Maduro anuncia que Citibank encerrará conta do BC venezuelano


Segundo presidente chavista, instituição americana era utilizada para pagamentos internacionais feitos pelo governo; líder bolivariano diz que iniciativa do banco foi ordenada por Barack Obama e faz parte de boicote financeiro ao país

Por Redação

CARACAS - O presidente Nicolás Maduro revelou na segunda-feira, 12, que o banco americano Citibank encerrará em um mês a conta utilizada pelo Banco Central da Venezuela (BCV) para seus pagamentos internacionais, o que atribuiu a um boicote financeiro.

"O Citibank, sem aviso, disse que em 30 dias vai encerrar a conta do Banco Central e do Banco da Venezuela. Isto se chama boicote financeiro", declarou Maduro em rede nacional de TV. Segundo o presidente chavista, através desta conta a Venezuela paga "em 24 horas todos os débitos nos Estados Unidos e no mundo".

Pedestres caminham na frente de uma unidade do banco americano Citibank em Caracas, capital venezuelana Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Maduro afirmou que o presidente americano, Barack Obama, estava por trás do que considerou um complô contra seu governo. O líder venezuelano lembrou que ao caso do Citibank se soma à paralisação das operações da fábrica do grupo americano Kimberly-Clark na Venezuela, que suspendeu sua produção no sábado alegando deterioração das condições econômicas.

O governo venezuelano ordenou nesta segunda-feira a ocupação da fábrica da Kimberly-Clark, que foi "entregue aos trabalhadores pelo governo revolucionário". A lei venezuelana autoriza a ocupação de fábrica no caso de "fechamento ilegal ou fraudulento" de uma empresa ou de lockout.

De acordo com a Fedecámaras - principal associação empresarial venezuelana - mais de 85% da indústria estava paralisada em maio por falta de matéria-prima.

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Vida na Venezuela acontece em filas

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Foto: AP Photo/Ariana Cubillos
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"Vocês acreditam que conseguirão nos deter ativando um boicote financeiro? Não, senhores, a Venezuela não será detida por ninguém. Com ou sem Citibank vamos seguir adiante. Com ou sem Kimberly a Venezuela continua".

"O triste é que todos estes ataques são produto de um apelo da direita para a intervenção na Venezuela", declarou Maduro, apontando para a oposição, que promove um referendo revogatório do mandato do presidente. / AFP e REUTERS

CARACAS - O presidente Nicolás Maduro revelou na segunda-feira, 12, que o banco americano Citibank encerrará em um mês a conta utilizada pelo Banco Central da Venezuela (BCV) para seus pagamentos internacionais, o que atribuiu a um boicote financeiro.

"O Citibank, sem aviso, disse que em 30 dias vai encerrar a conta do Banco Central e do Banco da Venezuela. Isto se chama boicote financeiro", declarou Maduro em rede nacional de TV. Segundo o presidente chavista, através desta conta a Venezuela paga "em 24 horas todos os débitos nos Estados Unidos e no mundo".

Pedestres caminham na frente de uma unidade do banco americano Citibank em Caracas, capital venezuelana Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

Maduro afirmou que o presidente americano, Barack Obama, estava por trás do que considerou um complô contra seu governo. O líder venezuelano lembrou que ao caso do Citibank se soma à paralisação das operações da fábrica do grupo americano Kimberly-Clark na Venezuela, que suspendeu sua produção no sábado alegando deterioração das condições econômicas.

O governo venezuelano ordenou nesta segunda-feira a ocupação da fábrica da Kimberly-Clark, que foi "entregue aos trabalhadores pelo governo revolucionário". A lei venezuelana autoriza a ocupação de fábrica no caso de "fechamento ilegal ou fraudulento" de uma empresa ou de lockout.

De acordo com a Fedecámaras - principal associação empresarial venezuelana - mais de 85% da indústria estava paralisada em maio por falta de matéria-prima.

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"Vocês acreditam que conseguirão nos deter ativando um boicote financeiro? Não, senhores, a Venezuela não será detida por ninguém. Com ou sem Citibank vamos seguir adiante. Com ou sem Kimberly a Venezuela continua".

"O triste é que todos estes ataques são produto de um apelo da direita para a intervenção na Venezuela", declarou Maduro, apontando para a oposição, que promove um referendo revogatório do mandato do presidente. / AFP e REUTERS

CARACAS - O presidente Nicolás Maduro revelou na segunda-feira, 12, que o banco americano Citibank encerrará em um mês a conta utilizada pelo Banco Central da Venezuela (BCV) para seus pagamentos internacionais, o que atribuiu a um boicote financeiro.

"O Citibank, sem aviso, disse que em 30 dias vai encerrar a conta do Banco Central e do Banco da Venezuela. Isto se chama boicote financeiro", declarou Maduro em rede nacional de TV. Segundo o presidente chavista, através desta conta a Venezuela paga "em 24 horas todos os débitos nos Estados Unidos e no mundo".

Pedestres caminham na frente de uma unidade do banco americano Citibank em Caracas, capital venezuelana Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

Maduro afirmou que o presidente americano, Barack Obama, estava por trás do que considerou um complô contra seu governo. O líder venezuelano lembrou que ao caso do Citibank se soma à paralisação das operações da fábrica do grupo americano Kimberly-Clark na Venezuela, que suspendeu sua produção no sábado alegando deterioração das condições econômicas.

O governo venezuelano ordenou nesta segunda-feira a ocupação da fábrica da Kimberly-Clark, que foi "entregue aos trabalhadores pelo governo revolucionário". A lei venezuelana autoriza a ocupação de fábrica no caso de "fechamento ilegal ou fraudulento" de uma empresa ou de lockout.

De acordo com a Fedecámaras - principal associação empresarial venezuelana - mais de 85% da indústria estava paralisada em maio por falta de matéria-prima.

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"Vocês acreditam que conseguirão nos deter ativando um boicote financeiro? Não, senhores, a Venezuela não será detida por ninguém. Com ou sem Citibank vamos seguir adiante. Com ou sem Kimberly a Venezuela continua".

"O triste é que todos estes ataques são produto de um apelo da direita para a intervenção na Venezuela", declarou Maduro, apontando para a oposição, que promove um referendo revogatório do mandato do presidente. / AFP e REUTERS

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