Mais da metade da população do Afeganistão vai sofrer de insegurança alimentar neste inverno


Cerca de 22,8 milhões de afegãos estarão este inverno em situação de insegurança alimentar aguda, levando o país a uma das piores crises humanitárias do mundo, alertam agências da ONU

Por Redação
Atualização:

Cerca de 22,8 milhões de afegãos, mais da metade da população do país da Ásia Central, estarão em grave insegurança alimentar neste inverno, colocando o já instável país à beira de uma das piores crises humanitárias do mundo, alertaram as agências da ONU nesta segunda-feira, 25. 

“Neste inverno, milhões de afegãos serão forçados a escolher entre migração e fome, a menos que possamos intensificar nossa assistência para salvar vidas”, disse David Beasley, diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentação (PMA), em uma declaração emitida em conjunto com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Uma mãe usando burca caminha com um bebê na enfermaria de desnutrição do hospital Indra Gandhi em Cabul,em 23 de outubro. Foto: REUTERS/Jorge Silva
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A crise no Afeganistão já excede as enfrentadas pelo Iêmen ou pela Síria e é pior do que qualquer emergência de insegurança alimentar fora da República Democrática do Congo.

“O Afeganistão está agora entre as piores crises humanitárias do mundo, se não a pior, e a segurança alimentar quase entrou em colapso”, disse Beasley. 

“Estamos em contagem regressiva para a catástrofe e, se não agirmos agora, teremos um desastre total em nossas próprias mãos", continuou.

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De acordo com a declaração emitida pelo Programa Mundial de Alimentação e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, um em cada dois afegãos está enfrentando uma “crise” de fase 3 ou uma “emergência” de fase 4 de escassez de alimentos. 

A fase 4 está um passo abaixo da fome. As autoridades enfatizaram que o país, já lutando para sair de uma guerra civil de 20 anos, está enfrentando seu pior inverno em uma década. 

Em agosto, o Taleban derrubou o regime apoiado pelos EUA e declarou um governo interino, prometendo restaurar a estabilidade.

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Além disso, o grupo enfrenta uma série de sanções internacionais e uma campanha de ataques sangrentos do grupo terrorista Estado Islâmico, enquanto as mudanças climáticas tornaram os períodos de seca no Afeganistão mais frequentes e intensos. 

No oeste do país, milhares de famílias pobres já venderam seus rebanhos e fugiram em busca de abrigo e assistência em acampamentos temporários lotados perto das grandes cidades. 

“Estamos tentando tirar nosso pessoal da situação atual e ajudá-los. A ajuda humanitária global também chegou”, disse o porta-voz do Taleban, Zabihullah Mujahid, à AFP no domingo.

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“Estamos tentando nos organizar e distribuir, incluindo alimentos e roupas. Todas as preocupações serão resolvidas”, prometeu Mujahid. 

“Com relação à seca, esperamos ter um inverno úmido. Mas se a seca continuar, tomaremos as medidas apropriadas na primavera”, acrescentou o porta-voz. 

As agências da ONU advertiram que seu plano de resposta humanitária recebeu apenas um terço dofinanciamento necessário.

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A FAO está buscando US$ 11,4 milhões, cerca de 9,7 milhões de euros, em financiamento de emergência e outros US$ 200 milhões, cerca de 171 milhões de euros, para a temporada agrícola até 2022. 

“A fome está aumentando e as crianças estão morrendo. Não podemos alimentar as pessoas com promessas; os compromissos de financiamento devem ser transformados em dinheiro”, advertiu Beasley.

“A comunidade internacional deve se unir para enfrentar esta crise, que está rapidamente ficando fora de controle”, enfatizou o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos. /AFP

Cerca de 22,8 milhões de afegãos, mais da metade da população do país da Ásia Central, estarão em grave insegurança alimentar neste inverno, colocando o já instável país à beira de uma das piores crises humanitárias do mundo, alertaram as agências da ONU nesta segunda-feira, 25. 

“Neste inverno, milhões de afegãos serão forçados a escolher entre migração e fome, a menos que possamos intensificar nossa assistência para salvar vidas”, disse David Beasley, diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentação (PMA), em uma declaração emitida em conjunto com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Uma mãe usando burca caminha com um bebê na enfermaria de desnutrição do hospital Indra Gandhi em Cabul,em 23 de outubro. Foto: REUTERS/Jorge Silva

A crise no Afeganistão já excede as enfrentadas pelo Iêmen ou pela Síria e é pior do que qualquer emergência de insegurança alimentar fora da República Democrática do Congo.

“O Afeganistão está agora entre as piores crises humanitárias do mundo, se não a pior, e a segurança alimentar quase entrou em colapso”, disse Beasley. 

“Estamos em contagem regressiva para a catástrofe e, se não agirmos agora, teremos um desastre total em nossas próprias mãos", continuou.

De acordo com a declaração emitida pelo Programa Mundial de Alimentação e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, um em cada dois afegãos está enfrentando uma “crise” de fase 3 ou uma “emergência” de fase 4 de escassez de alimentos. 

A fase 4 está um passo abaixo da fome. As autoridades enfatizaram que o país, já lutando para sair de uma guerra civil de 20 anos, está enfrentando seu pior inverno em uma década. 

Em agosto, o Taleban derrubou o regime apoiado pelos EUA e declarou um governo interino, prometendo restaurar a estabilidade.

Além disso, o grupo enfrenta uma série de sanções internacionais e uma campanha de ataques sangrentos do grupo terrorista Estado Islâmico, enquanto as mudanças climáticas tornaram os períodos de seca no Afeganistão mais frequentes e intensos. 

No oeste do país, milhares de famílias pobres já venderam seus rebanhos e fugiram em busca de abrigo e assistência em acampamentos temporários lotados perto das grandes cidades. 

“Estamos tentando tirar nosso pessoal da situação atual e ajudá-los. A ajuda humanitária global também chegou”, disse o porta-voz do Taleban, Zabihullah Mujahid, à AFP no domingo.

“Estamos tentando nos organizar e distribuir, incluindo alimentos e roupas. Todas as preocupações serão resolvidas”, prometeu Mujahid. 

“Com relação à seca, esperamos ter um inverno úmido. Mas se a seca continuar, tomaremos as medidas apropriadas na primavera”, acrescentou o porta-voz. 

As agências da ONU advertiram que seu plano de resposta humanitária recebeu apenas um terço dofinanciamento necessário.

A FAO está buscando US$ 11,4 milhões, cerca de 9,7 milhões de euros, em financiamento de emergência e outros US$ 200 milhões, cerca de 171 milhões de euros, para a temporada agrícola até 2022. 

“A fome está aumentando e as crianças estão morrendo. Não podemos alimentar as pessoas com promessas; os compromissos de financiamento devem ser transformados em dinheiro”, advertiu Beasley.

“A comunidade internacional deve se unir para enfrentar esta crise, que está rapidamente ficando fora de controle”, enfatizou o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos. /AFP

Cerca de 22,8 milhões de afegãos, mais da metade da população do país da Ásia Central, estarão em grave insegurança alimentar neste inverno, colocando o já instável país à beira de uma das piores crises humanitárias do mundo, alertaram as agências da ONU nesta segunda-feira, 25. 

“Neste inverno, milhões de afegãos serão forçados a escolher entre migração e fome, a menos que possamos intensificar nossa assistência para salvar vidas”, disse David Beasley, diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentação (PMA), em uma declaração emitida em conjunto com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Uma mãe usando burca caminha com um bebê na enfermaria de desnutrição do hospital Indra Gandhi em Cabul,em 23 de outubro. Foto: REUTERS/Jorge Silva

A crise no Afeganistão já excede as enfrentadas pelo Iêmen ou pela Síria e é pior do que qualquer emergência de insegurança alimentar fora da República Democrática do Congo.

“O Afeganistão está agora entre as piores crises humanitárias do mundo, se não a pior, e a segurança alimentar quase entrou em colapso”, disse Beasley. 

“Estamos em contagem regressiva para a catástrofe e, se não agirmos agora, teremos um desastre total em nossas próprias mãos", continuou.

De acordo com a declaração emitida pelo Programa Mundial de Alimentação e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, um em cada dois afegãos está enfrentando uma “crise” de fase 3 ou uma “emergência” de fase 4 de escassez de alimentos. 

A fase 4 está um passo abaixo da fome. As autoridades enfatizaram que o país, já lutando para sair de uma guerra civil de 20 anos, está enfrentando seu pior inverno em uma década. 

Em agosto, o Taleban derrubou o regime apoiado pelos EUA e declarou um governo interino, prometendo restaurar a estabilidade.

Além disso, o grupo enfrenta uma série de sanções internacionais e uma campanha de ataques sangrentos do grupo terrorista Estado Islâmico, enquanto as mudanças climáticas tornaram os períodos de seca no Afeganistão mais frequentes e intensos. 

No oeste do país, milhares de famílias pobres já venderam seus rebanhos e fugiram em busca de abrigo e assistência em acampamentos temporários lotados perto das grandes cidades. 

“Estamos tentando tirar nosso pessoal da situação atual e ajudá-los. A ajuda humanitária global também chegou”, disse o porta-voz do Taleban, Zabihullah Mujahid, à AFP no domingo.

“Estamos tentando nos organizar e distribuir, incluindo alimentos e roupas. Todas as preocupações serão resolvidas”, prometeu Mujahid. 

“Com relação à seca, esperamos ter um inverno úmido. Mas se a seca continuar, tomaremos as medidas apropriadas na primavera”, acrescentou o porta-voz. 

As agências da ONU advertiram que seu plano de resposta humanitária recebeu apenas um terço dofinanciamento necessário.

A FAO está buscando US$ 11,4 milhões, cerca de 9,7 milhões de euros, em financiamento de emergência e outros US$ 200 milhões, cerca de 171 milhões de euros, para a temporada agrícola até 2022. 

“A fome está aumentando e as crianças estão morrendo. Não podemos alimentar as pessoas com promessas; os compromissos de financiamento devem ser transformados em dinheiro”, advertiu Beasley.

“A comunidade internacional deve se unir para enfrentar esta crise, que está rapidamente ficando fora de controle”, enfatizou o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos. /AFP

Cerca de 22,8 milhões de afegãos, mais da metade da população do país da Ásia Central, estarão em grave insegurança alimentar neste inverno, colocando o já instável país à beira de uma das piores crises humanitárias do mundo, alertaram as agências da ONU nesta segunda-feira, 25. 

“Neste inverno, milhões de afegãos serão forçados a escolher entre migração e fome, a menos que possamos intensificar nossa assistência para salvar vidas”, disse David Beasley, diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentação (PMA), em uma declaração emitida em conjunto com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Uma mãe usando burca caminha com um bebê na enfermaria de desnutrição do hospital Indra Gandhi em Cabul,em 23 de outubro. Foto: REUTERS/Jorge Silva

A crise no Afeganistão já excede as enfrentadas pelo Iêmen ou pela Síria e é pior do que qualquer emergência de insegurança alimentar fora da República Democrática do Congo.

“O Afeganistão está agora entre as piores crises humanitárias do mundo, se não a pior, e a segurança alimentar quase entrou em colapso”, disse Beasley. 

“Estamos em contagem regressiva para a catástrofe e, se não agirmos agora, teremos um desastre total em nossas próprias mãos", continuou.

De acordo com a declaração emitida pelo Programa Mundial de Alimentação e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, um em cada dois afegãos está enfrentando uma “crise” de fase 3 ou uma “emergência” de fase 4 de escassez de alimentos. 

A fase 4 está um passo abaixo da fome. As autoridades enfatizaram que o país, já lutando para sair de uma guerra civil de 20 anos, está enfrentando seu pior inverno em uma década. 

Em agosto, o Taleban derrubou o regime apoiado pelos EUA e declarou um governo interino, prometendo restaurar a estabilidade.

Além disso, o grupo enfrenta uma série de sanções internacionais e uma campanha de ataques sangrentos do grupo terrorista Estado Islâmico, enquanto as mudanças climáticas tornaram os períodos de seca no Afeganistão mais frequentes e intensos. 

No oeste do país, milhares de famílias pobres já venderam seus rebanhos e fugiram em busca de abrigo e assistência em acampamentos temporários lotados perto das grandes cidades. 

“Estamos tentando tirar nosso pessoal da situação atual e ajudá-los. A ajuda humanitária global também chegou”, disse o porta-voz do Taleban, Zabihullah Mujahid, à AFP no domingo.

“Estamos tentando nos organizar e distribuir, incluindo alimentos e roupas. Todas as preocupações serão resolvidas”, prometeu Mujahid. 

“Com relação à seca, esperamos ter um inverno úmido. Mas se a seca continuar, tomaremos as medidas apropriadas na primavera”, acrescentou o porta-voz. 

As agências da ONU advertiram que seu plano de resposta humanitária recebeu apenas um terço dofinanciamento necessário.

A FAO está buscando US$ 11,4 milhões, cerca de 9,7 milhões de euros, em financiamento de emergência e outros US$ 200 milhões, cerca de 171 milhões de euros, para a temporada agrícola até 2022. 

“A fome está aumentando e as crianças estão morrendo. Não podemos alimentar as pessoas com promessas; os compromissos de financiamento devem ser transformados em dinheiro”, advertiu Beasley.

“A comunidade internacional deve se unir para enfrentar esta crise, que está rapidamente ficando fora de controle”, enfatizou o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos. /AFP

Cerca de 22,8 milhões de afegãos, mais da metade da população do país da Ásia Central, estarão em grave insegurança alimentar neste inverno, colocando o já instável país à beira de uma das piores crises humanitárias do mundo, alertaram as agências da ONU nesta segunda-feira, 25. 

“Neste inverno, milhões de afegãos serão forçados a escolher entre migração e fome, a menos que possamos intensificar nossa assistência para salvar vidas”, disse David Beasley, diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentação (PMA), em uma declaração emitida em conjunto com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO).

Uma mãe usando burca caminha com um bebê na enfermaria de desnutrição do hospital Indra Gandhi em Cabul,em 23 de outubro. Foto: REUTERS/Jorge Silva

A crise no Afeganistão já excede as enfrentadas pelo Iêmen ou pela Síria e é pior do que qualquer emergência de insegurança alimentar fora da República Democrática do Congo.

“O Afeganistão está agora entre as piores crises humanitárias do mundo, se não a pior, e a segurança alimentar quase entrou em colapso”, disse Beasley. 

“Estamos em contagem regressiva para a catástrofe e, se não agirmos agora, teremos um desastre total em nossas próprias mãos", continuou.

De acordo com a declaração emitida pelo Programa Mundial de Alimentação e pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura, um em cada dois afegãos está enfrentando uma “crise” de fase 3 ou uma “emergência” de fase 4 de escassez de alimentos. 

A fase 4 está um passo abaixo da fome. As autoridades enfatizaram que o país, já lutando para sair de uma guerra civil de 20 anos, está enfrentando seu pior inverno em uma década. 

Em agosto, o Taleban derrubou o regime apoiado pelos EUA e declarou um governo interino, prometendo restaurar a estabilidade.

Além disso, o grupo enfrenta uma série de sanções internacionais e uma campanha de ataques sangrentos do grupo terrorista Estado Islâmico, enquanto as mudanças climáticas tornaram os períodos de seca no Afeganistão mais frequentes e intensos. 

No oeste do país, milhares de famílias pobres já venderam seus rebanhos e fugiram em busca de abrigo e assistência em acampamentos temporários lotados perto das grandes cidades. 

“Estamos tentando tirar nosso pessoal da situação atual e ajudá-los. A ajuda humanitária global também chegou”, disse o porta-voz do Taleban, Zabihullah Mujahid, à AFP no domingo.

“Estamos tentando nos organizar e distribuir, incluindo alimentos e roupas. Todas as preocupações serão resolvidas”, prometeu Mujahid. 

“Com relação à seca, esperamos ter um inverno úmido. Mas se a seca continuar, tomaremos as medidas apropriadas na primavera”, acrescentou o porta-voz. 

As agências da ONU advertiram que seu plano de resposta humanitária recebeu apenas um terço dofinanciamento necessário.

A FAO está buscando US$ 11,4 milhões, cerca de 9,7 milhões de euros, em financiamento de emergência e outros US$ 200 milhões, cerca de 171 milhões de euros, para a temporada agrícola até 2022. 

“A fome está aumentando e as crianças estão morrendo. Não podemos alimentar as pessoas com promessas; os compromissos de financiamento devem ser transformados em dinheiro”, advertiu Beasley.

“A comunidade internacional deve se unir para enfrentar esta crise, que está rapidamente ficando fora de controle”, enfatizou o diretor-executivo do Programa Mundial de Alimentos. /AFP

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