May diz que Brexit ocorrerá no dia 29 de março de 2019 e ‘não tolerará’ tentativas de freá-lo


O responsável por redigir o Artigo 50 do Tratado de Lisboa afirmou que a premiê britânica deveria parar de enganar seus eleitores e admitir que a saída da UE pode ser evitada se país desistir das conversas de separação

Por Redação

LONDRES - A primeira-ministra britânica, Theresa May, advertiu nesta sexta-feira, 10, aos parlamentares contrários ao Brexit que "não tolerará" tentativas de obstrução para frear ou impedir a saída do país da União Europeia (UE).

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"Não toleraremos nenhuma tentativa de utilizar a via de emendas ao projeto de lei para tentar bloquear a vontade democrática do povo britânico, que tentem frear ou suspender nossa saída da União Europeia", escreveu a primeira-ministra no Daily Telegraph. "O Reino Unido abandonará a União Europeia em 29 de março de 2019", afirmou.

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Premiê Theresa May disse que Reino Unido deixará a União Europeia no dia 29 de março de 2019 Foto: REUTERS/Toby Melville

O governo britânico anunciou na quinta-feira à noite que o Brexit ocorrerá no dia 29 de março de 2019 às 23h00 (21h em Brasília), precisão que será objeto de emenda ao projeto de lei de saída da UE a debate no Parlamento.

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O responsável por redigir o Artigo 50 do Tratado de Lisboa, John Kerr, disse nesta sexta-feira que Theresa May deveria parar de enganar os eleitores e admitir que o Brexit pode ser evitado se o país decidir unilateralmente desistir das conversas de separação.

Ao acionar o Artigo 50, ela iniciou a contagem regressiva de um processo de saída de dois anos que até agora não conseguiu chegar a um acordo de desfiliação, e foi interrompido por sua aposta em uma eleição antecipada em junho que custou ao seu partido a maioria parlamentar.

11 perguntas e respostas sobre o Brexit

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Perguntas e respostas sobre o Brexit

Foto: Oli Scarff/ AFP
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Foto: AP Photo/Thierry Monasse
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“Enquanto as conversas do divórcio prosseguem, as partes ainda estão casadas. A reconciliação ainda é possível”, disse Kerr, embaixador britânico na UE entre 1990 e 1995, em um discurso feito em Londres.

“Podemos mudar de ideia em qualquer estágio durante o processo”, explicou ele, acrescentando que as exigências legais do Artigo 50 foram mal explicadas no Reino Unido. “O povo britânico tem o direito de saber disto: eles não deveriam ser enganados.”

No dia em que o acionou, May disse ao Parlamento que “não há volta”, e nesta sexta-feira insistiu que o país deixará a UE no dia 29 de março de 2019. / AFP

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Reino Unido e União Europeia (UE) iniciaram nesta segunda-feira em Bruxelas as aguardadas negociações para a saída dos britânicos do bloco em março de 2019, em um contexto de incerteza sobre a fragilidade do governo britânico.

LONDRES - A primeira-ministra britânica, Theresa May, advertiu nesta sexta-feira, 10, aos parlamentares contrários ao Brexit que "não tolerará" tentativas de obstrução para frear ou impedir a saída do país da União Europeia (UE).

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"Não toleraremos nenhuma tentativa de utilizar a via de emendas ao projeto de lei para tentar bloquear a vontade democrática do povo britânico, que tentem frear ou suspender nossa saída da União Europeia", escreveu a primeira-ministra no Daily Telegraph. "O Reino Unido abandonará a União Europeia em 29 de março de 2019", afirmou.

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Premiê Theresa May disse que Reino Unido deixará a União Europeia no dia 29 de março de 2019 Foto: REUTERS/Toby Melville

O governo britânico anunciou na quinta-feira à noite que o Brexit ocorrerá no dia 29 de março de 2019 às 23h00 (21h em Brasília), precisão que será objeto de emenda ao projeto de lei de saída da UE a debate no Parlamento.

O responsável por redigir o Artigo 50 do Tratado de Lisboa, John Kerr, disse nesta sexta-feira que Theresa May deveria parar de enganar os eleitores e admitir que o Brexit pode ser evitado se o país decidir unilateralmente desistir das conversas de separação.

Ao acionar o Artigo 50, ela iniciou a contagem regressiva de um processo de saída de dois anos que até agora não conseguiu chegar a um acordo de desfiliação, e foi interrompido por sua aposta em uma eleição antecipada em junho que custou ao seu partido a maioria parlamentar.

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“Enquanto as conversas do divórcio prosseguem, as partes ainda estão casadas. A reconciliação ainda é possível”, disse Kerr, embaixador britânico na UE entre 1990 e 1995, em um discurso feito em Londres.

“Podemos mudar de ideia em qualquer estágio durante o processo”, explicou ele, acrescentando que as exigências legais do Artigo 50 foram mal explicadas no Reino Unido. “O povo britânico tem o direito de saber disto: eles não deveriam ser enganados.”

No dia em que o acionou, May disse ao Parlamento que “não há volta”, e nesta sexta-feira insistiu que o país deixará a UE no dia 29 de março de 2019. / AFP

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Reino Unido e União Europeia (UE) iniciaram nesta segunda-feira em Bruxelas as aguardadas negociações para a saída dos britânicos do bloco em março de 2019, em um contexto de incerteza sobre a fragilidade do governo britânico.

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"Não toleraremos nenhuma tentativa de utilizar a via de emendas ao projeto de lei para tentar bloquear a vontade democrática do povo britânico, que tentem frear ou suspender nossa saída da União Europeia", escreveu a primeira-ministra no Daily Telegraph. "O Reino Unido abandonará a União Europeia em 29 de março de 2019", afirmou.

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Premiê Theresa May disse que Reino Unido deixará a União Europeia no dia 29 de março de 2019 Foto: REUTERS/Toby Melville

O governo britânico anunciou na quinta-feira à noite que o Brexit ocorrerá no dia 29 de março de 2019 às 23h00 (21h em Brasília), precisão que será objeto de emenda ao projeto de lei de saída da UE a debate no Parlamento.

O responsável por redigir o Artigo 50 do Tratado de Lisboa, John Kerr, disse nesta sexta-feira que Theresa May deveria parar de enganar os eleitores e admitir que o Brexit pode ser evitado se o país decidir unilateralmente desistir das conversas de separação.

Ao acionar o Artigo 50, ela iniciou a contagem regressiva de um processo de saída de dois anos que até agora não conseguiu chegar a um acordo de desfiliação, e foi interrompido por sua aposta em uma eleição antecipada em junho que custou ao seu partido a maioria parlamentar.

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“Enquanto as conversas do divórcio prosseguem, as partes ainda estão casadas. A reconciliação ainda é possível”, disse Kerr, embaixador britânico na UE entre 1990 e 1995, em um discurso feito em Londres.

“Podemos mudar de ideia em qualquer estágio durante o processo”, explicou ele, acrescentando que as exigências legais do Artigo 50 foram mal explicadas no Reino Unido. “O povo britânico tem o direito de saber disto: eles não deveriam ser enganados.”

No dia em que o acionou, May disse ao Parlamento que “não há volta”, e nesta sexta-feira insistiu que o país deixará a UE no dia 29 de março de 2019. / AFP

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Reino Unido e União Europeia (UE) iniciaram nesta segunda-feira em Bruxelas as aguardadas negociações para a saída dos britânicos do bloco em março de 2019, em um contexto de incerteza sobre a fragilidade do governo britânico.

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