Maduro ironiza EUA e diz que queria ir ao debate, mas que lhe ‘roubaram o avião’


Ditador fez referência à aeronave apreendida pelas autoridades americanas na República Dominicana na semana passada, por alegações de que avião havia sido adquirido ilegalmente

Por Redação
Atualização:

CARACAS - O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, declarou nesta terça-feira, 10, em tom irônico, que “quase” viajou para os Estados Unidos para acompanhar o debate entre Kamala Harris e Donald Trump na Filadélfia, mas que lhe “roubaram o avião”, em referência à aeronave apreendida pelas autoridades americanas em território dominicano na semana passada.

“Estou muito atento ao debate desta noite, quase que vou para lá”, ironizou Maduro. “Se não tivessem roubado o avião na República Dominicana, eu teria ido para lá”.

A aeronave, um Dassault Falcon 900EX, foi apreendida em 2 de setembro por autoridades americanas na República Dominicana, onde estava retida desde maio, e foi transferida para a Flórida. O Departamento de Justiça dos EUA explicou que o avião foi adquirido ilegalmente e contrabandeado para uso de Maduro.

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“Me deixaram sem avião, o ladrão do presidente da República Dominicana, [Luis] Abinader, que é um bandido, um ladrão, o povo dominicano vai cobrar dele a sua conta no devido momento”, continuou Maduro em uma transmissão obrigatória por rádio e televisão em Caracas.

O governo dominicano negou ter participado da investigação dos EUA que levou à apreensão da aeronave.

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A operação ocorreu em meio ao rechaço de Washington à reeleição de Maduro em 28 de julho, considerada fraudulenta pela oposição. A República Dominicana também questionou o resultado, e a Venezuela rompeu relações diplomáticas como resposta.

Nicolás Maduro conversa com apoiadores em Caracas, no dia 28 de agosto. Foto: Pedro Rances Mattey/AFP

Caracas já não mantinha relações com os Estados Unidos desde 2019, quando Washington não reconheceu a primeira reeleição de Maduro e bombardeou o país sul-americano com sanções econômicas. Trump era o presidente à época.

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O avião foi visto, por exemplo, quando Maduro viajou para São Vicente e Granadinas em dezembro de 2023 para participar de uma reunião sobre um conflito de fronteira com a Guiana. A aeronave também transportou Alex Saab, acusado de ser testa de ferro do presidente venezuelano, após uma troca de prisioneiros com os Estados Unidos./AFP.

CARACAS - O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, declarou nesta terça-feira, 10, em tom irônico, que “quase” viajou para os Estados Unidos para acompanhar o debate entre Kamala Harris e Donald Trump na Filadélfia, mas que lhe “roubaram o avião”, em referência à aeronave apreendida pelas autoridades americanas em território dominicano na semana passada.

“Estou muito atento ao debate desta noite, quase que vou para lá”, ironizou Maduro. “Se não tivessem roubado o avião na República Dominicana, eu teria ido para lá”.

A aeronave, um Dassault Falcon 900EX, foi apreendida em 2 de setembro por autoridades americanas na República Dominicana, onde estava retida desde maio, e foi transferida para a Flórida. O Departamento de Justiça dos EUA explicou que o avião foi adquirido ilegalmente e contrabandeado para uso de Maduro.

“Me deixaram sem avião, o ladrão do presidente da República Dominicana, [Luis] Abinader, que é um bandido, um ladrão, o povo dominicano vai cobrar dele a sua conta no devido momento”, continuou Maduro em uma transmissão obrigatória por rádio e televisão em Caracas.

O governo dominicano negou ter participado da investigação dos EUA que levou à apreensão da aeronave.

A operação ocorreu em meio ao rechaço de Washington à reeleição de Maduro em 28 de julho, considerada fraudulenta pela oposição. A República Dominicana também questionou o resultado, e a Venezuela rompeu relações diplomáticas como resposta.

Nicolás Maduro conversa com apoiadores em Caracas, no dia 28 de agosto. Foto: Pedro Rances Mattey/AFP

Caracas já não mantinha relações com os Estados Unidos desde 2019, quando Washington não reconheceu a primeira reeleição de Maduro e bombardeou o país sul-americano com sanções econômicas. Trump era o presidente à época.

O avião foi visto, por exemplo, quando Maduro viajou para São Vicente e Granadinas em dezembro de 2023 para participar de uma reunião sobre um conflito de fronteira com a Guiana. A aeronave também transportou Alex Saab, acusado de ser testa de ferro do presidente venezuelano, após uma troca de prisioneiros com os Estados Unidos./AFP.

CARACAS - O ditador venezuelano, Nicolás Maduro, declarou nesta terça-feira, 10, em tom irônico, que “quase” viajou para os Estados Unidos para acompanhar o debate entre Kamala Harris e Donald Trump na Filadélfia, mas que lhe “roubaram o avião”, em referência à aeronave apreendida pelas autoridades americanas em território dominicano na semana passada.

“Estou muito atento ao debate desta noite, quase que vou para lá”, ironizou Maduro. “Se não tivessem roubado o avião na República Dominicana, eu teria ido para lá”.

A aeronave, um Dassault Falcon 900EX, foi apreendida em 2 de setembro por autoridades americanas na República Dominicana, onde estava retida desde maio, e foi transferida para a Flórida. O Departamento de Justiça dos EUA explicou que o avião foi adquirido ilegalmente e contrabandeado para uso de Maduro.

“Me deixaram sem avião, o ladrão do presidente da República Dominicana, [Luis] Abinader, que é um bandido, um ladrão, o povo dominicano vai cobrar dele a sua conta no devido momento”, continuou Maduro em uma transmissão obrigatória por rádio e televisão em Caracas.

O governo dominicano negou ter participado da investigação dos EUA que levou à apreensão da aeronave.

A operação ocorreu em meio ao rechaço de Washington à reeleição de Maduro em 28 de julho, considerada fraudulenta pela oposição. A República Dominicana também questionou o resultado, e a Venezuela rompeu relações diplomáticas como resposta.

Nicolás Maduro conversa com apoiadores em Caracas, no dia 28 de agosto. Foto: Pedro Rances Mattey/AFP

Caracas já não mantinha relações com os Estados Unidos desde 2019, quando Washington não reconheceu a primeira reeleição de Maduro e bombardeou o país sul-americano com sanções econômicas. Trump era o presidente à época.

O avião foi visto, por exemplo, quando Maduro viajou para São Vicente e Granadinas em dezembro de 2023 para participar de uma reunião sobre um conflito de fronteira com a Guiana. A aeronave também transportou Alex Saab, acusado de ser testa de ferro do presidente venezuelano, após uma troca de prisioneiros com os Estados Unidos./AFP.

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