Maior fábrica de iPhone da China, Foxconn tem protesto violento de trabalhadores


Funcionários entraram em confronto com forças de segurança enquanto exigiam melhores salários e condições de alojamento em meio ao aumento de casos de covid-19 no país

Por Redação
Atualização:

PEQUIM ― Trabalhadores da maior fábrica de iPhone do mundo, localizada na China e de propriedade da taiwanesa Foxconn, foram espancados e detidos após protestos por melhores salários e exigências de controle da covid-19 nas instalações da empresa nesta quarta-feira, 23.

Vídeos postados nas redes sociais Weibo e Twitter mostraram trabalhadores protestando em plena luz do dia em Zhengzhou, uma província na China central, com alguns entrando em confronto com a polícia de choque e pessoas em trajes de proteção. A Foxconn confirmou os distúrbios nesta quarta.

Em uma gravação feita na noite (manhã no Brasil), dezenas de trabalhadores são vistos em confronto com policiais, gritando: “Vamos defender nossos direitos, vamos defender nossos direitos!”. Em outro vídeo, um homem aparece com o rosto ensanguentado enquanto alguém fora da câmera diz: “Estão batendo nas pessoas, batendo nas pessoas. Eles têm consciência?”. Outra voz fala de “bombas de fumaça” e “gás lacrimogêneo”.

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Em um dos vídeos, vários caminhões de bombeiros cercados por policiais em trajes de proteção aparecem perto dos blocos habitacionais enquanto uma voz é ouvida em um alto-falante dizendo: “Todos os trabalhadores, por favor, voltem aos alojamentos, não se associem a uma pequena minoria de elementos ilegais”.

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A hashtag do Weibo “Distúrbios na Foxconn” parece ter sido censurada ao meio-dia desta quarta-feira (01h em Brasília), embora algumas postagens referentes a esses protestos tenham permanecido on-line.

A Foxconn é o maior empregador privado da China, com um milhão de pessoas trabalhando em 30 fábricas e institutos de pesquisa espalhados por todo o país. A principal terceirizada da Apple registrou um aumento nos casos de covid-19 na fábrica de Zhengzhou nos últimos meses e decidiu fechar o vasto complexo industrial para conter o vírus.

Em nota, a empresa afirma que os trabalhadores reclamaram dos baixos salários e das condições na fábrica, mas negou que tenha alojado novos trabalhadores junto a funcionários que testaram positivo para covid-19. A Foxconn prometeu “evitar incidentes semelhantes” no futuro.

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A fábrica localizada em Zhengzhou, capital da província de Henan, é um enorme parque industrial, apelidado de “a cidade do iPhone”, que costuma empregar cerca de 200 mil pessoas, a maioria morando no local em dormitórios.

Trabalhadores da Foxconn deixam as instalações da fábrica em Zhengzhou em meio a surto de covid. Foto: Hangpai Xingyang via AP - 29/10/2022

Quando os casos de covid começaram a ser detectados, a fábrica passou a funcionar em uma bolha de “circuito fechado”. Este mês, circularam nas redes sociais imagens de trabalhadores assustados deixando o local em massa a pé, reclamando das precárias condições da fábrica.

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Vários funcionários relataram caos e a desorganização nas oficinas e dormitórios.

Para compensar a fuga de trabalhadores, a empresa ofereceu bônus e outros incentivos aos funcionários que permaneceram, e o governo local enviou novos trabalhadores na tentativa de manter a fábrica funcionando.

A Apple reconheceu este mês que a situação “afetou temporariamente” a produção desta fábrica, a joia da coroa da empresa taiwanesa, com uma produção de iPhones que não existe em nenhum outro lugar.

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A China é a última grande economia do mundo a manter uma política de covid zero por meio de confinamentos em massa, testes e longas quarentenas. / AFP e AP

PEQUIM ― Trabalhadores da maior fábrica de iPhone do mundo, localizada na China e de propriedade da taiwanesa Foxconn, foram espancados e detidos após protestos por melhores salários e exigências de controle da covid-19 nas instalações da empresa nesta quarta-feira, 23.

Vídeos postados nas redes sociais Weibo e Twitter mostraram trabalhadores protestando em plena luz do dia em Zhengzhou, uma província na China central, com alguns entrando em confronto com a polícia de choque e pessoas em trajes de proteção. A Foxconn confirmou os distúrbios nesta quarta.

Em uma gravação feita na noite (manhã no Brasil), dezenas de trabalhadores são vistos em confronto com policiais, gritando: “Vamos defender nossos direitos, vamos defender nossos direitos!”. Em outro vídeo, um homem aparece com o rosto ensanguentado enquanto alguém fora da câmera diz: “Estão batendo nas pessoas, batendo nas pessoas. Eles têm consciência?”. Outra voz fala de “bombas de fumaça” e “gás lacrimogêneo”.

Em um dos vídeos, vários caminhões de bombeiros cercados por policiais em trajes de proteção aparecem perto dos blocos habitacionais enquanto uma voz é ouvida em um alto-falante dizendo: “Todos os trabalhadores, por favor, voltem aos alojamentos, não se associem a uma pequena minoria de elementos ilegais”.

A hashtag do Weibo “Distúrbios na Foxconn” parece ter sido censurada ao meio-dia desta quarta-feira (01h em Brasília), embora algumas postagens referentes a esses protestos tenham permanecido on-line.

A Foxconn é o maior empregador privado da China, com um milhão de pessoas trabalhando em 30 fábricas e institutos de pesquisa espalhados por todo o país. A principal terceirizada da Apple registrou um aumento nos casos de covid-19 na fábrica de Zhengzhou nos últimos meses e decidiu fechar o vasto complexo industrial para conter o vírus.

Em nota, a empresa afirma que os trabalhadores reclamaram dos baixos salários e das condições na fábrica, mas negou que tenha alojado novos trabalhadores junto a funcionários que testaram positivo para covid-19. A Foxconn prometeu “evitar incidentes semelhantes” no futuro.

A fábrica localizada em Zhengzhou, capital da província de Henan, é um enorme parque industrial, apelidado de “a cidade do iPhone”, que costuma empregar cerca de 200 mil pessoas, a maioria morando no local em dormitórios.

Trabalhadores da Foxconn deixam as instalações da fábrica em Zhengzhou em meio a surto de covid. Foto: Hangpai Xingyang via AP - 29/10/2022

Quando os casos de covid começaram a ser detectados, a fábrica passou a funcionar em uma bolha de “circuito fechado”. Este mês, circularam nas redes sociais imagens de trabalhadores assustados deixando o local em massa a pé, reclamando das precárias condições da fábrica.

Vários funcionários relataram caos e a desorganização nas oficinas e dormitórios.

Para compensar a fuga de trabalhadores, a empresa ofereceu bônus e outros incentivos aos funcionários que permaneceram, e o governo local enviou novos trabalhadores na tentativa de manter a fábrica funcionando.

A Apple reconheceu este mês que a situação “afetou temporariamente” a produção desta fábrica, a joia da coroa da empresa taiwanesa, com uma produção de iPhones que não existe em nenhum outro lugar.

A China é a última grande economia do mundo a manter uma política de covid zero por meio de confinamentos em massa, testes e longas quarentenas. / AFP e AP

PEQUIM ― Trabalhadores da maior fábrica de iPhone do mundo, localizada na China e de propriedade da taiwanesa Foxconn, foram espancados e detidos após protestos por melhores salários e exigências de controle da covid-19 nas instalações da empresa nesta quarta-feira, 23.

Vídeos postados nas redes sociais Weibo e Twitter mostraram trabalhadores protestando em plena luz do dia em Zhengzhou, uma província na China central, com alguns entrando em confronto com a polícia de choque e pessoas em trajes de proteção. A Foxconn confirmou os distúrbios nesta quarta.

Em uma gravação feita na noite (manhã no Brasil), dezenas de trabalhadores são vistos em confronto com policiais, gritando: “Vamos defender nossos direitos, vamos defender nossos direitos!”. Em outro vídeo, um homem aparece com o rosto ensanguentado enquanto alguém fora da câmera diz: “Estão batendo nas pessoas, batendo nas pessoas. Eles têm consciência?”. Outra voz fala de “bombas de fumaça” e “gás lacrimogêneo”.

Em um dos vídeos, vários caminhões de bombeiros cercados por policiais em trajes de proteção aparecem perto dos blocos habitacionais enquanto uma voz é ouvida em um alto-falante dizendo: “Todos os trabalhadores, por favor, voltem aos alojamentos, não se associem a uma pequena minoria de elementos ilegais”.

A hashtag do Weibo “Distúrbios na Foxconn” parece ter sido censurada ao meio-dia desta quarta-feira (01h em Brasília), embora algumas postagens referentes a esses protestos tenham permanecido on-line.

A Foxconn é o maior empregador privado da China, com um milhão de pessoas trabalhando em 30 fábricas e institutos de pesquisa espalhados por todo o país. A principal terceirizada da Apple registrou um aumento nos casos de covid-19 na fábrica de Zhengzhou nos últimos meses e decidiu fechar o vasto complexo industrial para conter o vírus.

Em nota, a empresa afirma que os trabalhadores reclamaram dos baixos salários e das condições na fábrica, mas negou que tenha alojado novos trabalhadores junto a funcionários que testaram positivo para covid-19. A Foxconn prometeu “evitar incidentes semelhantes” no futuro.

A fábrica localizada em Zhengzhou, capital da província de Henan, é um enorme parque industrial, apelidado de “a cidade do iPhone”, que costuma empregar cerca de 200 mil pessoas, a maioria morando no local em dormitórios.

Trabalhadores da Foxconn deixam as instalações da fábrica em Zhengzhou em meio a surto de covid. Foto: Hangpai Xingyang via AP - 29/10/2022

Quando os casos de covid começaram a ser detectados, a fábrica passou a funcionar em uma bolha de “circuito fechado”. Este mês, circularam nas redes sociais imagens de trabalhadores assustados deixando o local em massa a pé, reclamando das precárias condições da fábrica.

Vários funcionários relataram caos e a desorganização nas oficinas e dormitórios.

Para compensar a fuga de trabalhadores, a empresa ofereceu bônus e outros incentivos aos funcionários que permaneceram, e o governo local enviou novos trabalhadores na tentativa de manter a fábrica funcionando.

A Apple reconheceu este mês que a situação “afetou temporariamente” a produção desta fábrica, a joia da coroa da empresa taiwanesa, com uma produção de iPhones que não existe em nenhum outro lugar.

A China é a última grande economia do mundo a manter uma política de covid zero por meio de confinamentos em massa, testes e longas quarentenas. / AFP e AP

PEQUIM ― Trabalhadores da maior fábrica de iPhone do mundo, localizada na China e de propriedade da taiwanesa Foxconn, foram espancados e detidos após protestos por melhores salários e exigências de controle da covid-19 nas instalações da empresa nesta quarta-feira, 23.

Vídeos postados nas redes sociais Weibo e Twitter mostraram trabalhadores protestando em plena luz do dia em Zhengzhou, uma província na China central, com alguns entrando em confronto com a polícia de choque e pessoas em trajes de proteção. A Foxconn confirmou os distúrbios nesta quarta.

Em uma gravação feita na noite (manhã no Brasil), dezenas de trabalhadores são vistos em confronto com policiais, gritando: “Vamos defender nossos direitos, vamos defender nossos direitos!”. Em outro vídeo, um homem aparece com o rosto ensanguentado enquanto alguém fora da câmera diz: “Estão batendo nas pessoas, batendo nas pessoas. Eles têm consciência?”. Outra voz fala de “bombas de fumaça” e “gás lacrimogêneo”.

Em um dos vídeos, vários caminhões de bombeiros cercados por policiais em trajes de proteção aparecem perto dos blocos habitacionais enquanto uma voz é ouvida em um alto-falante dizendo: “Todos os trabalhadores, por favor, voltem aos alojamentos, não se associem a uma pequena minoria de elementos ilegais”.

A hashtag do Weibo “Distúrbios na Foxconn” parece ter sido censurada ao meio-dia desta quarta-feira (01h em Brasília), embora algumas postagens referentes a esses protestos tenham permanecido on-line.

A Foxconn é o maior empregador privado da China, com um milhão de pessoas trabalhando em 30 fábricas e institutos de pesquisa espalhados por todo o país. A principal terceirizada da Apple registrou um aumento nos casos de covid-19 na fábrica de Zhengzhou nos últimos meses e decidiu fechar o vasto complexo industrial para conter o vírus.

Em nota, a empresa afirma que os trabalhadores reclamaram dos baixos salários e das condições na fábrica, mas negou que tenha alojado novos trabalhadores junto a funcionários que testaram positivo para covid-19. A Foxconn prometeu “evitar incidentes semelhantes” no futuro.

A fábrica localizada em Zhengzhou, capital da província de Henan, é um enorme parque industrial, apelidado de “a cidade do iPhone”, que costuma empregar cerca de 200 mil pessoas, a maioria morando no local em dormitórios.

Trabalhadores da Foxconn deixam as instalações da fábrica em Zhengzhou em meio a surto de covid. Foto: Hangpai Xingyang via AP - 29/10/2022

Quando os casos de covid começaram a ser detectados, a fábrica passou a funcionar em uma bolha de “circuito fechado”. Este mês, circularam nas redes sociais imagens de trabalhadores assustados deixando o local em massa a pé, reclamando das precárias condições da fábrica.

Vários funcionários relataram caos e a desorganização nas oficinas e dormitórios.

Para compensar a fuga de trabalhadores, a empresa ofereceu bônus e outros incentivos aos funcionários que permaneceram, e o governo local enviou novos trabalhadores na tentativa de manter a fábrica funcionando.

A Apple reconheceu este mês que a situação “afetou temporariamente” a produção desta fábrica, a joia da coroa da empresa taiwanesa, com uma produção de iPhones que não existe em nenhum outro lugar.

A China é a última grande economia do mundo a manter uma política de covid zero por meio de confinamentos em massa, testes e longas quarentenas. / AFP e AP

PEQUIM ― Trabalhadores da maior fábrica de iPhone do mundo, localizada na China e de propriedade da taiwanesa Foxconn, foram espancados e detidos após protestos por melhores salários e exigências de controle da covid-19 nas instalações da empresa nesta quarta-feira, 23.

Vídeos postados nas redes sociais Weibo e Twitter mostraram trabalhadores protestando em plena luz do dia em Zhengzhou, uma província na China central, com alguns entrando em confronto com a polícia de choque e pessoas em trajes de proteção. A Foxconn confirmou os distúrbios nesta quarta.

Em uma gravação feita na noite (manhã no Brasil), dezenas de trabalhadores são vistos em confronto com policiais, gritando: “Vamos defender nossos direitos, vamos defender nossos direitos!”. Em outro vídeo, um homem aparece com o rosto ensanguentado enquanto alguém fora da câmera diz: “Estão batendo nas pessoas, batendo nas pessoas. Eles têm consciência?”. Outra voz fala de “bombas de fumaça” e “gás lacrimogêneo”.

Em um dos vídeos, vários caminhões de bombeiros cercados por policiais em trajes de proteção aparecem perto dos blocos habitacionais enquanto uma voz é ouvida em um alto-falante dizendo: “Todos os trabalhadores, por favor, voltem aos alojamentos, não se associem a uma pequena minoria de elementos ilegais”.

A hashtag do Weibo “Distúrbios na Foxconn” parece ter sido censurada ao meio-dia desta quarta-feira (01h em Brasília), embora algumas postagens referentes a esses protestos tenham permanecido on-line.

A Foxconn é o maior empregador privado da China, com um milhão de pessoas trabalhando em 30 fábricas e institutos de pesquisa espalhados por todo o país. A principal terceirizada da Apple registrou um aumento nos casos de covid-19 na fábrica de Zhengzhou nos últimos meses e decidiu fechar o vasto complexo industrial para conter o vírus.

Em nota, a empresa afirma que os trabalhadores reclamaram dos baixos salários e das condições na fábrica, mas negou que tenha alojado novos trabalhadores junto a funcionários que testaram positivo para covid-19. A Foxconn prometeu “evitar incidentes semelhantes” no futuro.

A fábrica localizada em Zhengzhou, capital da província de Henan, é um enorme parque industrial, apelidado de “a cidade do iPhone”, que costuma empregar cerca de 200 mil pessoas, a maioria morando no local em dormitórios.

Trabalhadores da Foxconn deixam as instalações da fábrica em Zhengzhou em meio a surto de covid. Foto: Hangpai Xingyang via AP - 29/10/2022

Quando os casos de covid começaram a ser detectados, a fábrica passou a funcionar em uma bolha de “circuito fechado”. Este mês, circularam nas redes sociais imagens de trabalhadores assustados deixando o local em massa a pé, reclamando das precárias condições da fábrica.

Vários funcionários relataram caos e a desorganização nas oficinas e dormitórios.

Para compensar a fuga de trabalhadores, a empresa ofereceu bônus e outros incentivos aos funcionários que permaneceram, e o governo local enviou novos trabalhadores na tentativa de manter a fábrica funcionando.

A Apple reconheceu este mês que a situação “afetou temporariamente” a produção desta fábrica, a joia da coroa da empresa taiwanesa, com uma produção de iPhones que não existe em nenhum outro lugar.

A China é a última grande economia do mundo a manter uma política de covid zero por meio de confinamentos em massa, testes e longas quarentenas. / AFP e AP

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