Macri desiste de candidatura e abre caminho para prefeito de Buenos Aires


Mau desempenho da economia sob sua gestão contribuiu para a baixa avaliação de Macri perante o eleitorado

Por Redação
Atualização:

O ex-presidente da Argentina Mauricio Macri desistiu ontem de se candidatar ao cargo novamente nas eleições deste ano. Com isso, ele abre caminho dentro da coalizão de oposição ao peronismo para o prefeito de Buenos Aires, Horacio Larreta. Corre por fora a ex-ministra do Interior Patricia Bullrich.

“Não serei candidato nas próximas eleições”, anunciou o ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri, em um vídeo de seis minutos publicado nas redes sociais.

“Estou convicto de que devemos alargar o espaço político para a mudança que iniciamos e que temos de inspirar outros com as nossas ações”, declarou o ex-presidente argentino, que governou o país entre 2015 e 2019 e perdeu as últimas eleições para o atual presidente, Alberto Fernández.

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O mau desempenho da economia sob sua gestão contribuiu para a baixa avaliação de Macri perante o eleitorado. Ele encerrou o mandato com a Argentina com a maior dívida de toda a sua história, com o Fundo Monetário Internacional (FMI), cerca de US$ 44,5 bilhões (mais de R$ 235 bilhões).

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Esse resultado ruim acabou abrindo espaço dentro da coalizão Juntos pela Mudança para outros nomes. Larreta é o mais forte deles, impulsionado pela gestão da pandemia na capital e pelo Orçamento da prefeitura, um dos maiores do país.

No vídeo publicado nas redes sociais neste domingo, Macri critica Fernández, afirmando que agora a Argentina está “à deriva, sem liderança” e isolada do resto do mundo. No entanto, o ex-presidente declarou sentir que “este período sombrio já começou a acabar” e disse confiar que os argentinos votariam por um novo caminho em outubro.

Eleito em 2019, Fernández agravou a crise econômica do país, com a inflação saindo de controle e chegando a 100% ao ano. No último ano, a alta dos preços, agravada pela pandemia e a guerra da Ucrânia, derrubou seu índice de aprovação. Segundo as pesquisas mais recentes, Alberto Fernández tem uma imagem negativa para três em cada quatro argentinos.

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O anúncio foi bem recebido por figuras da oposição que concorrem à Casa Rosada. No Twitter, os candidatos demonstraram apoio a decisão do ex-presidente.

“Macri deixou “clara sua enorme visão, sua generosidade, coragem e amor pelo povo argentino”, disse Larreta. “E vamos deixar esse tempo sombrio para trás para sempre. Nós, argentinos, vamos sair na frente.”.

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Pelo governo, a disputa também está em aberto. Ainda não se sabe se Alberto Fernández tentará a reeleição. Outros nomes, a ex-presidente Cristina Kirchner, o embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli , Sergio Massa, ministro da Economia também são citados.

Independente, o deputado ultraliberal Javier Millei também deve se candidatar. /AFP E EFE

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Cristina Kirchner também não será candidata em 2023

A vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner, figura central da política argentina nos últimos 20 anos, amada por seus apoiadores e odiada por seus detratores, afirmou em dezembro do ano passado que também não será “candidata a nenhum cargo” nas eleições de 2023. “Não vou ser candidata a nada, nem a presidente, nem a senadora. Meu nome não estará em nenhuma cédula”, disse na época. Minutos antes da declaração, ela havia sido condenada a seis anos de prisão e inabilitação política perpétua em um julgamento por corrupção. Kirchner apelou da decisão para uma instância superior e ainda não foi presa, por ter imunidade constitucional como vice-presidente.

O ex-presidente da Argentina Mauricio Macri desistiu ontem de se candidatar ao cargo novamente nas eleições deste ano. Com isso, ele abre caminho dentro da coalizão de oposição ao peronismo para o prefeito de Buenos Aires, Horacio Larreta. Corre por fora a ex-ministra do Interior Patricia Bullrich.

“Não serei candidato nas próximas eleições”, anunciou o ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri, em um vídeo de seis minutos publicado nas redes sociais.

“Estou convicto de que devemos alargar o espaço político para a mudança que iniciamos e que temos de inspirar outros com as nossas ações”, declarou o ex-presidente argentino, que governou o país entre 2015 e 2019 e perdeu as últimas eleições para o atual presidente, Alberto Fernández.

O mau desempenho da economia sob sua gestão contribuiu para a baixa avaliação de Macri perante o eleitorado. Ele encerrou o mandato com a Argentina com a maior dívida de toda a sua história, com o Fundo Monetário Internacional (FMI), cerca de US$ 44,5 bilhões (mais de R$ 235 bilhões).

Esse resultado ruim acabou abrindo espaço dentro da coalizão Juntos pela Mudança para outros nomes. Larreta é o mais forte deles, impulsionado pela gestão da pandemia na capital e pelo Orçamento da prefeitura, um dos maiores do país.

No vídeo publicado nas redes sociais neste domingo, Macri critica Fernández, afirmando que agora a Argentina está “à deriva, sem liderança” e isolada do resto do mundo. No entanto, o ex-presidente declarou sentir que “este período sombrio já começou a acabar” e disse confiar que os argentinos votariam por um novo caminho em outubro.

Eleito em 2019, Fernández agravou a crise econômica do país, com a inflação saindo de controle e chegando a 100% ao ano. No último ano, a alta dos preços, agravada pela pandemia e a guerra da Ucrânia, derrubou seu índice de aprovação. Segundo as pesquisas mais recentes, Alberto Fernández tem uma imagem negativa para três em cada quatro argentinos.

O anúncio foi bem recebido por figuras da oposição que concorrem à Casa Rosada. No Twitter, os candidatos demonstraram apoio a decisão do ex-presidente.

“Macri deixou “clara sua enorme visão, sua generosidade, coragem e amor pelo povo argentino”, disse Larreta. “E vamos deixar esse tempo sombrio para trás para sempre. Nós, argentinos, vamos sair na frente.”.

Pelo governo, a disputa também está em aberto. Ainda não se sabe se Alberto Fernández tentará a reeleição. Outros nomes, a ex-presidente Cristina Kirchner, o embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli , Sergio Massa, ministro da Economia também são citados.

Independente, o deputado ultraliberal Javier Millei também deve se candidatar. /AFP E EFE

Cristina Kirchner também não será candidata em 2023

A vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner, figura central da política argentina nos últimos 20 anos, amada por seus apoiadores e odiada por seus detratores, afirmou em dezembro do ano passado que também não será “candidata a nenhum cargo” nas eleições de 2023. “Não vou ser candidata a nada, nem a presidente, nem a senadora. Meu nome não estará em nenhuma cédula”, disse na época. Minutos antes da declaração, ela havia sido condenada a seis anos de prisão e inabilitação política perpétua em um julgamento por corrupção. Kirchner apelou da decisão para uma instância superior e ainda não foi presa, por ter imunidade constitucional como vice-presidente.

O ex-presidente da Argentina Mauricio Macri desistiu ontem de se candidatar ao cargo novamente nas eleições deste ano. Com isso, ele abre caminho dentro da coalizão de oposição ao peronismo para o prefeito de Buenos Aires, Horacio Larreta. Corre por fora a ex-ministra do Interior Patricia Bullrich.

“Não serei candidato nas próximas eleições”, anunciou o ex-presidente da Argentina, Mauricio Macri, em um vídeo de seis minutos publicado nas redes sociais.

“Estou convicto de que devemos alargar o espaço político para a mudança que iniciamos e que temos de inspirar outros com as nossas ações”, declarou o ex-presidente argentino, que governou o país entre 2015 e 2019 e perdeu as últimas eleições para o atual presidente, Alberto Fernández.

O mau desempenho da economia sob sua gestão contribuiu para a baixa avaliação de Macri perante o eleitorado. Ele encerrou o mandato com a Argentina com a maior dívida de toda a sua história, com o Fundo Monetário Internacional (FMI), cerca de US$ 44,5 bilhões (mais de R$ 235 bilhões).

Esse resultado ruim acabou abrindo espaço dentro da coalizão Juntos pela Mudança para outros nomes. Larreta é o mais forte deles, impulsionado pela gestão da pandemia na capital e pelo Orçamento da prefeitura, um dos maiores do país.

No vídeo publicado nas redes sociais neste domingo, Macri critica Fernández, afirmando que agora a Argentina está “à deriva, sem liderança” e isolada do resto do mundo. No entanto, o ex-presidente declarou sentir que “este período sombrio já começou a acabar” e disse confiar que os argentinos votariam por um novo caminho em outubro.

Eleito em 2019, Fernández agravou a crise econômica do país, com a inflação saindo de controle e chegando a 100% ao ano. No último ano, a alta dos preços, agravada pela pandemia e a guerra da Ucrânia, derrubou seu índice de aprovação. Segundo as pesquisas mais recentes, Alberto Fernández tem uma imagem negativa para três em cada quatro argentinos.

O anúncio foi bem recebido por figuras da oposição que concorrem à Casa Rosada. No Twitter, os candidatos demonstraram apoio a decisão do ex-presidente.

“Macri deixou “clara sua enorme visão, sua generosidade, coragem e amor pelo povo argentino”, disse Larreta. “E vamos deixar esse tempo sombrio para trás para sempre. Nós, argentinos, vamos sair na frente.”.

Pelo governo, a disputa também está em aberto. Ainda não se sabe se Alberto Fernández tentará a reeleição. Outros nomes, a ex-presidente Cristina Kirchner, o embaixador argentino no Brasil, Daniel Scioli , Sergio Massa, ministro da Economia também são citados.

Independente, o deputado ultraliberal Javier Millei também deve se candidatar. /AFP E EFE

Cristina Kirchner também não será candidata em 2023

A vice-presidente Cristina Fernández de Kirchner, figura central da política argentina nos últimos 20 anos, amada por seus apoiadores e odiada por seus detratores, afirmou em dezembro do ano passado que também não será “candidata a nenhum cargo” nas eleições de 2023. “Não vou ser candidata a nada, nem a presidente, nem a senadora. Meu nome não estará em nenhuma cédula”, disse na época. Minutos antes da declaração, ela havia sido condenada a seis anos de prisão e inabilitação política perpétua em um julgamento por corrupção. Kirchner apelou da decisão para uma instância superior e ainda não foi presa, por ter imunidade constitucional como vice-presidente.

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