Maduro convoca chavistas para debater e analisar ‘revés’ eleitoral


Presidente da Venezuela afirmou que ‘não há tempo para tristezas’, mas que é hora de ‘lutar’ e buscar união entre os chavistas

Por Redação

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou na segunda-feira os militantes do chavismo para uma "grande jornada de debate" e de diálogo para analisar o "revés" sofrido no domingo pelo governo, que acabou derrotado nas eleições legislativas.

"Eu pedi que iniciemos um debate com nosso povo, mas um debate integral, um debate para fortalecer a revolução, um debate para buscar soluções para os temas do país, um debate para fazer mais revolução", disse Maduro em pronunciamento no palácio presidencial de Miraflores.

Maduro vota em eleições parlamentares na Venezuela Foto: AFP PHOTO / JUAN BARRETO
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O presidente fez o chamado em companhia de seus ministros e ex-candidatos nas eleições parlamentares de domingo. Maduro esclareceu que o debate não é para que o chavismo se "autoflagele" e corte suas próprias veias "como quer a embaixada gringa e o imperialismo", mas para "reconstruir uma nova maioria revolucionária".

Nesse sentido, Maduro disse que esta semana servirá para a realização de "uma grande jornada de debate, de consulta e de elaboração da estratégia de ação" para a "nova etapa" que se iniciou na "revolução bolivariana".

"Vocês não sabem a dor que sentimos no coração depois deste revés eleitoral, de como a burguesia causou prejuízo ao povo, não apenas economicamente, mas confundindo grandes setores de nossa sociedade, de nosso amado povo, a quem dirigimos uma mensagem: Nós somos vocês", disse o presidente.

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No entanto, Maduro indicou que "não há tempo para tristezas" e que não é hora de chorar, mas de "lutar" e buscar união entre os chavistas.

O líder venezuelano anunciou que já tem pronto um "primeiro cronograma de debate, consulta e ação" e que na quinta e sexta-feira haverá uma jornada especial de trabalho, avaliação e planejamento dos delegados do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

Além disso, nesta terça-feira, 8, será realizada uma reunião especial com os secretários-gerais dos partidos que integram a aliança favorável ao governo, chamada Grande Polo Patriótico (GPP), "para unificar critérios e identificar assuntos". "Temos que cerrar fileiras junto a nosso povo", acrescentou Maduro.

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Os resultados preliminares das legislativas na Venezuela indicam que a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) obteve 107 cadeiras na Assembleia Nacional, enquanto o chavismo conseguiu 55.

Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

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Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

Foto: REUTERS/Christian Veron
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Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

Foto: AP Photo/ Alejandro Cegarra
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Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

Foto: AFP PHOTO/FEDERICO PARRA
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Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

Foto: REUTERS/Nacho Doce
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Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

Foto: EFE/Miguel Gutiérrez
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Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

Foto: EFE/MANAURE QUINTERO

De acordo com os últimos resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a oposição obteve 64,07% dos votos, e o PSUV, 32,93%.

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Resposta. Os chavistas saberão responder caso a oposição venezuelana tente um referendo revogatório contra o mandato de Nicolás Maduro, advertiu o chefe da campanha governista, Jorge Rodríguez.

"Se começar a aparecer por parte destes senhores deputados eleitos uma agressão contra o nosso presidente, vamos às ruas para defendê-lo", disse Rodríguez sobre a possibilidade de a oposição promover um referendo revogatório ou uma emenda para encurtar o mandato de Maduro, que termina em 2019.

"Nós saberemos o que fazer no caso de surgir uma ofensiva contra o povo da Venezuela", afirmou o porta-voz em entrevista coletiva na sede do comando eleitoral do PSUV.

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Rodríguez advertiu a oposição que "administre muito bem sua vitória". O porta-voz alertou para não abolir leis como a do Trabalho e dos Preços Justos, decretadas por Maduro graças aos poderes especiais para legislar e que, segundo o setor privado venezuelano, não promovem a produtividade e não atendem à realidade do setor produtivo.

Rodríguez atribuiu a derrota do chavismo "a uma campanha de guerra econômica" promovida pela oposição. /EFE e AFP

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou na segunda-feira os militantes do chavismo para uma "grande jornada de debate" e de diálogo para analisar o "revés" sofrido no domingo pelo governo, que acabou derrotado nas eleições legislativas.

"Eu pedi que iniciemos um debate com nosso povo, mas um debate integral, um debate para fortalecer a revolução, um debate para buscar soluções para os temas do país, um debate para fazer mais revolução", disse Maduro em pronunciamento no palácio presidencial de Miraflores.

Maduro vota em eleições parlamentares na Venezuela Foto: AFP PHOTO / JUAN BARRETO

O presidente fez o chamado em companhia de seus ministros e ex-candidatos nas eleições parlamentares de domingo. Maduro esclareceu que o debate não é para que o chavismo se "autoflagele" e corte suas próprias veias "como quer a embaixada gringa e o imperialismo", mas para "reconstruir uma nova maioria revolucionária".

Nesse sentido, Maduro disse que esta semana servirá para a realização de "uma grande jornada de debate, de consulta e de elaboração da estratégia de ação" para a "nova etapa" que se iniciou na "revolução bolivariana".

"Vocês não sabem a dor que sentimos no coração depois deste revés eleitoral, de como a burguesia causou prejuízo ao povo, não apenas economicamente, mas confundindo grandes setores de nossa sociedade, de nosso amado povo, a quem dirigimos uma mensagem: Nós somos vocês", disse o presidente.

No entanto, Maduro indicou que "não há tempo para tristezas" e que não é hora de chorar, mas de "lutar" e buscar união entre os chavistas.

O líder venezuelano anunciou que já tem pronto um "primeiro cronograma de debate, consulta e ação" e que na quinta e sexta-feira haverá uma jornada especial de trabalho, avaliação e planejamento dos delegados do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

Além disso, nesta terça-feira, 8, será realizada uma reunião especial com os secretários-gerais dos partidos que integram a aliança favorável ao governo, chamada Grande Polo Patriótico (GPP), "para unificar critérios e identificar assuntos". "Temos que cerrar fileiras junto a nosso povo", acrescentou Maduro.

Os resultados preliminares das legislativas na Venezuela indicam que a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) obteve 107 cadeiras na Assembleia Nacional, enquanto o chavismo conseguiu 55.

Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

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Foto: REUTERS/Christian Veron
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Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Foto: AP Photo/ Alejandro Cegarra
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Foto: AFP PHOTO/FEDERICO PARRA
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Foto: REUTERS/Nacho Doce
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Foto: EFE/Miguel Gutiérrez
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Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

Foto: EFE/MANAURE QUINTERO

De acordo com os últimos resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a oposição obteve 64,07% dos votos, e o PSUV, 32,93%.

Resposta. Os chavistas saberão responder caso a oposição venezuelana tente um referendo revogatório contra o mandato de Nicolás Maduro, advertiu o chefe da campanha governista, Jorge Rodríguez.

"Se começar a aparecer por parte destes senhores deputados eleitos uma agressão contra o nosso presidente, vamos às ruas para defendê-lo", disse Rodríguez sobre a possibilidade de a oposição promover um referendo revogatório ou uma emenda para encurtar o mandato de Maduro, que termina em 2019.

"Nós saberemos o que fazer no caso de surgir uma ofensiva contra o povo da Venezuela", afirmou o porta-voz em entrevista coletiva na sede do comando eleitoral do PSUV.

Rodríguez advertiu a oposição que "administre muito bem sua vitória". O porta-voz alertou para não abolir leis como a do Trabalho e dos Preços Justos, decretadas por Maduro graças aos poderes especiais para legislar e que, segundo o setor privado venezuelano, não promovem a produtividade e não atendem à realidade do setor produtivo.

Rodríguez atribuiu a derrota do chavismo "a uma campanha de guerra econômica" promovida pela oposição. /EFE e AFP

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, convocou na segunda-feira os militantes do chavismo para uma "grande jornada de debate" e de diálogo para analisar o "revés" sofrido no domingo pelo governo, que acabou derrotado nas eleições legislativas.

"Eu pedi que iniciemos um debate com nosso povo, mas um debate integral, um debate para fortalecer a revolução, um debate para buscar soluções para os temas do país, um debate para fazer mais revolução", disse Maduro em pronunciamento no palácio presidencial de Miraflores.

Maduro vota em eleições parlamentares na Venezuela Foto: AFP PHOTO / JUAN BARRETO

O presidente fez o chamado em companhia de seus ministros e ex-candidatos nas eleições parlamentares de domingo. Maduro esclareceu que o debate não é para que o chavismo se "autoflagele" e corte suas próprias veias "como quer a embaixada gringa e o imperialismo", mas para "reconstruir uma nova maioria revolucionária".

Nesse sentido, Maduro disse que esta semana servirá para a realização de "uma grande jornada de debate, de consulta e de elaboração da estratégia de ação" para a "nova etapa" que se iniciou na "revolução bolivariana".

"Vocês não sabem a dor que sentimos no coração depois deste revés eleitoral, de como a burguesia causou prejuízo ao povo, não apenas economicamente, mas confundindo grandes setores de nossa sociedade, de nosso amado povo, a quem dirigimos uma mensagem: Nós somos vocês", disse o presidente.

No entanto, Maduro indicou que "não há tempo para tristezas" e que não é hora de chorar, mas de "lutar" e buscar união entre os chavistas.

O líder venezuelano anunciou que já tem pronto um "primeiro cronograma de debate, consulta e ação" e que na quinta e sexta-feira haverá uma jornada especial de trabalho, avaliação e planejamento dos delegados do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV).

Além disso, nesta terça-feira, 8, será realizada uma reunião especial com os secretários-gerais dos partidos que integram a aliança favorável ao governo, chamada Grande Polo Patriótico (GPP), "para unificar critérios e identificar assuntos". "Temos que cerrar fileiras junto a nosso povo", acrescentou Maduro.

Os resultados preliminares das legislativas na Venezuela indicam que a coalizão opositora Mesa da Unidade Democrática (MUD) obteve 107 cadeiras na Assembleia Nacional, enquanto o chavismo conseguiu 55.

Líderes opositores celebram derrota de chavismo no Legislativo da Venezuela

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Foto: REUTERS/Christian Veron
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Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Foto: AP Photo/ Alejandro Cegarra
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Foto: REUTERS/Nacho Doce
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Foto: EFE/MANAURE QUINTERO

De acordo com os últimos resultados divulgados pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE), a oposição obteve 64,07% dos votos, e o PSUV, 32,93%.

Resposta. Os chavistas saberão responder caso a oposição venezuelana tente um referendo revogatório contra o mandato de Nicolás Maduro, advertiu o chefe da campanha governista, Jorge Rodríguez.

"Se começar a aparecer por parte destes senhores deputados eleitos uma agressão contra o nosso presidente, vamos às ruas para defendê-lo", disse Rodríguez sobre a possibilidade de a oposição promover um referendo revogatório ou uma emenda para encurtar o mandato de Maduro, que termina em 2019.

"Nós saberemos o que fazer no caso de surgir uma ofensiva contra o povo da Venezuela", afirmou o porta-voz em entrevista coletiva na sede do comando eleitoral do PSUV.

Rodríguez advertiu a oposição que "administre muito bem sua vitória". O porta-voz alertou para não abolir leis como a do Trabalho e dos Preços Justos, decretadas por Maduro graças aos poderes especiais para legislar e que, segundo o setor privado venezuelano, não promovem a produtividade e não atendem à realidade do setor produtivo.

Rodríguez atribuiu a derrota do chavismo "a uma campanha de guerra econômica" promovida pela oposição. /EFE e AFP

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