McDonald’s chega a acordo na Rússia e empresário local comprará seus 850 restaurantes


Empresa americana foi uma das primeiras marcas ocidentais de fast food a entrar na Rússia em 1990

Por Redação
Atualização:

Depois de mais de 30 anos no país, o McDonald’s chegou a um acordo para vender seus estabelecimentos na Rússia para o empresário local Alexander Govor, dono de 25 franquias da rede, informou a empresa nesta quinta-feira, 19. O valor da transição não foi revelado.

O anúncio ocorre três dias depois que o McDonald’s oficializou sua saída do mercado russo após a invasão da Ucrânia. Govor concordou em manter os 62 mil funcionários russos por pelo menos dois anos em termos equivalentes e pagar os salários até o fechamento da venda.

O McDonald’s afirmou na segunda-feira que estava colocando à venda toda sua cadeia russa de 850 restaurantes que empregam 62 mil pessoas, devido à crise humanitária após a invasão da Ucrânia, que também desencadeou sanções internacionais contra a Rússia.

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Restaurante do McDonalds fechado em Podolsk, região de Moscou; empresa vendeu seus estabelecimentos no país. Foto: Maxim Shipenkov/EFE  Foto: Maxim Shipenkov/EFE

“Os negócios na Rússia já não se sustentam, nem são consistentes com os valores do McDonald’s”, afirmou a empresa em comunicado.

Govor, empresário com franquias da rede desde 2015, opera 25 restaurantes na Sibéria. Ele é cofundador da Neftekhimservice, uma refinaria, e membro do conselho de administração de outra empresa proprietária do hotel Park Inn e de clínicas particulares na Sibéria.

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O grupo americano indicou na segunda-feira que registrará em suas contas um custo associado a essa retirada, de US$ 1,2 a US$ 1,4 bilhão.

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a entrada de tropas na Ucrânia em 24 de fevereiro. Vários países ocidentais impuseram sanções sem precedentes contra Moscou, provocando a saída de empresas estrangeiras, incluindo H&M, Starbucks e Ikea.

‘Até nos encontrarmos novamente’

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O McDonald’s foi uma das primeiras marcas ocidentais de fast food a entrar na Rússia em 1990. Sua grande e reluzente loja perto da Praça Pushkin, em Moscou, sinalizava uma nova era de otimismo após a Guerra Fria. Mas o McDonald’s fechou temporariamente suas unidades na Rússia em março por causa da invasão, uma decisão que a empresa disse que custou US$ 55 milhões por mês.

O acordo de venda está sujeito à aprovação regulatória e deve ser fechado dentro de algumas semanas. O McDonald’s, no entanto, deixou em aberto a possibilidade de um dia retornar à Rússia.

“É impossível prever o que o futuro reserva, mas escolho encerrar minha mensagem com o mesmo espírito que trouxe o McDonalds para a Rússia: esperança”, escreveu o CEO Chris Kempczinski na segunda-feira em uma carta aos funcionários. “Assim, não vamos terminar dizendo ‘adeus’. Em vez disso, vamos dizer como eles dizem em russo: até nos encontrarmos novamente”./AFP e AP

Depois de mais de 30 anos no país, o McDonald’s chegou a um acordo para vender seus estabelecimentos na Rússia para o empresário local Alexander Govor, dono de 25 franquias da rede, informou a empresa nesta quinta-feira, 19. O valor da transição não foi revelado.

O anúncio ocorre três dias depois que o McDonald’s oficializou sua saída do mercado russo após a invasão da Ucrânia. Govor concordou em manter os 62 mil funcionários russos por pelo menos dois anos em termos equivalentes e pagar os salários até o fechamento da venda.

O McDonald’s afirmou na segunda-feira que estava colocando à venda toda sua cadeia russa de 850 restaurantes que empregam 62 mil pessoas, devido à crise humanitária após a invasão da Ucrânia, que também desencadeou sanções internacionais contra a Rússia.

Restaurante do McDonalds fechado em Podolsk, região de Moscou; empresa vendeu seus estabelecimentos no país. Foto: Maxim Shipenkov/EFE  Foto: Maxim Shipenkov/EFE

“Os negócios na Rússia já não se sustentam, nem são consistentes com os valores do McDonald’s”, afirmou a empresa em comunicado.

Govor, empresário com franquias da rede desde 2015, opera 25 restaurantes na Sibéria. Ele é cofundador da Neftekhimservice, uma refinaria, e membro do conselho de administração de outra empresa proprietária do hotel Park Inn e de clínicas particulares na Sibéria.

O grupo americano indicou na segunda-feira que registrará em suas contas um custo associado a essa retirada, de US$ 1,2 a US$ 1,4 bilhão.

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a entrada de tropas na Ucrânia em 24 de fevereiro. Vários países ocidentais impuseram sanções sem precedentes contra Moscou, provocando a saída de empresas estrangeiras, incluindo H&M, Starbucks e Ikea.

‘Até nos encontrarmos novamente’

O McDonald’s foi uma das primeiras marcas ocidentais de fast food a entrar na Rússia em 1990. Sua grande e reluzente loja perto da Praça Pushkin, em Moscou, sinalizava uma nova era de otimismo após a Guerra Fria. Mas o McDonald’s fechou temporariamente suas unidades na Rússia em março por causa da invasão, uma decisão que a empresa disse que custou US$ 55 milhões por mês.

O acordo de venda está sujeito à aprovação regulatória e deve ser fechado dentro de algumas semanas. O McDonald’s, no entanto, deixou em aberto a possibilidade de um dia retornar à Rússia.

“É impossível prever o que o futuro reserva, mas escolho encerrar minha mensagem com o mesmo espírito que trouxe o McDonalds para a Rússia: esperança”, escreveu o CEO Chris Kempczinski na segunda-feira em uma carta aos funcionários. “Assim, não vamos terminar dizendo ‘adeus’. Em vez disso, vamos dizer como eles dizem em russo: até nos encontrarmos novamente”./AFP e AP

Depois de mais de 30 anos no país, o McDonald’s chegou a um acordo para vender seus estabelecimentos na Rússia para o empresário local Alexander Govor, dono de 25 franquias da rede, informou a empresa nesta quinta-feira, 19. O valor da transição não foi revelado.

O anúncio ocorre três dias depois que o McDonald’s oficializou sua saída do mercado russo após a invasão da Ucrânia. Govor concordou em manter os 62 mil funcionários russos por pelo menos dois anos em termos equivalentes e pagar os salários até o fechamento da venda.

O McDonald’s afirmou na segunda-feira que estava colocando à venda toda sua cadeia russa de 850 restaurantes que empregam 62 mil pessoas, devido à crise humanitária após a invasão da Ucrânia, que também desencadeou sanções internacionais contra a Rússia.

Restaurante do McDonalds fechado em Podolsk, região de Moscou; empresa vendeu seus estabelecimentos no país. Foto: Maxim Shipenkov/EFE  Foto: Maxim Shipenkov/EFE

“Os negócios na Rússia já não se sustentam, nem são consistentes com os valores do McDonald’s”, afirmou a empresa em comunicado.

Govor, empresário com franquias da rede desde 2015, opera 25 restaurantes na Sibéria. Ele é cofundador da Neftekhimservice, uma refinaria, e membro do conselho de administração de outra empresa proprietária do hotel Park Inn e de clínicas particulares na Sibéria.

O grupo americano indicou na segunda-feira que registrará em suas contas um custo associado a essa retirada, de US$ 1,2 a US$ 1,4 bilhão.

O presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a entrada de tropas na Ucrânia em 24 de fevereiro. Vários países ocidentais impuseram sanções sem precedentes contra Moscou, provocando a saída de empresas estrangeiras, incluindo H&M, Starbucks e Ikea.

‘Até nos encontrarmos novamente’

O McDonald’s foi uma das primeiras marcas ocidentais de fast food a entrar na Rússia em 1990. Sua grande e reluzente loja perto da Praça Pushkin, em Moscou, sinalizava uma nova era de otimismo após a Guerra Fria. Mas o McDonald’s fechou temporariamente suas unidades na Rússia em março por causa da invasão, uma decisão que a empresa disse que custou US$ 55 milhões por mês.

O acordo de venda está sujeito à aprovação regulatória e deve ser fechado dentro de algumas semanas. O McDonald’s, no entanto, deixou em aberto a possibilidade de um dia retornar à Rússia.

“É impossível prever o que o futuro reserva, mas escolho encerrar minha mensagem com o mesmo espírito que trouxe o McDonalds para a Rússia: esperança”, escreveu o CEO Chris Kempczinski na segunda-feira em uma carta aos funcionários. “Assim, não vamos terminar dizendo ‘adeus’. Em vez disso, vamos dizer como eles dizem em russo: até nos encontrarmos novamente”./AFP e AP

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