CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, aprovou na quarta-feira 27 destinar os mais de 5 bilhões de barris de petróleo "certificados" - que segundo ele existem em um dos blocos da Faixa Petrolífera do Orinoco - como lastro para o petro, a criptomoeda venezuelana anunciada no dia 3 de dezembro pelo líder chavista.
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"Aqui tenho o documento com o qual vou oficializar a entrega do campo número 1 do Bloco Ayacucho, certificado, da Faixa Petrolífera do Orinoco, para que seja a base material de sustento em riqueza da criptomoeda petro", disse Maduro durante um ato de entrega de casas populares.
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O líder chavista explicou que este campo "tem 5 bilhões de barris de petróleo certificados internacionalmente", e mostrou o certificado de uma empresa estrangeira de consultoria.
"Por cada petro, um barril de petróleo. Cada petro, um barril", afirmou o presidente, que prometeu, além disso, a criação de "fazendas de mineração de criptomoeda" (unidades com sistemas informáticos para produzir criptomoeda e manter a tecnologia na qual elas se baseiam) em todo o país.
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A Venezuela entrou na onda das criptomoedas. O governo vai criar a ‘Petro’, a moeda virtual para enfrentar o bloqueio financeiro americano.
"Vamos chamá-los (os jovens) para uma equipe especial de criptomoeda para montar fazendas de mineração em todos os Estados e em todos os municípios do país", disse o presidente.
Maduro decidiu criar o petro para contornar as sanções financeiras dos EUA contra Caracas, que complicaram o já difícil acesso a crédito de um Estado que foi declarado em default junto a sua empresa estatal, a PDVSA, em razão de atrasos no pagamento de suas obrigações. / EFE