Maduro diz que Venezuela irá retomar diálogo com os Estados Unidos


Ditador quer que o governo americano suspenda as sanções econômicas que impôs durante os últimos 10 anos e classificou encontro como ‘urgente’

Por Redação

A menos de um mês das eleições presidenciais na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro anunciou nesta segunda-feira, 1º, a retomada do diálogo com os Estados Unidos na próxima quarta-feira, 3, apesar das sanções de Washington contra o setor petrolífero.

Maduro, que está em seu terceiro mandato, quer que o governo dos Estados Unidos suspenda as sanções econômicas impostas durante os últimos 10 anos como parte de uma tentativa de retirá-lo do poder. Durante seu programa semanal de televisão, Maduro qualificou o diálogo como “urgente”.

“Na próxima quarta-feira serão retomadas as conversas dos Estados Unidos para que cumpram os acordos firmados no Catar e para restabelecer os termos do diálogo com respeito sem manipulações e, ademais, que sejam diálogos públicos sem especulações”, disse Maduro em seu programa.

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O presidente garantiu que a retomada das conversas foi uma proposta dos Estados Unidos que a Venezuela decidiu aceitar depois de “pensar durante dois meses”. O governo do presidente americano Joe Biden não respondeu imediatamente a uma mensagem enviada pela agência Associated Press em busca de confirmação sobre o anúncio.

“Vamos debater e buscar novos acordos para que tudo seja cumprido, o que foi assinado no Catar, quero diálogo, quero entendimento, quero futuro para nossas relações, quero mudanças, isso sim, sob a soberania absoluta e a independência”, enfatizou.

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O governo venezuelano será representado pelo líder do Parlamento e da comissão de diálogo, Jorge Rodríguez, e pelo governador do estado de Miranda (centro), Héctor Rodríguez. Não está claro onde ocorrerá a mais recente rodada de diálogo.

Em seu programa de TV semanal, ditador venezuelano afirmou que convite foi iniciativa dos EUA. Ele deseja que o governo americano retire as sanções impostas ao longo da última década.  Foto: Wendys OLIVO / Venezuelan Presidency / AFP

Venezuela e Estados Unidos começaram a negociar no fim do ano passado no Catar. Nas conversas, acordaram um troca de prisioneiros: Washington libertaria Alex Saab, acusado de ser testa de ferro de Maduro, enquanto Caracas entregaria 28 réus, 10 americanos e 18 venezuelanos.

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Paralelamente a esses encontros, o governo venezuelano e a oposição se reuniram para acertar as condições e data das eleições presidenciais.

Como recompensa, os Estados Unidos flexibilizaram e embargo petrolífero, mas em abril recolocaram em vigor as sanções, após considerar que Caracas não cumpriu sua parte do acordo ao inabilitar a líder da oposição, María Corina Machado, para as eleições de 28 de julho.

Washington condicionou a retirada das medidas punitivas à habilitação de todos os opositores, mas a Venezuela considerou a ação como uma forma de “tutelagem”.

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O anúncio acontece a poucos dias das eleições venezuelanas, marcadas para 28 de julho, que têm se apresentado como o maior desafio enfrentado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela em seus 25 anos de domínio, que começaram com a presidência de Hugo Chávez. O partido quer manter seu controle absoluto do governo por mais seis anos, mas suas bases estão divididas, enfraquecidas e decepcionadas após uma complexa crise social, econômica e política que se estendeu durante os 11 anos da presidência de Maduro./AFP e AP.

A menos de um mês das eleições presidenciais na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro anunciou nesta segunda-feira, 1º, a retomada do diálogo com os Estados Unidos na próxima quarta-feira, 3, apesar das sanções de Washington contra o setor petrolífero.

Maduro, que está em seu terceiro mandato, quer que o governo dos Estados Unidos suspenda as sanções econômicas impostas durante os últimos 10 anos como parte de uma tentativa de retirá-lo do poder. Durante seu programa semanal de televisão, Maduro qualificou o diálogo como “urgente”.

“Na próxima quarta-feira serão retomadas as conversas dos Estados Unidos para que cumpram os acordos firmados no Catar e para restabelecer os termos do diálogo com respeito sem manipulações e, ademais, que sejam diálogos públicos sem especulações”, disse Maduro em seu programa.

O presidente garantiu que a retomada das conversas foi uma proposta dos Estados Unidos que a Venezuela decidiu aceitar depois de “pensar durante dois meses”. O governo do presidente americano Joe Biden não respondeu imediatamente a uma mensagem enviada pela agência Associated Press em busca de confirmação sobre o anúncio.

“Vamos debater e buscar novos acordos para que tudo seja cumprido, o que foi assinado no Catar, quero diálogo, quero entendimento, quero futuro para nossas relações, quero mudanças, isso sim, sob a soberania absoluta e a independência”, enfatizou.

O governo venezuelano será representado pelo líder do Parlamento e da comissão de diálogo, Jorge Rodríguez, e pelo governador do estado de Miranda (centro), Héctor Rodríguez. Não está claro onde ocorrerá a mais recente rodada de diálogo.

Em seu programa de TV semanal, ditador venezuelano afirmou que convite foi iniciativa dos EUA. Ele deseja que o governo americano retire as sanções impostas ao longo da última década.  Foto: Wendys OLIVO / Venezuelan Presidency / AFP

Venezuela e Estados Unidos começaram a negociar no fim do ano passado no Catar. Nas conversas, acordaram um troca de prisioneiros: Washington libertaria Alex Saab, acusado de ser testa de ferro de Maduro, enquanto Caracas entregaria 28 réus, 10 americanos e 18 venezuelanos.

Paralelamente a esses encontros, o governo venezuelano e a oposição se reuniram para acertar as condições e data das eleições presidenciais.

Como recompensa, os Estados Unidos flexibilizaram e embargo petrolífero, mas em abril recolocaram em vigor as sanções, após considerar que Caracas não cumpriu sua parte do acordo ao inabilitar a líder da oposição, María Corina Machado, para as eleições de 28 de julho.

Washington condicionou a retirada das medidas punitivas à habilitação de todos os opositores, mas a Venezuela considerou a ação como uma forma de “tutelagem”.

O anúncio acontece a poucos dias das eleições venezuelanas, marcadas para 28 de julho, que têm se apresentado como o maior desafio enfrentado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela em seus 25 anos de domínio, que começaram com a presidência de Hugo Chávez. O partido quer manter seu controle absoluto do governo por mais seis anos, mas suas bases estão divididas, enfraquecidas e decepcionadas após uma complexa crise social, econômica e política que se estendeu durante os 11 anos da presidência de Maduro./AFP e AP.

A menos de um mês das eleições presidenciais na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro anunciou nesta segunda-feira, 1º, a retomada do diálogo com os Estados Unidos na próxima quarta-feira, 3, apesar das sanções de Washington contra o setor petrolífero.

Maduro, que está em seu terceiro mandato, quer que o governo dos Estados Unidos suspenda as sanções econômicas impostas durante os últimos 10 anos como parte de uma tentativa de retirá-lo do poder. Durante seu programa semanal de televisão, Maduro qualificou o diálogo como “urgente”.

“Na próxima quarta-feira serão retomadas as conversas dos Estados Unidos para que cumpram os acordos firmados no Catar e para restabelecer os termos do diálogo com respeito sem manipulações e, ademais, que sejam diálogos públicos sem especulações”, disse Maduro em seu programa.

O presidente garantiu que a retomada das conversas foi uma proposta dos Estados Unidos que a Venezuela decidiu aceitar depois de “pensar durante dois meses”. O governo do presidente americano Joe Biden não respondeu imediatamente a uma mensagem enviada pela agência Associated Press em busca de confirmação sobre o anúncio.

“Vamos debater e buscar novos acordos para que tudo seja cumprido, o que foi assinado no Catar, quero diálogo, quero entendimento, quero futuro para nossas relações, quero mudanças, isso sim, sob a soberania absoluta e a independência”, enfatizou.

O governo venezuelano será representado pelo líder do Parlamento e da comissão de diálogo, Jorge Rodríguez, e pelo governador do estado de Miranda (centro), Héctor Rodríguez. Não está claro onde ocorrerá a mais recente rodada de diálogo.

Em seu programa de TV semanal, ditador venezuelano afirmou que convite foi iniciativa dos EUA. Ele deseja que o governo americano retire as sanções impostas ao longo da última década.  Foto: Wendys OLIVO / Venezuelan Presidency / AFP

Venezuela e Estados Unidos começaram a negociar no fim do ano passado no Catar. Nas conversas, acordaram um troca de prisioneiros: Washington libertaria Alex Saab, acusado de ser testa de ferro de Maduro, enquanto Caracas entregaria 28 réus, 10 americanos e 18 venezuelanos.

Paralelamente a esses encontros, o governo venezuelano e a oposição se reuniram para acertar as condições e data das eleições presidenciais.

Como recompensa, os Estados Unidos flexibilizaram e embargo petrolífero, mas em abril recolocaram em vigor as sanções, após considerar que Caracas não cumpriu sua parte do acordo ao inabilitar a líder da oposição, María Corina Machado, para as eleições de 28 de julho.

Washington condicionou a retirada das medidas punitivas à habilitação de todos os opositores, mas a Venezuela considerou a ação como uma forma de “tutelagem”.

O anúncio acontece a poucos dias das eleições venezuelanas, marcadas para 28 de julho, que têm se apresentado como o maior desafio enfrentado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela em seus 25 anos de domínio, que começaram com a presidência de Hugo Chávez. O partido quer manter seu controle absoluto do governo por mais seis anos, mas suas bases estão divididas, enfraquecidas e decepcionadas após uma complexa crise social, econômica e política que se estendeu durante os 11 anos da presidência de Maduro./AFP e AP.

A menos de um mês das eleições presidenciais na Venezuela, o ditador Nicolás Maduro anunciou nesta segunda-feira, 1º, a retomada do diálogo com os Estados Unidos na próxima quarta-feira, 3, apesar das sanções de Washington contra o setor petrolífero.

Maduro, que está em seu terceiro mandato, quer que o governo dos Estados Unidos suspenda as sanções econômicas impostas durante os últimos 10 anos como parte de uma tentativa de retirá-lo do poder. Durante seu programa semanal de televisão, Maduro qualificou o diálogo como “urgente”.

“Na próxima quarta-feira serão retomadas as conversas dos Estados Unidos para que cumpram os acordos firmados no Catar e para restabelecer os termos do diálogo com respeito sem manipulações e, ademais, que sejam diálogos públicos sem especulações”, disse Maduro em seu programa.

O presidente garantiu que a retomada das conversas foi uma proposta dos Estados Unidos que a Venezuela decidiu aceitar depois de “pensar durante dois meses”. O governo do presidente americano Joe Biden não respondeu imediatamente a uma mensagem enviada pela agência Associated Press em busca de confirmação sobre o anúncio.

“Vamos debater e buscar novos acordos para que tudo seja cumprido, o que foi assinado no Catar, quero diálogo, quero entendimento, quero futuro para nossas relações, quero mudanças, isso sim, sob a soberania absoluta e a independência”, enfatizou.

O governo venezuelano será representado pelo líder do Parlamento e da comissão de diálogo, Jorge Rodríguez, e pelo governador do estado de Miranda (centro), Héctor Rodríguez. Não está claro onde ocorrerá a mais recente rodada de diálogo.

Em seu programa de TV semanal, ditador venezuelano afirmou que convite foi iniciativa dos EUA. Ele deseja que o governo americano retire as sanções impostas ao longo da última década.  Foto: Wendys OLIVO / Venezuelan Presidency / AFP

Venezuela e Estados Unidos começaram a negociar no fim do ano passado no Catar. Nas conversas, acordaram um troca de prisioneiros: Washington libertaria Alex Saab, acusado de ser testa de ferro de Maduro, enquanto Caracas entregaria 28 réus, 10 americanos e 18 venezuelanos.

Paralelamente a esses encontros, o governo venezuelano e a oposição se reuniram para acertar as condições e data das eleições presidenciais.

Como recompensa, os Estados Unidos flexibilizaram e embargo petrolífero, mas em abril recolocaram em vigor as sanções, após considerar que Caracas não cumpriu sua parte do acordo ao inabilitar a líder da oposição, María Corina Machado, para as eleições de 28 de julho.

Washington condicionou a retirada das medidas punitivas à habilitação de todos os opositores, mas a Venezuela considerou a ação como uma forma de “tutelagem”.

O anúncio acontece a poucos dias das eleições venezuelanas, marcadas para 28 de julho, que têm se apresentado como o maior desafio enfrentado pelo Partido Socialista Unido da Venezuela em seus 25 anos de domínio, que começaram com a presidência de Hugo Chávez. O partido quer manter seu controle absoluto do governo por mais seis anos, mas suas bases estão divididas, enfraquecidas e decepcionadas após uma complexa crise social, econômica e política que se estendeu durante os 11 anos da presidência de Maduro./AFP e AP.

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