Maduro e oposição da Venezuela retomam negociações nesta sexta-feira, diz presidente da Colômbia


Diálogos estão paralisados desde outubro de 2021 por decisão do governo venezuelano

Por Redação
Atualização:

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou nesta quarta-feira, 23, que as negociações entre o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a oposição do país serão retomadas na sexta-feira, 25. Elas estão suspensas há um ano por decisão de Maduro por causa da extradição aos Estados Unidos do empresário Alex Saab, que mantinha relações com o governo venezuelano e é denunciado por lavagem de dinheiro.

A oposição quer que seja elaborado um cronograma para a realização de eleições presidenciais com supervisão da comunidade internacional em 2024, após acusar Maduro de se reeleger de maneira fraudulenta. O presidente da Venezuela, por sua vez, exige o fim das sanções impostas pelos Estados Unidos contra o país.

continua após a publicidade

A retomada do diálogo ganhou força nos últimos meses após o esforço da comunidade internacional. No dia 11 deste mês, o presidente da Argentina, Alberto Fernandez, o presidente colombiano Gustavo Petro e o presidente da França, Emmanuel Macron, se reuniram em Paris durante o Fórum Sobre a Paz com representantes venezuelanos para acertar o retorno.

O governo venezuelano e a oposição iniciaram negociações no México em agosto de 2021, depois de duas tentativas fracassadas. Entretanto, Maduro suspendeu o processo dois meses depois por causa da extradição aos Estados Unidos de Alex Saab.

Imagem do dia 1º deste mês mostra presidentes da Colômbia, Gustavo Petro (à esquerda), e da Venezuela, Nicolás Maduro (à direita), no Palácio Presidencial de Miraflores, em Caracas Foto: Federico Parra / AFP
continua após a publicidade

Com a vitória e a consequente posse de Gustavo Petro, a Colômbia passou a se esforçar para estreitar os laços diplomáticos com a Venezuela, que estavam rompidos desde 2019 por causa das divergências entre Maduro e o então presidente Iván Duque. A retomada dos diálogos passou a ser parte do plano, segundo declarou Petro.

A Venezuela também passou a receber os diálogos de paz entre o governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha da Colômbia, e a fronteira entre os dois países foi reaberta.

Reaproximação

continua após a publicidade

No Fórum da Paz em Paris, os presidentes Emmanuel Macron, Gustavo Petro e Alberto Fernández instaram os representantes de Maduro e da oposição venezuelana a voltar à mesa para negociar acordos políticos e humanitários. Os mediadores consideraram este o “único caminho” para resolver a crise política venezuelana.

Especulava-se que haveria uma retomada do processo, especialmente devido à mudança do contexto internacional. A ofensiva russa na Ucrânia, após anos de pandemia mundial, prejudicou as relações dos países ocidentais e provocou um aumento dos preços de energia e alimentação, mas impulsionou uma mudança na posição da Europa e dos Estados Unidos frente a Caracas.

Washington levantou algumas sanções e a administração do presidente Joe Biden não esconde que o petróleo venezuelano poderia ser útil no mercado internacional em plena crise energética.

continua após a publicidade

Na região, os eleitores de Chile, Colômbia e Brasil elegeram recentemente governos de esquerda. Petro rompeu com um século de governos conservadores e é o primeiro esquerdista no poder na Colômbia. /AFP

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou nesta quarta-feira, 23, que as negociações entre o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a oposição do país serão retomadas na sexta-feira, 25. Elas estão suspensas há um ano por decisão de Maduro por causa da extradição aos Estados Unidos do empresário Alex Saab, que mantinha relações com o governo venezuelano e é denunciado por lavagem de dinheiro.

A oposição quer que seja elaborado um cronograma para a realização de eleições presidenciais com supervisão da comunidade internacional em 2024, após acusar Maduro de se reeleger de maneira fraudulenta. O presidente da Venezuela, por sua vez, exige o fim das sanções impostas pelos Estados Unidos contra o país.

A retomada do diálogo ganhou força nos últimos meses após o esforço da comunidade internacional. No dia 11 deste mês, o presidente da Argentina, Alberto Fernandez, o presidente colombiano Gustavo Petro e o presidente da França, Emmanuel Macron, se reuniram em Paris durante o Fórum Sobre a Paz com representantes venezuelanos para acertar o retorno.

O governo venezuelano e a oposição iniciaram negociações no México em agosto de 2021, depois de duas tentativas fracassadas. Entretanto, Maduro suspendeu o processo dois meses depois por causa da extradição aos Estados Unidos de Alex Saab.

Imagem do dia 1º deste mês mostra presidentes da Colômbia, Gustavo Petro (à esquerda), e da Venezuela, Nicolás Maduro (à direita), no Palácio Presidencial de Miraflores, em Caracas Foto: Federico Parra / AFP

Com a vitória e a consequente posse de Gustavo Petro, a Colômbia passou a se esforçar para estreitar os laços diplomáticos com a Venezuela, que estavam rompidos desde 2019 por causa das divergências entre Maduro e o então presidente Iván Duque. A retomada dos diálogos passou a ser parte do plano, segundo declarou Petro.

A Venezuela também passou a receber os diálogos de paz entre o governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha da Colômbia, e a fronteira entre os dois países foi reaberta.

Reaproximação

No Fórum da Paz em Paris, os presidentes Emmanuel Macron, Gustavo Petro e Alberto Fernández instaram os representantes de Maduro e da oposição venezuelana a voltar à mesa para negociar acordos políticos e humanitários. Os mediadores consideraram este o “único caminho” para resolver a crise política venezuelana.

Especulava-se que haveria uma retomada do processo, especialmente devido à mudança do contexto internacional. A ofensiva russa na Ucrânia, após anos de pandemia mundial, prejudicou as relações dos países ocidentais e provocou um aumento dos preços de energia e alimentação, mas impulsionou uma mudança na posição da Europa e dos Estados Unidos frente a Caracas.

Washington levantou algumas sanções e a administração do presidente Joe Biden não esconde que o petróleo venezuelano poderia ser útil no mercado internacional em plena crise energética.

Na região, os eleitores de Chile, Colômbia e Brasil elegeram recentemente governos de esquerda. Petro rompeu com um século de governos conservadores e é o primeiro esquerdista no poder na Colômbia. /AFP

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou nesta quarta-feira, 23, que as negociações entre o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a oposição do país serão retomadas na sexta-feira, 25. Elas estão suspensas há um ano por decisão de Maduro por causa da extradição aos Estados Unidos do empresário Alex Saab, que mantinha relações com o governo venezuelano e é denunciado por lavagem de dinheiro.

A oposição quer que seja elaborado um cronograma para a realização de eleições presidenciais com supervisão da comunidade internacional em 2024, após acusar Maduro de se reeleger de maneira fraudulenta. O presidente da Venezuela, por sua vez, exige o fim das sanções impostas pelos Estados Unidos contra o país.

A retomada do diálogo ganhou força nos últimos meses após o esforço da comunidade internacional. No dia 11 deste mês, o presidente da Argentina, Alberto Fernandez, o presidente colombiano Gustavo Petro e o presidente da França, Emmanuel Macron, se reuniram em Paris durante o Fórum Sobre a Paz com representantes venezuelanos para acertar o retorno.

O governo venezuelano e a oposição iniciaram negociações no México em agosto de 2021, depois de duas tentativas fracassadas. Entretanto, Maduro suspendeu o processo dois meses depois por causa da extradição aos Estados Unidos de Alex Saab.

Imagem do dia 1º deste mês mostra presidentes da Colômbia, Gustavo Petro (à esquerda), e da Venezuela, Nicolás Maduro (à direita), no Palácio Presidencial de Miraflores, em Caracas Foto: Federico Parra / AFP

Com a vitória e a consequente posse de Gustavo Petro, a Colômbia passou a se esforçar para estreitar os laços diplomáticos com a Venezuela, que estavam rompidos desde 2019 por causa das divergências entre Maduro e o então presidente Iván Duque. A retomada dos diálogos passou a ser parte do plano, segundo declarou Petro.

A Venezuela também passou a receber os diálogos de paz entre o governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha da Colômbia, e a fronteira entre os dois países foi reaberta.

Reaproximação

No Fórum da Paz em Paris, os presidentes Emmanuel Macron, Gustavo Petro e Alberto Fernández instaram os representantes de Maduro e da oposição venezuelana a voltar à mesa para negociar acordos políticos e humanitários. Os mediadores consideraram este o “único caminho” para resolver a crise política venezuelana.

Especulava-se que haveria uma retomada do processo, especialmente devido à mudança do contexto internacional. A ofensiva russa na Ucrânia, após anos de pandemia mundial, prejudicou as relações dos países ocidentais e provocou um aumento dos preços de energia e alimentação, mas impulsionou uma mudança na posição da Europa e dos Estados Unidos frente a Caracas.

Washington levantou algumas sanções e a administração do presidente Joe Biden não esconde que o petróleo venezuelano poderia ser útil no mercado internacional em plena crise energética.

Na região, os eleitores de Chile, Colômbia e Brasil elegeram recentemente governos de esquerda. Petro rompeu com um século de governos conservadores e é o primeiro esquerdista no poder na Colômbia. /AFP

O presidente da Colômbia, Gustavo Petro, afirmou nesta quarta-feira, 23, que as negociações entre o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, e a oposição do país serão retomadas na sexta-feira, 25. Elas estão suspensas há um ano por decisão de Maduro por causa da extradição aos Estados Unidos do empresário Alex Saab, que mantinha relações com o governo venezuelano e é denunciado por lavagem de dinheiro.

A oposição quer que seja elaborado um cronograma para a realização de eleições presidenciais com supervisão da comunidade internacional em 2024, após acusar Maduro de se reeleger de maneira fraudulenta. O presidente da Venezuela, por sua vez, exige o fim das sanções impostas pelos Estados Unidos contra o país.

A retomada do diálogo ganhou força nos últimos meses após o esforço da comunidade internacional. No dia 11 deste mês, o presidente da Argentina, Alberto Fernandez, o presidente colombiano Gustavo Petro e o presidente da França, Emmanuel Macron, se reuniram em Paris durante o Fórum Sobre a Paz com representantes venezuelanos para acertar o retorno.

O governo venezuelano e a oposição iniciaram negociações no México em agosto de 2021, depois de duas tentativas fracassadas. Entretanto, Maduro suspendeu o processo dois meses depois por causa da extradição aos Estados Unidos de Alex Saab.

Imagem do dia 1º deste mês mostra presidentes da Colômbia, Gustavo Petro (à esquerda), e da Venezuela, Nicolás Maduro (à direita), no Palácio Presidencial de Miraflores, em Caracas Foto: Federico Parra / AFP

Com a vitória e a consequente posse de Gustavo Petro, a Colômbia passou a se esforçar para estreitar os laços diplomáticos com a Venezuela, que estavam rompidos desde 2019 por causa das divergências entre Maduro e o então presidente Iván Duque. A retomada dos diálogos passou a ser parte do plano, segundo declarou Petro.

A Venezuela também passou a receber os diálogos de paz entre o governo colombiano e o Exército de Libertação Nacional (ELN), a última guerrilha da Colômbia, e a fronteira entre os dois países foi reaberta.

Reaproximação

No Fórum da Paz em Paris, os presidentes Emmanuel Macron, Gustavo Petro e Alberto Fernández instaram os representantes de Maduro e da oposição venezuelana a voltar à mesa para negociar acordos políticos e humanitários. Os mediadores consideraram este o “único caminho” para resolver a crise política venezuelana.

Especulava-se que haveria uma retomada do processo, especialmente devido à mudança do contexto internacional. A ofensiva russa na Ucrânia, após anos de pandemia mundial, prejudicou as relações dos países ocidentais e provocou um aumento dos preços de energia e alimentação, mas impulsionou uma mudança na posição da Europa e dos Estados Unidos frente a Caracas.

Washington levantou algumas sanções e a administração do presidente Joe Biden não esconde que o petróleo venezuelano poderia ser útil no mercado internacional em plena crise energética.

Na região, os eleitores de Chile, Colômbia e Brasil elegeram recentemente governos de esquerda. Petro rompeu com um século de governos conservadores e é o primeiro esquerdista no poder na Colômbia. /AFP

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.