Mercosul rejeita ‘mudança de poder por meio violento’ após tentativa de golpe na Bolívia


Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai condenam ‘atentado contra vontade popular em país irmão’

Por Felipe Frazão

BRASÍLIA - O países do Mercosul e associados ao bloco manifestaram nesta quinta-feira, dia 27, “profunda preocupação e enérgica condenação” à tentativa de golpe de parte das Forças Armadas bolivianas, registrada na véspera, em La Paz. O cerco militar à sede do governo boliviano, com clamor pela formação de um novo governo e libertação de opositores presos, foi denunciado pelo presidente da Bolívia, Luis Arce Catacorra, como golpe de Estado.

“Da mesma forma, em consonância com os princípios do Direito Internacional, (os países) rejeitam qualquer tentativa de mudança de poder por meio da violência e de forma inconstitucional que atente contra a vontade popular, soberania, autodeterminação dos povos e que vulnerabilize a estabilidade política e social do país irmão”, dizem países do Mercosul e associados, em comunicado conjunto costurado pelas chancelarias e recém divulgado.

Luis Arce denunciou tentativa de golpe com movimentação irregular de tropas do Exército e negou envolvimento após acusação de general preso Foto: Juan Karita/AP
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O Mercosul afirma que a mobilização de algumas unidades do Exército boliviano visava a “desestabilizar o governo democrático” do país. O bloco disse que a movimentação de tropas armadas lideradas pelo general Juan José Zúñiga descumpre os “princípios internacionais da vida democrática e, em particular, do Mercosul”.

Ex-comandante do Exército, Zúñiga foi destituído do cargo e preso. Ele acusou o presidente Arce de ter encomendado um autogolpe, como forma de reagir à crise interna, com dificuldades econômicas, queda de popularidade, além de rivalidade com seu ex-padrinho político, o ex-presidente Evo Morales. O governo Arce negou um conluio com facções militares para criar uma ruptura institucional.

Os países expressaram “solidariedade e apoio irrestrito à institucionalidade democrática do governo constitucional do presidente Luis Arce Catacora e suas autoridades democraticamente eleitas, e exortam a manutenção da democracia e a plena vigência do estado de direito”.

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O bloco é formando por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela - suspensa por completo justamente por quebra da ordem democrática, desde 2017. A Bolívia está em fase final de adesão ao bloco e já participa de reuniões. Os países associados são Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname.

A quartelada ocorreu às vésperas da reunião semestral do Mercosul, na qual devem comparecer os presidentes da região, entre eles Luiz Inácio Lula da Silva e Luis Arce. Em seguida, o petista tem uma visita agendada a Arce, em Santa Cruz de La Sierra.

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Lula e outros líderes políticos internacionais manifestaram repúdio a “qualquer tentativa de golpe” e defenderam Arce. Além do Mercosul, também houve reação da OEA (Organização dos Estados Americanos), da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos), que convococu uma reunião, e da União Europeia.

BRASÍLIA - O países do Mercosul e associados ao bloco manifestaram nesta quinta-feira, dia 27, “profunda preocupação e enérgica condenação” à tentativa de golpe de parte das Forças Armadas bolivianas, registrada na véspera, em La Paz. O cerco militar à sede do governo boliviano, com clamor pela formação de um novo governo e libertação de opositores presos, foi denunciado pelo presidente da Bolívia, Luis Arce Catacorra, como golpe de Estado.

“Da mesma forma, em consonância com os princípios do Direito Internacional, (os países) rejeitam qualquer tentativa de mudança de poder por meio da violência e de forma inconstitucional que atente contra a vontade popular, soberania, autodeterminação dos povos e que vulnerabilize a estabilidade política e social do país irmão”, dizem países do Mercosul e associados, em comunicado conjunto costurado pelas chancelarias e recém divulgado.

Luis Arce denunciou tentativa de golpe com movimentação irregular de tropas do Exército e negou envolvimento após acusação de general preso Foto: Juan Karita/AP

O Mercosul afirma que a mobilização de algumas unidades do Exército boliviano visava a “desestabilizar o governo democrático” do país. O bloco disse que a movimentação de tropas armadas lideradas pelo general Juan José Zúñiga descumpre os “princípios internacionais da vida democrática e, em particular, do Mercosul”.

Ex-comandante do Exército, Zúñiga foi destituído do cargo e preso. Ele acusou o presidente Arce de ter encomendado um autogolpe, como forma de reagir à crise interna, com dificuldades econômicas, queda de popularidade, além de rivalidade com seu ex-padrinho político, o ex-presidente Evo Morales. O governo Arce negou um conluio com facções militares para criar uma ruptura institucional.

Os países expressaram “solidariedade e apoio irrestrito à institucionalidade democrática do governo constitucional do presidente Luis Arce Catacora e suas autoridades democraticamente eleitas, e exortam a manutenção da democracia e a plena vigência do estado de direito”.

O bloco é formando por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela - suspensa por completo justamente por quebra da ordem democrática, desde 2017. A Bolívia está em fase final de adesão ao bloco e já participa de reuniões. Os países associados são Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname.

A quartelada ocorreu às vésperas da reunião semestral do Mercosul, na qual devem comparecer os presidentes da região, entre eles Luiz Inácio Lula da Silva e Luis Arce. Em seguida, o petista tem uma visita agendada a Arce, em Santa Cruz de La Sierra.

Lula e outros líderes políticos internacionais manifestaram repúdio a “qualquer tentativa de golpe” e defenderam Arce. Além do Mercosul, também houve reação da OEA (Organização dos Estados Americanos), da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos), que convococu uma reunião, e da União Europeia.

BRASÍLIA - O países do Mercosul e associados ao bloco manifestaram nesta quinta-feira, dia 27, “profunda preocupação e enérgica condenação” à tentativa de golpe de parte das Forças Armadas bolivianas, registrada na véspera, em La Paz. O cerco militar à sede do governo boliviano, com clamor pela formação de um novo governo e libertação de opositores presos, foi denunciado pelo presidente da Bolívia, Luis Arce Catacorra, como golpe de Estado.

“Da mesma forma, em consonância com os princípios do Direito Internacional, (os países) rejeitam qualquer tentativa de mudança de poder por meio da violência e de forma inconstitucional que atente contra a vontade popular, soberania, autodeterminação dos povos e que vulnerabilize a estabilidade política e social do país irmão”, dizem países do Mercosul e associados, em comunicado conjunto costurado pelas chancelarias e recém divulgado.

Luis Arce denunciou tentativa de golpe com movimentação irregular de tropas do Exército e negou envolvimento após acusação de general preso Foto: Juan Karita/AP

O Mercosul afirma que a mobilização de algumas unidades do Exército boliviano visava a “desestabilizar o governo democrático” do país. O bloco disse que a movimentação de tropas armadas lideradas pelo general Juan José Zúñiga descumpre os “princípios internacionais da vida democrática e, em particular, do Mercosul”.

Ex-comandante do Exército, Zúñiga foi destituído do cargo e preso. Ele acusou o presidente Arce de ter encomendado um autogolpe, como forma de reagir à crise interna, com dificuldades econômicas, queda de popularidade, além de rivalidade com seu ex-padrinho político, o ex-presidente Evo Morales. O governo Arce negou um conluio com facções militares para criar uma ruptura institucional.

Os países expressaram “solidariedade e apoio irrestrito à institucionalidade democrática do governo constitucional do presidente Luis Arce Catacora e suas autoridades democraticamente eleitas, e exortam a manutenção da democracia e a plena vigência do estado de direito”.

O bloco é formando por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela - suspensa por completo justamente por quebra da ordem democrática, desde 2017. A Bolívia está em fase final de adesão ao bloco e já participa de reuniões. Os países associados são Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname.

A quartelada ocorreu às vésperas da reunião semestral do Mercosul, na qual devem comparecer os presidentes da região, entre eles Luiz Inácio Lula da Silva e Luis Arce. Em seguida, o petista tem uma visita agendada a Arce, em Santa Cruz de La Sierra.

Lula e outros líderes políticos internacionais manifestaram repúdio a “qualquer tentativa de golpe” e defenderam Arce. Além do Mercosul, também houve reação da OEA (Organização dos Estados Americanos), da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos), que convococu uma reunião, e da União Europeia.

BRASÍLIA - O países do Mercosul e associados ao bloco manifestaram nesta quinta-feira, dia 27, “profunda preocupação e enérgica condenação” à tentativa de golpe de parte das Forças Armadas bolivianas, registrada na véspera, em La Paz. O cerco militar à sede do governo boliviano, com clamor pela formação de um novo governo e libertação de opositores presos, foi denunciado pelo presidente da Bolívia, Luis Arce Catacorra, como golpe de Estado.

“Da mesma forma, em consonância com os princípios do Direito Internacional, (os países) rejeitam qualquer tentativa de mudança de poder por meio da violência e de forma inconstitucional que atente contra a vontade popular, soberania, autodeterminação dos povos e que vulnerabilize a estabilidade política e social do país irmão”, dizem países do Mercosul e associados, em comunicado conjunto costurado pelas chancelarias e recém divulgado.

Luis Arce denunciou tentativa de golpe com movimentação irregular de tropas do Exército e negou envolvimento após acusação de general preso Foto: Juan Karita/AP

O Mercosul afirma que a mobilização de algumas unidades do Exército boliviano visava a “desestabilizar o governo democrático” do país. O bloco disse que a movimentação de tropas armadas lideradas pelo general Juan José Zúñiga descumpre os “princípios internacionais da vida democrática e, em particular, do Mercosul”.

Ex-comandante do Exército, Zúñiga foi destituído do cargo e preso. Ele acusou o presidente Arce de ter encomendado um autogolpe, como forma de reagir à crise interna, com dificuldades econômicas, queda de popularidade, além de rivalidade com seu ex-padrinho político, o ex-presidente Evo Morales. O governo Arce negou um conluio com facções militares para criar uma ruptura institucional.

Os países expressaram “solidariedade e apoio irrestrito à institucionalidade democrática do governo constitucional do presidente Luis Arce Catacora e suas autoridades democraticamente eleitas, e exortam a manutenção da democracia e a plena vigência do estado de direito”.

O bloco é formando por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela - suspensa por completo justamente por quebra da ordem democrática, desde 2017. A Bolívia está em fase final de adesão ao bloco e já participa de reuniões. Os países associados são Chile, Colômbia, Equador, Guiana, Peru e Suriname.

A quartelada ocorreu às vésperas da reunião semestral do Mercosul, na qual devem comparecer os presidentes da região, entre eles Luiz Inácio Lula da Silva e Luis Arce. Em seguida, o petista tem uma visita agendada a Arce, em Santa Cruz de La Sierra.

Lula e outros líderes políticos internacionais manifestaram repúdio a “qualquer tentativa de golpe” e defenderam Arce. Além do Mercosul, também houve reação da OEA (Organização dos Estados Americanos), da Celac (Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos), que convococu uma reunião, e da União Europeia.

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