Mãe ucraniana protege bebê com o corpo durante explosão em Kiev


Filha de seis semanas estava no colo da mãe quando explosão aconteceu; estilhaços atingiram residências de civis em Kiev

Por Redação
Atualização:

As imagens de uma mulher ucraniana de 27 anos segurando um bebê perto do peito em uma cama de hospital viralizaram nesta segunda-feira, 21, como um símbolo do preço pago pelos civis de Kiev pela invasão da Rússia na Ucrânia. Olga, que não informou o sobrenome, estava em casa quando uma explosão aconteceu em um lugar próximo. Atingida, ela protegeu a filha de seis semanas com o corpo.

Nas fotos compartilhadas, Olga está perto do companheiro Dmitro. Sua cabeça está embrulhada em um curativo e seu rosto está coberto de arranhões.

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Ela descreveu em uma entrevista à Reuters neste domingo, 20, a sensação de pânico depois que estilhaços e vidros da explosão atingiram a sala dela. Enquanto a filha aparecia suja de sangue, seu parceiro, Dmitro, avisou que o sangue era dela, não da bebê.

Olga, uma mulher ucraniana de 27 anos, cobriu a filha com o próprio corpo quando seu bairro foi atingido por explosão em Kiev Foto: Ohmatdyt Children's Hospital/Reuters

Olga tinha acabado de acordar para dar banho e alimentar sua filha, Victoria, quando a explosão aconteceu. Ela estava sentada com Victoria no colo, as duas cobertas por um cobertor. “E foi isso que manteve o bebê vivo. Eu a cobri [com o corpo] a tempo”, disse ela ao canal. “E então Dmitro pulou e nos cobriu também.”

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O Hospital Infantil Ohmatdyt, em Kiev, escreveu nas redes sociais na sexta-feira, 18, que a família foi internada naquela manhã por ferimentos ligados a estilhaços da explosão perto de sua casa. Os médicos trataram a perna ferida do companheiro da ucraniana e “realizaram uma cirurgia em Olga, removendo vários fragmentos presos em seu corpo”, disse o hospital.

“Eu não acordei da explosão. Acordei com os gritos de Olga e com o som de vidro se quebrando”, disse Dmitro à Reuters. “Eu nem ouvi a explosão, porque o som do vidro era muito mais alto.”

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“Quando saí, vi que a bomba atingiu um jardim de infância perto de nossa casa”, disse Dmytro ao hospital. “Não há mais tetos e as casas próximas não têm mais janelas e portas. Os pedaços do vidro voaram direto para nós.”

Um médico de Ohmatdit, Anatoli Timoshenko, disse à Reuters que os seios de Olga estavam feridos e que ela tinha “múltiplas feridas profundas na testa”, mas que “o bebê não estava ferido”.

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Centro comercial de Kiev foi atingido por bombardeios que deixaram pelo menos seis mortos. Autoridades ucranianas negaram o ultimato para entregar Mariupol.

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Em uma explosão semelhante há quase duas semanas em Mariupol, distante cerca de 800 quilômetros a sudeste de Kiev, um ataque aéreo atribuído à Rússia destruiu uma maternidade, e uma foto de uma mulher grávida sendo carregada em uma maca por equipes de emergência também deu destaque aos danos da guerra. A Associated Press informou depois que os dois tinham morrido.

Em uma declaração conjunta na semana passada, os líderes da Organização Mundial da Saúde e duas outras agências das Nações Unidas disseram que “mais de 4,3 mil nascimentos ocorreram na Ucrânia desde o início da guerra e 80 mil mulheres ucranianas devem dar à luz nos próximos três meses” em meio a repetidos ataques contra instalações de saúde e suprimentos “perigosamente baixos” de “oxigênio e suprimentos médicos, inclusive para o gerenciamento de complicações na gravidez”. /WASHINGTON POST

As imagens de uma mulher ucraniana de 27 anos segurando um bebê perto do peito em uma cama de hospital viralizaram nesta segunda-feira, 21, como um símbolo do preço pago pelos civis de Kiev pela invasão da Rússia na Ucrânia. Olga, que não informou o sobrenome, estava em casa quando uma explosão aconteceu em um lugar próximo. Atingida, ela protegeu a filha de seis semanas com o corpo.

Nas fotos compartilhadas, Olga está perto do companheiro Dmitro. Sua cabeça está embrulhada em um curativo e seu rosto está coberto de arranhões.

Ela descreveu em uma entrevista à Reuters neste domingo, 20, a sensação de pânico depois que estilhaços e vidros da explosão atingiram a sala dela. Enquanto a filha aparecia suja de sangue, seu parceiro, Dmitro, avisou que o sangue era dela, não da bebê.

Olga, uma mulher ucraniana de 27 anos, cobriu a filha com o próprio corpo quando seu bairro foi atingido por explosão em Kiev Foto: Ohmatdyt Children's Hospital/Reuters

Olga tinha acabado de acordar para dar banho e alimentar sua filha, Victoria, quando a explosão aconteceu. Ela estava sentada com Victoria no colo, as duas cobertas por um cobertor. “E foi isso que manteve o bebê vivo. Eu a cobri [com o corpo] a tempo”, disse ela ao canal. “E então Dmitro pulou e nos cobriu também.”

O Hospital Infantil Ohmatdyt, em Kiev, escreveu nas redes sociais na sexta-feira, 18, que a família foi internada naquela manhã por ferimentos ligados a estilhaços da explosão perto de sua casa. Os médicos trataram a perna ferida do companheiro da ucraniana e “realizaram uma cirurgia em Olga, removendo vários fragmentos presos em seu corpo”, disse o hospital.

“Eu não acordei da explosão. Acordei com os gritos de Olga e com o som de vidro se quebrando”, disse Dmitro à Reuters. “Eu nem ouvi a explosão, porque o som do vidro era muito mais alto.”

“Quando saí, vi que a bomba atingiu um jardim de infância perto de nossa casa”, disse Dmytro ao hospital. “Não há mais tetos e as casas próximas não têm mais janelas e portas. Os pedaços do vidro voaram direto para nós.”

Um médico de Ohmatdit, Anatoli Timoshenko, disse à Reuters que os seios de Olga estavam feridos e que ela tinha “múltiplas feridas profundas na testa”, mas que “o bebê não estava ferido”.

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Em uma explosão semelhante há quase duas semanas em Mariupol, distante cerca de 800 quilômetros a sudeste de Kiev, um ataque aéreo atribuído à Rússia destruiu uma maternidade, e uma foto de uma mulher grávida sendo carregada em uma maca por equipes de emergência também deu destaque aos danos da guerra. A Associated Press informou depois que os dois tinham morrido.

Em uma declaração conjunta na semana passada, os líderes da Organização Mundial da Saúde e duas outras agências das Nações Unidas disseram que “mais de 4,3 mil nascimentos ocorreram na Ucrânia desde o início da guerra e 80 mil mulheres ucranianas devem dar à luz nos próximos três meses” em meio a repetidos ataques contra instalações de saúde e suprimentos “perigosamente baixos” de “oxigênio e suprimentos médicos, inclusive para o gerenciamento de complicações na gravidez”. /WASHINGTON POST

As imagens de uma mulher ucraniana de 27 anos segurando um bebê perto do peito em uma cama de hospital viralizaram nesta segunda-feira, 21, como um símbolo do preço pago pelos civis de Kiev pela invasão da Rússia na Ucrânia. Olga, que não informou o sobrenome, estava em casa quando uma explosão aconteceu em um lugar próximo. Atingida, ela protegeu a filha de seis semanas com o corpo.

Nas fotos compartilhadas, Olga está perto do companheiro Dmitro. Sua cabeça está embrulhada em um curativo e seu rosto está coberto de arranhões.

Ela descreveu em uma entrevista à Reuters neste domingo, 20, a sensação de pânico depois que estilhaços e vidros da explosão atingiram a sala dela. Enquanto a filha aparecia suja de sangue, seu parceiro, Dmitro, avisou que o sangue era dela, não da bebê.

Olga, uma mulher ucraniana de 27 anos, cobriu a filha com o próprio corpo quando seu bairro foi atingido por explosão em Kiev Foto: Ohmatdyt Children's Hospital/Reuters

Olga tinha acabado de acordar para dar banho e alimentar sua filha, Victoria, quando a explosão aconteceu. Ela estava sentada com Victoria no colo, as duas cobertas por um cobertor. “E foi isso que manteve o bebê vivo. Eu a cobri [com o corpo] a tempo”, disse ela ao canal. “E então Dmitro pulou e nos cobriu também.”

O Hospital Infantil Ohmatdyt, em Kiev, escreveu nas redes sociais na sexta-feira, 18, que a família foi internada naquela manhã por ferimentos ligados a estilhaços da explosão perto de sua casa. Os médicos trataram a perna ferida do companheiro da ucraniana e “realizaram uma cirurgia em Olga, removendo vários fragmentos presos em seu corpo”, disse o hospital.

“Eu não acordei da explosão. Acordei com os gritos de Olga e com o som de vidro se quebrando”, disse Dmitro à Reuters. “Eu nem ouvi a explosão, porque o som do vidro era muito mais alto.”

“Quando saí, vi que a bomba atingiu um jardim de infância perto de nossa casa”, disse Dmytro ao hospital. “Não há mais tetos e as casas próximas não têm mais janelas e portas. Os pedaços do vidro voaram direto para nós.”

Um médico de Ohmatdit, Anatoli Timoshenko, disse à Reuters que os seios de Olga estavam feridos e que ela tinha “múltiplas feridas profundas na testa”, mas que “o bebê não estava ferido”.

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Em uma explosão semelhante há quase duas semanas em Mariupol, distante cerca de 800 quilômetros a sudeste de Kiev, um ataque aéreo atribuído à Rússia destruiu uma maternidade, e uma foto de uma mulher grávida sendo carregada em uma maca por equipes de emergência também deu destaque aos danos da guerra. A Associated Press informou depois que os dois tinham morrido.

Em uma declaração conjunta na semana passada, os líderes da Organização Mundial da Saúde e duas outras agências das Nações Unidas disseram que “mais de 4,3 mil nascimentos ocorreram na Ucrânia desde o início da guerra e 80 mil mulheres ucranianas devem dar à luz nos próximos três meses” em meio a repetidos ataques contra instalações de saúde e suprimentos “perigosamente baixos” de “oxigênio e suprimentos médicos, inclusive para o gerenciamento de complicações na gravidez”. /WASHINGTON POST

As imagens de uma mulher ucraniana de 27 anos segurando um bebê perto do peito em uma cama de hospital viralizaram nesta segunda-feira, 21, como um símbolo do preço pago pelos civis de Kiev pela invasão da Rússia na Ucrânia. Olga, que não informou o sobrenome, estava em casa quando uma explosão aconteceu em um lugar próximo. Atingida, ela protegeu a filha de seis semanas com o corpo.

Nas fotos compartilhadas, Olga está perto do companheiro Dmitro. Sua cabeça está embrulhada em um curativo e seu rosto está coberto de arranhões.

Ela descreveu em uma entrevista à Reuters neste domingo, 20, a sensação de pânico depois que estilhaços e vidros da explosão atingiram a sala dela. Enquanto a filha aparecia suja de sangue, seu parceiro, Dmitro, avisou que o sangue era dela, não da bebê.

Olga, uma mulher ucraniana de 27 anos, cobriu a filha com o próprio corpo quando seu bairro foi atingido por explosão em Kiev Foto: Ohmatdyt Children's Hospital/Reuters

Olga tinha acabado de acordar para dar banho e alimentar sua filha, Victoria, quando a explosão aconteceu. Ela estava sentada com Victoria no colo, as duas cobertas por um cobertor. “E foi isso que manteve o bebê vivo. Eu a cobri [com o corpo] a tempo”, disse ela ao canal. “E então Dmitro pulou e nos cobriu também.”

O Hospital Infantil Ohmatdyt, em Kiev, escreveu nas redes sociais na sexta-feira, 18, que a família foi internada naquela manhã por ferimentos ligados a estilhaços da explosão perto de sua casa. Os médicos trataram a perna ferida do companheiro da ucraniana e “realizaram uma cirurgia em Olga, removendo vários fragmentos presos em seu corpo”, disse o hospital.

“Eu não acordei da explosão. Acordei com os gritos de Olga e com o som de vidro se quebrando”, disse Dmitro à Reuters. “Eu nem ouvi a explosão, porque o som do vidro era muito mais alto.”

“Quando saí, vi que a bomba atingiu um jardim de infância perto de nossa casa”, disse Dmytro ao hospital. “Não há mais tetos e as casas próximas não têm mais janelas e portas. Os pedaços do vidro voaram direto para nós.”

Um médico de Ohmatdit, Anatoli Timoshenko, disse à Reuters que os seios de Olga estavam feridos e que ela tinha “múltiplas feridas profundas na testa”, mas que “o bebê não estava ferido”.

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Em uma explosão semelhante há quase duas semanas em Mariupol, distante cerca de 800 quilômetros a sudeste de Kiev, um ataque aéreo atribuído à Rússia destruiu uma maternidade, e uma foto de uma mulher grávida sendo carregada em uma maca por equipes de emergência também deu destaque aos danos da guerra. A Associated Press informou depois que os dois tinham morrido.

Em uma declaração conjunta na semana passada, os líderes da Organização Mundial da Saúde e duas outras agências das Nações Unidas disseram que “mais de 4,3 mil nascimentos ocorreram na Ucrânia desde o início da guerra e 80 mil mulheres ucranianas devem dar à luz nos próximos três meses” em meio a repetidos ataques contra instalações de saúde e suprimentos “perigosamente baixos” de “oxigênio e suprimentos médicos, inclusive para o gerenciamento de complicações na gravidez”. /WASHINGTON POST

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