Manifestantes egípcios desafiam toque de recolher


Por AE

Milhares de manifestantes egípcios desafiaram o toque de recolher hoje, se reunindo ao entardecer em frente ao edifício da televisão estatal, onde pelo menos um carro blindado estava estacionado, e pediram ao exército que apoie a sua causa, disseram testemunhas. "O exército e o povo, juntos", gritava a multidão em frente ao prédio, onde também funciona o Ministério da Informação. Manifestantes também protestaram em outros pontos do Cairo, como na frente do Ministério das Relações Exteriores e da Universidade Al-Azhar. Também ocorreram confrontos com a polícia em Suez e Alexandria. Segundo a agência Ansa, que citou a emissora de televisão Al-Jazira, do Catar, ao menos 2 manifestantes foram mortos e mais de 870 ficaram feridos apenas no Cairo. Com isso, se eleva a 9 o número de mortos desde que os protestos contra o presidente Hosni Mubarak começaram na última terça-feira.Mubarak, que também é comandante das Forças Armadas, declarou um toque de recolher de abrangência nacional a partir das 18h até às 7h de amanhã e pediu ao exército que trabalhe com a polícia para manter a paz, enquanto os protestos contra o governo estão no quarto dia.O governo enviou tanques para os subúrbios do Cairo, Alexandria e Suez, informou a agência estatal de notícias MENA. Dezenas de milhares de egípcios foram para as ruas após as preces de hoje no Cairo e também em várias outras províncias, pedindo o fim do governo Mubarak e reformas políticas e econômicas.Pelo menos no Cairo, alguns policiais desistiram de reprimir os protestos. Segundo informações da agência Ansa, manifestantes conseguiram expulsar a polícia e controlavam a cidade de Suez. Os protestos no Egito, inspirados pela revolução popular na Tunísia, enviaram ondas de choque através dos países da região, levando Washington a pressionar o Cairo a fazer concessões. A Irmandade Muçulmana, maior e mais organizado movimento oposicionista do país, endossou as manifestações de hoje, em comunicado divulgado em seu site no dia anterior. "O grupo irá participar na manifestação marcada, para se alcançar as demandas populares", afirmou a Irmandade Muçulmana. Isso mostra uma mudança no comportamento do grupo, que segundo analistas pode mobilizar milhões de pessoas, mas até agora resistia a jogar seu peso institucional para apoiar os protestos.Integrantes das forças de segurança do Egito informaram que a polícia colocou o vencedor do prêmio Nobel da Paz, Mohamed ElBaradei, em prisão domiciliar. Veículos policiais pararam do lado de fora de sua casa, num subúrbio do Cairo, e oficiais disseram que ele não poderia deixar o local. ElBaradei participou de um protestos com dezenas de milhares de pessoas na capital. ElBaradei, que foi diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), voltou ao país na noite de ontem, após ter passado um mês fora do Egito. Ele declarou que está pronto para liderar os protestos pela mudança de regime no país. Serviços de acesso à internet e telefonia celular foram em grande parte cortados no Cairo.Enquanto isso, o paradeiro do presidente egípcio Mubarak, de 82 anos, é desconhecido. Ele deveria fazer um discurso na televisão estatal na noite de hoje, mas até às 19h (horário de Brasília) não havia se manifestado. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Milhares de manifestantes egípcios desafiaram o toque de recolher hoje, se reunindo ao entardecer em frente ao edifício da televisão estatal, onde pelo menos um carro blindado estava estacionado, e pediram ao exército que apoie a sua causa, disseram testemunhas. "O exército e o povo, juntos", gritava a multidão em frente ao prédio, onde também funciona o Ministério da Informação. Manifestantes também protestaram em outros pontos do Cairo, como na frente do Ministério das Relações Exteriores e da Universidade Al-Azhar. Também ocorreram confrontos com a polícia em Suez e Alexandria. Segundo a agência Ansa, que citou a emissora de televisão Al-Jazira, do Catar, ao menos 2 manifestantes foram mortos e mais de 870 ficaram feridos apenas no Cairo. Com isso, se eleva a 9 o número de mortos desde que os protestos contra o presidente Hosni Mubarak começaram na última terça-feira.Mubarak, que também é comandante das Forças Armadas, declarou um toque de recolher de abrangência nacional a partir das 18h até às 7h de amanhã e pediu ao exército que trabalhe com a polícia para manter a paz, enquanto os protestos contra o governo estão no quarto dia.O governo enviou tanques para os subúrbios do Cairo, Alexandria e Suez, informou a agência estatal de notícias MENA. Dezenas de milhares de egípcios foram para as ruas após as preces de hoje no Cairo e também em várias outras províncias, pedindo o fim do governo Mubarak e reformas políticas e econômicas.Pelo menos no Cairo, alguns policiais desistiram de reprimir os protestos. Segundo informações da agência Ansa, manifestantes conseguiram expulsar a polícia e controlavam a cidade de Suez. Os protestos no Egito, inspirados pela revolução popular na Tunísia, enviaram ondas de choque através dos países da região, levando Washington a pressionar o Cairo a fazer concessões. A Irmandade Muçulmana, maior e mais organizado movimento oposicionista do país, endossou as manifestações de hoje, em comunicado divulgado em seu site no dia anterior. "O grupo irá participar na manifestação marcada, para se alcançar as demandas populares", afirmou a Irmandade Muçulmana. Isso mostra uma mudança no comportamento do grupo, que segundo analistas pode mobilizar milhões de pessoas, mas até agora resistia a jogar seu peso institucional para apoiar os protestos.Integrantes das forças de segurança do Egito informaram que a polícia colocou o vencedor do prêmio Nobel da Paz, Mohamed ElBaradei, em prisão domiciliar. Veículos policiais pararam do lado de fora de sua casa, num subúrbio do Cairo, e oficiais disseram que ele não poderia deixar o local. ElBaradei participou de um protestos com dezenas de milhares de pessoas na capital. ElBaradei, que foi diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), voltou ao país na noite de ontem, após ter passado um mês fora do Egito. Ele declarou que está pronto para liderar os protestos pela mudança de regime no país. Serviços de acesso à internet e telefonia celular foram em grande parte cortados no Cairo.Enquanto isso, o paradeiro do presidente egípcio Mubarak, de 82 anos, é desconhecido. Ele deveria fazer um discurso na televisão estatal na noite de hoje, mas até às 19h (horário de Brasília) não havia se manifestado. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

Milhares de manifestantes egípcios desafiaram o toque de recolher hoje, se reunindo ao entardecer em frente ao edifício da televisão estatal, onde pelo menos um carro blindado estava estacionado, e pediram ao exército que apoie a sua causa, disseram testemunhas. "O exército e o povo, juntos", gritava a multidão em frente ao prédio, onde também funciona o Ministério da Informação. Manifestantes também protestaram em outros pontos do Cairo, como na frente do Ministério das Relações Exteriores e da Universidade Al-Azhar. Também ocorreram confrontos com a polícia em Suez e Alexandria. Segundo a agência Ansa, que citou a emissora de televisão Al-Jazira, do Catar, ao menos 2 manifestantes foram mortos e mais de 870 ficaram feridos apenas no Cairo. Com isso, se eleva a 9 o número de mortos desde que os protestos contra o presidente Hosni Mubarak começaram na última terça-feira.Mubarak, que também é comandante das Forças Armadas, declarou um toque de recolher de abrangência nacional a partir das 18h até às 7h de amanhã e pediu ao exército que trabalhe com a polícia para manter a paz, enquanto os protestos contra o governo estão no quarto dia.O governo enviou tanques para os subúrbios do Cairo, Alexandria e Suez, informou a agência estatal de notícias MENA. Dezenas de milhares de egípcios foram para as ruas após as preces de hoje no Cairo e também em várias outras províncias, pedindo o fim do governo Mubarak e reformas políticas e econômicas.Pelo menos no Cairo, alguns policiais desistiram de reprimir os protestos. Segundo informações da agência Ansa, manifestantes conseguiram expulsar a polícia e controlavam a cidade de Suez. Os protestos no Egito, inspirados pela revolução popular na Tunísia, enviaram ondas de choque através dos países da região, levando Washington a pressionar o Cairo a fazer concessões. A Irmandade Muçulmana, maior e mais organizado movimento oposicionista do país, endossou as manifestações de hoje, em comunicado divulgado em seu site no dia anterior. "O grupo irá participar na manifestação marcada, para se alcançar as demandas populares", afirmou a Irmandade Muçulmana. Isso mostra uma mudança no comportamento do grupo, que segundo analistas pode mobilizar milhões de pessoas, mas até agora resistia a jogar seu peso institucional para apoiar os protestos.Integrantes das forças de segurança do Egito informaram que a polícia colocou o vencedor do prêmio Nobel da Paz, Mohamed ElBaradei, em prisão domiciliar. Veículos policiais pararam do lado de fora de sua casa, num subúrbio do Cairo, e oficiais disseram que ele não poderia deixar o local. ElBaradei participou de um protestos com dezenas de milhares de pessoas na capital. ElBaradei, que foi diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), voltou ao país na noite de ontem, após ter passado um mês fora do Egito. Ele declarou que está pronto para liderar os protestos pela mudança de regime no país. Serviços de acesso à internet e telefonia celular foram em grande parte cortados no Cairo.Enquanto isso, o paradeiro do presidente egípcio Mubarak, de 82 anos, é desconhecido. Ele deveria fazer um discurso na televisão estatal na noite de hoje, mas até às 19h (horário de Brasília) não havia se manifestado. As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

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