Maduro diz que Itamaraty conspira contra Venezuela e pede pronunciamento de Lula sobre veto no Brics


Durante seu programa semanal na TV pública, ditador evitou responsabilizar presidente brasileiro diretamente pelo veto, mas afirmou que chancelaria brasileira é ligada aos EUA

Por Redação

O ditador venezuelano Nicolás Maduro convocou nesta segunda-feira, 28, o presidente Lula para se pronunciar sobre o veto do governo brasileiro que bloqueou a entrada da Venezuela no Brics na semana passada.

“Prefiro esperar que Lula observe, esteja bem informado sobre os acontecimentos, e que ele, como chefe de Estado, em seu momento, diga o que tem que dizer”, disse Maduro, em seu programa semanal na TV pública venezuelana.

O ditador evitou responsabilizar Lula diretamente pelo veto, e mirou nos funcionários da chancelaria brasileira. “O Itamaraty tem sido um poder dentro do poder no Brasil há muitos anos. Sempre conspirou contra a Venezuela. É uma chancelaria muito ligada ao Departamento de Estado americano, desde a época do golpe de Estado contra João Goulart”, disse Maduro.

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A Venezuela buscava há meses ser membro ativo do bloco. Maduro viajou a Kazan, na Rússia, para se reunir com os parceiros do Brics e o presidente russo, Vladimir Putin, manifestou-lhe apoio.

Na cúpula em Kazan, Putin tentou abrir as portas para a Nicarágua e para a Venezuela, mas Lula rejeitou após rusgas com os ditadores outrora amigos do petista. A adesão da Venezuela ao Brics depende do Brasil, dada a regra de consenso para adotar novos associados ao grupo.

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Antigo aliado de Maduro e de seu antecessor Hugo Chávez, Lula distanciou-se do presidente venezuelano após diversas trocas de farpas sobre as eleições presidenciais venezuelanas em julho. O petista tem insistido que o processo eleitoral não foi correto e, por isso, até agora não reconheceu os resultados.

Nicolás Maduro apareceu de surpresa em Kazan, na Rússia, na semana passada. Venezuela foi vetada pelo Brasil no Brics. Foto: Marcelo Garcia/Governo venezuelano via AFP

De acordo com o Itamaraty, entre as condições avaliadas para a adesão ao grupo, estavam relevância política, equilíbrio na distribuição regional dos países, alinhamento à agenda de reforma da governança global, inclusive do Conselho de Segurança da ONU, rejeição a sanções não autorizadas pelas Nações Unidas no âmbito do conselho, e relações “amigáveis” com todos os membros.

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No último sábado, o procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, questionou o acidente doméstico sofrido por Lula, que chamou de “álibi” para justificar a ausência do brasileiro na reunião do bloco. “Não me pronuncio sobre esse tema. Cabe aos médicos e ao presidente Lula falar”, disse Maduro.

“Devemos esperar resultados dos nossos próprios esforços, nunca depender de ninguém, seja quem for. Não dependemos do Brasil para nada, nem de ninguém”, ressaltou Maduro, que indicou que continuará insistindo na entrada da Venezuela no Brics./AFP.

O ditador venezuelano Nicolás Maduro convocou nesta segunda-feira, 28, o presidente Lula para se pronunciar sobre o veto do governo brasileiro que bloqueou a entrada da Venezuela no Brics na semana passada.

“Prefiro esperar que Lula observe, esteja bem informado sobre os acontecimentos, e que ele, como chefe de Estado, em seu momento, diga o que tem que dizer”, disse Maduro, em seu programa semanal na TV pública venezuelana.

O ditador evitou responsabilizar Lula diretamente pelo veto, e mirou nos funcionários da chancelaria brasileira. “O Itamaraty tem sido um poder dentro do poder no Brasil há muitos anos. Sempre conspirou contra a Venezuela. É uma chancelaria muito ligada ao Departamento de Estado americano, desde a época do golpe de Estado contra João Goulart”, disse Maduro.

A Venezuela buscava há meses ser membro ativo do bloco. Maduro viajou a Kazan, na Rússia, para se reunir com os parceiros do Brics e o presidente russo, Vladimir Putin, manifestou-lhe apoio.

Na cúpula em Kazan, Putin tentou abrir as portas para a Nicarágua e para a Venezuela, mas Lula rejeitou após rusgas com os ditadores outrora amigos do petista. A adesão da Venezuela ao Brics depende do Brasil, dada a regra de consenso para adotar novos associados ao grupo.

Antigo aliado de Maduro e de seu antecessor Hugo Chávez, Lula distanciou-se do presidente venezuelano após diversas trocas de farpas sobre as eleições presidenciais venezuelanas em julho. O petista tem insistido que o processo eleitoral não foi correto e, por isso, até agora não reconheceu os resultados.

Nicolás Maduro apareceu de surpresa em Kazan, na Rússia, na semana passada. Venezuela foi vetada pelo Brasil no Brics. Foto: Marcelo Garcia/Governo venezuelano via AFP

De acordo com o Itamaraty, entre as condições avaliadas para a adesão ao grupo, estavam relevância política, equilíbrio na distribuição regional dos países, alinhamento à agenda de reforma da governança global, inclusive do Conselho de Segurança da ONU, rejeição a sanções não autorizadas pelas Nações Unidas no âmbito do conselho, e relações “amigáveis” com todos os membros.

No último sábado, o procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, questionou o acidente doméstico sofrido por Lula, que chamou de “álibi” para justificar a ausência do brasileiro na reunião do bloco. “Não me pronuncio sobre esse tema. Cabe aos médicos e ao presidente Lula falar”, disse Maduro.

“Devemos esperar resultados dos nossos próprios esforços, nunca depender de ninguém, seja quem for. Não dependemos do Brasil para nada, nem de ninguém”, ressaltou Maduro, que indicou que continuará insistindo na entrada da Venezuela no Brics./AFP.

O ditador venezuelano Nicolás Maduro convocou nesta segunda-feira, 28, o presidente Lula para se pronunciar sobre o veto do governo brasileiro que bloqueou a entrada da Venezuela no Brics na semana passada.

“Prefiro esperar que Lula observe, esteja bem informado sobre os acontecimentos, e que ele, como chefe de Estado, em seu momento, diga o que tem que dizer”, disse Maduro, em seu programa semanal na TV pública venezuelana.

O ditador evitou responsabilizar Lula diretamente pelo veto, e mirou nos funcionários da chancelaria brasileira. “O Itamaraty tem sido um poder dentro do poder no Brasil há muitos anos. Sempre conspirou contra a Venezuela. É uma chancelaria muito ligada ao Departamento de Estado americano, desde a época do golpe de Estado contra João Goulart”, disse Maduro.

A Venezuela buscava há meses ser membro ativo do bloco. Maduro viajou a Kazan, na Rússia, para se reunir com os parceiros do Brics e o presidente russo, Vladimir Putin, manifestou-lhe apoio.

Na cúpula em Kazan, Putin tentou abrir as portas para a Nicarágua e para a Venezuela, mas Lula rejeitou após rusgas com os ditadores outrora amigos do petista. A adesão da Venezuela ao Brics depende do Brasil, dada a regra de consenso para adotar novos associados ao grupo.

Antigo aliado de Maduro e de seu antecessor Hugo Chávez, Lula distanciou-se do presidente venezuelano após diversas trocas de farpas sobre as eleições presidenciais venezuelanas em julho. O petista tem insistido que o processo eleitoral não foi correto e, por isso, até agora não reconheceu os resultados.

Nicolás Maduro apareceu de surpresa em Kazan, na Rússia, na semana passada. Venezuela foi vetada pelo Brasil no Brics. Foto: Marcelo Garcia/Governo venezuelano via AFP

De acordo com o Itamaraty, entre as condições avaliadas para a adesão ao grupo, estavam relevância política, equilíbrio na distribuição regional dos países, alinhamento à agenda de reforma da governança global, inclusive do Conselho de Segurança da ONU, rejeição a sanções não autorizadas pelas Nações Unidas no âmbito do conselho, e relações “amigáveis” com todos os membros.

No último sábado, o procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, questionou o acidente doméstico sofrido por Lula, que chamou de “álibi” para justificar a ausência do brasileiro na reunião do bloco. “Não me pronuncio sobre esse tema. Cabe aos médicos e ao presidente Lula falar”, disse Maduro.

“Devemos esperar resultados dos nossos próprios esforços, nunca depender de ninguém, seja quem for. Não dependemos do Brasil para nada, nem de ninguém”, ressaltou Maduro, que indicou que continuará insistindo na entrada da Venezuela no Brics./AFP.

O ditador venezuelano Nicolás Maduro convocou nesta segunda-feira, 28, o presidente Lula para se pronunciar sobre o veto do governo brasileiro que bloqueou a entrada da Venezuela no Brics na semana passada.

“Prefiro esperar que Lula observe, esteja bem informado sobre os acontecimentos, e que ele, como chefe de Estado, em seu momento, diga o que tem que dizer”, disse Maduro, em seu programa semanal na TV pública venezuelana.

O ditador evitou responsabilizar Lula diretamente pelo veto, e mirou nos funcionários da chancelaria brasileira. “O Itamaraty tem sido um poder dentro do poder no Brasil há muitos anos. Sempre conspirou contra a Venezuela. É uma chancelaria muito ligada ao Departamento de Estado americano, desde a época do golpe de Estado contra João Goulart”, disse Maduro.

A Venezuela buscava há meses ser membro ativo do bloco. Maduro viajou a Kazan, na Rússia, para se reunir com os parceiros do Brics e o presidente russo, Vladimir Putin, manifestou-lhe apoio.

Na cúpula em Kazan, Putin tentou abrir as portas para a Nicarágua e para a Venezuela, mas Lula rejeitou após rusgas com os ditadores outrora amigos do petista. A adesão da Venezuela ao Brics depende do Brasil, dada a regra de consenso para adotar novos associados ao grupo.

Antigo aliado de Maduro e de seu antecessor Hugo Chávez, Lula distanciou-se do presidente venezuelano após diversas trocas de farpas sobre as eleições presidenciais venezuelanas em julho. O petista tem insistido que o processo eleitoral não foi correto e, por isso, até agora não reconheceu os resultados.

Nicolás Maduro apareceu de surpresa em Kazan, na Rússia, na semana passada. Venezuela foi vetada pelo Brasil no Brics. Foto: Marcelo Garcia/Governo venezuelano via AFP

De acordo com o Itamaraty, entre as condições avaliadas para a adesão ao grupo, estavam relevância política, equilíbrio na distribuição regional dos países, alinhamento à agenda de reforma da governança global, inclusive do Conselho de Segurança da ONU, rejeição a sanções não autorizadas pelas Nações Unidas no âmbito do conselho, e relações “amigáveis” com todos os membros.

No último sábado, o procurador-geral da Venezuela, Tarek Saab, questionou o acidente doméstico sofrido por Lula, que chamou de “álibi” para justificar a ausência do brasileiro na reunião do bloco. “Não me pronuncio sobre esse tema. Cabe aos médicos e ao presidente Lula falar”, disse Maduro.

“Devemos esperar resultados dos nossos próprios esforços, nunca depender de ninguém, seja quem for. Não dependemos do Brasil para nada, nem de ninguém”, ressaltou Maduro, que indicou que continuará insistindo na entrada da Venezuela no Brics./AFP.

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