Mercosul e UE anunciam avanços nas negociações e esperam concluir acordo rapidamente


Conclusão do acordo era esperada para a Cúpula no Rio de Janeiro

Por Jéssica Petrovna
Atualização:

ENVIADA ESPECIAL AO RIO DE JANEIRO - O Mercosul e a União Europeia anunciaram “avanços consideráveis” nas negociações para criação da zona de livre comércio entre os blocos. A declaração conjunta foi divulgada nesta quinta-feira, 7, durante a Cúpula no Rio de Janeiro.

O comunicado era esperado como uma forma de sinalizar que houve avanços nas últimas semanas já que a esperada conclusão do acordo não veio. Segundo o texto, as negociações continuam com a expectativa de que, em breve, Mercosul e União Europeia possam alcançar um “acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões e que atenda às demandas e aspirações das respectivas sociedades”.

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relatou como as negociações foram intensificadas nos últimos dias e voltou a criticar o protecionismo dos europeus e o texto que “herdou” do governo Jair Bolsonaro.

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O livre comércio entre Mercosul e União Europeia é discutido há duas décadas e está em fase de revisão técnica. De um lado, os europeus exigiram compromissos ambientais, cobrança que o o Brasil vê como protecionismo verde. Do outro lado, o petista quer conter a entrada de empresas europeias nas compras do governo, que vê como um instrumento para fomentar a economia local.

Presidentes da Argentina, Alberto Fernandez, do Paraguai, Santiago Peña, do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, e da Bolívia, Luis Arce, na Cúpula do Mercosul. Foto: FOTO: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO
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Livre comércio com Singapura

Enquanto o acordo com a União Europeia segue emperrado, o Mercosul assinou hoje o livre comércio com Cingapura - o primeiro em 12 anos. A negociação prevê a eliminação imediata das tarifas sobre os produtos que a cidade-Estado importa dos sul-americanos. Em contrapartida, o Mercosul vai isentar 95% das mercadorias de Singapura de forma gradual.

O acordo foi descrito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços como a “porta de entrada” para Ásia. E assinatura vem no momento em que o bloco é cobrado para ser mais dinâmico. Essa pressão vem especialmente do Uruguai, que quer fazer negócio com a China, mas enfrenta resistência dos outros países-membros do Mercosul (Brasil, Argentina e Paraguai).

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Leia a declaração Mercosul-UE na íntegra

A UE e o Mercosul estão engajados em discussões construtivas com vistas a finalizar as questões pendentes no âmbito do Acordo de Associação.

Nos últimos meses, registaram-se avanços consideráveis. As negociações prosseguem com a ambição de concluir o processo e alcançar um acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões e que atenda às demandas e aspirações das respectivas sociedades.

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Com base nos avanços efetuados até a presente data nas negociações, ambas as partes esperam alcançar rapidamente um acordo que corresponda à natureza estratégica dos laços que as vinculam e à contribuição crucial que podem oferecer para enfrentar os desafios globais em áreas como o desenvolvimento sustentável, a redução das desigualdades e o multilateralismo.

ENVIADA ESPECIAL AO RIO DE JANEIRO - O Mercosul e a União Europeia anunciaram “avanços consideráveis” nas negociações para criação da zona de livre comércio entre os blocos. A declaração conjunta foi divulgada nesta quinta-feira, 7, durante a Cúpula no Rio de Janeiro.

O comunicado era esperado como uma forma de sinalizar que houve avanços nas últimas semanas já que a esperada conclusão do acordo não veio. Segundo o texto, as negociações continuam com a expectativa de que, em breve, Mercosul e União Europeia possam alcançar um “acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões e que atenda às demandas e aspirações das respectivas sociedades”.

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relatou como as negociações foram intensificadas nos últimos dias e voltou a criticar o protecionismo dos europeus e o texto que “herdou” do governo Jair Bolsonaro.

O livre comércio entre Mercosul e União Europeia é discutido há duas décadas e está em fase de revisão técnica. De um lado, os europeus exigiram compromissos ambientais, cobrança que o o Brasil vê como protecionismo verde. Do outro lado, o petista quer conter a entrada de empresas europeias nas compras do governo, que vê como um instrumento para fomentar a economia local.

Presidentes da Argentina, Alberto Fernandez, do Paraguai, Santiago Peña, do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, e da Bolívia, Luis Arce, na Cúpula do Mercosul. Foto: FOTO: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

Livre comércio com Singapura

Enquanto o acordo com a União Europeia segue emperrado, o Mercosul assinou hoje o livre comércio com Cingapura - o primeiro em 12 anos. A negociação prevê a eliminação imediata das tarifas sobre os produtos que a cidade-Estado importa dos sul-americanos. Em contrapartida, o Mercosul vai isentar 95% das mercadorias de Singapura de forma gradual.

O acordo foi descrito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços como a “porta de entrada” para Ásia. E assinatura vem no momento em que o bloco é cobrado para ser mais dinâmico. Essa pressão vem especialmente do Uruguai, que quer fazer negócio com a China, mas enfrenta resistência dos outros países-membros do Mercosul (Brasil, Argentina e Paraguai).

Leia a declaração Mercosul-UE na íntegra

A UE e o Mercosul estão engajados em discussões construtivas com vistas a finalizar as questões pendentes no âmbito do Acordo de Associação.

Nos últimos meses, registaram-se avanços consideráveis. As negociações prosseguem com a ambição de concluir o processo e alcançar um acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões e que atenda às demandas e aspirações das respectivas sociedades.

Com base nos avanços efetuados até a presente data nas negociações, ambas as partes esperam alcançar rapidamente um acordo que corresponda à natureza estratégica dos laços que as vinculam e à contribuição crucial que podem oferecer para enfrentar os desafios globais em áreas como o desenvolvimento sustentável, a redução das desigualdades e o multilateralismo.

ENVIADA ESPECIAL AO RIO DE JANEIRO - O Mercosul e a União Europeia anunciaram “avanços consideráveis” nas negociações para criação da zona de livre comércio entre os blocos. A declaração conjunta foi divulgada nesta quinta-feira, 7, durante a Cúpula no Rio de Janeiro.

O comunicado era esperado como uma forma de sinalizar que houve avanços nas últimas semanas já que a esperada conclusão do acordo não veio. Segundo o texto, as negociações continuam com a expectativa de que, em breve, Mercosul e União Europeia possam alcançar um “acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões e que atenda às demandas e aspirações das respectivas sociedades”.

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relatou como as negociações foram intensificadas nos últimos dias e voltou a criticar o protecionismo dos europeus e o texto que “herdou” do governo Jair Bolsonaro.

O livre comércio entre Mercosul e União Europeia é discutido há duas décadas e está em fase de revisão técnica. De um lado, os europeus exigiram compromissos ambientais, cobrança que o o Brasil vê como protecionismo verde. Do outro lado, o petista quer conter a entrada de empresas europeias nas compras do governo, que vê como um instrumento para fomentar a economia local.

Presidentes da Argentina, Alberto Fernandez, do Paraguai, Santiago Peña, do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, e da Bolívia, Luis Arce, na Cúpula do Mercosul. Foto: FOTO: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

Livre comércio com Singapura

Enquanto o acordo com a União Europeia segue emperrado, o Mercosul assinou hoje o livre comércio com Cingapura - o primeiro em 12 anos. A negociação prevê a eliminação imediata das tarifas sobre os produtos que a cidade-Estado importa dos sul-americanos. Em contrapartida, o Mercosul vai isentar 95% das mercadorias de Singapura de forma gradual.

O acordo foi descrito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços como a “porta de entrada” para Ásia. E assinatura vem no momento em que o bloco é cobrado para ser mais dinâmico. Essa pressão vem especialmente do Uruguai, que quer fazer negócio com a China, mas enfrenta resistência dos outros países-membros do Mercosul (Brasil, Argentina e Paraguai).

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A UE e o Mercosul estão engajados em discussões construtivas com vistas a finalizar as questões pendentes no âmbito do Acordo de Associação.

Nos últimos meses, registaram-se avanços consideráveis. As negociações prosseguem com a ambição de concluir o processo e alcançar um acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões e que atenda às demandas e aspirações das respectivas sociedades.

Com base nos avanços efetuados até a presente data nas negociações, ambas as partes esperam alcançar rapidamente um acordo que corresponda à natureza estratégica dos laços que as vinculam e à contribuição crucial que podem oferecer para enfrentar os desafios globais em áreas como o desenvolvimento sustentável, a redução das desigualdades e o multilateralismo.

ENVIADA ESPECIAL AO RIO DE JANEIRO - O Mercosul e a União Europeia anunciaram “avanços consideráveis” nas negociações para criação da zona de livre comércio entre os blocos. A declaração conjunta foi divulgada nesta quinta-feira, 7, durante a Cúpula no Rio de Janeiro.

O comunicado era esperado como uma forma de sinalizar que houve avanços nas últimas semanas já que a esperada conclusão do acordo não veio. Segundo o texto, as negociações continuam com a expectativa de que, em breve, Mercosul e União Europeia possam alcançar um “acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões e que atenda às demandas e aspirações das respectivas sociedades”.

Mais cedo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva relatou como as negociações foram intensificadas nos últimos dias e voltou a criticar o protecionismo dos europeus e o texto que “herdou” do governo Jair Bolsonaro.

O livre comércio entre Mercosul e União Europeia é discutido há duas décadas e está em fase de revisão técnica. De um lado, os europeus exigiram compromissos ambientais, cobrança que o o Brasil vê como protecionismo verde. Do outro lado, o petista quer conter a entrada de empresas europeias nas compras do governo, que vê como um instrumento para fomentar a economia local.

Presidentes da Argentina, Alberto Fernandez, do Paraguai, Santiago Peña, do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, do Uruguai, Luis Alberto Lacalle Pou, e da Bolívia, Luis Arce, na Cúpula do Mercosul. Foto: FOTO: PEDRO KIRILOS / ESTADÃO

Livre comércio com Singapura

Enquanto o acordo com a União Europeia segue emperrado, o Mercosul assinou hoje o livre comércio com Cingapura - o primeiro em 12 anos. A negociação prevê a eliminação imediata das tarifas sobre os produtos que a cidade-Estado importa dos sul-americanos. Em contrapartida, o Mercosul vai isentar 95% das mercadorias de Singapura de forma gradual.

O acordo foi descrito pelo vice-presidente Geraldo Alckmin, que acumula o cargo de ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços como a “porta de entrada” para Ásia. E assinatura vem no momento em que o bloco é cobrado para ser mais dinâmico. Essa pressão vem especialmente do Uruguai, que quer fazer negócio com a China, mas enfrenta resistência dos outros países-membros do Mercosul (Brasil, Argentina e Paraguai).

Leia a declaração Mercosul-UE na íntegra

A UE e o Mercosul estão engajados em discussões construtivas com vistas a finalizar as questões pendentes no âmbito do Acordo de Associação.

Nos últimos meses, registaram-se avanços consideráveis. As negociações prosseguem com a ambição de concluir o processo e alcançar um acordo que seja mutuamente benéfico para ambas as regiões e que atenda às demandas e aspirações das respectivas sociedades.

Com base nos avanços efetuados até a presente data nas negociações, ambas as partes esperam alcançar rapidamente um acordo que corresponda à natureza estratégica dos laços que as vinculam e à contribuição crucial que podem oferecer para enfrentar os desafios globais em áreas como o desenvolvimento sustentável, a redução das desigualdades e o multilateralismo.

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