Maduro diz agora que oposição fraudou votos em eleição parlamentar


Após reconhecer derrota em eleição legislativa, presidente venezuelano acusa MUD de comprar votos no Estado de Amazonas 

Atualização:
Maduro vota em eleições parlamentares na Venezuela Foto: AFP PHOTO / JUAN BARRETO

CARACAS - Após ordenar a criação de um Parlamento comunal paralelo à Assembleia Nacional, que a partir de janeiro terá maioria qualificada da oposição, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na madrugada desta sexta-feira, 18, que pediu à Justiça do país - acusada de sempre favorecer o governo - de investigar denúncias de fraude na vitória da Mesa da Unidade Democrática (MUD). A investigação, batizada de “Operação Coala”, tentará provar que parte dos 112 deputados eleitos pela oposição fraudaram a eleição. “Ninguém pode subestimar o êxito eleitoral da oposição, produto de um conjunto de circunstâncias complementares como o surgimento da antipolítica da fraude, da armadilha e da corrupção política-eleitoral”, disse o presidente perante várias autoridades venezuelanas durante a comemoração da morte do herói da independência venezuelana Simón Bolívar. As declarações do presidente foram dadas um dia depois de o chavismo informar que está investigando várias irregularidades nas eleições parlamentares vencidas pela oposição, por supostos delitos eleitorais e incidências no sistema de votação. “Há investigações abertas, há elementos de prova que começam a surgir de como se fez isto por aqui e isto por lá, como parte de toda uma operação”, advertiu o presidente. O líder chavista disse que grupos opositores se movimentaram para controlar parte do sistema eleitoral, violar seus mecanismos de segurança e pagar votos. “O certo é que é um fenômeno que ressurgiu, há provas, testemunhos, algumas das pessoas capturadas começaram a falar da Operação Coala, é uma realidade, que tem impacto. Eu digo que ela faz parte de um pacote, o pacote completo, da guerra econômica, psicológica”, acrescentou.Críticas. A oposição respondeu com críticas às acusações de Maduro. O secretário executivo da MUD, Jesus Chuo Torrealba, disse que o governo devia se preocupar com a crise econômica e a queda no preço do petróleo - ontem a cotação do barril venezuelano chegou a US$ 29, o menor valor em 11 anos. “Diante da escassez grave de produtos básicos, o governo deveria convocar os setores produtivos para um amplo acordo nacional”, disse Torrealba. “Em vez disso, temos irresponsáveis insultando metade da humanidade, o país e qualquer um que não esteja de acordo com eles, entre eles seus próprios partidários, que agora são chamados de traidores porque não votaram neles.”Áudio. O dirigente do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Jorge Rodríguez, exigiu na quarta-feira à procuradoria e ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que investiguem supostas situações de agressão à lei eleitoral, cometidas nas últimas eleições legislativas. Ele apresentou um áudio supostamente verdadeiro de uma funcionária do governo do estado Amazonas - governado pelo o opositor Liborio Guarulla - conversando com um agente encoberto, a quem, segundo se escuta na gravação, informa sobre supostas compras de votos para a oposição. / EFE

Maduro vota em eleições parlamentares na Venezuela Foto: AFP PHOTO / JUAN BARRETO

CARACAS - Após ordenar a criação de um Parlamento comunal paralelo à Assembleia Nacional, que a partir de janeiro terá maioria qualificada da oposição, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na madrugada desta sexta-feira, 18, que pediu à Justiça do país - acusada de sempre favorecer o governo - de investigar denúncias de fraude na vitória da Mesa da Unidade Democrática (MUD). A investigação, batizada de “Operação Coala”, tentará provar que parte dos 112 deputados eleitos pela oposição fraudaram a eleição. “Ninguém pode subestimar o êxito eleitoral da oposição, produto de um conjunto de circunstâncias complementares como o surgimento da antipolítica da fraude, da armadilha e da corrupção política-eleitoral”, disse o presidente perante várias autoridades venezuelanas durante a comemoração da morte do herói da independência venezuelana Simón Bolívar. As declarações do presidente foram dadas um dia depois de o chavismo informar que está investigando várias irregularidades nas eleições parlamentares vencidas pela oposição, por supostos delitos eleitorais e incidências no sistema de votação. “Há investigações abertas, há elementos de prova que começam a surgir de como se fez isto por aqui e isto por lá, como parte de toda uma operação”, advertiu o presidente. O líder chavista disse que grupos opositores se movimentaram para controlar parte do sistema eleitoral, violar seus mecanismos de segurança e pagar votos. “O certo é que é um fenômeno que ressurgiu, há provas, testemunhos, algumas das pessoas capturadas começaram a falar da Operação Coala, é uma realidade, que tem impacto. Eu digo que ela faz parte de um pacote, o pacote completo, da guerra econômica, psicológica”, acrescentou.Críticas. A oposição respondeu com críticas às acusações de Maduro. O secretário executivo da MUD, Jesus Chuo Torrealba, disse que o governo devia se preocupar com a crise econômica e a queda no preço do petróleo - ontem a cotação do barril venezuelano chegou a US$ 29, o menor valor em 11 anos. “Diante da escassez grave de produtos básicos, o governo deveria convocar os setores produtivos para um amplo acordo nacional”, disse Torrealba. “Em vez disso, temos irresponsáveis insultando metade da humanidade, o país e qualquer um que não esteja de acordo com eles, entre eles seus próprios partidários, que agora são chamados de traidores porque não votaram neles.”Áudio. O dirigente do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Jorge Rodríguez, exigiu na quarta-feira à procuradoria e ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que investiguem supostas situações de agressão à lei eleitoral, cometidas nas últimas eleições legislativas. Ele apresentou um áudio supostamente verdadeiro de uma funcionária do governo do estado Amazonas - governado pelo o opositor Liborio Guarulla - conversando com um agente encoberto, a quem, segundo se escuta na gravação, informa sobre supostas compras de votos para a oposição. / EFE

Maduro vota em eleições parlamentares na Venezuela Foto: AFP PHOTO / JUAN BARRETO

CARACAS - Após ordenar a criação de um Parlamento comunal paralelo à Assembleia Nacional, que a partir de janeiro terá maioria qualificada da oposição, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na madrugada desta sexta-feira, 18, que pediu à Justiça do país - acusada de sempre favorecer o governo - de investigar denúncias de fraude na vitória da Mesa da Unidade Democrática (MUD). A investigação, batizada de “Operação Coala”, tentará provar que parte dos 112 deputados eleitos pela oposição fraudaram a eleição. “Ninguém pode subestimar o êxito eleitoral da oposição, produto de um conjunto de circunstâncias complementares como o surgimento da antipolítica da fraude, da armadilha e da corrupção política-eleitoral”, disse o presidente perante várias autoridades venezuelanas durante a comemoração da morte do herói da independência venezuelana Simón Bolívar. As declarações do presidente foram dadas um dia depois de o chavismo informar que está investigando várias irregularidades nas eleições parlamentares vencidas pela oposição, por supostos delitos eleitorais e incidências no sistema de votação. “Há investigações abertas, há elementos de prova que começam a surgir de como se fez isto por aqui e isto por lá, como parte de toda uma operação”, advertiu o presidente. O líder chavista disse que grupos opositores se movimentaram para controlar parte do sistema eleitoral, violar seus mecanismos de segurança e pagar votos. “O certo é que é um fenômeno que ressurgiu, há provas, testemunhos, algumas das pessoas capturadas começaram a falar da Operação Coala, é uma realidade, que tem impacto. Eu digo que ela faz parte de um pacote, o pacote completo, da guerra econômica, psicológica”, acrescentou.Críticas. A oposição respondeu com críticas às acusações de Maduro. O secretário executivo da MUD, Jesus Chuo Torrealba, disse que o governo devia se preocupar com a crise econômica e a queda no preço do petróleo - ontem a cotação do barril venezuelano chegou a US$ 29, o menor valor em 11 anos. “Diante da escassez grave de produtos básicos, o governo deveria convocar os setores produtivos para um amplo acordo nacional”, disse Torrealba. “Em vez disso, temos irresponsáveis insultando metade da humanidade, o país e qualquer um que não esteja de acordo com eles, entre eles seus próprios partidários, que agora são chamados de traidores porque não votaram neles.”Áudio. O dirigente do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Jorge Rodríguez, exigiu na quarta-feira à procuradoria e ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que investiguem supostas situações de agressão à lei eleitoral, cometidas nas últimas eleições legislativas. Ele apresentou um áudio supostamente verdadeiro de uma funcionária do governo do estado Amazonas - governado pelo o opositor Liborio Guarulla - conversando com um agente encoberto, a quem, segundo se escuta na gravação, informa sobre supostas compras de votos para a oposição. / EFE

Maduro vota em eleições parlamentares na Venezuela Foto: AFP PHOTO / JUAN BARRETO

CARACAS - Após ordenar a criação de um Parlamento comunal paralelo à Assembleia Nacional, que a partir de janeiro terá maioria qualificada da oposição, o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse na madrugada desta sexta-feira, 18, que pediu à Justiça do país - acusada de sempre favorecer o governo - de investigar denúncias de fraude na vitória da Mesa da Unidade Democrática (MUD). A investigação, batizada de “Operação Coala”, tentará provar que parte dos 112 deputados eleitos pela oposição fraudaram a eleição. “Ninguém pode subestimar o êxito eleitoral da oposição, produto de um conjunto de circunstâncias complementares como o surgimento da antipolítica da fraude, da armadilha e da corrupção política-eleitoral”, disse o presidente perante várias autoridades venezuelanas durante a comemoração da morte do herói da independência venezuelana Simón Bolívar. As declarações do presidente foram dadas um dia depois de o chavismo informar que está investigando várias irregularidades nas eleições parlamentares vencidas pela oposição, por supostos delitos eleitorais e incidências no sistema de votação. “Há investigações abertas, há elementos de prova que começam a surgir de como se fez isto por aqui e isto por lá, como parte de toda uma operação”, advertiu o presidente. O líder chavista disse que grupos opositores se movimentaram para controlar parte do sistema eleitoral, violar seus mecanismos de segurança e pagar votos. “O certo é que é um fenômeno que ressurgiu, há provas, testemunhos, algumas das pessoas capturadas começaram a falar da Operação Coala, é uma realidade, que tem impacto. Eu digo que ela faz parte de um pacote, o pacote completo, da guerra econômica, psicológica”, acrescentou.Críticas. A oposição respondeu com críticas às acusações de Maduro. O secretário executivo da MUD, Jesus Chuo Torrealba, disse que o governo devia se preocupar com a crise econômica e a queda no preço do petróleo - ontem a cotação do barril venezuelano chegou a US$ 29, o menor valor em 11 anos. “Diante da escassez grave de produtos básicos, o governo deveria convocar os setores produtivos para um amplo acordo nacional”, disse Torrealba. “Em vez disso, temos irresponsáveis insultando metade da humanidade, o país e qualquer um que não esteja de acordo com eles, entre eles seus próprios partidários, que agora são chamados de traidores porque não votaram neles.”Áudio. O dirigente do governista Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV), Jorge Rodríguez, exigiu na quarta-feira à procuradoria e ao Conselho Nacional Eleitoral (CNE) que investiguem supostas situações de agressão à lei eleitoral, cometidas nas últimas eleições legislativas. Ele apresentou um áudio supostamente verdadeiro de uma funcionária do governo do estado Amazonas - governado pelo o opositor Liborio Guarulla - conversando com um agente encoberto, a quem, segundo se escuta na gravação, informa sobre supostas compras de votos para a oposição. / EFE

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