentina.

O presidente da França, Emmanuel Macron, vai visitar a Argentina para tentar convencer o presidente Javier Milei a se engajar nas discussões do G-20 e abandonar uma postura de bloqueio dos acordos em discussão no Rio.

Macron desembarcará em Buenos Aires nos próximos dias, antes de chegar ao Rio para a Cúpula de Líderes do G-20, em 18 e 19 de novembro, para a qual Milei também confirmou presença.

O esforço francês está alinhado com os objetivos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem é um aliado político. Com Lula, o diálogo está bloqueado. Milei, por sua vez, é adversário do petista, tem um histórico de ofensas e provocações e jamais se reuniu com Lula - apesar dos pedidos, não há disposição do Palácio do Planalto em atender um pedido de bilateral no Rio.

O presidente da França, Emmanuel Macron, discursa em um evento em Paris, França  Foto: Ludovic Marin/AFP

Macron decidiu fazer a visita a Milei por conta própria, mas ciente das divergências ideológicas e de agenda política do libertário de direita, disse uma fonte do Palácio do Eliseu, ao ser indagado pelo Estadão.

Esse funcionário da presidência francesa relatou que Macron se dispôs a ir pessoalmente ao encontro de Milei tendo como prioridade favorecer um consenso final na agenda do G-20. Outra fonte do Eliseu disse que não se pode ser “inocente” quanto às posições de Milei, mas que é preciso tentar convencê-lo.

Assessores do presidente francês afirmam que ele “vai fazer tudo que estiver a seu alcance para que o G-20 de Lula seja um sucesso”, inclusive conversar com líderes que divergem claramente da agenda.

O presidente da Argentina, Javier Miliei, discursa em um evento conservador em Oxon Hill, Estados Unidos  Foto: Jose Luis Magana/AP

Bloqueio

No  G-20, a chancelaria argentina tem bloqueado acordos e se dissociado das declarações finais, às vezes engajando-se pouco ou nada nas discussões, ao longo das 125 reuniões do ano. Isso tem ocorrido na reunião de sherpas e já foi manifestado antes no Grupo de  Trabalho de Empoderamento das Mulheres, quando somente a Argentina isolou-se e barrou o texto por menções a questões de gênero.

Os argentinos se manifestam contra temas da agenda 2030 de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, inclusive assuntos identitários ou ainda ligados a mudança do clima. O mesmo ocorreu em fóruns como o Mercosul e a OEA. Na COP-29, em Baku, no Azerbaijão, a delegação argentina abandou o evento, um sinal do que poderá ocorrer no Rio, que preocupou o Itamaraty.

Os principais objetivos da presidência brasileira são lançar a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, o Chamado à Ação de Reforma da Governança Global e o Força Tarefa para Mobilização contra a Mudança do Clima.

Não há garantias de que Milei será convencido, e a situação se agravou após a intervenção conservadora vinda da Casa Rosada, sobre a chancelaria argentina.

O presidente da França, Emmanuel Macron, vai visitar a Argentina para tentar convencer o presidente Javier Milei a se engajar nas discussões do G-20 e abandonar uma postura de bloqueio dos acordos em discussão no Rio.

Macron desembarcará em Buenos Aires nos próximos dias, antes de chegar ao Rio para a Cúpula de Líderes do G-20, em 18 e 19 de novembro, para a qual Milei também confirmou presença.

O esforço francês está alinhado com os objetivos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem é um aliado político. Com Lula, o diálogo está bloqueado. Milei, por sua vez, é adversário do petista, tem um histórico de ofensas e provocações e jamais se reuniu com Lula - apesar dos pedidos, não há disposição do Palácio do Planalto em atender um pedido de bilateral no Rio.

O presidente da França, Emmanuel Macron, discursa em um evento em Paris, França  Foto: Ludovic Marin/AFP

Macron decidiu fazer a visita a Milei por conta própria, mas ciente das divergências ideológicas e de agenda política do libertário de direita, disse uma fonte do Palácio do Eliseu, ao ser indagado pelo Estadão.

Esse funcionário da presidência francesa relatou que Macron se dispôs a ir pessoalmente ao encontro de Milei tendo como prioridade favorecer um consenso final na agenda do G-20. Outra fonte do Eliseu disse que não se pode ser “inocente” quanto às posições de Milei, mas que é preciso tentar convencê-lo.

Assessores do presidente francês afirmam que ele “vai fazer tudo que estiver a seu alcance para que o G-20 de Lula seja um sucesso”, inclusive conversar com líderes que divergem claramente da agenda.

O presidente da Argentina, Javier Miliei, discursa em um evento conservador em Oxon Hill, Estados Unidos  Foto: Jose Luis Magana/AP

Bloqueio

No  G-20, a chancelaria argentina tem bloqueado acordos e se dissociado das declarações finais, às vezes engajando-se pouco ou nada nas discussões, ao longo das 125 reuniões do ano. Isso tem ocorrido na reunião de sherpas e já foi manifestado antes no Grupo de  Trabalho de Empoderamento das Mulheres, quando somente a Argentina isolou-se e barrou o texto por menções a questões de gênero.

Os argentinos se manifestam contra temas da agenda 2030 de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, inclusive assuntos identitários ou ainda ligados a mudança do clima. O mesmo ocorreu em fóruns como o Mercosul e a OEA. Na COP-29, em Baku, no Azerbaijão, a delegação argentina abandou o evento, um sinal do que poderá ocorrer no Rio, que preocupou o Itamaraty.

Os principais objetivos da presidência brasileira são lançar a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, o Chamado à Ação de Reforma da Governança Global e o Força Tarefa para Mobilização contra a Mudança do Clima.

Não há garantias de que Milei será convencido, e a situação se agravou após a intervenção conservadora vinda da Casa Rosada, sobre a chancelaria argentina.

O presidente da França, Emmanuel Macron, vai visitar a Argentina para tentar convencer o presidente Javier Milei a se engajar nas discussões do G-20 e abandonar uma postura de bloqueio dos acordos em discussão no Rio.

Macron desembarcará em Buenos Aires nos próximos dias, antes de chegar ao Rio para a Cúpula de Líderes do G-20, em 18 e 19 de novembro, para a qual Milei também confirmou presença.

O esforço francês está alinhado com os objetivos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, de quem é um aliado político. Com Lula, o diálogo está bloqueado. Milei, por sua vez, é adversário do petista, tem um histórico de ofensas e provocações e jamais se reuniu com Lula - apesar dos pedidos, não há disposição do Palácio do Planalto em atender um pedido de bilateral no Rio.

O presidente da França, Emmanuel Macron, discursa em um evento em Paris, França  Foto: Ludovic Marin/AFP

Macron decidiu fazer a visita a Milei por conta própria, mas ciente das divergências ideológicas e de agenda política do libertário de direita, disse uma fonte do Palácio do Eliseu, ao ser indagado pelo Estadão.

Esse funcionário da presidência francesa relatou que Macron se dispôs a ir pessoalmente ao encontro de Milei tendo como prioridade favorecer um consenso final na agenda do G-20. Outra fonte do Eliseu disse que não se pode ser “inocente” quanto às posições de Milei, mas que é preciso tentar convencê-lo.

Assessores do presidente francês afirmam que ele “vai fazer tudo que estiver a seu alcance para que o G-20 de Lula seja um sucesso”, inclusive conversar com líderes que divergem claramente da agenda.

O presidente da Argentina, Javier Miliei, discursa em um evento conservador em Oxon Hill, Estados Unidos  Foto: Jose Luis Magana/AP

Bloqueio

No  G-20, a chancelaria argentina tem bloqueado acordos e se dissociado das declarações finais, às vezes engajando-se pouco ou nada nas discussões, ao longo das 125 reuniões do ano. Isso tem ocorrido na reunião de sherpas e já foi manifestado antes no Grupo de  Trabalho de Empoderamento das Mulheres, quando somente a Argentina isolou-se e barrou o texto por menções a questões de gênero.

Os argentinos se manifestam contra temas da agenda 2030 de desenvolvimento sustentável das Nações Unidas, inclusive assuntos identitários ou ainda ligados a mudança do clima. O mesmo ocorreu em fóruns como o Mercosul e a OEA. Na COP-29, em Baku, no Azerbaijão, a delegação argentina abandou o evento, um sinal do que poderá ocorrer no Rio, que preocupou o Itamaraty.

Os principais objetivos da presidência brasileira são lançar a Aliança Global Contra a Fome e a Pobreza, o Chamado à Ação de Reforma da Governança Global e o Força Tarefa para Mobilização contra a Mudança do Clima.

Não há garantias de que Milei será convencido, e a situação se agravou após a intervenção conservadora vinda da Casa Rosada, sobre a chancelaria argentina.

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