Maduro amplia poder militar na Venezuela


Presidente deu às Forças Armadas 14 dos 32 ministérios; general assumiu a PDVSA

Por Luiz Raatz

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deu na semana passada o comando da PDVSA, a estatal venezuelana do petróleo, aos militares e ampliou o número de membros das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas em seu gabinete. Esse movimento, segundo analistas, tem o objetivo de consolidar seu poder político dentro do chavismo, preparar sua permanência no cargo depois das eleições de 2018 e afastar rivais dentro do bolivarianismo. 

+PDVSA, a joia petroleira venezuelana que perdeu seu brilho

Com a reforma no gabinete, dos 32 ministérios de Maduro, 14 passaram a ser chefiados por militares – da ativa e da reserva. A porcentagem de 43% em relação ao total de ministros, segundo levantamento da ONG Control Ciudadano, que examina assuntos castrenses na Venezuela, é a maior do governo Maduro, que começou em 2013. 

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Maduro atribui ao "império" a crise econômica na Venezuela Foto: FEDERICO PARRA/AFP

Além disso, o líder venezuelano colocou no comando da PDVSA o general Manuel Quevedo, com o argumento de que ele comandaria uma operação anticorrupção na empresa – abalada pelo calote em sua dívida e a queda de sua produção para menos de 2 milhões de barris de petróleo diários. 

Nos dias que se seguiram, dois ex-presidentes da empresa, Eulogio del Pino e Nelson Martínez, foram detidos para interrogatório. Outro ex-chefe da PDVSA, Rafael Ramírez, colaborador próximo do presidente Hugo Chávez, estava ameaçado de perder o cargo de embaixador na ONU após criticar indiretamente a gestão econômica do governo. 

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Segundo Raúl Gallegos, da consultoria Control Risks, a decisão inédita na história do chavismo de colocar um militar à frente da galinha dos ovos de ouro da Venezuela é um movimento para isolar possíveis rivais dentro do governo e consolidar Maduro como o principal nome do establishment político venezuelano. 

Citgo, uma ponte vital entre EUA e Venezuela

“Maduro e seu grupo entregaram a PDVSA aos militares apostando que, com isso, tenham apoio deles para fazer o que for preciso para se aferrar ao poder, seja por meio da repressão ou violações eleitorais”, disse Gallegos ao [BOLD]Estado[/BOLD]. “Ele está se revelando um animal político, contrariando o que muitos diziam dele em 2013 – de que seria um líder fraco que não duraria um ano no governo.”

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Segundo fontes próximas ao chavismo, antes de morrer, Chávez dividira o poder que acumulava com mão de ferro em três vertentes, que representavam o heterodoxo amálgama bolivariano: Maduro, ministro das Relações Exteriores, representando os civis do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, os militares, e Ramírez, o responsável pela gestão do petróleo. 

Essa espécie de triunvirato funcionou mais ou menos até meados de 2014, com Maduro no Executivo, Cabello no Congresso e Ramírez na PDVSA. Pouco antes de a queda do preço do petróleo atingir o mercado internacional, Ramírez falou em reformas econômicas para reduzir o déficit fiscal e recuperar as já combalidas reservas do país, que pressionavam o câmbio fixo venezuelano. 

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A agência de classificação financeira Standard & Poors anunciou o default parcial da Venezuela. O país comandado por Nicolás Maduro não conseguiu pagar uma dívida de 200 milhões de dólares.

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Os custos políticos dos cortes, depois de anos de gastos sociais na bonança do petróleo, não foram aceitos pelo governo. Na burocracia chavista, a facilidade para comprar dólares a preços preferenciais também traduziu-se numa resistência interna para desvalorizar o câmbio. Ramírez deixou o cargo em setembro de 2014 para tornar-se chanceler. Três meses depois, partiu para a ONU, uma espécie de desterro. 

+Maduro deve ser julgado pelo TPI, pede Human Rights Watch

Semana passada, no Twitter e em artigos na imprensa chavista, Ramírez valorizou seu papel de aliado de Chávez e fez críticas veladas à atual gestão bolivariana. “Existem setores que ficaram muito ricos com o mercado paralelo de divisas cambiais, se aproveitando da falta de ação do Estado”, disse Ramírez. “Essas são minhas opiniões e exijo respeito, não posso aceitar que me desqualifiquem por isso.”

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Na opinião de analistas, as críticas alertaram Maduro de que Ramírez poderia, no médio prazo, oferecer-lhe um risco político. “Maduro tenta tirar de perto dele gente que pode atrapalhar, como é o caso de Ramírez, que foi um dos homens mais poderosos da Venezuela”, acrescentou Gallegos. “Quando deu sinais de que poderia adotar uma independência política e optar por um caminho econômico distinto, foi tirado do caminho.”

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deu na semana passada o comando da PDVSA, a estatal venezuelana do petróleo, aos militares e ampliou o número de membros das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas em seu gabinete. Esse movimento, segundo analistas, tem o objetivo de consolidar seu poder político dentro do chavismo, preparar sua permanência no cargo depois das eleições de 2018 e afastar rivais dentro do bolivarianismo. 

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Com a reforma no gabinete, dos 32 ministérios de Maduro, 14 passaram a ser chefiados por militares – da ativa e da reserva. A porcentagem de 43% em relação ao total de ministros, segundo levantamento da ONG Control Ciudadano, que examina assuntos castrenses na Venezuela, é a maior do governo Maduro, que começou em 2013. 

Maduro atribui ao "império" a crise econômica na Venezuela Foto: FEDERICO PARRA/AFP

Além disso, o líder venezuelano colocou no comando da PDVSA o general Manuel Quevedo, com o argumento de que ele comandaria uma operação anticorrupção na empresa – abalada pelo calote em sua dívida e a queda de sua produção para menos de 2 milhões de barris de petróleo diários. 

Nos dias que se seguiram, dois ex-presidentes da empresa, Eulogio del Pino e Nelson Martínez, foram detidos para interrogatório. Outro ex-chefe da PDVSA, Rafael Ramírez, colaborador próximo do presidente Hugo Chávez, estava ameaçado de perder o cargo de embaixador na ONU após criticar indiretamente a gestão econômica do governo. 

Segundo Raúl Gallegos, da consultoria Control Risks, a decisão inédita na história do chavismo de colocar um militar à frente da galinha dos ovos de ouro da Venezuela é um movimento para isolar possíveis rivais dentro do governo e consolidar Maduro como o principal nome do establishment político venezuelano. 

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“Maduro e seu grupo entregaram a PDVSA aos militares apostando que, com isso, tenham apoio deles para fazer o que for preciso para se aferrar ao poder, seja por meio da repressão ou violações eleitorais”, disse Gallegos ao [BOLD]Estado[/BOLD]. “Ele está se revelando um animal político, contrariando o que muitos diziam dele em 2013 – de que seria um líder fraco que não duraria um ano no governo.”

Segundo fontes próximas ao chavismo, antes de morrer, Chávez dividira o poder que acumulava com mão de ferro em três vertentes, que representavam o heterodoxo amálgama bolivariano: Maduro, ministro das Relações Exteriores, representando os civis do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, os militares, e Ramírez, o responsável pela gestão do petróleo. 

Essa espécie de triunvirato funcionou mais ou menos até meados de 2014, com Maduro no Executivo, Cabello no Congresso e Ramírez na PDVSA. Pouco antes de a queda do preço do petróleo atingir o mercado internacional, Ramírez falou em reformas econômicas para reduzir o déficit fiscal e recuperar as já combalidas reservas do país, que pressionavam o câmbio fixo venezuelano. 

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Os custos políticos dos cortes, depois de anos de gastos sociais na bonança do petróleo, não foram aceitos pelo governo. Na burocracia chavista, a facilidade para comprar dólares a preços preferenciais também traduziu-se numa resistência interna para desvalorizar o câmbio. Ramírez deixou o cargo em setembro de 2014 para tornar-se chanceler. Três meses depois, partiu para a ONU, uma espécie de desterro. 

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Semana passada, no Twitter e em artigos na imprensa chavista, Ramírez valorizou seu papel de aliado de Chávez e fez críticas veladas à atual gestão bolivariana. “Existem setores que ficaram muito ricos com o mercado paralelo de divisas cambiais, se aproveitando da falta de ação do Estado”, disse Ramírez. “Essas são minhas opiniões e exijo respeito, não posso aceitar que me desqualifiquem por isso.”

Na opinião de analistas, as críticas alertaram Maduro de que Ramírez poderia, no médio prazo, oferecer-lhe um risco político. “Maduro tenta tirar de perto dele gente que pode atrapalhar, como é o caso de Ramírez, que foi um dos homens mais poderosos da Venezuela”, acrescentou Gallegos. “Quando deu sinais de que poderia adotar uma independência política e optar por um caminho econômico distinto, foi tirado do caminho.”

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deu na semana passada o comando da PDVSA, a estatal venezuelana do petróleo, aos militares e ampliou o número de membros das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas em seu gabinete. Esse movimento, segundo analistas, tem o objetivo de consolidar seu poder político dentro do chavismo, preparar sua permanência no cargo depois das eleições de 2018 e afastar rivais dentro do bolivarianismo. 

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Com a reforma no gabinete, dos 32 ministérios de Maduro, 14 passaram a ser chefiados por militares – da ativa e da reserva. A porcentagem de 43% em relação ao total de ministros, segundo levantamento da ONG Control Ciudadano, que examina assuntos castrenses na Venezuela, é a maior do governo Maduro, que começou em 2013. 

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Além disso, o líder venezuelano colocou no comando da PDVSA o general Manuel Quevedo, com o argumento de que ele comandaria uma operação anticorrupção na empresa – abalada pelo calote em sua dívida e a queda de sua produção para menos de 2 milhões de barris de petróleo diários. 

Nos dias que se seguiram, dois ex-presidentes da empresa, Eulogio del Pino e Nelson Martínez, foram detidos para interrogatório. Outro ex-chefe da PDVSA, Rafael Ramírez, colaborador próximo do presidente Hugo Chávez, estava ameaçado de perder o cargo de embaixador na ONU após criticar indiretamente a gestão econômica do governo. 

Segundo Raúl Gallegos, da consultoria Control Risks, a decisão inédita na história do chavismo de colocar um militar à frente da galinha dos ovos de ouro da Venezuela é um movimento para isolar possíveis rivais dentro do governo e consolidar Maduro como o principal nome do establishment político venezuelano. 

Citgo, uma ponte vital entre EUA e Venezuela

“Maduro e seu grupo entregaram a PDVSA aos militares apostando que, com isso, tenham apoio deles para fazer o que for preciso para se aferrar ao poder, seja por meio da repressão ou violações eleitorais”, disse Gallegos ao [BOLD]Estado[/BOLD]. “Ele está se revelando um animal político, contrariando o que muitos diziam dele em 2013 – de que seria um líder fraco que não duraria um ano no governo.”

Segundo fontes próximas ao chavismo, antes de morrer, Chávez dividira o poder que acumulava com mão de ferro em três vertentes, que representavam o heterodoxo amálgama bolivariano: Maduro, ministro das Relações Exteriores, representando os civis do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, os militares, e Ramírez, o responsável pela gestão do petróleo. 

Essa espécie de triunvirato funcionou mais ou menos até meados de 2014, com Maduro no Executivo, Cabello no Congresso e Ramírez na PDVSA. Pouco antes de a queda do preço do petróleo atingir o mercado internacional, Ramírez falou em reformas econômicas para reduzir o déficit fiscal e recuperar as já combalidas reservas do país, que pressionavam o câmbio fixo venezuelano. 

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A agência de classificação financeira Standard & Poors anunciou o default parcial da Venezuela. O país comandado por Nicolás Maduro não conseguiu pagar uma dívida de 200 milhões de dólares.

Os custos políticos dos cortes, depois de anos de gastos sociais na bonança do petróleo, não foram aceitos pelo governo. Na burocracia chavista, a facilidade para comprar dólares a preços preferenciais também traduziu-se numa resistência interna para desvalorizar o câmbio. Ramírez deixou o cargo em setembro de 2014 para tornar-se chanceler. Três meses depois, partiu para a ONU, uma espécie de desterro. 

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Semana passada, no Twitter e em artigos na imprensa chavista, Ramírez valorizou seu papel de aliado de Chávez e fez críticas veladas à atual gestão bolivariana. “Existem setores que ficaram muito ricos com o mercado paralelo de divisas cambiais, se aproveitando da falta de ação do Estado”, disse Ramírez. “Essas são minhas opiniões e exijo respeito, não posso aceitar que me desqualifiquem por isso.”

Na opinião de analistas, as críticas alertaram Maduro de que Ramírez poderia, no médio prazo, oferecer-lhe um risco político. “Maduro tenta tirar de perto dele gente que pode atrapalhar, como é o caso de Ramírez, que foi um dos homens mais poderosos da Venezuela”, acrescentou Gallegos. “Quando deu sinais de que poderia adotar uma independência política e optar por um caminho econômico distinto, foi tirado do caminho.”

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, deu na semana passada o comando da PDVSA, a estatal venezuelana do petróleo, aos militares e ampliou o número de membros das Forças Armadas Nacionais Bolivarianas em seu gabinete. Esse movimento, segundo analistas, tem o objetivo de consolidar seu poder político dentro do chavismo, preparar sua permanência no cargo depois das eleições de 2018 e afastar rivais dentro do bolivarianismo. 

+PDVSA, a joia petroleira venezuelana que perdeu seu brilho

Com a reforma no gabinete, dos 32 ministérios de Maduro, 14 passaram a ser chefiados por militares – da ativa e da reserva. A porcentagem de 43% em relação ao total de ministros, segundo levantamento da ONG Control Ciudadano, que examina assuntos castrenses na Venezuela, é a maior do governo Maduro, que começou em 2013. 

Maduro atribui ao "império" a crise econômica na Venezuela Foto: FEDERICO PARRA/AFP

Além disso, o líder venezuelano colocou no comando da PDVSA o general Manuel Quevedo, com o argumento de que ele comandaria uma operação anticorrupção na empresa – abalada pelo calote em sua dívida e a queda de sua produção para menos de 2 milhões de barris de petróleo diários. 

Nos dias que se seguiram, dois ex-presidentes da empresa, Eulogio del Pino e Nelson Martínez, foram detidos para interrogatório. Outro ex-chefe da PDVSA, Rafael Ramírez, colaborador próximo do presidente Hugo Chávez, estava ameaçado de perder o cargo de embaixador na ONU após criticar indiretamente a gestão econômica do governo. 

Segundo Raúl Gallegos, da consultoria Control Risks, a decisão inédita na história do chavismo de colocar um militar à frente da galinha dos ovos de ouro da Venezuela é um movimento para isolar possíveis rivais dentro do governo e consolidar Maduro como o principal nome do establishment político venezuelano. 

Citgo, uma ponte vital entre EUA e Venezuela

“Maduro e seu grupo entregaram a PDVSA aos militares apostando que, com isso, tenham apoio deles para fazer o que for preciso para se aferrar ao poder, seja por meio da repressão ou violações eleitorais”, disse Gallegos ao [BOLD]Estado[/BOLD]. “Ele está se revelando um animal político, contrariando o que muitos diziam dele em 2013 – de que seria um líder fraco que não duraria um ano no governo.”

Segundo fontes próximas ao chavismo, antes de morrer, Chávez dividira o poder que acumulava com mão de ferro em três vertentes, que representavam o heterodoxo amálgama bolivariano: Maduro, ministro das Relações Exteriores, representando os civis do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Diosdado Cabello, os militares, e Ramírez, o responsável pela gestão do petróleo. 

Essa espécie de triunvirato funcionou mais ou menos até meados de 2014, com Maduro no Executivo, Cabello no Congresso e Ramírez na PDVSA. Pouco antes de a queda do preço do petróleo atingir o mercado internacional, Ramírez falou em reformas econômicas para reduzir o déficit fiscal e recuperar as já combalidas reservas do país, que pressionavam o câmbio fixo venezuelano. 

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A agência de classificação financeira Standard & Poors anunciou o default parcial da Venezuela. O país comandado por Nicolás Maduro não conseguiu pagar uma dívida de 200 milhões de dólares.

Os custos políticos dos cortes, depois de anos de gastos sociais na bonança do petróleo, não foram aceitos pelo governo. Na burocracia chavista, a facilidade para comprar dólares a preços preferenciais também traduziu-se numa resistência interna para desvalorizar o câmbio. Ramírez deixou o cargo em setembro de 2014 para tornar-se chanceler. Três meses depois, partiu para a ONU, uma espécie de desterro. 

+Maduro deve ser julgado pelo TPI, pede Human Rights Watch

Semana passada, no Twitter e em artigos na imprensa chavista, Ramírez valorizou seu papel de aliado de Chávez e fez críticas veladas à atual gestão bolivariana. “Existem setores que ficaram muito ricos com o mercado paralelo de divisas cambiais, se aproveitando da falta de ação do Estado”, disse Ramírez. “Essas são minhas opiniões e exijo respeito, não posso aceitar que me desqualifiquem por isso.”

Na opinião de analistas, as críticas alertaram Maduro de que Ramírez poderia, no médio prazo, oferecer-lhe um risco político. “Maduro tenta tirar de perto dele gente que pode atrapalhar, como é o caso de Ramírez, que foi um dos homens mais poderosos da Venezuela”, acrescentou Gallegos. “Quando deu sinais de que poderia adotar uma independência política e optar por um caminho econômico distinto, foi tirado do caminho.”

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