María Corina Machado vence eleições primárias da oposição na Venezuela


Especialistas estimam que cerca de 1,5 milhão de pessoas tenham participado do processo, organizado pela oposição

Por Jorge C. Carrasco
Atualização:

María Corina Machado, candidata do partido Vente Venezuela, venceu neste domingo, 22, as eleições primárias da oposição venezuelana em meio a um cenário político turbulento e após uma série de negociações entre os setores opositores e a ditadura de Nicolás Maduro que, na expectativa da população, deve proporcionar as garantias políticas e democráticas para as próximas eleições presidenciais, no segundo semestre de 2024.

Especialistas estimam que cerca de 1,5 milhão de pessoas tenham participado até o momento do processo, organizado pela oposição, que descartou a assistência técnica do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) após meses de evasivas por parte da instituição, que, no último minuto, propôs um adiamento por um mês para gerenciar as primárias.

Essa situação resultou em problemas de logística, como atrasos na definição dos centros - a maioria localizada em parques, praças, lojas e casas de moradores - e no credenciamento dos integrantes das mesas e testemunhas. Os resultados devem ser anunciados ao longo da noite.

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Maria Corina Machado conversa com eleitores na Venezuela Foto: AP / AP

Apoiadores de María Corina celebravam à medida que a apuração era concluída nas mesas de um centro localizado em um bairro comercial de Caracas. Diferentemente do sistema eleitoral automatizado usado nas eleições organizadas por autoridades, a apuração da primária opositora foi manual.

Dos 241 votos da mesa 1, 213 foram para a candidata liberal, uma engenheira industrial de 56 anos apontada como favorita em todas as pesquisas.

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“Até o fim! Viva a Venezuela livre!”, comemorava Nilsa Correa, 53, usando o slogan da candidata. “Ela vai até o fim, essa inabilitação é mentira. E vencerá.”

María Corina está inabilitada para exercer cargos públicos por 15 anos, o que, teoricamente, impediria a engenheira de inscrever sua candidatura para as eleições presidenciais do próximo ano.

As primárias acontecem apenas cinco dias após a assinatura de um acordo em um processo de negociação entre governo e oposição, que programou as eleições presidenciais para o segundo semestre de 2024, com a presença de observadores da União Europeia e de outras instituições internacionais.

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O governo dos Estados Unidos respondeu com um alívio, por seis meses, das sanções contra o petróleo venezuelano, mas estabeleceu como condição a retirada das inabilitações de opositores, um tema delicado no qual o chavismo não deseja ceder.

“Estamos sendo parte de uma história cidadã, e o que vimos foi uma avalanche cidadã dentro e fora da Venezuela”, disse María Corina em entrevista coletiva, antes do anúncio dos resultados. As primárias também aconteceram em outros 28 países. AFP

María Corina Machado, candidata do partido Vente Venezuela, venceu neste domingo, 22, as eleições primárias da oposição venezuelana em meio a um cenário político turbulento e após uma série de negociações entre os setores opositores e a ditadura de Nicolás Maduro que, na expectativa da população, deve proporcionar as garantias políticas e democráticas para as próximas eleições presidenciais, no segundo semestre de 2024.

Especialistas estimam que cerca de 1,5 milhão de pessoas tenham participado até o momento do processo, organizado pela oposição, que descartou a assistência técnica do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) após meses de evasivas por parte da instituição, que, no último minuto, propôs um adiamento por um mês para gerenciar as primárias.

Essa situação resultou em problemas de logística, como atrasos na definição dos centros - a maioria localizada em parques, praças, lojas e casas de moradores - e no credenciamento dos integrantes das mesas e testemunhas. Os resultados devem ser anunciados ao longo da noite.

Maria Corina Machado conversa com eleitores na Venezuela Foto: AP / AP

Apoiadores de María Corina celebravam à medida que a apuração era concluída nas mesas de um centro localizado em um bairro comercial de Caracas. Diferentemente do sistema eleitoral automatizado usado nas eleições organizadas por autoridades, a apuração da primária opositora foi manual.

Dos 241 votos da mesa 1, 213 foram para a candidata liberal, uma engenheira industrial de 56 anos apontada como favorita em todas as pesquisas.

“Até o fim! Viva a Venezuela livre!”, comemorava Nilsa Correa, 53, usando o slogan da candidata. “Ela vai até o fim, essa inabilitação é mentira. E vencerá.”

María Corina está inabilitada para exercer cargos públicos por 15 anos, o que, teoricamente, impediria a engenheira de inscrever sua candidatura para as eleições presidenciais do próximo ano.

As primárias acontecem apenas cinco dias após a assinatura de um acordo em um processo de negociação entre governo e oposição, que programou as eleições presidenciais para o segundo semestre de 2024, com a presença de observadores da União Europeia e de outras instituições internacionais.

O governo dos Estados Unidos respondeu com um alívio, por seis meses, das sanções contra o petróleo venezuelano, mas estabeleceu como condição a retirada das inabilitações de opositores, um tema delicado no qual o chavismo não deseja ceder.

“Estamos sendo parte de uma história cidadã, e o que vimos foi uma avalanche cidadã dentro e fora da Venezuela”, disse María Corina em entrevista coletiva, antes do anúncio dos resultados. As primárias também aconteceram em outros 28 países. AFP

María Corina Machado, candidata do partido Vente Venezuela, venceu neste domingo, 22, as eleições primárias da oposição venezuelana em meio a um cenário político turbulento e após uma série de negociações entre os setores opositores e a ditadura de Nicolás Maduro que, na expectativa da população, deve proporcionar as garantias políticas e democráticas para as próximas eleições presidenciais, no segundo semestre de 2024.

Especialistas estimam que cerca de 1,5 milhão de pessoas tenham participado até o momento do processo, organizado pela oposição, que descartou a assistência técnica do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) após meses de evasivas por parte da instituição, que, no último minuto, propôs um adiamento por um mês para gerenciar as primárias.

Essa situação resultou em problemas de logística, como atrasos na definição dos centros - a maioria localizada em parques, praças, lojas e casas de moradores - e no credenciamento dos integrantes das mesas e testemunhas. Os resultados devem ser anunciados ao longo da noite.

Maria Corina Machado conversa com eleitores na Venezuela Foto: AP / AP

Apoiadores de María Corina celebravam à medida que a apuração era concluída nas mesas de um centro localizado em um bairro comercial de Caracas. Diferentemente do sistema eleitoral automatizado usado nas eleições organizadas por autoridades, a apuração da primária opositora foi manual.

Dos 241 votos da mesa 1, 213 foram para a candidata liberal, uma engenheira industrial de 56 anos apontada como favorita em todas as pesquisas.

“Até o fim! Viva a Venezuela livre!”, comemorava Nilsa Correa, 53, usando o slogan da candidata. “Ela vai até o fim, essa inabilitação é mentira. E vencerá.”

María Corina está inabilitada para exercer cargos públicos por 15 anos, o que, teoricamente, impediria a engenheira de inscrever sua candidatura para as eleições presidenciais do próximo ano.

As primárias acontecem apenas cinco dias após a assinatura de um acordo em um processo de negociação entre governo e oposição, que programou as eleições presidenciais para o segundo semestre de 2024, com a presença de observadores da União Europeia e de outras instituições internacionais.

O governo dos Estados Unidos respondeu com um alívio, por seis meses, das sanções contra o petróleo venezuelano, mas estabeleceu como condição a retirada das inabilitações de opositores, um tema delicado no qual o chavismo não deseja ceder.

“Estamos sendo parte de uma história cidadã, e o que vimos foi uma avalanche cidadã dentro e fora da Venezuela”, disse María Corina em entrevista coletiva, antes do anúncio dos resultados. As primárias também aconteceram em outros 28 países. AFP

María Corina Machado, candidata do partido Vente Venezuela, venceu neste domingo, 22, as eleições primárias da oposição venezuelana em meio a um cenário político turbulento e após uma série de negociações entre os setores opositores e a ditadura de Nicolás Maduro que, na expectativa da população, deve proporcionar as garantias políticas e democráticas para as próximas eleições presidenciais, no segundo semestre de 2024.

Especialistas estimam que cerca de 1,5 milhão de pessoas tenham participado até o momento do processo, organizado pela oposição, que descartou a assistência técnica do Conselho Nacional Eleitoral (CNE) após meses de evasivas por parte da instituição, que, no último minuto, propôs um adiamento por um mês para gerenciar as primárias.

Essa situação resultou em problemas de logística, como atrasos na definição dos centros - a maioria localizada em parques, praças, lojas e casas de moradores - e no credenciamento dos integrantes das mesas e testemunhas. Os resultados devem ser anunciados ao longo da noite.

Maria Corina Machado conversa com eleitores na Venezuela Foto: AP / AP

Apoiadores de María Corina celebravam à medida que a apuração era concluída nas mesas de um centro localizado em um bairro comercial de Caracas. Diferentemente do sistema eleitoral automatizado usado nas eleições organizadas por autoridades, a apuração da primária opositora foi manual.

Dos 241 votos da mesa 1, 213 foram para a candidata liberal, uma engenheira industrial de 56 anos apontada como favorita em todas as pesquisas.

“Até o fim! Viva a Venezuela livre!”, comemorava Nilsa Correa, 53, usando o slogan da candidata. “Ela vai até o fim, essa inabilitação é mentira. E vencerá.”

María Corina está inabilitada para exercer cargos públicos por 15 anos, o que, teoricamente, impediria a engenheira de inscrever sua candidatura para as eleições presidenciais do próximo ano.

As primárias acontecem apenas cinco dias após a assinatura de um acordo em um processo de negociação entre governo e oposição, que programou as eleições presidenciais para o segundo semestre de 2024, com a presença de observadores da União Europeia e de outras instituições internacionais.

O governo dos Estados Unidos respondeu com um alívio, por seis meses, das sanções contra o petróleo venezuelano, mas estabeleceu como condição a retirada das inabilitações de opositores, um tema delicado no qual o chavismo não deseja ceder.

“Estamos sendo parte de uma história cidadã, e o que vimos foi uma avalanche cidadã dentro e fora da Venezuela”, disse María Corina em entrevista coletiva, antes do anúncio dos resultados. As primárias também aconteceram em outros 28 países. AFP

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