Eleições na Venezuela: María Corina pede que eleitores façam vigília para fiscalizar apuração


Oposição denuncia travas do Conselho Nacional Eleitoral para deixar seus fiscais acompanhar a apuração e exige entrega das atas eleitorais

Por Redação
Atualização:

CARACAS - Após o fechamento de grade parte das urnas na Venezuela, a líder opositora María Corina Machado fez um pronunciamento ao lado do candidato Edmundo González Urrutia em que reiterou seu pedido de fiscalização das atas das seções eleitorais para impedir que o regime de Nicolás Maduro tente fraudar o resultado.

“Nenhum fiscal eleitoral deixa a seção eleitoral sem a ata da urna. Nossas testemunhas têm o direito de obter seu certificado. Esse é o momento mais crítico e o melhor modo de nos defender é estando presentes na seção eleitoral. O mundo está conosco”, disse ela na sede do seu comando nacional de campanha.

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A líder pediu para que os eleitores retornem aos centros de votação para acompanhar o momento da contagem dos votos. “Estas são as horas cruciais. Precisamos que os venezuelanos acompanhem as testemunhas e os membros das mesas eleitorais. Já estamos recebendo as atas e as estamos contando. Todos os venezuelanos têm o direito de testemunhar a contagem”, agregou.

O candidato Edmundo González Urrutia e a líder da oposição venezuelana María Corina Machado Foto: Federico Parra/AFP

“Tivemos um dia histórico e enorme. Nunca visto nos últimos anos. Pedimos às testemunhas que permaneçam nos centros e recebam as atas”, acrescentou o candidato presidencial Edmundo Gonzalez.

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“Aos cidadãos: vocês têm o direito de participar da verificação cidadã desse processo. Estamos mais do que satisfeitos com os resultados que obtivemos. Este dia terminará como começou, e celebraremos em paz”, continuou o candidato presidencial.

As atas são documentos emitidos após o fim da votação nos centros eleitorais. Elas servem para que a oposição possa fazer um escrutínio paralelo dos dados apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral. O temor da oposição é que o CNE, atualmente aparelhado por funcionários chavistas, aplique alguma fraude nos resultados. Maduro, porém, reiterou hoje que respeitará os resultados “apresentados pelo CNE”.

Mais cedo, uma das chefes da campanha opositora, Delza Solorzano, acusou o CNE de vetar o acesso da Plataforma Unitária à sala de totalização dos votos. Segundo a oposição, o órgão estaria impedindo a entrada de seus fiscais de urna para acompanhar o processo.

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A oposição também pediu às autoridades que fechem as urnas e comecem a contagem dos votos. Por lei, os centros de votação devem fechar às 18h (19h em Brasília), mas também devem permanecer abertos caso ainda haja eleitores na fila.

Às 18h11 no horário local, María Corina recorreu às redes sociais para exigir que o Conselho Nacional Eleitoral fechasse mais de 15 mil centros de votação em todo o país. “Se não houver ninguém na fila, as cabines de votação devem fechar”, ela disse. “É hora de ver como seus votos são contados, cédula por cédula.”

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Quinze minutos após o horário de fechamento, cerca de 40 pessoas foram recebidas por um soldado armado, um membro de uma milícia popular e outros membros das forças armadas quando solicitaram acesso a um centro de votação no bairro de Catia para testemunhar o processo de contagem de votos, conforme permitido por lei.

Foi dito a eles que não poderiam entrar porque as pessoas ainda estavam votando, mas nenhum eleitor foi visto lá, de acordo com a Associated Press, e os membros das forças armadas e representantes da autoridade eleitoral se recusaram a fechar o local./Com AP

CARACAS - Após o fechamento de grade parte das urnas na Venezuela, a líder opositora María Corina Machado fez um pronunciamento ao lado do candidato Edmundo González Urrutia em que reiterou seu pedido de fiscalização das atas das seções eleitorais para impedir que o regime de Nicolás Maduro tente fraudar o resultado.

“Nenhum fiscal eleitoral deixa a seção eleitoral sem a ata da urna. Nossas testemunhas têm o direito de obter seu certificado. Esse é o momento mais crítico e o melhor modo de nos defender é estando presentes na seção eleitoral. O mundo está conosco”, disse ela na sede do seu comando nacional de campanha.

A líder pediu para que os eleitores retornem aos centros de votação para acompanhar o momento da contagem dos votos. “Estas são as horas cruciais. Precisamos que os venezuelanos acompanhem as testemunhas e os membros das mesas eleitorais. Já estamos recebendo as atas e as estamos contando. Todos os venezuelanos têm o direito de testemunhar a contagem”, agregou.

O candidato Edmundo González Urrutia e a líder da oposição venezuelana María Corina Machado Foto: Federico Parra/AFP

“Tivemos um dia histórico e enorme. Nunca visto nos últimos anos. Pedimos às testemunhas que permaneçam nos centros e recebam as atas”, acrescentou o candidato presidencial Edmundo Gonzalez.

“Aos cidadãos: vocês têm o direito de participar da verificação cidadã desse processo. Estamos mais do que satisfeitos com os resultados que obtivemos. Este dia terminará como começou, e celebraremos em paz”, continuou o candidato presidencial.

As atas são documentos emitidos após o fim da votação nos centros eleitorais. Elas servem para que a oposição possa fazer um escrutínio paralelo dos dados apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral. O temor da oposição é que o CNE, atualmente aparelhado por funcionários chavistas, aplique alguma fraude nos resultados. Maduro, porém, reiterou hoje que respeitará os resultados “apresentados pelo CNE”.

Mais cedo, uma das chefes da campanha opositora, Delza Solorzano, acusou o CNE de vetar o acesso da Plataforma Unitária à sala de totalização dos votos. Segundo a oposição, o órgão estaria impedindo a entrada de seus fiscais de urna para acompanhar o processo.

A oposição também pediu às autoridades que fechem as urnas e comecem a contagem dos votos. Por lei, os centros de votação devem fechar às 18h (19h em Brasília), mas também devem permanecer abertos caso ainda haja eleitores na fila.

Às 18h11 no horário local, María Corina recorreu às redes sociais para exigir que o Conselho Nacional Eleitoral fechasse mais de 15 mil centros de votação em todo o país. “Se não houver ninguém na fila, as cabines de votação devem fechar”, ela disse. “É hora de ver como seus votos são contados, cédula por cédula.”

Quinze minutos após o horário de fechamento, cerca de 40 pessoas foram recebidas por um soldado armado, um membro de uma milícia popular e outros membros das forças armadas quando solicitaram acesso a um centro de votação no bairro de Catia para testemunhar o processo de contagem de votos, conforme permitido por lei.

Foi dito a eles que não poderiam entrar porque as pessoas ainda estavam votando, mas nenhum eleitor foi visto lá, de acordo com a Associated Press, e os membros das forças armadas e representantes da autoridade eleitoral se recusaram a fechar o local./Com AP

CARACAS - Após o fechamento de grade parte das urnas na Venezuela, a líder opositora María Corina Machado fez um pronunciamento ao lado do candidato Edmundo González Urrutia em que reiterou seu pedido de fiscalização das atas das seções eleitorais para impedir que o regime de Nicolás Maduro tente fraudar o resultado.

“Nenhum fiscal eleitoral deixa a seção eleitoral sem a ata da urna. Nossas testemunhas têm o direito de obter seu certificado. Esse é o momento mais crítico e o melhor modo de nos defender é estando presentes na seção eleitoral. O mundo está conosco”, disse ela na sede do seu comando nacional de campanha.

A líder pediu para que os eleitores retornem aos centros de votação para acompanhar o momento da contagem dos votos. “Estas são as horas cruciais. Precisamos que os venezuelanos acompanhem as testemunhas e os membros das mesas eleitorais. Já estamos recebendo as atas e as estamos contando. Todos os venezuelanos têm o direito de testemunhar a contagem”, agregou.

O candidato Edmundo González Urrutia e a líder da oposição venezuelana María Corina Machado Foto: Federico Parra/AFP

“Tivemos um dia histórico e enorme. Nunca visto nos últimos anos. Pedimos às testemunhas que permaneçam nos centros e recebam as atas”, acrescentou o candidato presidencial Edmundo Gonzalez.

“Aos cidadãos: vocês têm o direito de participar da verificação cidadã desse processo. Estamos mais do que satisfeitos com os resultados que obtivemos. Este dia terminará como começou, e celebraremos em paz”, continuou o candidato presidencial.

As atas são documentos emitidos após o fim da votação nos centros eleitorais. Elas servem para que a oposição possa fazer um escrutínio paralelo dos dados apresentados pelo Conselho Nacional Eleitoral. O temor da oposição é que o CNE, atualmente aparelhado por funcionários chavistas, aplique alguma fraude nos resultados. Maduro, porém, reiterou hoje que respeitará os resultados “apresentados pelo CNE”.

Mais cedo, uma das chefes da campanha opositora, Delza Solorzano, acusou o CNE de vetar o acesso da Plataforma Unitária à sala de totalização dos votos. Segundo a oposição, o órgão estaria impedindo a entrada de seus fiscais de urna para acompanhar o processo.

A oposição também pediu às autoridades que fechem as urnas e comecem a contagem dos votos. Por lei, os centros de votação devem fechar às 18h (19h em Brasília), mas também devem permanecer abertos caso ainda haja eleitores na fila.

Às 18h11 no horário local, María Corina recorreu às redes sociais para exigir que o Conselho Nacional Eleitoral fechasse mais de 15 mil centros de votação em todo o país. “Se não houver ninguém na fila, as cabines de votação devem fechar”, ela disse. “É hora de ver como seus votos são contados, cédula por cédula.”

Quinze minutos após o horário de fechamento, cerca de 40 pessoas foram recebidas por um soldado armado, um membro de uma milícia popular e outros membros das forças armadas quando solicitaram acesso a um centro de votação no bairro de Catia para testemunhar o processo de contagem de votos, conforme permitido por lei.

Foi dito a eles que não poderiam entrar porque as pessoas ainda estavam votando, mas nenhum eleitor foi visto lá, de acordo com a Associated Press, e os membros das forças armadas e representantes da autoridade eleitoral se recusaram a fechar o local./Com AP

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