Maduro pede que trabalhadores 'se comprometam por escrito' a votar nele


Líder chavista anunciou na quarta-feira que tentará se reeleger nas eleições adiantadas para, no máximo, abril

Por Redação

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu na quarta-feira 24 que os simpatizantes do chavismo formem comitês de trabalhadores em "todos os setores", incluindo a estatal petroleira PDVSA, para que "se comprometam por escrito" a votar nele nas próximas eleições.

+ Perseguição de Maduro dificulta campanha de rivais

Nicolás Maduro anunciou candidatura à presidência e pediu que trabalhadores se comprometam por escrito a votar nele Foto: Miraflores Palace/Handout via REUTERS
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"Quero ter um comando de campanha central da classe trabalhadora que conte com (...) todos os trabalhadores e se comprometam por escrito a votar no candidato da pátria Nicolás Maduro", disse o líder chavista, que tentará a reeleição no pleito adiantado para, no máximo, 30 de abril.

A Assembleia Constituinte, que governa o país com poder absoluto, adiantou na terça-feira a votação, que tradicionalmente é realizada em dezembro. O Poder Eleitoral ainda definirá a data exata.

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Ao pedir a criação dos comitês, Maduro mencionou duas empresas públicas, a PDVSA - fonte de 96% das divisas que entram no país - e o Metrô de Caracas.

5 tópicos da crise venezuelana

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Os principais fatores da crise venezuelana

Foto: REUTERS/Ricardo Moraes
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Foto: EFE/MIGUEL GUTI?RREZ
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Os principais fatores da crise venezuelana

Foto: EFE/David Fern?ndez

"Assim como vocês me pedem mais, peço mais de vocês", afirmou Maduro durante um ato com trabalhadores, destacando a importância de "conquistar voto por voto, trabalhador por trabalhador".

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Em cada processo eleitoral, organizações sindicais e dirigentes opositores denunciaram pressões e demissões por parte do governo. Cerca de 2,8 milhões de pessoas trabalham nos setores públicos da Venezuela.

O número dois do chavismo, Diosdado Cabello, é acusado de ameaçar os funcionários públicos com demissões se não apoiarem a "revolução" nas votações. / AFP

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Familiares pediram nesta quarta-feira a entrega dos corpos do piloto Óscar Pérez, protagonista de ações contra o governo de Nicolás Maduro e dos outros seis que foram mortos em uma operação de segurança. O acesso ao instituto médico legal de Caracas foi restringido por guardas armados.

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, pediu na quarta-feira 24 que os simpatizantes do chavismo formem comitês de trabalhadores em "todos os setores", incluindo a estatal petroleira PDVSA, para que "se comprometam por escrito" a votar nele nas próximas eleições.

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A Assembleia Constituinte, que governa o país com poder absoluto, adiantou na terça-feira a votação, que tradicionalmente é realizada em dezembro. O Poder Eleitoral ainda definirá a data exata.

Ao pedir a criação dos comitês, Maduro mencionou duas empresas públicas, a PDVSA - fonte de 96% das divisas que entram no país - e o Metrô de Caracas.

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Em cada processo eleitoral, organizações sindicais e dirigentes opositores denunciaram pressões e demissões por parte do governo. Cerca de 2,8 milhões de pessoas trabalham nos setores públicos da Venezuela.

O número dois do chavismo, Diosdado Cabello, é acusado de ameaçar os funcionários públicos com demissões se não apoiarem a "revolução" nas votações. / AFP

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A Assembleia Constituinte, que governa o país com poder absoluto, adiantou na terça-feira a votação, que tradicionalmente é realizada em dezembro. O Poder Eleitoral ainda definirá a data exata.

Ao pedir a criação dos comitês, Maduro mencionou duas empresas públicas, a PDVSA - fonte de 96% das divisas que entram no país - e o Metrô de Caracas.

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"Assim como vocês me pedem mais, peço mais de vocês", afirmou Maduro durante um ato com trabalhadores, destacando a importância de "conquistar voto por voto, trabalhador por trabalhador".

Em cada processo eleitoral, organizações sindicais e dirigentes opositores denunciaram pressões e demissões por parte do governo. Cerca de 2,8 milhões de pessoas trabalham nos setores públicos da Venezuela.

O número dois do chavismo, Diosdado Cabello, é acusado de ameaçar os funcionários públicos com demissões se não apoiarem a "revolução" nas votações. / AFP

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