Peixe de 900 kgs, ‘ouro flutuante’, lula descomunal: relembre casos em que o mar foi surpreendente


Universo marinho apresentou algumas raridades nos últimos meses; relembre algumas destas histórias curiosas

Por Redação

O universo marinho apresentou algumas surpresas nos últimos meses. Um peixe de aparência incomum e que pesava mais de 900 kgs, lápides medievais no fundo do mar e uma lula gigante de 2,5 metros de comprimento são algumas das raridades encontradas. A seguir, veja algumas destas histórias.

“Ouro flutuante” de R$ 2,6 milhões

Antonio Fernández Rodríguez, chefe do instituto de saúde animal e segurança alimentar da Universidade de Las Palmas, foi surpreendido ao examinar uma baleia cachalote encontrada morta em uma praia da Ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias. Ao investigar o cólon do animal, Rodríguez descobriu a causa da morte: uma pedra de âmbar cinza com cerca de 50-60 cm de diâmetro e pesando 9,5 kg, que tem um valor estimado de cerca de 500 mil euros (R$ 2,6 milhões).

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O âmbar cinza é produzido por cerca de uma em cada 100 baleias cachalotes Foto: Universidad de Las Palmas de Gran Canaria

O âmbar cinza é uma substância rara, conhecida como ouro flutuante, usada por perfumistas há tempos. Produzida por cerca de uma em cada 100 baleias cachalotes, a substância só foi descoberta quando a caça às baleias em grande escala começou no início do século 19.

Grandes quantidades de lulas e chocos (uma espécie de molusco) ingeridas por baleias não são digeridas. A maior parte é vomitada, mas outra parte vai se aglutinando no intestino da baleia ao longo dos anos, o que forma o âmbar cinza. Às vezes, o material é excretado e o âmbar cinza é encontrado flutuando no mar. Mas, em outros casos, como a baleia em La Palma, o âmbar cinza cresce demais, rompe o intestino e mata a baleia.

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Peixe de 900kg

Um peixe enorme e de aparência incomum foi encontrado em Oregon, nos Estados Unidos, neste mês. Raro, o animal de 2 metros de comprimento e mais de 900 quilos foi identificado por uma bióloga como sendo um peixe-lua trapaceiro.

Imagem fornecida pelo Aquário Seaside mostra um peixe-lua trapaceiro que apareceu na praia em Gearhart, Oregon, em 3 de junho de 2024  Foto: Tiffany Boothe/Aquário Seaside via AP
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Inicialmente, o aquário norte-americano Seaside Aquarium identificou o animal como um peixe-lua comum (Mola mola). Entretanto, a bióloga marinha Marianne Nyegaard viu a foto tirada por eles na internet e percebeu que, na verdade, se tratava do raro peixe-lua trapaceiro (Mola tecta), o que a levou a avisar o Seaside sobre como identificar corretamente o animal. A espécie recebeu o nome de trapaceiro por sua capacidade de enganar por meio da semelhança com outros peixes.

Lápides medievais

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Neste mês, arqueólogos marinhos da Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, recuperaram lápides medievais de um navio comercial que naufragou na baía de Studland, durante o reinado de Henrique III, no século XIII, há quase 800 anos, segundo a BBC. Também foram recuperados pilões de pedra, feitos para moer farinha. Todos os objetos resgatados passarão por obras de conservação.

Arqueólogos marinhos da Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, recuperaram lápides medievais de um navio comercial que naufragou na baía de Studland, no século XIII Foto: Universidade de Bournemouth/Divulgação

A BBC afirma que foi a segunda viagem exploratória da equipe da universidade ao local do naufrágio, desde a sua descoberta na Baía de Poole, no sul da Inglaterra, em 2020. Na época, objetos como caldeirões, xícaras, cerâmicas e objetos de cozinha foram resgatados. O intuito da Universidade é exibir os artefatos no Museu Poole, como parte de sua reconstruída Galeria de Naufrágios.

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Objeto misterioso de 14 metros

Em 1947, um homem na vila de Røros, uma pequena comuna de cerca de 5 mil habitantes Noruega, estava parado perto de um lago cortando a grama quando, de repente, ouviu um barulho estrondoso. Ao olhar para o céu, deparou-se com algo em formato oval indo em direção ao mar, mas ao procurar pelo objeto, não o encontrou.

Uma equipe de investigadores noruegueses está tentando desvendar o mistério de um óvni após 77 anos, após a detecção, por meio de uma imagem de sonar, de um objeto submerso de 14 metros de comprimento e três metros de largura, de acordo com a a emissora pública belga RTBF. Foto: Reprodução YouTube via @UFOvni2012
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A história ganhou a atenção especialmente pela região onde fica Røros já ser conhecida entre os amantes da ufologia e teóricos de óvnis (objeto voador não identificado). Desde o relato do avistamento, buscas com mergulhadores e pesquisas foram feitas ao longo dos anos. Nada foi encontrado.

Mas 77 anos depois do episódio, o mistério voltou a instigar uma equipe de investigadores noruegueses, após a detecção, por meio de uma imagem de sonar, de um objeto submerso de 14 metros de comprimento e três metros de largura, de acordo com a a emissora pública belga RTBF. Pesquisadores, mergulhadores e uma equipe de TV estão entre os envolvidos nas buscas no lago Djupsjøen, que são lideradas por Rune Røstad, um fotógrafo que se interessou pela história.

Lula gigante

Em janeiro de 2023, um casal de mergulhadores captou imagens raras no Japão de uma lula gigante de 2,5 metros de comprimento em seu habitat. Yosuke Tanaka e sua esposa Miki, donos de um negócio de mergulho, o Dive Resort T-style, na cidade de Toyooka, no oeste do Japão, foram alertados sobre a lula por um vendedor de equipamentos de pesca que a avistou em uma baía.

Os mergulhadores pegaram seu barco para alcançar a criatura enquanto ela flutuava perto de uma costa rochosa e tiveram a sorte de estar frente a frente com o animal, que se movia lentamente e aparentava estar enfraquecido, com a pele descascando. “Foi muito emocionante. Acho que não há nada mais raro do que isso”, disse Tanaka.

O universo marinho apresentou algumas surpresas nos últimos meses. Um peixe de aparência incomum e que pesava mais de 900 kgs, lápides medievais no fundo do mar e uma lula gigante de 2,5 metros de comprimento são algumas das raridades encontradas. A seguir, veja algumas destas histórias.

“Ouro flutuante” de R$ 2,6 milhões

Antonio Fernández Rodríguez, chefe do instituto de saúde animal e segurança alimentar da Universidade de Las Palmas, foi surpreendido ao examinar uma baleia cachalote encontrada morta em uma praia da Ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias. Ao investigar o cólon do animal, Rodríguez descobriu a causa da morte: uma pedra de âmbar cinza com cerca de 50-60 cm de diâmetro e pesando 9,5 kg, que tem um valor estimado de cerca de 500 mil euros (R$ 2,6 milhões).

O âmbar cinza é produzido por cerca de uma em cada 100 baleias cachalotes Foto: Universidad de Las Palmas de Gran Canaria

O âmbar cinza é uma substância rara, conhecida como ouro flutuante, usada por perfumistas há tempos. Produzida por cerca de uma em cada 100 baleias cachalotes, a substância só foi descoberta quando a caça às baleias em grande escala começou no início do século 19.

Grandes quantidades de lulas e chocos (uma espécie de molusco) ingeridas por baleias não são digeridas. A maior parte é vomitada, mas outra parte vai se aglutinando no intestino da baleia ao longo dos anos, o que forma o âmbar cinza. Às vezes, o material é excretado e o âmbar cinza é encontrado flutuando no mar. Mas, em outros casos, como a baleia em La Palma, o âmbar cinza cresce demais, rompe o intestino e mata a baleia.

Peixe de 900kg

Um peixe enorme e de aparência incomum foi encontrado em Oregon, nos Estados Unidos, neste mês. Raro, o animal de 2 metros de comprimento e mais de 900 quilos foi identificado por uma bióloga como sendo um peixe-lua trapaceiro.

Imagem fornecida pelo Aquário Seaside mostra um peixe-lua trapaceiro que apareceu na praia em Gearhart, Oregon, em 3 de junho de 2024  Foto: Tiffany Boothe/Aquário Seaside via AP

Inicialmente, o aquário norte-americano Seaside Aquarium identificou o animal como um peixe-lua comum (Mola mola). Entretanto, a bióloga marinha Marianne Nyegaard viu a foto tirada por eles na internet e percebeu que, na verdade, se tratava do raro peixe-lua trapaceiro (Mola tecta), o que a levou a avisar o Seaside sobre como identificar corretamente o animal. A espécie recebeu o nome de trapaceiro por sua capacidade de enganar por meio da semelhança com outros peixes.

Lápides medievais

Neste mês, arqueólogos marinhos da Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, recuperaram lápides medievais de um navio comercial que naufragou na baía de Studland, durante o reinado de Henrique III, no século XIII, há quase 800 anos, segundo a BBC. Também foram recuperados pilões de pedra, feitos para moer farinha. Todos os objetos resgatados passarão por obras de conservação.

Arqueólogos marinhos da Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, recuperaram lápides medievais de um navio comercial que naufragou na baía de Studland, no século XIII Foto: Universidade de Bournemouth/Divulgação

A BBC afirma que foi a segunda viagem exploratória da equipe da universidade ao local do naufrágio, desde a sua descoberta na Baía de Poole, no sul da Inglaterra, em 2020. Na época, objetos como caldeirões, xícaras, cerâmicas e objetos de cozinha foram resgatados. O intuito da Universidade é exibir os artefatos no Museu Poole, como parte de sua reconstruída Galeria de Naufrágios.

Objeto misterioso de 14 metros

Em 1947, um homem na vila de Røros, uma pequena comuna de cerca de 5 mil habitantes Noruega, estava parado perto de um lago cortando a grama quando, de repente, ouviu um barulho estrondoso. Ao olhar para o céu, deparou-se com algo em formato oval indo em direção ao mar, mas ao procurar pelo objeto, não o encontrou.

Uma equipe de investigadores noruegueses está tentando desvendar o mistério de um óvni após 77 anos, após a detecção, por meio de uma imagem de sonar, de um objeto submerso de 14 metros de comprimento e três metros de largura, de acordo com a a emissora pública belga RTBF. Foto: Reprodução YouTube via @UFOvni2012

A história ganhou a atenção especialmente pela região onde fica Røros já ser conhecida entre os amantes da ufologia e teóricos de óvnis (objeto voador não identificado). Desde o relato do avistamento, buscas com mergulhadores e pesquisas foram feitas ao longo dos anos. Nada foi encontrado.

Mas 77 anos depois do episódio, o mistério voltou a instigar uma equipe de investigadores noruegueses, após a detecção, por meio de uma imagem de sonar, de um objeto submerso de 14 metros de comprimento e três metros de largura, de acordo com a a emissora pública belga RTBF. Pesquisadores, mergulhadores e uma equipe de TV estão entre os envolvidos nas buscas no lago Djupsjøen, que são lideradas por Rune Røstad, um fotógrafo que se interessou pela história.

Lula gigante

Em janeiro de 2023, um casal de mergulhadores captou imagens raras no Japão de uma lula gigante de 2,5 metros de comprimento em seu habitat. Yosuke Tanaka e sua esposa Miki, donos de um negócio de mergulho, o Dive Resort T-style, na cidade de Toyooka, no oeste do Japão, foram alertados sobre a lula por um vendedor de equipamentos de pesca que a avistou em uma baía.

Os mergulhadores pegaram seu barco para alcançar a criatura enquanto ela flutuava perto de uma costa rochosa e tiveram a sorte de estar frente a frente com o animal, que se movia lentamente e aparentava estar enfraquecido, com a pele descascando. “Foi muito emocionante. Acho que não há nada mais raro do que isso”, disse Tanaka.

O universo marinho apresentou algumas surpresas nos últimos meses. Um peixe de aparência incomum e que pesava mais de 900 kgs, lápides medievais no fundo do mar e uma lula gigante de 2,5 metros de comprimento são algumas das raridades encontradas. A seguir, veja algumas destas histórias.

“Ouro flutuante” de R$ 2,6 milhões

Antonio Fernández Rodríguez, chefe do instituto de saúde animal e segurança alimentar da Universidade de Las Palmas, foi surpreendido ao examinar uma baleia cachalote encontrada morta em uma praia da Ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias. Ao investigar o cólon do animal, Rodríguez descobriu a causa da morte: uma pedra de âmbar cinza com cerca de 50-60 cm de diâmetro e pesando 9,5 kg, que tem um valor estimado de cerca de 500 mil euros (R$ 2,6 milhões).

O âmbar cinza é produzido por cerca de uma em cada 100 baleias cachalotes Foto: Universidad de Las Palmas de Gran Canaria

O âmbar cinza é uma substância rara, conhecida como ouro flutuante, usada por perfumistas há tempos. Produzida por cerca de uma em cada 100 baleias cachalotes, a substância só foi descoberta quando a caça às baleias em grande escala começou no início do século 19.

Grandes quantidades de lulas e chocos (uma espécie de molusco) ingeridas por baleias não são digeridas. A maior parte é vomitada, mas outra parte vai se aglutinando no intestino da baleia ao longo dos anos, o que forma o âmbar cinza. Às vezes, o material é excretado e o âmbar cinza é encontrado flutuando no mar. Mas, em outros casos, como a baleia em La Palma, o âmbar cinza cresce demais, rompe o intestino e mata a baleia.

Peixe de 900kg

Um peixe enorme e de aparência incomum foi encontrado em Oregon, nos Estados Unidos, neste mês. Raro, o animal de 2 metros de comprimento e mais de 900 quilos foi identificado por uma bióloga como sendo um peixe-lua trapaceiro.

Imagem fornecida pelo Aquário Seaside mostra um peixe-lua trapaceiro que apareceu na praia em Gearhart, Oregon, em 3 de junho de 2024  Foto: Tiffany Boothe/Aquário Seaside via AP

Inicialmente, o aquário norte-americano Seaside Aquarium identificou o animal como um peixe-lua comum (Mola mola). Entretanto, a bióloga marinha Marianne Nyegaard viu a foto tirada por eles na internet e percebeu que, na verdade, se tratava do raro peixe-lua trapaceiro (Mola tecta), o que a levou a avisar o Seaside sobre como identificar corretamente o animal. A espécie recebeu o nome de trapaceiro por sua capacidade de enganar por meio da semelhança com outros peixes.

Lápides medievais

Neste mês, arqueólogos marinhos da Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, recuperaram lápides medievais de um navio comercial que naufragou na baía de Studland, durante o reinado de Henrique III, no século XIII, há quase 800 anos, segundo a BBC. Também foram recuperados pilões de pedra, feitos para moer farinha. Todos os objetos resgatados passarão por obras de conservação.

Arqueólogos marinhos da Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, recuperaram lápides medievais de um navio comercial que naufragou na baía de Studland, no século XIII Foto: Universidade de Bournemouth/Divulgação

A BBC afirma que foi a segunda viagem exploratória da equipe da universidade ao local do naufrágio, desde a sua descoberta na Baía de Poole, no sul da Inglaterra, em 2020. Na época, objetos como caldeirões, xícaras, cerâmicas e objetos de cozinha foram resgatados. O intuito da Universidade é exibir os artefatos no Museu Poole, como parte de sua reconstruída Galeria de Naufrágios.

Objeto misterioso de 14 metros

Em 1947, um homem na vila de Røros, uma pequena comuna de cerca de 5 mil habitantes Noruega, estava parado perto de um lago cortando a grama quando, de repente, ouviu um barulho estrondoso. Ao olhar para o céu, deparou-se com algo em formato oval indo em direção ao mar, mas ao procurar pelo objeto, não o encontrou.

Uma equipe de investigadores noruegueses está tentando desvendar o mistério de um óvni após 77 anos, após a detecção, por meio de uma imagem de sonar, de um objeto submerso de 14 metros de comprimento e três metros de largura, de acordo com a a emissora pública belga RTBF. Foto: Reprodução YouTube via @UFOvni2012

A história ganhou a atenção especialmente pela região onde fica Røros já ser conhecida entre os amantes da ufologia e teóricos de óvnis (objeto voador não identificado). Desde o relato do avistamento, buscas com mergulhadores e pesquisas foram feitas ao longo dos anos. Nada foi encontrado.

Mas 77 anos depois do episódio, o mistério voltou a instigar uma equipe de investigadores noruegueses, após a detecção, por meio de uma imagem de sonar, de um objeto submerso de 14 metros de comprimento e três metros de largura, de acordo com a a emissora pública belga RTBF. Pesquisadores, mergulhadores e uma equipe de TV estão entre os envolvidos nas buscas no lago Djupsjøen, que são lideradas por Rune Røstad, um fotógrafo que se interessou pela história.

Lula gigante

Em janeiro de 2023, um casal de mergulhadores captou imagens raras no Japão de uma lula gigante de 2,5 metros de comprimento em seu habitat. Yosuke Tanaka e sua esposa Miki, donos de um negócio de mergulho, o Dive Resort T-style, na cidade de Toyooka, no oeste do Japão, foram alertados sobre a lula por um vendedor de equipamentos de pesca que a avistou em uma baía.

Os mergulhadores pegaram seu barco para alcançar a criatura enquanto ela flutuava perto de uma costa rochosa e tiveram a sorte de estar frente a frente com o animal, que se movia lentamente e aparentava estar enfraquecido, com a pele descascando. “Foi muito emocionante. Acho que não há nada mais raro do que isso”, disse Tanaka.

O universo marinho apresentou algumas surpresas nos últimos meses. Um peixe de aparência incomum e que pesava mais de 900 kgs, lápides medievais no fundo do mar e uma lula gigante de 2,5 metros de comprimento são algumas das raridades encontradas. A seguir, veja algumas destas histórias.

“Ouro flutuante” de R$ 2,6 milhões

Antonio Fernández Rodríguez, chefe do instituto de saúde animal e segurança alimentar da Universidade de Las Palmas, foi surpreendido ao examinar uma baleia cachalote encontrada morta em uma praia da Ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias. Ao investigar o cólon do animal, Rodríguez descobriu a causa da morte: uma pedra de âmbar cinza com cerca de 50-60 cm de diâmetro e pesando 9,5 kg, que tem um valor estimado de cerca de 500 mil euros (R$ 2,6 milhões).

O âmbar cinza é produzido por cerca de uma em cada 100 baleias cachalotes Foto: Universidad de Las Palmas de Gran Canaria

O âmbar cinza é uma substância rara, conhecida como ouro flutuante, usada por perfumistas há tempos. Produzida por cerca de uma em cada 100 baleias cachalotes, a substância só foi descoberta quando a caça às baleias em grande escala começou no início do século 19.

Grandes quantidades de lulas e chocos (uma espécie de molusco) ingeridas por baleias não são digeridas. A maior parte é vomitada, mas outra parte vai se aglutinando no intestino da baleia ao longo dos anos, o que forma o âmbar cinza. Às vezes, o material é excretado e o âmbar cinza é encontrado flutuando no mar. Mas, em outros casos, como a baleia em La Palma, o âmbar cinza cresce demais, rompe o intestino e mata a baleia.

Peixe de 900kg

Um peixe enorme e de aparência incomum foi encontrado em Oregon, nos Estados Unidos, neste mês. Raro, o animal de 2 metros de comprimento e mais de 900 quilos foi identificado por uma bióloga como sendo um peixe-lua trapaceiro.

Imagem fornecida pelo Aquário Seaside mostra um peixe-lua trapaceiro que apareceu na praia em Gearhart, Oregon, em 3 de junho de 2024  Foto: Tiffany Boothe/Aquário Seaside via AP

Inicialmente, o aquário norte-americano Seaside Aquarium identificou o animal como um peixe-lua comum (Mola mola). Entretanto, a bióloga marinha Marianne Nyegaard viu a foto tirada por eles na internet e percebeu que, na verdade, se tratava do raro peixe-lua trapaceiro (Mola tecta), o que a levou a avisar o Seaside sobre como identificar corretamente o animal. A espécie recebeu o nome de trapaceiro por sua capacidade de enganar por meio da semelhança com outros peixes.

Lápides medievais

Neste mês, arqueólogos marinhos da Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, recuperaram lápides medievais de um navio comercial que naufragou na baía de Studland, durante o reinado de Henrique III, no século XIII, há quase 800 anos, segundo a BBC. Também foram recuperados pilões de pedra, feitos para moer farinha. Todos os objetos resgatados passarão por obras de conservação.

Arqueólogos marinhos da Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, recuperaram lápides medievais de um navio comercial que naufragou na baía de Studland, no século XIII Foto: Universidade de Bournemouth/Divulgação

A BBC afirma que foi a segunda viagem exploratória da equipe da universidade ao local do naufrágio, desde a sua descoberta na Baía de Poole, no sul da Inglaterra, em 2020. Na época, objetos como caldeirões, xícaras, cerâmicas e objetos de cozinha foram resgatados. O intuito da Universidade é exibir os artefatos no Museu Poole, como parte de sua reconstruída Galeria de Naufrágios.

Objeto misterioso de 14 metros

Em 1947, um homem na vila de Røros, uma pequena comuna de cerca de 5 mil habitantes Noruega, estava parado perto de um lago cortando a grama quando, de repente, ouviu um barulho estrondoso. Ao olhar para o céu, deparou-se com algo em formato oval indo em direção ao mar, mas ao procurar pelo objeto, não o encontrou.

Uma equipe de investigadores noruegueses está tentando desvendar o mistério de um óvni após 77 anos, após a detecção, por meio de uma imagem de sonar, de um objeto submerso de 14 metros de comprimento e três metros de largura, de acordo com a a emissora pública belga RTBF. Foto: Reprodução YouTube via @UFOvni2012

A história ganhou a atenção especialmente pela região onde fica Røros já ser conhecida entre os amantes da ufologia e teóricos de óvnis (objeto voador não identificado). Desde o relato do avistamento, buscas com mergulhadores e pesquisas foram feitas ao longo dos anos. Nada foi encontrado.

Mas 77 anos depois do episódio, o mistério voltou a instigar uma equipe de investigadores noruegueses, após a detecção, por meio de uma imagem de sonar, de um objeto submerso de 14 metros de comprimento e três metros de largura, de acordo com a a emissora pública belga RTBF. Pesquisadores, mergulhadores e uma equipe de TV estão entre os envolvidos nas buscas no lago Djupsjøen, que são lideradas por Rune Røstad, um fotógrafo que se interessou pela história.

Lula gigante

Em janeiro de 2023, um casal de mergulhadores captou imagens raras no Japão de uma lula gigante de 2,5 metros de comprimento em seu habitat. Yosuke Tanaka e sua esposa Miki, donos de um negócio de mergulho, o Dive Resort T-style, na cidade de Toyooka, no oeste do Japão, foram alertados sobre a lula por um vendedor de equipamentos de pesca que a avistou em uma baía.

Os mergulhadores pegaram seu barco para alcançar a criatura enquanto ela flutuava perto de uma costa rochosa e tiveram a sorte de estar frente a frente com o animal, que se movia lentamente e aparentava estar enfraquecido, com a pele descascando. “Foi muito emocionante. Acho que não há nada mais raro do que isso”, disse Tanaka.

O universo marinho apresentou algumas surpresas nos últimos meses. Um peixe de aparência incomum e que pesava mais de 900 kgs, lápides medievais no fundo do mar e uma lula gigante de 2,5 metros de comprimento são algumas das raridades encontradas. A seguir, veja algumas destas histórias.

“Ouro flutuante” de R$ 2,6 milhões

Antonio Fernández Rodríguez, chefe do instituto de saúde animal e segurança alimentar da Universidade de Las Palmas, foi surpreendido ao examinar uma baleia cachalote encontrada morta em uma praia da Ilha de La Palma, nas Ilhas Canárias. Ao investigar o cólon do animal, Rodríguez descobriu a causa da morte: uma pedra de âmbar cinza com cerca de 50-60 cm de diâmetro e pesando 9,5 kg, que tem um valor estimado de cerca de 500 mil euros (R$ 2,6 milhões).

O âmbar cinza é produzido por cerca de uma em cada 100 baleias cachalotes Foto: Universidad de Las Palmas de Gran Canaria

O âmbar cinza é uma substância rara, conhecida como ouro flutuante, usada por perfumistas há tempos. Produzida por cerca de uma em cada 100 baleias cachalotes, a substância só foi descoberta quando a caça às baleias em grande escala começou no início do século 19.

Grandes quantidades de lulas e chocos (uma espécie de molusco) ingeridas por baleias não são digeridas. A maior parte é vomitada, mas outra parte vai se aglutinando no intestino da baleia ao longo dos anos, o que forma o âmbar cinza. Às vezes, o material é excretado e o âmbar cinza é encontrado flutuando no mar. Mas, em outros casos, como a baleia em La Palma, o âmbar cinza cresce demais, rompe o intestino e mata a baleia.

Peixe de 900kg

Um peixe enorme e de aparência incomum foi encontrado em Oregon, nos Estados Unidos, neste mês. Raro, o animal de 2 metros de comprimento e mais de 900 quilos foi identificado por uma bióloga como sendo um peixe-lua trapaceiro.

Imagem fornecida pelo Aquário Seaside mostra um peixe-lua trapaceiro que apareceu na praia em Gearhart, Oregon, em 3 de junho de 2024  Foto: Tiffany Boothe/Aquário Seaside via AP

Inicialmente, o aquário norte-americano Seaside Aquarium identificou o animal como um peixe-lua comum (Mola mola). Entretanto, a bióloga marinha Marianne Nyegaard viu a foto tirada por eles na internet e percebeu que, na verdade, se tratava do raro peixe-lua trapaceiro (Mola tecta), o que a levou a avisar o Seaside sobre como identificar corretamente o animal. A espécie recebeu o nome de trapaceiro por sua capacidade de enganar por meio da semelhança com outros peixes.

Lápides medievais

Neste mês, arqueólogos marinhos da Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, recuperaram lápides medievais de um navio comercial que naufragou na baía de Studland, durante o reinado de Henrique III, no século XIII, há quase 800 anos, segundo a BBC. Também foram recuperados pilões de pedra, feitos para moer farinha. Todos os objetos resgatados passarão por obras de conservação.

Arqueólogos marinhos da Universidade de Bournemouth, na Inglaterra, recuperaram lápides medievais de um navio comercial que naufragou na baía de Studland, no século XIII Foto: Universidade de Bournemouth/Divulgação

A BBC afirma que foi a segunda viagem exploratória da equipe da universidade ao local do naufrágio, desde a sua descoberta na Baía de Poole, no sul da Inglaterra, em 2020. Na época, objetos como caldeirões, xícaras, cerâmicas e objetos de cozinha foram resgatados. O intuito da Universidade é exibir os artefatos no Museu Poole, como parte de sua reconstruída Galeria de Naufrágios.

Objeto misterioso de 14 metros

Em 1947, um homem na vila de Røros, uma pequena comuna de cerca de 5 mil habitantes Noruega, estava parado perto de um lago cortando a grama quando, de repente, ouviu um barulho estrondoso. Ao olhar para o céu, deparou-se com algo em formato oval indo em direção ao mar, mas ao procurar pelo objeto, não o encontrou.

Uma equipe de investigadores noruegueses está tentando desvendar o mistério de um óvni após 77 anos, após a detecção, por meio de uma imagem de sonar, de um objeto submerso de 14 metros de comprimento e três metros de largura, de acordo com a a emissora pública belga RTBF. Foto: Reprodução YouTube via @UFOvni2012

A história ganhou a atenção especialmente pela região onde fica Røros já ser conhecida entre os amantes da ufologia e teóricos de óvnis (objeto voador não identificado). Desde o relato do avistamento, buscas com mergulhadores e pesquisas foram feitas ao longo dos anos. Nada foi encontrado.

Mas 77 anos depois do episódio, o mistério voltou a instigar uma equipe de investigadores noruegueses, após a detecção, por meio de uma imagem de sonar, de um objeto submerso de 14 metros de comprimento e três metros de largura, de acordo com a a emissora pública belga RTBF. Pesquisadores, mergulhadores e uma equipe de TV estão entre os envolvidos nas buscas no lago Djupsjøen, que são lideradas por Rune Røstad, um fotógrafo que se interessou pela história.

Lula gigante

Em janeiro de 2023, um casal de mergulhadores captou imagens raras no Japão de uma lula gigante de 2,5 metros de comprimento em seu habitat. Yosuke Tanaka e sua esposa Miki, donos de um negócio de mergulho, o Dive Resort T-style, na cidade de Toyooka, no oeste do Japão, foram alertados sobre a lula por um vendedor de equipamentos de pesca que a avistou em uma baía.

Os mergulhadores pegaram seu barco para alcançar a criatura enquanto ela flutuava perto de uma costa rochosa e tiveram a sorte de estar frente a frente com o animal, que se movia lentamente e aparentava estar enfraquecido, com a pele descascando. “Foi muito emocionante. Acho que não há nada mais raro do que isso”, disse Tanaka.

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