Mais um brasileiro morre em combate na Guerra da Ucrânia


Por Luciano Nagel
Atualização:

ESPECIAL PARA O ESTADÃO - O gaúcho Douglas Rodrigues Búrigo, de 40 anos, morreu em combate na Guerra da Ucrânia. A informação foi confirmada pela família dele neste domingo, 3.

‘’Essa informação veio por meio de um telefonema que recebi neste sábado (02) da Ucrânia, do comandante do meu filho. Ele ligou e explicou que realmente o Douglas faleceu após um míssil cair no prédio onde ele estava na região de Kharkiv. O comandante disse que meu filho foi tentar resgatar outro soldado brasileiro, uma mulher, que estava dentro do prédio, quando foram atingidos pelo míssil’', contou o pai de Douglas, Pedro Elson Vieira Búrigo em entrevista ao Estadão. A família de Douglas ainda aguarda mais informações do Itamaraty.

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A data da morte ainda não foi divulgada oficialmente pelas autoridades. Douglas era natural do município de São José dos Ausentes, na região dos Campos de Cima da Serra.

O gaúcho Douglas Rodrigues Búrigo, de 40 anos, que morreu em combate em Kharkiv, na Ucrânia Foto: Arquivo Pessoal

Segundo o pai do soldado, Douglas foi para a guerra voluntariamente. ‘’O sonho do meu filho era estar lá na Ucrânia. Ele foi com a intenção de fazer serviço humanitário, mas que ele iria para linha de frente, não sabíamos disso, ele não tinha nos dito nada’', comentou Pedro Búrigo .

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O último contato com o filho foi na última terça-feira, 28 de junho, por telefone. Douglas avisou a família que estaria sem internet por alguns dias devido a região que iria se deslocar. Depois disso, os pais perderam o contato. O deputado estadual Carlos Búrigo (MDB/RS), que é primo do soldado, afirmou à reportagem que a Embaixada do Brasil na Ucrânia confirmou o óbito.

‘’Eu liguei para a Embaixada do Brasil na Ucrânia e eles confirmaram a morte, mas eles ainda não tinham os dados oficiais. Pediram para eu ligar para o Itamaraty mas me disseram que ainda dependem da confirmação da Ucrânia. Estamos na espera’', disse o deputado que está intermediando as informações

De acordo com o pai, Pedro Búrigo, o filho partiu de São José dos Ausentes no dia 22 de maio rumo à cidade de São Paulo. Da capital paulista, Douglas viajou para a Polônia e posteriormente pegou um trem até a fronteira com a Ucrânia.

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O ataque acontece um dia após a retirada da Rússia da Ilha das Seperpentes, um local estratégico no Mar Negro.

Em 9 de junho, o Itamaraty confirmou a 1ª morte de um combatente brasileiro em território ucraniano: André Luís Hack Bahi, 44 anos. A confirmação foi publicada 4 dias depois que soldados voluntários relataram o falecimento.

Douglas esteve na Ucrânia por cerca de 1 mês, e atuou no mesmo pelotão de Heck. Ex-militar do Exército Brasileiro, em que serviu por 4 anos, Douglas deixa uma filha de 15 anos.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO - O gaúcho Douglas Rodrigues Búrigo, de 40 anos, morreu em combate na Guerra da Ucrânia. A informação foi confirmada pela família dele neste domingo, 3.

‘’Essa informação veio por meio de um telefonema que recebi neste sábado (02) da Ucrânia, do comandante do meu filho. Ele ligou e explicou que realmente o Douglas faleceu após um míssil cair no prédio onde ele estava na região de Kharkiv. O comandante disse que meu filho foi tentar resgatar outro soldado brasileiro, uma mulher, que estava dentro do prédio, quando foram atingidos pelo míssil’', contou o pai de Douglas, Pedro Elson Vieira Búrigo em entrevista ao Estadão. A família de Douglas ainda aguarda mais informações do Itamaraty.

A data da morte ainda não foi divulgada oficialmente pelas autoridades. Douglas era natural do município de São José dos Ausentes, na região dos Campos de Cima da Serra.

O gaúcho Douglas Rodrigues Búrigo, de 40 anos, que morreu em combate em Kharkiv, na Ucrânia Foto: Arquivo Pessoal

Segundo o pai do soldado, Douglas foi para a guerra voluntariamente. ‘’O sonho do meu filho era estar lá na Ucrânia. Ele foi com a intenção de fazer serviço humanitário, mas que ele iria para linha de frente, não sabíamos disso, ele não tinha nos dito nada’', comentou Pedro Búrigo .

O último contato com o filho foi na última terça-feira, 28 de junho, por telefone. Douglas avisou a família que estaria sem internet por alguns dias devido a região que iria se deslocar. Depois disso, os pais perderam o contato. O deputado estadual Carlos Búrigo (MDB/RS), que é primo do soldado, afirmou à reportagem que a Embaixada do Brasil na Ucrânia confirmou o óbito.

‘’Eu liguei para a Embaixada do Brasil na Ucrânia e eles confirmaram a morte, mas eles ainda não tinham os dados oficiais. Pediram para eu ligar para o Itamaraty mas me disseram que ainda dependem da confirmação da Ucrânia. Estamos na espera’', disse o deputado que está intermediando as informações

De acordo com o pai, Pedro Búrigo, o filho partiu de São José dos Ausentes no dia 22 de maio rumo à cidade de São Paulo. Da capital paulista, Douglas viajou para a Polônia e posteriormente pegou um trem até a fronteira com a Ucrânia.

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O ataque acontece um dia após a retirada da Rússia da Ilha das Seperpentes, um local estratégico no Mar Negro.

Em 9 de junho, o Itamaraty confirmou a 1ª morte de um combatente brasileiro em território ucraniano: André Luís Hack Bahi, 44 anos. A confirmação foi publicada 4 dias depois que soldados voluntários relataram o falecimento.

Douglas esteve na Ucrânia por cerca de 1 mês, e atuou no mesmo pelotão de Heck. Ex-militar do Exército Brasileiro, em que serviu por 4 anos, Douglas deixa uma filha de 15 anos.

ESPECIAL PARA O ESTADÃO - O gaúcho Douglas Rodrigues Búrigo, de 40 anos, morreu em combate na Guerra da Ucrânia. A informação foi confirmada pela família dele neste domingo, 3.

‘’Essa informação veio por meio de um telefonema que recebi neste sábado (02) da Ucrânia, do comandante do meu filho. Ele ligou e explicou que realmente o Douglas faleceu após um míssil cair no prédio onde ele estava na região de Kharkiv. O comandante disse que meu filho foi tentar resgatar outro soldado brasileiro, uma mulher, que estava dentro do prédio, quando foram atingidos pelo míssil’', contou o pai de Douglas, Pedro Elson Vieira Búrigo em entrevista ao Estadão. A família de Douglas ainda aguarda mais informações do Itamaraty.

A data da morte ainda não foi divulgada oficialmente pelas autoridades. Douglas era natural do município de São José dos Ausentes, na região dos Campos de Cima da Serra.

O gaúcho Douglas Rodrigues Búrigo, de 40 anos, que morreu em combate em Kharkiv, na Ucrânia Foto: Arquivo Pessoal

Segundo o pai do soldado, Douglas foi para a guerra voluntariamente. ‘’O sonho do meu filho era estar lá na Ucrânia. Ele foi com a intenção de fazer serviço humanitário, mas que ele iria para linha de frente, não sabíamos disso, ele não tinha nos dito nada’', comentou Pedro Búrigo .

O último contato com o filho foi na última terça-feira, 28 de junho, por telefone. Douglas avisou a família que estaria sem internet por alguns dias devido a região que iria se deslocar. Depois disso, os pais perderam o contato. O deputado estadual Carlos Búrigo (MDB/RS), que é primo do soldado, afirmou à reportagem que a Embaixada do Brasil na Ucrânia confirmou o óbito.

‘’Eu liguei para a Embaixada do Brasil na Ucrânia e eles confirmaram a morte, mas eles ainda não tinham os dados oficiais. Pediram para eu ligar para o Itamaraty mas me disseram que ainda dependem da confirmação da Ucrânia. Estamos na espera’', disse o deputado que está intermediando as informações

De acordo com o pai, Pedro Búrigo, o filho partiu de São José dos Ausentes no dia 22 de maio rumo à cidade de São Paulo. Da capital paulista, Douglas viajou para a Polônia e posteriormente pegou um trem até a fronteira com a Ucrânia.

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O ataque acontece um dia após a retirada da Rússia da Ilha das Seperpentes, um local estratégico no Mar Negro.

Em 9 de junho, o Itamaraty confirmou a 1ª morte de um combatente brasileiro em território ucraniano: André Luís Hack Bahi, 44 anos. A confirmação foi publicada 4 dias depois que soldados voluntários relataram o falecimento.

Douglas esteve na Ucrânia por cerca de 1 mês, e atuou no mesmo pelotão de Heck. Ex-militar do Exército Brasileiro, em que serviu por 4 anos, Douglas deixa uma filha de 15 anos.

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