Meta vai restabelecer as contas de Trump no Facebook e no Instagram


Ex-presidente foi barrado nas plataformas após a invasão do Capitólio em 6 de janeiro de 2021; Twitter o reintegrou no ano passado

Por Sheera Frenkel e Mike Isaac
Atualização:

Pouco mais de dois anos depois que as contas de Donald Trump foram suspensas no Facebook e no Instagram, a Meta, dona das plataformas, disse nesta quarta-feira, 25, que restabeleceria o acesso do ex-presidente aos serviços de mídia social.

Trump, que tinha a conta mais seguida no Facebook quando foi barrado, nas próximas semanas recuperará o acesso às suas contas que coletivamente tinham centenas de milhões de seguidores, afirmou a Meta. Em novembro, a conta de Trump também foi restabelecida no Twitter, que o barrava desde janeiro de 2021.

A Meta suspendeu Trump de suas plataformas em 7 de janeiro de 2021, um dia depois que centenas de seus apoiadores invadiram o Capitólio, dizendo que suas postagens corriam o risco de incitar mais violência. As contas de Trump em outros serviços de mídia social convencionais, incluindo YouTube e Twitter, também foram removidas naquela semana.

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O então presidente Donald Trump durante o discurso em Washington, momentos antes de seus apoiadores invadirem o Capitólio  Foto: Jacquelyn Martin/AP - 6/01/2021

Mas a Meta, que os críticos acusaram de censurar Trump e outras vozes conservadoras, disse na quarta-feira que decidiu reverter as proibições porque determinou que o risco à segurança pública havia sido “reduzido o suficiente” desde janeiro de 2021. A empresa afirmou ainda que acrescentaria proteções para “impedir reincidências” no futuro.

“O público deve poder ouvir o que seus políticos estão dizendo – o bom, o ruim e o feio – para que possam fazer escolhas informadas nas urnas”, disse Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta. “Mas isso não significa que não haja limites para o que as pessoas podem dizer em nossa plataforma. Quando há um risco claro de danos no mundo real – uma barreira deliberadamente alta para a Meta intervir no discurso público – nós agimos.”

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Meta tem estado no centro de um debate sobre a liberdade de expressão online e quem deve ter o poder de decidir o que pode ser postado e o que precisa ser removido. O banimento das contas de Trump foi uma demonstração gritante da influência das plataformas de mídia social e se elas têm muito controle e influência sobre o discurso público online.

Própria rede social

Não está claro se Trump, que está buscando a Casa Branca novamente em 2024, voltará a se tornar ativo no Facebook e no Instagram. Ele abriu sua própria rede social, a Truth Social, na qual tem uma participação financeira e é obrigado a disponibilizar suas postagens com exclusividade por seis horas antes de poder compartilhá-las em outros sites, de acordo com um documento oficial. O ex-presidente pode postar em qualquer site imediatamente se as mensagens se referirem a questões políticas, arrecadação de fundos ou iniciativas de votação.

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Trump não postou no Twitter desde que a plataforma o restabeleceu em novembro. Truth Social é atualmente a única rede social na qual o republicano está ativo. O YouTube não informou se permitirá o retorno do ex-presidente à plataforma.

Quando a Meta barrou Trump em janeiro de 2021, Mark Zuckerberg, o executivo-chefe da empresa, disse que o uso do Facebook pelo presidente para “tolerar, em vez de condenar, as ações de seus apoiadores no edifício do Capitólio perturbou com razão as pessoas nos EUA e em todo o mundo”.

A empresa removeu várias postagens de Trump sobre o motim do Capitólio e congelou suas contas inicialmente por um período de 24 horas. Isso logo foi estendido para “indefinidamente”.

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‘Padrões duplos’

Desde então, a Meta tem lutado para explicar seu processo de remoção de Trump, ou suas políticas que têm padrões separados para figuras públicas que violam suas regras. Os críticos atacaram a empresa por ter padrões duplos em relação a certas figuras de destaque, dizendo que as maiores decisões dependiam em grande parte dos caprichos de Zuckerberg.

Em junho de 2021, a Meta disse que suspenderia Trump de seus serviços por pelo menos dois anos. A empresa também disse que estava buscando a opinião de seu Conselho de Supervisão, um órgão externo formado por especialistas internacionais, acadêmicos e ex-políticos, para revisar a decisão de banir Trump.

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Em outubro de 2021, o Conselho de Supervisão concluiu que Zuckerberg estava certo em suspender a conta de Trump, mas disse que a empresa precisava decidir sobre um período de tempo específico para essa suspensão.

O conselho disse que uma suspensão indefinida para Trump “não era apropriada” porque não era uma punição claramente definida nas regras do usuário do Facebook. Em sua decisão, o conselho pediu à empresa que criasse diretrizes mais claras e efetivamente repassou a decisão de como lidar com as contas de Trump para os executivos da Meta.

Nos últimos anos, Zuckerberg passou mais controle das decisões políticas da Meta para Clegg, ex-vice-primeiro-ministro britânico e político de carreira. Em fevereiro de 2022, Clegg foi promovido a presidente de assuntos globais da Meta, supervisionando efetivamente as decisões políticas mais importantes da empresa.

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Embora Clegg tenha construído um processo e uma equipe para lidar com esses assuntos, a última decisão ainda depende da aprovação de Zuckerberg.

Pouco mais de dois anos depois que as contas de Donald Trump foram suspensas no Facebook e no Instagram, a Meta, dona das plataformas, disse nesta quarta-feira, 25, que restabeleceria o acesso do ex-presidente aos serviços de mídia social.

Trump, que tinha a conta mais seguida no Facebook quando foi barrado, nas próximas semanas recuperará o acesso às suas contas que coletivamente tinham centenas de milhões de seguidores, afirmou a Meta. Em novembro, a conta de Trump também foi restabelecida no Twitter, que o barrava desde janeiro de 2021.

A Meta suspendeu Trump de suas plataformas em 7 de janeiro de 2021, um dia depois que centenas de seus apoiadores invadiram o Capitólio, dizendo que suas postagens corriam o risco de incitar mais violência. As contas de Trump em outros serviços de mídia social convencionais, incluindo YouTube e Twitter, também foram removidas naquela semana.

O então presidente Donald Trump durante o discurso em Washington, momentos antes de seus apoiadores invadirem o Capitólio  Foto: Jacquelyn Martin/AP - 6/01/2021

Mas a Meta, que os críticos acusaram de censurar Trump e outras vozes conservadoras, disse na quarta-feira que decidiu reverter as proibições porque determinou que o risco à segurança pública havia sido “reduzido o suficiente” desde janeiro de 2021. A empresa afirmou ainda que acrescentaria proteções para “impedir reincidências” no futuro.

“O público deve poder ouvir o que seus políticos estão dizendo – o bom, o ruim e o feio – para que possam fazer escolhas informadas nas urnas”, disse Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta. “Mas isso não significa que não haja limites para o que as pessoas podem dizer em nossa plataforma. Quando há um risco claro de danos no mundo real – uma barreira deliberadamente alta para a Meta intervir no discurso público – nós agimos.”

Meta tem estado no centro de um debate sobre a liberdade de expressão online e quem deve ter o poder de decidir o que pode ser postado e o que precisa ser removido. O banimento das contas de Trump foi uma demonstração gritante da influência das plataformas de mídia social e se elas têm muito controle e influência sobre o discurso público online.

Própria rede social

Não está claro se Trump, que está buscando a Casa Branca novamente em 2024, voltará a se tornar ativo no Facebook e no Instagram. Ele abriu sua própria rede social, a Truth Social, na qual tem uma participação financeira e é obrigado a disponibilizar suas postagens com exclusividade por seis horas antes de poder compartilhá-las em outros sites, de acordo com um documento oficial. O ex-presidente pode postar em qualquer site imediatamente se as mensagens se referirem a questões políticas, arrecadação de fundos ou iniciativas de votação.

Trump não postou no Twitter desde que a plataforma o restabeleceu em novembro. Truth Social é atualmente a única rede social na qual o republicano está ativo. O YouTube não informou se permitirá o retorno do ex-presidente à plataforma.

Quando a Meta barrou Trump em janeiro de 2021, Mark Zuckerberg, o executivo-chefe da empresa, disse que o uso do Facebook pelo presidente para “tolerar, em vez de condenar, as ações de seus apoiadores no edifício do Capitólio perturbou com razão as pessoas nos EUA e em todo o mundo”.

A empresa removeu várias postagens de Trump sobre o motim do Capitólio e congelou suas contas inicialmente por um período de 24 horas. Isso logo foi estendido para “indefinidamente”.

‘Padrões duplos’

Desde então, a Meta tem lutado para explicar seu processo de remoção de Trump, ou suas políticas que têm padrões separados para figuras públicas que violam suas regras. Os críticos atacaram a empresa por ter padrões duplos em relação a certas figuras de destaque, dizendo que as maiores decisões dependiam em grande parte dos caprichos de Zuckerberg.

Em junho de 2021, a Meta disse que suspenderia Trump de seus serviços por pelo menos dois anos. A empresa também disse que estava buscando a opinião de seu Conselho de Supervisão, um órgão externo formado por especialistas internacionais, acadêmicos e ex-políticos, para revisar a decisão de banir Trump.

Em outubro de 2021, o Conselho de Supervisão concluiu que Zuckerberg estava certo em suspender a conta de Trump, mas disse que a empresa precisava decidir sobre um período de tempo específico para essa suspensão.

O conselho disse que uma suspensão indefinida para Trump “não era apropriada” porque não era uma punição claramente definida nas regras do usuário do Facebook. Em sua decisão, o conselho pediu à empresa que criasse diretrizes mais claras e efetivamente repassou a decisão de como lidar com as contas de Trump para os executivos da Meta.

Nos últimos anos, Zuckerberg passou mais controle das decisões políticas da Meta para Clegg, ex-vice-primeiro-ministro britânico e político de carreira. Em fevereiro de 2022, Clegg foi promovido a presidente de assuntos globais da Meta, supervisionando efetivamente as decisões políticas mais importantes da empresa.

Embora Clegg tenha construído um processo e uma equipe para lidar com esses assuntos, a última decisão ainda depende da aprovação de Zuckerberg.

Pouco mais de dois anos depois que as contas de Donald Trump foram suspensas no Facebook e no Instagram, a Meta, dona das plataformas, disse nesta quarta-feira, 25, que restabeleceria o acesso do ex-presidente aos serviços de mídia social.

Trump, que tinha a conta mais seguida no Facebook quando foi barrado, nas próximas semanas recuperará o acesso às suas contas que coletivamente tinham centenas de milhões de seguidores, afirmou a Meta. Em novembro, a conta de Trump também foi restabelecida no Twitter, que o barrava desde janeiro de 2021.

A Meta suspendeu Trump de suas plataformas em 7 de janeiro de 2021, um dia depois que centenas de seus apoiadores invadiram o Capitólio, dizendo que suas postagens corriam o risco de incitar mais violência. As contas de Trump em outros serviços de mídia social convencionais, incluindo YouTube e Twitter, também foram removidas naquela semana.

O então presidente Donald Trump durante o discurso em Washington, momentos antes de seus apoiadores invadirem o Capitólio  Foto: Jacquelyn Martin/AP - 6/01/2021

Mas a Meta, que os críticos acusaram de censurar Trump e outras vozes conservadoras, disse na quarta-feira que decidiu reverter as proibições porque determinou que o risco à segurança pública havia sido “reduzido o suficiente” desde janeiro de 2021. A empresa afirmou ainda que acrescentaria proteções para “impedir reincidências” no futuro.

“O público deve poder ouvir o que seus políticos estão dizendo – o bom, o ruim e o feio – para que possam fazer escolhas informadas nas urnas”, disse Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta. “Mas isso não significa que não haja limites para o que as pessoas podem dizer em nossa plataforma. Quando há um risco claro de danos no mundo real – uma barreira deliberadamente alta para a Meta intervir no discurso público – nós agimos.”

Meta tem estado no centro de um debate sobre a liberdade de expressão online e quem deve ter o poder de decidir o que pode ser postado e o que precisa ser removido. O banimento das contas de Trump foi uma demonstração gritante da influência das plataformas de mídia social e se elas têm muito controle e influência sobre o discurso público online.

Própria rede social

Não está claro se Trump, que está buscando a Casa Branca novamente em 2024, voltará a se tornar ativo no Facebook e no Instagram. Ele abriu sua própria rede social, a Truth Social, na qual tem uma participação financeira e é obrigado a disponibilizar suas postagens com exclusividade por seis horas antes de poder compartilhá-las em outros sites, de acordo com um documento oficial. O ex-presidente pode postar em qualquer site imediatamente se as mensagens se referirem a questões políticas, arrecadação de fundos ou iniciativas de votação.

Trump não postou no Twitter desde que a plataforma o restabeleceu em novembro. Truth Social é atualmente a única rede social na qual o republicano está ativo. O YouTube não informou se permitirá o retorno do ex-presidente à plataforma.

Quando a Meta barrou Trump em janeiro de 2021, Mark Zuckerberg, o executivo-chefe da empresa, disse que o uso do Facebook pelo presidente para “tolerar, em vez de condenar, as ações de seus apoiadores no edifício do Capitólio perturbou com razão as pessoas nos EUA e em todo o mundo”.

A empresa removeu várias postagens de Trump sobre o motim do Capitólio e congelou suas contas inicialmente por um período de 24 horas. Isso logo foi estendido para “indefinidamente”.

‘Padrões duplos’

Desde então, a Meta tem lutado para explicar seu processo de remoção de Trump, ou suas políticas que têm padrões separados para figuras públicas que violam suas regras. Os críticos atacaram a empresa por ter padrões duplos em relação a certas figuras de destaque, dizendo que as maiores decisões dependiam em grande parte dos caprichos de Zuckerberg.

Em junho de 2021, a Meta disse que suspenderia Trump de seus serviços por pelo menos dois anos. A empresa também disse que estava buscando a opinião de seu Conselho de Supervisão, um órgão externo formado por especialistas internacionais, acadêmicos e ex-políticos, para revisar a decisão de banir Trump.

Em outubro de 2021, o Conselho de Supervisão concluiu que Zuckerberg estava certo em suspender a conta de Trump, mas disse que a empresa precisava decidir sobre um período de tempo específico para essa suspensão.

O conselho disse que uma suspensão indefinida para Trump “não era apropriada” porque não era uma punição claramente definida nas regras do usuário do Facebook. Em sua decisão, o conselho pediu à empresa que criasse diretrizes mais claras e efetivamente repassou a decisão de como lidar com as contas de Trump para os executivos da Meta.

Nos últimos anos, Zuckerberg passou mais controle das decisões políticas da Meta para Clegg, ex-vice-primeiro-ministro britânico e político de carreira. Em fevereiro de 2022, Clegg foi promovido a presidente de assuntos globais da Meta, supervisionando efetivamente as decisões políticas mais importantes da empresa.

Embora Clegg tenha construído um processo e uma equipe para lidar com esses assuntos, a última decisão ainda depende da aprovação de Zuckerberg.

Pouco mais de dois anos depois que as contas de Donald Trump foram suspensas no Facebook e no Instagram, a Meta, dona das plataformas, disse nesta quarta-feira, 25, que restabeleceria o acesso do ex-presidente aos serviços de mídia social.

Trump, que tinha a conta mais seguida no Facebook quando foi barrado, nas próximas semanas recuperará o acesso às suas contas que coletivamente tinham centenas de milhões de seguidores, afirmou a Meta. Em novembro, a conta de Trump também foi restabelecida no Twitter, que o barrava desde janeiro de 2021.

A Meta suspendeu Trump de suas plataformas em 7 de janeiro de 2021, um dia depois que centenas de seus apoiadores invadiram o Capitólio, dizendo que suas postagens corriam o risco de incitar mais violência. As contas de Trump em outros serviços de mídia social convencionais, incluindo YouTube e Twitter, também foram removidas naquela semana.

O então presidente Donald Trump durante o discurso em Washington, momentos antes de seus apoiadores invadirem o Capitólio  Foto: Jacquelyn Martin/AP - 6/01/2021

Mas a Meta, que os críticos acusaram de censurar Trump e outras vozes conservadoras, disse na quarta-feira que decidiu reverter as proibições porque determinou que o risco à segurança pública havia sido “reduzido o suficiente” desde janeiro de 2021. A empresa afirmou ainda que acrescentaria proteções para “impedir reincidências” no futuro.

“O público deve poder ouvir o que seus políticos estão dizendo – o bom, o ruim e o feio – para que possam fazer escolhas informadas nas urnas”, disse Nick Clegg, presidente de assuntos globais da Meta. “Mas isso não significa que não haja limites para o que as pessoas podem dizer em nossa plataforma. Quando há um risco claro de danos no mundo real – uma barreira deliberadamente alta para a Meta intervir no discurso público – nós agimos.”

Meta tem estado no centro de um debate sobre a liberdade de expressão online e quem deve ter o poder de decidir o que pode ser postado e o que precisa ser removido. O banimento das contas de Trump foi uma demonstração gritante da influência das plataformas de mídia social e se elas têm muito controle e influência sobre o discurso público online.

Própria rede social

Não está claro se Trump, que está buscando a Casa Branca novamente em 2024, voltará a se tornar ativo no Facebook e no Instagram. Ele abriu sua própria rede social, a Truth Social, na qual tem uma participação financeira e é obrigado a disponibilizar suas postagens com exclusividade por seis horas antes de poder compartilhá-las em outros sites, de acordo com um documento oficial. O ex-presidente pode postar em qualquer site imediatamente se as mensagens se referirem a questões políticas, arrecadação de fundos ou iniciativas de votação.

Trump não postou no Twitter desde que a plataforma o restabeleceu em novembro. Truth Social é atualmente a única rede social na qual o republicano está ativo. O YouTube não informou se permitirá o retorno do ex-presidente à plataforma.

Quando a Meta barrou Trump em janeiro de 2021, Mark Zuckerberg, o executivo-chefe da empresa, disse que o uso do Facebook pelo presidente para “tolerar, em vez de condenar, as ações de seus apoiadores no edifício do Capitólio perturbou com razão as pessoas nos EUA e em todo o mundo”.

A empresa removeu várias postagens de Trump sobre o motim do Capitólio e congelou suas contas inicialmente por um período de 24 horas. Isso logo foi estendido para “indefinidamente”.

‘Padrões duplos’

Desde então, a Meta tem lutado para explicar seu processo de remoção de Trump, ou suas políticas que têm padrões separados para figuras públicas que violam suas regras. Os críticos atacaram a empresa por ter padrões duplos em relação a certas figuras de destaque, dizendo que as maiores decisões dependiam em grande parte dos caprichos de Zuckerberg.

Em junho de 2021, a Meta disse que suspenderia Trump de seus serviços por pelo menos dois anos. A empresa também disse que estava buscando a opinião de seu Conselho de Supervisão, um órgão externo formado por especialistas internacionais, acadêmicos e ex-políticos, para revisar a decisão de banir Trump.

Em outubro de 2021, o Conselho de Supervisão concluiu que Zuckerberg estava certo em suspender a conta de Trump, mas disse que a empresa precisava decidir sobre um período de tempo específico para essa suspensão.

O conselho disse que uma suspensão indefinida para Trump “não era apropriada” porque não era uma punição claramente definida nas regras do usuário do Facebook. Em sua decisão, o conselho pediu à empresa que criasse diretrizes mais claras e efetivamente repassou a decisão de como lidar com as contas de Trump para os executivos da Meta.

Nos últimos anos, Zuckerberg passou mais controle das decisões políticas da Meta para Clegg, ex-vice-primeiro-ministro britânico e político de carreira. Em fevereiro de 2022, Clegg foi promovido a presidente de assuntos globais da Meta, supervisionando efetivamente as decisões políticas mais importantes da empresa.

Embora Clegg tenha construído um processo e uma equipe para lidar com esses assuntos, a última decisão ainda depende da aprovação de Zuckerberg.

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