Malawi oferece mão de obra para ajudar Israel após atentados do Hamas


O país admitiu ter despachado 221 jovens em dois voos para Israel no fim de semana, e mais seriam enviados em breve

Por Redação

Os imigrantes fugiram da guerra contra o Hamas. Alguns foram até sequestrados nos ataques dia 7 de outubro. Sem mão de obra para trabalhar nas lavouras, Israel recebeu uma ajuda incomum de um do países mais pobres do mundo: Malawi, que prometeu enviar milhares de jovens para resolver o problema.

Na segunda-feira, Malawi admitiu ter despachado 221 jovens em dois voos para Israel no fim de semana – e mais seriam enviados em breve. O governo defende a ideia como uma forma de criar empregos. Mas ativistas e membros da oposição criticaram a medida, afirmando que a decisão coloca em risco os malavianos.

O envio de jovens surge duas semanas após o governo israelense ter anunciado um pacote de ajuda de US$ 60 milhões para Malawi. Nas últimas semanas, Israel perdeu metade dos seus 30 mil trabalhadores agrícolas. A maioria era da Tailândia – dezenas foram capturados ou mortos pelo Hamas. Além deles, 9 mil palestinos que trabalhavam no setor foram proibidos de entrar no país após o início da guerra.

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Vista aérea de prédios destruídos após bombardeio israelense a Faixa de Gaza Foto: MAHMUD HAMS/AFP

Eisenhower Mkaka, ex-chanceler de Malawi, que negociou o acordo com Israel, disse que pelo menos 5 mil jovens malawianos seriam enviados para trabalhar nas lavouras israelenses. O pacto, no entanto, é cercado de mistério. Ninguém sabe quando ele foi fechado ou quais seriam seus termos.

O líder da oposição, Kondwani Nankhumwa, criticou o governo de Malawi pelo sigilo. “Por que arriscar a vida dos jovens?”, questionou. “O fato de outros países retirarem seus trabalhadores indica um risco elevado.” No entanto, o ministro do Trabalho, Wezi Kayira, garantiu que a segurança era prioridade. “Eles estarão em locais seguros e não estarão envolvidos em outras atividades além da agricultura”, afirmou Kayira.

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Malavi, que o Banco Mundial considera o quarto país mais pobre do mundo, está pendurado em dívidas, desesperado por ajuda e enfrentando escassez de produtos básicos. O país exporta trabalhadores agrícolas para vários países, incluindo Coreia do Sul, Kuwait e Emirados Árabes. O país também costuma enviar estudantes de agronomia para Israel. O governo israelense confirmou que Malavi enviou centenas de trabalhadores, mas não forneceu um número exato.

Ativistas dos direitos humanos também criticaram o envio de trabalhadores malavianos para outros países. Eles afirmam que os jovens, na maioria dos casos, são explorados e submetidos a uma condição análoga à escravidão./NYT

Os imigrantes fugiram da guerra contra o Hamas. Alguns foram até sequestrados nos ataques dia 7 de outubro. Sem mão de obra para trabalhar nas lavouras, Israel recebeu uma ajuda incomum de um do países mais pobres do mundo: Malawi, que prometeu enviar milhares de jovens para resolver o problema.

Na segunda-feira, Malawi admitiu ter despachado 221 jovens em dois voos para Israel no fim de semana – e mais seriam enviados em breve. O governo defende a ideia como uma forma de criar empregos. Mas ativistas e membros da oposição criticaram a medida, afirmando que a decisão coloca em risco os malavianos.

O envio de jovens surge duas semanas após o governo israelense ter anunciado um pacote de ajuda de US$ 60 milhões para Malawi. Nas últimas semanas, Israel perdeu metade dos seus 30 mil trabalhadores agrícolas. A maioria era da Tailândia – dezenas foram capturados ou mortos pelo Hamas. Além deles, 9 mil palestinos que trabalhavam no setor foram proibidos de entrar no país após o início da guerra.

Vista aérea de prédios destruídos após bombardeio israelense a Faixa de Gaza Foto: MAHMUD HAMS/AFP

Eisenhower Mkaka, ex-chanceler de Malawi, que negociou o acordo com Israel, disse que pelo menos 5 mil jovens malawianos seriam enviados para trabalhar nas lavouras israelenses. O pacto, no entanto, é cercado de mistério. Ninguém sabe quando ele foi fechado ou quais seriam seus termos.

O líder da oposição, Kondwani Nankhumwa, criticou o governo de Malawi pelo sigilo. “Por que arriscar a vida dos jovens?”, questionou. “O fato de outros países retirarem seus trabalhadores indica um risco elevado.” No entanto, o ministro do Trabalho, Wezi Kayira, garantiu que a segurança era prioridade. “Eles estarão em locais seguros e não estarão envolvidos em outras atividades além da agricultura”, afirmou Kayira.

Malavi, que o Banco Mundial considera o quarto país mais pobre do mundo, está pendurado em dívidas, desesperado por ajuda e enfrentando escassez de produtos básicos. O país exporta trabalhadores agrícolas para vários países, incluindo Coreia do Sul, Kuwait e Emirados Árabes. O país também costuma enviar estudantes de agronomia para Israel. O governo israelense confirmou que Malavi enviou centenas de trabalhadores, mas não forneceu um número exato.

Ativistas dos direitos humanos também criticaram o envio de trabalhadores malavianos para outros países. Eles afirmam que os jovens, na maioria dos casos, são explorados e submetidos a uma condição análoga à escravidão./NYT

Os imigrantes fugiram da guerra contra o Hamas. Alguns foram até sequestrados nos ataques dia 7 de outubro. Sem mão de obra para trabalhar nas lavouras, Israel recebeu uma ajuda incomum de um do países mais pobres do mundo: Malawi, que prometeu enviar milhares de jovens para resolver o problema.

Na segunda-feira, Malawi admitiu ter despachado 221 jovens em dois voos para Israel no fim de semana – e mais seriam enviados em breve. O governo defende a ideia como uma forma de criar empregos. Mas ativistas e membros da oposição criticaram a medida, afirmando que a decisão coloca em risco os malavianos.

O envio de jovens surge duas semanas após o governo israelense ter anunciado um pacote de ajuda de US$ 60 milhões para Malawi. Nas últimas semanas, Israel perdeu metade dos seus 30 mil trabalhadores agrícolas. A maioria era da Tailândia – dezenas foram capturados ou mortos pelo Hamas. Além deles, 9 mil palestinos que trabalhavam no setor foram proibidos de entrar no país após o início da guerra.

Vista aérea de prédios destruídos após bombardeio israelense a Faixa de Gaza Foto: MAHMUD HAMS/AFP

Eisenhower Mkaka, ex-chanceler de Malawi, que negociou o acordo com Israel, disse que pelo menos 5 mil jovens malawianos seriam enviados para trabalhar nas lavouras israelenses. O pacto, no entanto, é cercado de mistério. Ninguém sabe quando ele foi fechado ou quais seriam seus termos.

O líder da oposição, Kondwani Nankhumwa, criticou o governo de Malawi pelo sigilo. “Por que arriscar a vida dos jovens?”, questionou. “O fato de outros países retirarem seus trabalhadores indica um risco elevado.” No entanto, o ministro do Trabalho, Wezi Kayira, garantiu que a segurança era prioridade. “Eles estarão em locais seguros e não estarão envolvidos em outras atividades além da agricultura”, afirmou Kayira.

Malavi, que o Banco Mundial considera o quarto país mais pobre do mundo, está pendurado em dívidas, desesperado por ajuda e enfrentando escassez de produtos básicos. O país exporta trabalhadores agrícolas para vários países, incluindo Coreia do Sul, Kuwait e Emirados Árabes. O país também costuma enviar estudantes de agronomia para Israel. O governo israelense confirmou que Malavi enviou centenas de trabalhadores, mas não forneceu um número exato.

Ativistas dos direitos humanos também criticaram o envio de trabalhadores malavianos para outros países. Eles afirmam que os jovens, na maioria dos casos, são explorados e submetidos a uma condição análoga à escravidão./NYT

Os imigrantes fugiram da guerra contra o Hamas. Alguns foram até sequestrados nos ataques dia 7 de outubro. Sem mão de obra para trabalhar nas lavouras, Israel recebeu uma ajuda incomum de um do países mais pobres do mundo: Malawi, que prometeu enviar milhares de jovens para resolver o problema.

Na segunda-feira, Malawi admitiu ter despachado 221 jovens em dois voos para Israel no fim de semana – e mais seriam enviados em breve. O governo defende a ideia como uma forma de criar empregos. Mas ativistas e membros da oposição criticaram a medida, afirmando que a decisão coloca em risco os malavianos.

O envio de jovens surge duas semanas após o governo israelense ter anunciado um pacote de ajuda de US$ 60 milhões para Malawi. Nas últimas semanas, Israel perdeu metade dos seus 30 mil trabalhadores agrícolas. A maioria era da Tailândia – dezenas foram capturados ou mortos pelo Hamas. Além deles, 9 mil palestinos que trabalhavam no setor foram proibidos de entrar no país após o início da guerra.

Vista aérea de prédios destruídos após bombardeio israelense a Faixa de Gaza Foto: MAHMUD HAMS/AFP

Eisenhower Mkaka, ex-chanceler de Malawi, que negociou o acordo com Israel, disse que pelo menos 5 mil jovens malawianos seriam enviados para trabalhar nas lavouras israelenses. O pacto, no entanto, é cercado de mistério. Ninguém sabe quando ele foi fechado ou quais seriam seus termos.

O líder da oposição, Kondwani Nankhumwa, criticou o governo de Malawi pelo sigilo. “Por que arriscar a vida dos jovens?”, questionou. “O fato de outros países retirarem seus trabalhadores indica um risco elevado.” No entanto, o ministro do Trabalho, Wezi Kayira, garantiu que a segurança era prioridade. “Eles estarão em locais seguros e não estarão envolvidos em outras atividades além da agricultura”, afirmou Kayira.

Malavi, que o Banco Mundial considera o quarto país mais pobre do mundo, está pendurado em dívidas, desesperado por ajuda e enfrentando escassez de produtos básicos. O país exporta trabalhadores agrícolas para vários países, incluindo Coreia do Sul, Kuwait e Emirados Árabes. O país também costuma enviar estudantes de agronomia para Israel. O governo israelense confirmou que Malavi enviou centenas de trabalhadores, mas não forneceu um número exato.

Ativistas dos direitos humanos também criticaram o envio de trabalhadores malavianos para outros países. Eles afirmam que os jovens, na maioria dos casos, são explorados e submetidos a uma condição análoga à escravidão./NYT

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