Medidas econômicas de Maduro afetaram ao menos 10 empresas de comunicação, diz sindicato


Em alguns casos, companhias abandonaram edições impressa, demitiram funcionários ou sugeriram que profissionais recorram ao subsídio salarial prometido pelo Estado, de acordo com relatos do Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa

Por Redação

CARACAS - O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP, em espanhol) da Venezuela afirmou nesta quinta-feira, 30, que os ajustes econômicos promovidos pelo presidente Nicolás Maduro "ameaçam aniquilar os veículos de comunicação" e disse que ao menos 10 empresas foram afetadas pelas medidas.

"Ao menos 10 empresas de comunicação anunciaram seu desaparecimento, mudança de status ou demissão de pessoal. Outros insistem em forçar seus trabalhadores a receber com a carteira da pátria", disse no Twitter o SNTP.

Redação do jornal El Nacional, em Caracas, praticamente vazia; reforma de Maduro pode fazer com que várias empresas de comunicação deixem de funcionar Foto: REUTERS/Adriana Loureiro
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O sindicato iniciou uma campanha online com a hashtag #NoHayMediosSoberanos (Não há meios soberanos, em tradução livre) para documentar os efeitos da reforma econômica nas empresas de comunicação.

Neste sentido, detalhou que em razão do aumento do salário mínimo em até 35 vezes que entrará em vigor em setembro, a direção do diário El Universal - um dos mais tradicionais do país - "anunciou que não poderá pagar os novos salários".

"Em reunião em 22 de agosto, pediu (a seus funcionários) que usem a carteira da pátria para que seus salários sejam subsidiados (pelo governo) por 90 dias", completou o sindicato, se referindo à promessa feita por Maduro de que o governo completaria o pagamento das empresas por três meses.

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O governo disse que pagará a diferencia da folha de pagamento através deste cartão para aqueles que o possuem, mas também através do sistema de previdência social.

Inflação: Quanto se gasta para fazer compras na Venezuela

1 | 13

Queijo: 7,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
2 | 13

Pacote de absorventes: 3,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
3 | 13

Um quilo de arroz: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
4 | 13

500 g de margarina: 3 milhões de bolívares

5 | 13

1 quilo de cenouras: 3 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
6 | 13

1 quilo de farinha de milho: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
7 | 13

Sabonete: 3,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
8 | 13

Pacote de fraldas: 8 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
9 | 13

2,4 quilos de frango: 14,6 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
10 | 13

Um rolo de papel higiênico: 2,6 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
11 | 13

1 quilo de macarrão: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
12 | 13

1 quilo de carne vermelha: 9,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
13 | 13

1 quilo de tomates: 5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

O SNTP também relatou que o Diário de los Andes, que deixou de circular em 17 de agosto por falta de papel, "estuda as medidas econômicas para determinar se conseguirá manter ou não sua operação apenas na internet".

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Em outras mensagens, o sindicato também disse que publicações regionais do Estado de Lara "desligaram suas rotativas" enquanto que na região de Portuguesa o jornal Última Hora, que ainda atuava na internet apesar de também não ter mais edição impressa por falta de papel, interromperá seus esforços em razão dos ajustes econômicos.

"Em 27 de agosto, o Diario Visión Apureña (de Apure) anunciou que deixará de ser impresso por falta de matéria prima e também por não poder assumir as medidas econômicas do Executivo. Este meio de comunicação tinha mudado (sua periodicidade) para semanal em maio", diz outra mensagem na rede social.

Já no Estado de Carabobo, a administração dos meios Notitarde e Noticiero 52 informou que demitirá todos seus funcionários.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lançou na segunda-feira uma oferta de bônus lastreados em pequenas barras de ouro, segundo ele, para promover a poupança entre os venezuelanos, que veem a moeda local evaporar com a hiperinflação.

Os funcionários do jornal Las Noticias de Cojedes (centro) também receberam notícias semelhantes, embora "funcionários da Inspetoria do Trabalho tenham sugerido que os funcionários se registrassem no sistema da Carteira da Pátria e solicitassem amparo (do governo)".

Por fim, o SNTP destacou que a "administração da rádio news News 105.3 FM e da Nueva Prensa de Guayana anunciou que não poderá continuar funcionando por falta de insumos e demitirá pelo menos 23 dos 40 trabalhadores da folha de pagamento da empresa". / EFE

CARACAS - O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP, em espanhol) da Venezuela afirmou nesta quinta-feira, 30, que os ajustes econômicos promovidos pelo presidente Nicolás Maduro "ameaçam aniquilar os veículos de comunicação" e disse que ao menos 10 empresas foram afetadas pelas medidas.

"Ao menos 10 empresas de comunicação anunciaram seu desaparecimento, mudança de status ou demissão de pessoal. Outros insistem em forçar seus trabalhadores a receber com a carteira da pátria", disse no Twitter o SNTP.

Redação do jornal El Nacional, em Caracas, praticamente vazia; reforma de Maduro pode fazer com que várias empresas de comunicação deixem de funcionar Foto: REUTERS/Adriana Loureiro

O sindicato iniciou uma campanha online com a hashtag #NoHayMediosSoberanos (Não há meios soberanos, em tradução livre) para documentar os efeitos da reforma econômica nas empresas de comunicação.

Neste sentido, detalhou que em razão do aumento do salário mínimo em até 35 vezes que entrará em vigor em setembro, a direção do diário El Universal - um dos mais tradicionais do país - "anunciou que não poderá pagar os novos salários".

"Em reunião em 22 de agosto, pediu (a seus funcionários) que usem a carteira da pátria para que seus salários sejam subsidiados (pelo governo) por 90 dias", completou o sindicato, se referindo à promessa feita por Maduro de que o governo completaria o pagamento das empresas por três meses.

O governo disse que pagará a diferencia da folha de pagamento através deste cartão para aqueles que o possuem, mas também através do sistema de previdência social.

Inflação: Quanto se gasta para fazer compras na Venezuela

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Queijo: 7,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Pacote de absorventes: 3,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Um quilo de arroz: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
4 | 13

500 g de margarina: 3 milhões de bolívares

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1 quilo de cenouras: 3 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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1 quilo de farinha de milho: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Sabonete: 3,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Pacote de fraldas: 8 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
9 | 13

2,4 quilos de frango: 14,6 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Um rolo de papel higiênico: 2,6 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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1 quilo de macarrão: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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1 quilo de carne vermelha: 9,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
13 | 13

1 quilo de tomates: 5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

O SNTP também relatou que o Diário de los Andes, que deixou de circular em 17 de agosto por falta de papel, "estuda as medidas econômicas para determinar se conseguirá manter ou não sua operação apenas na internet".

Em outras mensagens, o sindicato também disse que publicações regionais do Estado de Lara "desligaram suas rotativas" enquanto que na região de Portuguesa o jornal Última Hora, que ainda atuava na internet apesar de também não ter mais edição impressa por falta de papel, interromperá seus esforços em razão dos ajustes econômicos.

"Em 27 de agosto, o Diario Visión Apureña (de Apure) anunciou que deixará de ser impresso por falta de matéria prima e também por não poder assumir as medidas econômicas do Executivo. Este meio de comunicação tinha mudado (sua periodicidade) para semanal em maio", diz outra mensagem na rede social.

Já no Estado de Carabobo, a administração dos meios Notitarde e Noticiero 52 informou que demitirá todos seus funcionários.

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O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lançou na segunda-feira uma oferta de bônus lastreados em pequenas barras de ouro, segundo ele, para promover a poupança entre os venezuelanos, que veem a moeda local evaporar com a hiperinflação.

Os funcionários do jornal Las Noticias de Cojedes (centro) também receberam notícias semelhantes, embora "funcionários da Inspetoria do Trabalho tenham sugerido que os funcionários se registrassem no sistema da Carteira da Pátria e solicitassem amparo (do governo)".

Por fim, o SNTP destacou que a "administração da rádio news News 105.3 FM e da Nueva Prensa de Guayana anunciou que não poderá continuar funcionando por falta de insumos e demitirá pelo menos 23 dos 40 trabalhadores da folha de pagamento da empresa". / EFE

CARACAS - O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP, em espanhol) da Venezuela afirmou nesta quinta-feira, 30, que os ajustes econômicos promovidos pelo presidente Nicolás Maduro "ameaçam aniquilar os veículos de comunicação" e disse que ao menos 10 empresas foram afetadas pelas medidas.

"Ao menos 10 empresas de comunicação anunciaram seu desaparecimento, mudança de status ou demissão de pessoal. Outros insistem em forçar seus trabalhadores a receber com a carteira da pátria", disse no Twitter o SNTP.

Redação do jornal El Nacional, em Caracas, praticamente vazia; reforma de Maduro pode fazer com que várias empresas de comunicação deixem de funcionar Foto: REUTERS/Adriana Loureiro

O sindicato iniciou uma campanha online com a hashtag #NoHayMediosSoberanos (Não há meios soberanos, em tradução livre) para documentar os efeitos da reforma econômica nas empresas de comunicação.

Neste sentido, detalhou que em razão do aumento do salário mínimo em até 35 vezes que entrará em vigor em setembro, a direção do diário El Universal - um dos mais tradicionais do país - "anunciou que não poderá pagar os novos salários".

"Em reunião em 22 de agosto, pediu (a seus funcionários) que usem a carteira da pátria para que seus salários sejam subsidiados (pelo governo) por 90 dias", completou o sindicato, se referindo à promessa feita por Maduro de que o governo completaria o pagamento das empresas por três meses.

O governo disse que pagará a diferencia da folha de pagamento através deste cartão para aqueles que o possuem, mas também através do sistema de previdência social.

Inflação: Quanto se gasta para fazer compras na Venezuela

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Queijo: 7,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
2 | 13

Pacote de absorventes: 3,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
3 | 13

Um quilo de arroz: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
4 | 13

500 g de margarina: 3 milhões de bolívares

5 | 13

1 quilo de cenouras: 3 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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1 quilo de farinha de milho: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
7 | 13

Sabonete: 3,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
8 | 13

Pacote de fraldas: 8 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
9 | 13

2,4 quilos de frango: 14,6 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
10 | 13

Um rolo de papel higiênico: 2,6 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
11 | 13

1 quilo de macarrão: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
12 | 13

1 quilo de carne vermelha: 9,5 milhões de bolívares

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1 quilo de tomates: 5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

O SNTP também relatou que o Diário de los Andes, que deixou de circular em 17 de agosto por falta de papel, "estuda as medidas econômicas para determinar se conseguirá manter ou não sua operação apenas na internet".

Em outras mensagens, o sindicato também disse que publicações regionais do Estado de Lara "desligaram suas rotativas" enquanto que na região de Portuguesa o jornal Última Hora, que ainda atuava na internet apesar de também não ter mais edição impressa por falta de papel, interromperá seus esforços em razão dos ajustes econômicos.

"Em 27 de agosto, o Diario Visión Apureña (de Apure) anunciou que deixará de ser impresso por falta de matéria prima e também por não poder assumir as medidas econômicas do Executivo. Este meio de comunicação tinha mudado (sua periodicidade) para semanal em maio", diz outra mensagem na rede social.

Já no Estado de Carabobo, a administração dos meios Notitarde e Noticiero 52 informou que demitirá todos seus funcionários.

Seu navegador não suporta esse video.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lançou na segunda-feira uma oferta de bônus lastreados em pequenas barras de ouro, segundo ele, para promover a poupança entre os venezuelanos, que veem a moeda local evaporar com a hiperinflação.

Os funcionários do jornal Las Noticias de Cojedes (centro) também receberam notícias semelhantes, embora "funcionários da Inspetoria do Trabalho tenham sugerido que os funcionários se registrassem no sistema da Carteira da Pátria e solicitassem amparo (do governo)".

Por fim, o SNTP destacou que a "administração da rádio news News 105.3 FM e da Nueva Prensa de Guayana anunciou que não poderá continuar funcionando por falta de insumos e demitirá pelo menos 23 dos 40 trabalhadores da folha de pagamento da empresa". / EFE

CARACAS - O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Imprensa (SNTP, em espanhol) da Venezuela afirmou nesta quinta-feira, 30, que os ajustes econômicos promovidos pelo presidente Nicolás Maduro "ameaçam aniquilar os veículos de comunicação" e disse que ao menos 10 empresas foram afetadas pelas medidas.

"Ao menos 10 empresas de comunicação anunciaram seu desaparecimento, mudança de status ou demissão de pessoal. Outros insistem em forçar seus trabalhadores a receber com a carteira da pátria", disse no Twitter o SNTP.

Redação do jornal El Nacional, em Caracas, praticamente vazia; reforma de Maduro pode fazer com que várias empresas de comunicação deixem de funcionar Foto: REUTERS/Adriana Loureiro

O sindicato iniciou uma campanha online com a hashtag #NoHayMediosSoberanos (Não há meios soberanos, em tradução livre) para documentar os efeitos da reforma econômica nas empresas de comunicação.

Neste sentido, detalhou que em razão do aumento do salário mínimo em até 35 vezes que entrará em vigor em setembro, a direção do diário El Universal - um dos mais tradicionais do país - "anunciou que não poderá pagar os novos salários".

"Em reunião em 22 de agosto, pediu (a seus funcionários) que usem a carteira da pátria para que seus salários sejam subsidiados (pelo governo) por 90 dias", completou o sindicato, se referindo à promessa feita por Maduro de que o governo completaria o pagamento das empresas por três meses.

O governo disse que pagará a diferencia da folha de pagamento através deste cartão para aqueles que o possuem, mas também através do sistema de previdência social.

Inflação: Quanto se gasta para fazer compras na Venezuela

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Queijo: 7,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Pacote de absorventes: 3,5 milhões de bolívares

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Um quilo de arroz: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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500 g de margarina: 3 milhões de bolívares

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1 quilo de cenouras: 3 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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1 quilo de farinha de milho: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Sabonete: 3,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Pacote de fraldas: 8 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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2,4 quilos de frango: 14,6 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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Um rolo de papel higiênico: 2,6 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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1 quilo de macarrão: 2,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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1 quilo de carne vermelha: 9,5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins
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1 quilo de tomates: 5 milhões de bolívares

Foto: REUTERS/Carlos Garcia Rawlins

O SNTP também relatou que o Diário de los Andes, que deixou de circular em 17 de agosto por falta de papel, "estuda as medidas econômicas para determinar se conseguirá manter ou não sua operação apenas na internet".

Em outras mensagens, o sindicato também disse que publicações regionais do Estado de Lara "desligaram suas rotativas" enquanto que na região de Portuguesa o jornal Última Hora, que ainda atuava na internet apesar de também não ter mais edição impressa por falta de papel, interromperá seus esforços em razão dos ajustes econômicos.

"Em 27 de agosto, o Diario Visión Apureña (de Apure) anunciou que deixará de ser impresso por falta de matéria prima e também por não poder assumir as medidas econômicas do Executivo. Este meio de comunicação tinha mudado (sua periodicidade) para semanal em maio", diz outra mensagem na rede social.

Já no Estado de Carabobo, a administração dos meios Notitarde e Noticiero 52 informou que demitirá todos seus funcionários.

Seu navegador não suporta esse video.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, lançou na segunda-feira uma oferta de bônus lastreados em pequenas barras de ouro, segundo ele, para promover a poupança entre os venezuelanos, que veem a moeda local evaporar com a hiperinflação.

Os funcionários do jornal Las Noticias de Cojedes (centro) também receberam notícias semelhantes, embora "funcionários da Inspetoria do Trabalho tenham sugerido que os funcionários se registrassem no sistema da Carteira da Pátria e solicitassem amparo (do governo)".

Por fim, o SNTP destacou que a "administração da rádio news News 105.3 FM e da Nueva Prensa de Guayana anunciou que não poderá continuar funcionando por falta de insumos e demitirá pelo menos 23 dos 40 trabalhadores da folha de pagamento da empresa". / EFE

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