Mãe que cumpriu 20 anos de pena após ser acusada de matar os 4 filhos é perdoada após novas provas


Caso foi reaberto após carta enviada por uma centena de cientistas que afirmaram que avanços científicos colocavam em dúvida o resultado do julgamento

Por Redação
Atualização:

Uma mulher que passou duas décadas na prisão na Austrália depois de ter sido condenada por assassinar seus quatro filhos foi perdoada e recebeu liberdade nesta segunda-feira, 5. O perdão de Kathleen Folbigg foi concedido depois que um inquérito concluiu que havia “dúvida razoável” sobre se ela era a responsável pela morte das crianças. Novas investigações constataram que as mortes foram causadas por um problema genético.

Kathleen Folbigg foi acusada de matar seus filhos Caleb, Patrick, Sarah e Laura, que morreram ainda crianças entre o final dos anos 1980 e o final dos anos 1990. Seu julgamento, em 2003, concentrou-se nas anotações de seu diário, nas quais Kathleen havia escrito que ela “falhou como mãe, como mulher”. Os promotores argumentaram que a morte de quatro crianças seguidas não poderia ser uma trágica coincidência.

O procurador-geral de Nova Gales do Sul, Michael Daley, falando à imprensa sobre a Comissão Especial de Inquérito sobre a condenação de Kathleen Folbigg, perdoada incondicionalmente depois de ter sido considerada culpada de matar seus quatro filhos Foto: EFE/EPA/BIANCA DE MARCHI
continua após a publicidade

Um júri a condenou por sufocar as crianças até a morte, e ela foi condenada a 40 anos de prisão inicial, que foi reduzida para três décadas após recorrer. No ano passado, as autoridades ordenaram uma revisão do caso de Kathleen.

O indulto veio depois que o ex-juiz Tom Bathurst, encarregado de analisar o caso, concluiu que “há dúvidas razoáveis sobre a culpa do Kathleen Folbigg por cada um desses crimes”. A revisão considerou que havia uma possibilidade razoável de que três das crianças morreram de causas naturais, enquanto as evidências de coincidência e tendência para a morte do quarto bebê eram inconsistentes, de acordo com as conclusões de Bathurst.

O caso foi reaberto como resultado de uma carta enviada em março de 2021 às autoridades australianas por uma centena de cientistas, que assinaram uma petição pedindo ao governador de Nova Gales do Sul que perdoasse Kathleen, argumentando que ela foi “encarcerada injustamente” e que a genética pode ter causado as mortes. Geneticistas descobriram mutações raras no DNA de Folbigg e suas filhas que podem causar morte súbita na infância, e outras variantes encontradas no DNA de seus filhos também foram ligadas a mortes em crianças pequenas.

continua após a publicidade

A investigação científica, publicada na revista especializada “Europace” da Associação Europeia de Cardiologia, associa uma mutação genética (CALM2) de duas filhas de Kathleen, Sarah e Laura, com morte cardíaca súbita. Além disso, o estudo, formado por uma equipe internacional de 27 cientistas, constatou que as crianças carregavam variantes raras de um gene que mata roedores por ataques epiléticos.

A mulher de 55 anos recebeu liberdade após o indulto dado pela governadora de Nova Gales do Sul, Margaret Beazley, e foi confinada a uma fazenda no norte do estado com sua amiga Tracy Chapman. Em nota, Chapman agradeceu o apoio recebido e afirmou que os últimos 20 anos “foram terríveis para Kathleen”, especialmente pela “dor e sofrimento que teve de suportar após a perda de seus quatro filhos”.

Kathleen Folbigg, em ink de vídeo, durante um inquérito de condenações no NSW Coroners Court, em 2019. O procurador-geral de Nova Gales do Sul, Michael Daley, perdoou Kathleen na segunda-feira, 5 de junho de 2023, depois de passar 20 anos em prisão por matar seus quatro filhos. Foto: Joel Carrett/AAP Image via AP, File
continua após a publicidade

O perdão dado a Kathleen significa que ela não terá que cumprir o restante de sua sentença, mas isso ainda não a absolve das condenações criminais, as quais depende de um tribunal de apelação criminal. “Justiça para Kathleen Folbigg”, um grupo liderado por um amigo próximo dela, disse em um comunicado que “a luta por justiça continua, mas estamos emocionados por ela finalmente ter sua liberdade”./WP e EFE.

Uma mulher que passou duas décadas na prisão na Austrália depois de ter sido condenada por assassinar seus quatro filhos foi perdoada e recebeu liberdade nesta segunda-feira, 5. O perdão de Kathleen Folbigg foi concedido depois que um inquérito concluiu que havia “dúvida razoável” sobre se ela era a responsável pela morte das crianças. Novas investigações constataram que as mortes foram causadas por um problema genético.

Kathleen Folbigg foi acusada de matar seus filhos Caleb, Patrick, Sarah e Laura, que morreram ainda crianças entre o final dos anos 1980 e o final dos anos 1990. Seu julgamento, em 2003, concentrou-se nas anotações de seu diário, nas quais Kathleen havia escrito que ela “falhou como mãe, como mulher”. Os promotores argumentaram que a morte de quatro crianças seguidas não poderia ser uma trágica coincidência.

O procurador-geral de Nova Gales do Sul, Michael Daley, falando à imprensa sobre a Comissão Especial de Inquérito sobre a condenação de Kathleen Folbigg, perdoada incondicionalmente depois de ter sido considerada culpada de matar seus quatro filhos Foto: EFE/EPA/BIANCA DE MARCHI

Um júri a condenou por sufocar as crianças até a morte, e ela foi condenada a 40 anos de prisão inicial, que foi reduzida para três décadas após recorrer. No ano passado, as autoridades ordenaram uma revisão do caso de Kathleen.

O indulto veio depois que o ex-juiz Tom Bathurst, encarregado de analisar o caso, concluiu que “há dúvidas razoáveis sobre a culpa do Kathleen Folbigg por cada um desses crimes”. A revisão considerou que havia uma possibilidade razoável de que três das crianças morreram de causas naturais, enquanto as evidências de coincidência e tendência para a morte do quarto bebê eram inconsistentes, de acordo com as conclusões de Bathurst.

O caso foi reaberto como resultado de uma carta enviada em março de 2021 às autoridades australianas por uma centena de cientistas, que assinaram uma petição pedindo ao governador de Nova Gales do Sul que perdoasse Kathleen, argumentando que ela foi “encarcerada injustamente” e que a genética pode ter causado as mortes. Geneticistas descobriram mutações raras no DNA de Folbigg e suas filhas que podem causar morte súbita na infância, e outras variantes encontradas no DNA de seus filhos também foram ligadas a mortes em crianças pequenas.

A investigação científica, publicada na revista especializada “Europace” da Associação Europeia de Cardiologia, associa uma mutação genética (CALM2) de duas filhas de Kathleen, Sarah e Laura, com morte cardíaca súbita. Além disso, o estudo, formado por uma equipe internacional de 27 cientistas, constatou que as crianças carregavam variantes raras de um gene que mata roedores por ataques epiléticos.

A mulher de 55 anos recebeu liberdade após o indulto dado pela governadora de Nova Gales do Sul, Margaret Beazley, e foi confinada a uma fazenda no norte do estado com sua amiga Tracy Chapman. Em nota, Chapman agradeceu o apoio recebido e afirmou que os últimos 20 anos “foram terríveis para Kathleen”, especialmente pela “dor e sofrimento que teve de suportar após a perda de seus quatro filhos”.

Kathleen Folbigg, em ink de vídeo, durante um inquérito de condenações no NSW Coroners Court, em 2019. O procurador-geral de Nova Gales do Sul, Michael Daley, perdoou Kathleen na segunda-feira, 5 de junho de 2023, depois de passar 20 anos em prisão por matar seus quatro filhos. Foto: Joel Carrett/AAP Image via AP, File

O perdão dado a Kathleen significa que ela não terá que cumprir o restante de sua sentença, mas isso ainda não a absolve das condenações criminais, as quais depende de um tribunal de apelação criminal. “Justiça para Kathleen Folbigg”, um grupo liderado por um amigo próximo dela, disse em um comunicado que “a luta por justiça continua, mas estamos emocionados por ela finalmente ter sua liberdade”./WP e EFE.

Uma mulher que passou duas décadas na prisão na Austrália depois de ter sido condenada por assassinar seus quatro filhos foi perdoada e recebeu liberdade nesta segunda-feira, 5. O perdão de Kathleen Folbigg foi concedido depois que um inquérito concluiu que havia “dúvida razoável” sobre se ela era a responsável pela morte das crianças. Novas investigações constataram que as mortes foram causadas por um problema genético.

Kathleen Folbigg foi acusada de matar seus filhos Caleb, Patrick, Sarah e Laura, que morreram ainda crianças entre o final dos anos 1980 e o final dos anos 1990. Seu julgamento, em 2003, concentrou-se nas anotações de seu diário, nas quais Kathleen havia escrito que ela “falhou como mãe, como mulher”. Os promotores argumentaram que a morte de quatro crianças seguidas não poderia ser uma trágica coincidência.

O procurador-geral de Nova Gales do Sul, Michael Daley, falando à imprensa sobre a Comissão Especial de Inquérito sobre a condenação de Kathleen Folbigg, perdoada incondicionalmente depois de ter sido considerada culpada de matar seus quatro filhos Foto: EFE/EPA/BIANCA DE MARCHI

Um júri a condenou por sufocar as crianças até a morte, e ela foi condenada a 40 anos de prisão inicial, que foi reduzida para três décadas após recorrer. No ano passado, as autoridades ordenaram uma revisão do caso de Kathleen.

O indulto veio depois que o ex-juiz Tom Bathurst, encarregado de analisar o caso, concluiu que “há dúvidas razoáveis sobre a culpa do Kathleen Folbigg por cada um desses crimes”. A revisão considerou que havia uma possibilidade razoável de que três das crianças morreram de causas naturais, enquanto as evidências de coincidência e tendência para a morte do quarto bebê eram inconsistentes, de acordo com as conclusões de Bathurst.

O caso foi reaberto como resultado de uma carta enviada em março de 2021 às autoridades australianas por uma centena de cientistas, que assinaram uma petição pedindo ao governador de Nova Gales do Sul que perdoasse Kathleen, argumentando que ela foi “encarcerada injustamente” e que a genética pode ter causado as mortes. Geneticistas descobriram mutações raras no DNA de Folbigg e suas filhas que podem causar morte súbita na infância, e outras variantes encontradas no DNA de seus filhos também foram ligadas a mortes em crianças pequenas.

A investigação científica, publicada na revista especializada “Europace” da Associação Europeia de Cardiologia, associa uma mutação genética (CALM2) de duas filhas de Kathleen, Sarah e Laura, com morte cardíaca súbita. Além disso, o estudo, formado por uma equipe internacional de 27 cientistas, constatou que as crianças carregavam variantes raras de um gene que mata roedores por ataques epiléticos.

A mulher de 55 anos recebeu liberdade após o indulto dado pela governadora de Nova Gales do Sul, Margaret Beazley, e foi confinada a uma fazenda no norte do estado com sua amiga Tracy Chapman. Em nota, Chapman agradeceu o apoio recebido e afirmou que os últimos 20 anos “foram terríveis para Kathleen”, especialmente pela “dor e sofrimento que teve de suportar após a perda de seus quatro filhos”.

Kathleen Folbigg, em ink de vídeo, durante um inquérito de condenações no NSW Coroners Court, em 2019. O procurador-geral de Nova Gales do Sul, Michael Daley, perdoou Kathleen na segunda-feira, 5 de junho de 2023, depois de passar 20 anos em prisão por matar seus quatro filhos. Foto: Joel Carrett/AAP Image via AP, File

O perdão dado a Kathleen significa que ela não terá que cumprir o restante de sua sentença, mas isso ainda não a absolve das condenações criminais, as quais depende de um tribunal de apelação criminal. “Justiça para Kathleen Folbigg”, um grupo liderado por um amigo próximo dela, disse em um comunicado que “a luta por justiça continua, mas estamos emocionados por ela finalmente ter sua liberdade”./WP e EFE.

Uma mulher que passou duas décadas na prisão na Austrália depois de ter sido condenada por assassinar seus quatro filhos foi perdoada e recebeu liberdade nesta segunda-feira, 5. O perdão de Kathleen Folbigg foi concedido depois que um inquérito concluiu que havia “dúvida razoável” sobre se ela era a responsável pela morte das crianças. Novas investigações constataram que as mortes foram causadas por um problema genético.

Kathleen Folbigg foi acusada de matar seus filhos Caleb, Patrick, Sarah e Laura, que morreram ainda crianças entre o final dos anos 1980 e o final dos anos 1990. Seu julgamento, em 2003, concentrou-se nas anotações de seu diário, nas quais Kathleen havia escrito que ela “falhou como mãe, como mulher”. Os promotores argumentaram que a morte de quatro crianças seguidas não poderia ser uma trágica coincidência.

O procurador-geral de Nova Gales do Sul, Michael Daley, falando à imprensa sobre a Comissão Especial de Inquérito sobre a condenação de Kathleen Folbigg, perdoada incondicionalmente depois de ter sido considerada culpada de matar seus quatro filhos Foto: EFE/EPA/BIANCA DE MARCHI

Um júri a condenou por sufocar as crianças até a morte, e ela foi condenada a 40 anos de prisão inicial, que foi reduzida para três décadas após recorrer. No ano passado, as autoridades ordenaram uma revisão do caso de Kathleen.

O indulto veio depois que o ex-juiz Tom Bathurst, encarregado de analisar o caso, concluiu que “há dúvidas razoáveis sobre a culpa do Kathleen Folbigg por cada um desses crimes”. A revisão considerou que havia uma possibilidade razoável de que três das crianças morreram de causas naturais, enquanto as evidências de coincidência e tendência para a morte do quarto bebê eram inconsistentes, de acordo com as conclusões de Bathurst.

O caso foi reaberto como resultado de uma carta enviada em março de 2021 às autoridades australianas por uma centena de cientistas, que assinaram uma petição pedindo ao governador de Nova Gales do Sul que perdoasse Kathleen, argumentando que ela foi “encarcerada injustamente” e que a genética pode ter causado as mortes. Geneticistas descobriram mutações raras no DNA de Folbigg e suas filhas que podem causar morte súbita na infância, e outras variantes encontradas no DNA de seus filhos também foram ligadas a mortes em crianças pequenas.

A investigação científica, publicada na revista especializada “Europace” da Associação Europeia de Cardiologia, associa uma mutação genética (CALM2) de duas filhas de Kathleen, Sarah e Laura, com morte cardíaca súbita. Além disso, o estudo, formado por uma equipe internacional de 27 cientistas, constatou que as crianças carregavam variantes raras de um gene que mata roedores por ataques epiléticos.

A mulher de 55 anos recebeu liberdade após o indulto dado pela governadora de Nova Gales do Sul, Margaret Beazley, e foi confinada a uma fazenda no norte do estado com sua amiga Tracy Chapman. Em nota, Chapman agradeceu o apoio recebido e afirmou que os últimos 20 anos “foram terríveis para Kathleen”, especialmente pela “dor e sofrimento que teve de suportar após a perda de seus quatro filhos”.

Kathleen Folbigg, em ink de vídeo, durante um inquérito de condenações no NSW Coroners Court, em 2019. O procurador-geral de Nova Gales do Sul, Michael Daley, perdoou Kathleen na segunda-feira, 5 de junho de 2023, depois de passar 20 anos em prisão por matar seus quatro filhos. Foto: Joel Carrett/AAP Image via AP, File

O perdão dado a Kathleen significa que ela não terá que cumprir o restante de sua sentença, mas isso ainda não a absolve das condenações criminais, as quais depende de um tribunal de apelação criminal. “Justiça para Kathleen Folbigg”, um grupo liderado por um amigo próximo dela, disse em um comunicado que “a luta por justiça continua, mas estamos emocionados por ela finalmente ter sua liberdade”./WP e EFE.

Atualizamos nossa política de cookies

Ao utilizar nossos serviços, você aceita a política de monitoramento de cookies.