Menino de 8 anos volta para casa após sobreviver a ataque a tiros em desfile de 4 de julho nos EUA


Cooper Roberts perdeu parte dos movimentos após ser atingido por um tiro nas costas durante ataque ao desfile de 4 de julho em Highland Park; depois de 2 meses sob cuidados médicos, ele finalmente voltou para casa

Por Redação

CHICAGO - O feriado patriótico de 4 de julho se transformou em um momento de terror para a família Roberts quando um atirador armado com um fuzil abriu fogo contra a multidão que assistia ao tradicional desfile cívico de Highland Park, um subúrbio rico de Chicago, acertando três integrantes da família. Embora as marcas e os efeitos da violência permaneçam, os Roberts deram um passo importante para superar o trauma nesta quinta-feira, 22, com o retorno para casa do caçula da família, Cooper, de 8 anos, que depois de quase dois meses de tratamento foi liberado pelos médicos.

Cooper foi atingido por um tiro de fuzil nas costas quando o atirador, Robert Crimo III, começou a disparar a esmo. A bala atravessou o corpo do menino, danificando gravemente a artéria aorta, fígado, esôfago e medula espinhal, antes de sair pelo peito. Cooper só sobreviveu porque foi socorrido rapidamente ao Highland Park Hospital, onde passou por uma cirurgia de urgência.

Apesar de ter salvo a vida de Cooper, a cirurgia foi apenas o primeiro passo no longo caminho de volta para casa. Por quase dois meses, o menino ficou sob supervisão médica em duas instituições de Chicago, recebendo alta apenas nesta semana.

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Foto cedida pela família Roberts mostra o menino Cooper Roberts antes do ataque a tiros em Highland Park. Foto: Acervo pessoal via AP

“Estamos sem palavras para expressar o quão cheios de gratidão, amor e plenitude nos sentimos agora, já que podemos finalmente ter Cooper de volta em casa”, disseram os Roberts em comunicado. Os outros dois integrantes da família que foram baleados, a mãe Keely Roberts, e o irmão gêmeo, Luke, recuperaram-se e voltaram para casa anteriormente.

“Ele é capaz de viver mais uma vez com seu irmão gêmeo, Luke, para voltarem a ser os melhores companheiros um do outro”, continuou o comunicado.

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O retorno à convivência diária com os pais, os seis irmão e seu buldogue francês, George, no entanto, não será igual a antes do ataque. Os danos causados pelo disparo deixou Cooper parcialmente paralisado, necessitando de cadeira-de-rodas, o que impede o menino de brincar como antes na maioria dos parques de diversão e nas modalidades esportivas que ele adora.

“Apesar de todo o amor para o qual ele voltou, há tantas lembranças dolorosas do que ele perdeu”, disseram seus pais, acrescentando que “não há nenhuma palavra” para descrever a dor de Cooper quando ele viu a bicicleta que não consegue mais pedalar ou sua velha camisa de futebol.

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A casa da família não é mais totalmente acessível para Cooper, e os Roberts ainda estão planejando como adaptar ou construir uma nova casa. “Esse ‘novo normal’ que estamos começando durante essa transição para casa é difícil; muito, muito difícil”, disseram seus pais. Mas eles sabem que “ele mostrará ao mundo inteiro que o amor realmente vence no final”./ AP

CHICAGO - O feriado patriótico de 4 de julho se transformou em um momento de terror para a família Roberts quando um atirador armado com um fuzil abriu fogo contra a multidão que assistia ao tradicional desfile cívico de Highland Park, um subúrbio rico de Chicago, acertando três integrantes da família. Embora as marcas e os efeitos da violência permaneçam, os Roberts deram um passo importante para superar o trauma nesta quinta-feira, 22, com o retorno para casa do caçula da família, Cooper, de 8 anos, que depois de quase dois meses de tratamento foi liberado pelos médicos.

Cooper foi atingido por um tiro de fuzil nas costas quando o atirador, Robert Crimo III, começou a disparar a esmo. A bala atravessou o corpo do menino, danificando gravemente a artéria aorta, fígado, esôfago e medula espinhal, antes de sair pelo peito. Cooper só sobreviveu porque foi socorrido rapidamente ao Highland Park Hospital, onde passou por uma cirurgia de urgência.

Apesar de ter salvo a vida de Cooper, a cirurgia foi apenas o primeiro passo no longo caminho de volta para casa. Por quase dois meses, o menino ficou sob supervisão médica em duas instituições de Chicago, recebendo alta apenas nesta semana.

Foto cedida pela família Roberts mostra o menino Cooper Roberts antes do ataque a tiros em Highland Park. Foto: Acervo pessoal via AP

“Estamos sem palavras para expressar o quão cheios de gratidão, amor e plenitude nos sentimos agora, já que podemos finalmente ter Cooper de volta em casa”, disseram os Roberts em comunicado. Os outros dois integrantes da família que foram baleados, a mãe Keely Roberts, e o irmão gêmeo, Luke, recuperaram-se e voltaram para casa anteriormente.

“Ele é capaz de viver mais uma vez com seu irmão gêmeo, Luke, para voltarem a ser os melhores companheiros um do outro”, continuou o comunicado.

O retorno à convivência diária com os pais, os seis irmão e seu buldogue francês, George, no entanto, não será igual a antes do ataque. Os danos causados pelo disparo deixou Cooper parcialmente paralisado, necessitando de cadeira-de-rodas, o que impede o menino de brincar como antes na maioria dos parques de diversão e nas modalidades esportivas que ele adora.

“Apesar de todo o amor para o qual ele voltou, há tantas lembranças dolorosas do que ele perdeu”, disseram seus pais, acrescentando que “não há nenhuma palavra” para descrever a dor de Cooper quando ele viu a bicicleta que não consegue mais pedalar ou sua velha camisa de futebol.

A casa da família não é mais totalmente acessível para Cooper, e os Roberts ainda estão planejando como adaptar ou construir uma nova casa. “Esse ‘novo normal’ que estamos começando durante essa transição para casa é difícil; muito, muito difícil”, disseram seus pais. Mas eles sabem que “ele mostrará ao mundo inteiro que o amor realmente vence no final”./ AP

CHICAGO - O feriado patriótico de 4 de julho se transformou em um momento de terror para a família Roberts quando um atirador armado com um fuzil abriu fogo contra a multidão que assistia ao tradicional desfile cívico de Highland Park, um subúrbio rico de Chicago, acertando três integrantes da família. Embora as marcas e os efeitos da violência permaneçam, os Roberts deram um passo importante para superar o trauma nesta quinta-feira, 22, com o retorno para casa do caçula da família, Cooper, de 8 anos, que depois de quase dois meses de tratamento foi liberado pelos médicos.

Cooper foi atingido por um tiro de fuzil nas costas quando o atirador, Robert Crimo III, começou a disparar a esmo. A bala atravessou o corpo do menino, danificando gravemente a artéria aorta, fígado, esôfago e medula espinhal, antes de sair pelo peito. Cooper só sobreviveu porque foi socorrido rapidamente ao Highland Park Hospital, onde passou por uma cirurgia de urgência.

Apesar de ter salvo a vida de Cooper, a cirurgia foi apenas o primeiro passo no longo caminho de volta para casa. Por quase dois meses, o menino ficou sob supervisão médica em duas instituições de Chicago, recebendo alta apenas nesta semana.

Foto cedida pela família Roberts mostra o menino Cooper Roberts antes do ataque a tiros em Highland Park. Foto: Acervo pessoal via AP

“Estamos sem palavras para expressar o quão cheios de gratidão, amor e plenitude nos sentimos agora, já que podemos finalmente ter Cooper de volta em casa”, disseram os Roberts em comunicado. Os outros dois integrantes da família que foram baleados, a mãe Keely Roberts, e o irmão gêmeo, Luke, recuperaram-se e voltaram para casa anteriormente.

“Ele é capaz de viver mais uma vez com seu irmão gêmeo, Luke, para voltarem a ser os melhores companheiros um do outro”, continuou o comunicado.

O retorno à convivência diária com os pais, os seis irmão e seu buldogue francês, George, no entanto, não será igual a antes do ataque. Os danos causados pelo disparo deixou Cooper parcialmente paralisado, necessitando de cadeira-de-rodas, o que impede o menino de brincar como antes na maioria dos parques de diversão e nas modalidades esportivas que ele adora.

“Apesar de todo o amor para o qual ele voltou, há tantas lembranças dolorosas do que ele perdeu”, disseram seus pais, acrescentando que “não há nenhuma palavra” para descrever a dor de Cooper quando ele viu a bicicleta que não consegue mais pedalar ou sua velha camisa de futebol.

A casa da família não é mais totalmente acessível para Cooper, e os Roberts ainda estão planejando como adaptar ou construir uma nova casa. “Esse ‘novo normal’ que estamos começando durante essa transição para casa é difícil; muito, muito difícil”, disseram seus pais. Mas eles sabem que “ele mostrará ao mundo inteiro que o amor realmente vence no final”./ AP

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