Maduro projeta vitória em eleição presidencial e diz que 2017 foi ano heroico para a Venezuela


Em discurso na Assembleia Constituinte, presidente venezuelano diz que 2017 foi um ano de 'recuperação da consciência e das forças majoritárias da revolução' e garante que chavismo vencerá eleição presidencial 'com ou sem participação da oposição'

Por Redação

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou na noite de segunda-feira, durante seu discurso anual para prestar contas à Assembleia Constituinte, que 2017 foi um ano heroico para o país, que atravessa uma profunda crise econômica, e projetou para 2018 uma vitória da revolução bolivariana nas eleições presidenciais.

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"(O ano de) 2017 ficará marcado como um ano heroico, o ano da recuperação da consciência e das forças majoritárias da revolução", disse o presidente ao membros da Constituinte - formada apenas por chavistas e não reconhecida por boa parte da comunidade internacional.

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Em discurso na Assembleia Constituinte, Maduro garantiu que chavismo vencerá eleição presidencial de 2018 Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

O chefe de Estado venezuelano também garantiu que neste ano o movimento criado pelo ex-presidente Hugo Chávez sairá vitorioso na votação para escolher o próximo mandatário do país e expressou seu desejo de disputar o cargo nas urnas com a oposição - prevista para 2018, a votação para a presidência venezuelana ainda não foi convocada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Neste sentido, Maduro afirmou que a oposição está "tramando uma jogada para se retirar das eleições presidenciais do ano de 2018" e pediu que a comunidade internacional fique alerta. O líder bolivariano também garantiu que seu governo trabalhará "para que haja eleições realmente participativas, exemplares, limpas (...) com ou sem eles", em alusão aos opositores.

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O presidente venezuelano também disse que os pontos do diálogo político mantido pelo governo e pela oposição desde dezembro na República Dominicana já foram "acertados e redigidos", mas que nenhum acordo foi assinado porque "depois de dizer que aceitava, (a delegação opositora) recebeu telefonemas na noite de sexta-feira de Washington, Bogotá e Madri e voltou atrás".

Para a oposição, o principal aspecto da negociação é justamente a questão da eleição presidencial, motivo pelo qual o Mesa da Unidade Democrática (MUD) busca, entre outros aspectos, a renovação do CNE, entidade que os opositores consideram colaborar com o governo de Maduro.

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Crise se agrava e crianças morrem de fome na Venezuela

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Crise se agrava e crianças morrem de fome na Venezuela

Foto: Meridith Kohut/The New York Times
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Foto: Meridith Kohut/The New York Times

Economia

Ao falar sobre os indicadores econômicos, Maduro garantiu que a pobreza extrema no país se manteve em 4,4% em 2017, o mesmo patamar do ano anterior, apesar de o desemprego ter caído de 7,5% para 6% no período - em 2016, Maduro tinha proposto reduzir o índice de desemprego para 4,5% e o de miséria para 4%.

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O líder chavista disse que diminuir os índices de pobreza é difícil porque a "guerra econômica" - teoria usada pelo governo para culpar opositores e empresários pela crise - pretende "afetar os mais humildes, os pobres, e aumentar a pobreza".

Quatro pessoas morrem durante saques de comida na Venezuela

Maduro também destacou como "um recorde mundial" a porcentagem de investimento social realizada pelo governo em 2017 que, segundo ele, foi de 74,1%, resultando na ampliação de vários programas sociais.

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O presidente venezuelano também cifrou em pouco mais de 1,93 milhão o número de casas entregue pelo programa Misión Vivienda - inspirado no brasileiro Minha Casa, Minha Vida -, e disse que 93,1% dos idosos do país recebem pensão do Estado.

Por fim, o mandatário pediu que todos em seu governo "preparem as condições para a chegada de um novo futuro" que permitirá "converter 2018 em um ano verdadeiramente de avanço". / EFE

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou na noite de segunda-feira, durante seu discurso anual para prestar contas à Assembleia Constituinte, que 2017 foi um ano heroico para o país, que atravessa uma profunda crise econômica, e projetou para 2018 uma vitória da revolução bolivariana nas eleições presidenciais.

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"(O ano de) 2017 ficará marcado como um ano heroico, o ano da recuperação da consciência e das forças majoritárias da revolução", disse o presidente ao membros da Constituinte - formada apenas por chavistas e não reconhecida por boa parte da comunidade internacional.

Em discurso na Assembleia Constituinte, Maduro garantiu que chavismo vencerá eleição presidencial de 2018 Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

O chefe de Estado venezuelano também garantiu que neste ano o movimento criado pelo ex-presidente Hugo Chávez sairá vitorioso na votação para escolher o próximo mandatário do país e expressou seu desejo de disputar o cargo nas urnas com a oposição - prevista para 2018, a votação para a presidência venezuelana ainda não foi convocada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Neste sentido, Maduro afirmou que a oposição está "tramando uma jogada para se retirar das eleições presidenciais do ano de 2018" e pediu que a comunidade internacional fique alerta. O líder bolivariano também garantiu que seu governo trabalhará "para que haja eleições realmente participativas, exemplares, limpas (...) com ou sem eles", em alusão aos opositores.

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O presidente venezuelano também disse que os pontos do diálogo político mantido pelo governo e pela oposição desde dezembro na República Dominicana já foram "acertados e redigidos", mas que nenhum acordo foi assinado porque "depois de dizer que aceitava, (a delegação opositora) recebeu telefonemas na noite de sexta-feira de Washington, Bogotá e Madri e voltou atrás".

Para a oposição, o principal aspecto da negociação é justamente a questão da eleição presidencial, motivo pelo qual o Mesa da Unidade Democrática (MUD) busca, entre outros aspectos, a renovação do CNE, entidade que os opositores consideram colaborar com o governo de Maduro.

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Economia

Ao falar sobre os indicadores econômicos, Maduro garantiu que a pobreza extrema no país se manteve em 4,4% em 2017, o mesmo patamar do ano anterior, apesar de o desemprego ter caído de 7,5% para 6% no período - em 2016, Maduro tinha proposto reduzir o índice de desemprego para 4,5% e o de miséria para 4%.

O líder chavista disse que diminuir os índices de pobreza é difícil porque a "guerra econômica" - teoria usada pelo governo para culpar opositores e empresários pela crise - pretende "afetar os mais humildes, os pobres, e aumentar a pobreza".

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Maduro também destacou como "um recorde mundial" a porcentagem de investimento social realizada pelo governo em 2017 que, segundo ele, foi de 74,1%, resultando na ampliação de vários programas sociais.

O presidente venezuelano também cifrou em pouco mais de 1,93 milhão o número de casas entregue pelo programa Misión Vivienda - inspirado no brasileiro Minha Casa, Minha Vida -, e disse que 93,1% dos idosos do país recebem pensão do Estado.

Por fim, o mandatário pediu que todos em seu governo "preparem as condições para a chegada de um novo futuro" que permitirá "converter 2018 em um ano verdadeiramente de avanço". / EFE

CARACAS - O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, afirmou na noite de segunda-feira, durante seu discurso anual para prestar contas à Assembleia Constituinte, que 2017 foi um ano heroico para o país, que atravessa uma profunda crise econômica, e projetou para 2018 uma vitória da revolução bolivariana nas eleições presidenciais.

Polícia da Venezuela confirma morte de piloto rebelde, diz jornal

"(O ano de) 2017 ficará marcado como um ano heroico, o ano da recuperação da consciência e das forças majoritárias da revolução", disse o presidente ao membros da Constituinte - formada apenas por chavistas e não reconhecida por boa parte da comunidade internacional.

Em discurso na Assembleia Constituinte, Maduro garantiu que chavismo vencerá eleição presidencial de 2018 Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

O chefe de Estado venezuelano também garantiu que neste ano o movimento criado pelo ex-presidente Hugo Chávez sairá vitorioso na votação para escolher o próximo mandatário do país e expressou seu desejo de disputar o cargo nas urnas com a oposição - prevista para 2018, a votação para a presidência venezuelana ainda não foi convocada pelo Conselho Nacional Eleitoral (CNE).

Neste sentido, Maduro afirmou que a oposição está "tramando uma jogada para se retirar das eleições presidenciais do ano de 2018" e pediu que a comunidade internacional fique alerta. O líder bolivariano também garantiu que seu governo trabalhará "para que haja eleições realmente participativas, exemplares, limpas (...) com ou sem eles", em alusão aos opositores.

Venezuelanos já comem comida de cachorro, diz ONG

O presidente venezuelano também disse que os pontos do diálogo político mantido pelo governo e pela oposição desde dezembro na República Dominicana já foram "acertados e redigidos", mas que nenhum acordo foi assinado porque "depois de dizer que aceitava, (a delegação opositora) recebeu telefonemas na noite de sexta-feira de Washington, Bogotá e Madri e voltou atrás".

Para a oposição, o principal aspecto da negociação é justamente a questão da eleição presidencial, motivo pelo qual o Mesa da Unidade Democrática (MUD) busca, entre outros aspectos, a renovação do CNE, entidade que os opositores consideram colaborar com o governo de Maduro.

Crise se agrava e crianças morrem de fome na Venezuela

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Foto: Meridith Kohut/The New York Times

Economia

Ao falar sobre os indicadores econômicos, Maduro garantiu que a pobreza extrema no país se manteve em 4,4% em 2017, o mesmo patamar do ano anterior, apesar de o desemprego ter caído de 7,5% para 6% no período - em 2016, Maduro tinha proposto reduzir o índice de desemprego para 4,5% e o de miséria para 4%.

O líder chavista disse que diminuir os índices de pobreza é difícil porque a "guerra econômica" - teoria usada pelo governo para culpar opositores e empresários pela crise - pretende "afetar os mais humildes, os pobres, e aumentar a pobreza".

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Maduro também destacou como "um recorde mundial" a porcentagem de investimento social realizada pelo governo em 2017 que, segundo ele, foi de 74,1%, resultando na ampliação de vários programas sociais.

O presidente venezuelano também cifrou em pouco mais de 1,93 milhão o número de casas entregue pelo programa Misión Vivienda - inspirado no brasileiro Minha Casa, Minha Vida -, e disse que 93,1% dos idosos do país recebem pensão do Estado.

Por fim, o mandatário pediu que todos em seu governo "preparem as condições para a chegada de um novo futuro" que permitirá "converter 2018 em um ano verdadeiramente de avanço". / EFE

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