Maduro se torna oficialmente candidato do seu partido na eleição presidencial


Ganhar outro mandato deixaria Nicolás Maduro no comando do governo da Venezuela até 2031

Por Redação

CARACAS - O presidente venezuelano Nicolás Maduro se tornou oficialmente o candidato de seu partido para a eleição presidencial de julho, o que lhe permitiria entrar em um terceiro mandato consecutivo sem concorrência real à vista.

A eleição tem sido marcada por controvérsias desde que o principal oponente de Maduro, María Corina Machado — que venceu uma eleição primária da coalizão de oposição com mais de 90% dos votos — foi desqualificada pelas autoridades venezuelanas para ocupar cargos públicos por 15 anos.

Maduro aceitou a indicação como candidato do Partido Socialista Unido governante para a eleição presidencial de 28 de julho durante uma reunião do partido em Caracas, dizendo que tem “o apoio do povo”. Segundo o partido, sua decisão foi respaldada por mais de 4 milhões de membros que escolheram seu candidato na semana passada. “Um homem sozinho não estaria aqui. Estou aqui pelo povo”, disse Maduro. “Aqui, o candidato não é Maduro. Aqui, o candidato é o povo.”

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Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acena uma bandeira do partido na frente de apoiadores após aceitar a candidatura do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para concorrer a outro mandato nas eleições de 28 de julho de 2024 Foto: Palácio de Miraflores/Divulgação via REUTERS

Maduro, sucessor escolhido a dedo do presidente Hugo Chávez, chegou ao poder em março de 2013 após a morte de Chávez, que conquistou o afeto e os votos de milhões no país. Ganhar outro mandato deixaria Maduro no comando do governo da Venezuela até 2031. Sob seu governo, a Venezuela mergulhou em uma profunda crise econômica, agravada pelas sanções americanas. A crise levou milhões de pessoas a deixarem a nação sul-americana, com muitos agora se dirigindo aos Estados Unidos.

O governo americano retirou algumas sanções sobre os setores de petróleo, gás e mineração da Venezuela no ano passado, depois que Maduro concordou com a oposição em trabalhar para condições eleitorais que permitiriam um campo de jogo nivelado. Mas a administração Biden revogou parte do alívio depois que o tribunal superior da Venezuela manteve a proibição a Machado. Também ameaçou retirar mais alívio se o governo Maduro continuasse a desafiar o acordo.

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O prazo para o registro de candidatos é 25 de março. Machado afirmou que continuará “até o fim”, embora sem deixar claro como contornaria a proibição de ocupar cargos. Nos últimos dias, a coalizão de oposição questionou o processo eleitoral e pediu “respeito à lei”. Outros líderes da oposição também foram desqualificados, como Henrique Capriles, candidato presidencial duas vezes, que se recusou a participar antes da eleição primária.

Capriles está entre um número crescente de vozes de opositores do governo e líderes estrangeiros que instam Machado a desistir para permitir que os eleitores se unam por uma alternativa. Ele pediu a ela nesta semana “senso de realismo”, enquanto Machado avançava. “Eles acham que esta é apenas mais uma eleição, mais uma luta eleitoral onde podem nos atropelar, ou trapacear, que vamos ficar quietos e baixar a cabeça. Eles não entenderam nada”, disse Machado a apoiadores em vários comícios./AP

CARACAS - O presidente venezuelano Nicolás Maduro se tornou oficialmente o candidato de seu partido para a eleição presidencial de julho, o que lhe permitiria entrar em um terceiro mandato consecutivo sem concorrência real à vista.

A eleição tem sido marcada por controvérsias desde que o principal oponente de Maduro, María Corina Machado — que venceu uma eleição primária da coalizão de oposição com mais de 90% dos votos — foi desqualificada pelas autoridades venezuelanas para ocupar cargos públicos por 15 anos.

Maduro aceitou a indicação como candidato do Partido Socialista Unido governante para a eleição presidencial de 28 de julho durante uma reunião do partido em Caracas, dizendo que tem “o apoio do povo”. Segundo o partido, sua decisão foi respaldada por mais de 4 milhões de membros que escolheram seu candidato na semana passada. “Um homem sozinho não estaria aqui. Estou aqui pelo povo”, disse Maduro. “Aqui, o candidato não é Maduro. Aqui, o candidato é o povo.”

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acena uma bandeira do partido na frente de apoiadores após aceitar a candidatura do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para concorrer a outro mandato nas eleições de 28 de julho de 2024 Foto: Palácio de Miraflores/Divulgação via REUTERS

Maduro, sucessor escolhido a dedo do presidente Hugo Chávez, chegou ao poder em março de 2013 após a morte de Chávez, que conquistou o afeto e os votos de milhões no país. Ganhar outro mandato deixaria Maduro no comando do governo da Venezuela até 2031. Sob seu governo, a Venezuela mergulhou em uma profunda crise econômica, agravada pelas sanções americanas. A crise levou milhões de pessoas a deixarem a nação sul-americana, com muitos agora se dirigindo aos Estados Unidos.

O governo americano retirou algumas sanções sobre os setores de petróleo, gás e mineração da Venezuela no ano passado, depois que Maduro concordou com a oposição em trabalhar para condições eleitorais que permitiriam um campo de jogo nivelado. Mas a administração Biden revogou parte do alívio depois que o tribunal superior da Venezuela manteve a proibição a Machado. Também ameaçou retirar mais alívio se o governo Maduro continuasse a desafiar o acordo.

O prazo para o registro de candidatos é 25 de março. Machado afirmou que continuará “até o fim”, embora sem deixar claro como contornaria a proibição de ocupar cargos. Nos últimos dias, a coalizão de oposição questionou o processo eleitoral e pediu “respeito à lei”. Outros líderes da oposição também foram desqualificados, como Henrique Capriles, candidato presidencial duas vezes, que se recusou a participar antes da eleição primária.

Capriles está entre um número crescente de vozes de opositores do governo e líderes estrangeiros que instam Machado a desistir para permitir que os eleitores se unam por uma alternativa. Ele pediu a ela nesta semana “senso de realismo”, enquanto Machado avançava. “Eles acham que esta é apenas mais uma eleição, mais uma luta eleitoral onde podem nos atropelar, ou trapacear, que vamos ficar quietos e baixar a cabeça. Eles não entenderam nada”, disse Machado a apoiadores em vários comícios./AP

CARACAS - O presidente venezuelano Nicolás Maduro se tornou oficialmente o candidato de seu partido para a eleição presidencial de julho, o que lhe permitiria entrar em um terceiro mandato consecutivo sem concorrência real à vista.

A eleição tem sido marcada por controvérsias desde que o principal oponente de Maduro, María Corina Machado — que venceu uma eleição primária da coalizão de oposição com mais de 90% dos votos — foi desqualificada pelas autoridades venezuelanas para ocupar cargos públicos por 15 anos.

Maduro aceitou a indicação como candidato do Partido Socialista Unido governante para a eleição presidencial de 28 de julho durante uma reunião do partido em Caracas, dizendo que tem “o apoio do povo”. Segundo o partido, sua decisão foi respaldada por mais de 4 milhões de membros que escolheram seu candidato na semana passada. “Um homem sozinho não estaria aqui. Estou aqui pelo povo”, disse Maduro. “Aqui, o candidato não é Maduro. Aqui, o candidato é o povo.”

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acena uma bandeira do partido na frente de apoiadores após aceitar a candidatura do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para concorrer a outro mandato nas eleições de 28 de julho de 2024 Foto: Palácio de Miraflores/Divulgação via REUTERS

Maduro, sucessor escolhido a dedo do presidente Hugo Chávez, chegou ao poder em março de 2013 após a morte de Chávez, que conquistou o afeto e os votos de milhões no país. Ganhar outro mandato deixaria Maduro no comando do governo da Venezuela até 2031. Sob seu governo, a Venezuela mergulhou em uma profunda crise econômica, agravada pelas sanções americanas. A crise levou milhões de pessoas a deixarem a nação sul-americana, com muitos agora se dirigindo aos Estados Unidos.

O governo americano retirou algumas sanções sobre os setores de petróleo, gás e mineração da Venezuela no ano passado, depois que Maduro concordou com a oposição em trabalhar para condições eleitorais que permitiriam um campo de jogo nivelado. Mas a administração Biden revogou parte do alívio depois que o tribunal superior da Venezuela manteve a proibição a Machado. Também ameaçou retirar mais alívio se o governo Maduro continuasse a desafiar o acordo.

O prazo para o registro de candidatos é 25 de março. Machado afirmou que continuará “até o fim”, embora sem deixar claro como contornaria a proibição de ocupar cargos. Nos últimos dias, a coalizão de oposição questionou o processo eleitoral e pediu “respeito à lei”. Outros líderes da oposição também foram desqualificados, como Henrique Capriles, candidato presidencial duas vezes, que se recusou a participar antes da eleição primária.

Capriles está entre um número crescente de vozes de opositores do governo e líderes estrangeiros que instam Machado a desistir para permitir que os eleitores se unam por uma alternativa. Ele pediu a ela nesta semana “senso de realismo”, enquanto Machado avançava. “Eles acham que esta é apenas mais uma eleição, mais uma luta eleitoral onde podem nos atropelar, ou trapacear, que vamos ficar quietos e baixar a cabeça. Eles não entenderam nada”, disse Machado a apoiadores em vários comícios./AP

CARACAS - O presidente venezuelano Nicolás Maduro se tornou oficialmente o candidato de seu partido para a eleição presidencial de julho, o que lhe permitiria entrar em um terceiro mandato consecutivo sem concorrência real à vista.

A eleição tem sido marcada por controvérsias desde que o principal oponente de Maduro, María Corina Machado — que venceu uma eleição primária da coalizão de oposição com mais de 90% dos votos — foi desqualificada pelas autoridades venezuelanas para ocupar cargos públicos por 15 anos.

Maduro aceitou a indicação como candidato do Partido Socialista Unido governante para a eleição presidencial de 28 de julho durante uma reunião do partido em Caracas, dizendo que tem “o apoio do povo”. Segundo o partido, sua decisão foi respaldada por mais de 4 milhões de membros que escolheram seu candidato na semana passada. “Um homem sozinho não estaria aqui. Estou aqui pelo povo”, disse Maduro. “Aqui, o candidato não é Maduro. Aqui, o candidato é o povo.”

Presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, acena uma bandeira do partido na frente de apoiadores após aceitar a candidatura do Partido Socialista Unido da Venezuela (PSUV) para concorrer a outro mandato nas eleições de 28 de julho de 2024 Foto: Palácio de Miraflores/Divulgação via REUTERS

Maduro, sucessor escolhido a dedo do presidente Hugo Chávez, chegou ao poder em março de 2013 após a morte de Chávez, que conquistou o afeto e os votos de milhões no país. Ganhar outro mandato deixaria Maduro no comando do governo da Venezuela até 2031. Sob seu governo, a Venezuela mergulhou em uma profunda crise econômica, agravada pelas sanções americanas. A crise levou milhões de pessoas a deixarem a nação sul-americana, com muitos agora se dirigindo aos Estados Unidos.

O governo americano retirou algumas sanções sobre os setores de petróleo, gás e mineração da Venezuela no ano passado, depois que Maduro concordou com a oposição em trabalhar para condições eleitorais que permitiriam um campo de jogo nivelado. Mas a administração Biden revogou parte do alívio depois que o tribunal superior da Venezuela manteve a proibição a Machado. Também ameaçou retirar mais alívio se o governo Maduro continuasse a desafiar o acordo.

O prazo para o registro de candidatos é 25 de março. Machado afirmou que continuará “até o fim”, embora sem deixar claro como contornaria a proibição de ocupar cargos. Nos últimos dias, a coalizão de oposição questionou o processo eleitoral e pediu “respeito à lei”. Outros líderes da oposição também foram desqualificados, como Henrique Capriles, candidato presidencial duas vezes, que se recusou a participar antes da eleição primária.

Capriles está entre um número crescente de vozes de opositores do governo e líderes estrangeiros que instam Machado a desistir para permitir que os eleitores se unam por uma alternativa. Ele pediu a ela nesta semana “senso de realismo”, enquanto Machado avançava. “Eles acham que esta é apenas mais uma eleição, mais uma luta eleitoral onde podem nos atropelar, ou trapacear, que vamos ficar quietos e baixar a cabeça. Eles não entenderam nada”, disse Machado a apoiadores em vários comícios./AP

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