Eleições gerais são suspensas em duas cidades no México por ‘atos de violência’


Cerca de 63 mil pessoas não poderão comparecer às urnas em Pantelhó e Chicomuselo após uma série de atos violentos na região

Por Redação
Atualização:

Uma série de ataques e a presença de supostos criminosos obrigaram autoridades a suspender as eleições gerais deste domingo, 2, em dois municípios do México, no estado de Chiapas, que faz fronteira com a Guatemala. Além de escolher quem vai ocupar o cargo de presidente, os mexicanos também vão votar em parlamentares e prefeitos.

O Instituto de Eleições regional (IEPC) informou no sábado, 1º., que não há condições para a instalação dos postos de votação nas comunidades de Pantelhó e Chicomuselo, que possuem cerca de 63 mil pessoas.

Decidiu-se não realizar eleições diante da “situação de violência e ingovernabilidade”, afirmou o IEPC em um comunicado. A autoridade eleitoral citou “atos de violência” como o ocorrido na manhã de sexta-feira, 31, quando desconhecidos queimaram urnas de votação nas instalações do IEPC em Chicomuselo.

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No caso de Pantelhó, as autoridades eleitorais afirmaram que, diante da presença de supostos criminosos armados, tem sido impossível convocar e capacitar voluntários para que possam trabalhar durante a votação.

As comunidades de Pantelhó e Chicomuselo somam cerca de 63 mil pessoas e têm presenciado frequentes ataques violentos Foto: Isaac Guzman/ISAAC GUZMAN

Viúva assume candidatura de marido assassinado

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Enquanto isso, no estado de Guerrero, no sul do México, que também tem enfrentado violência criminosa que atingiu políticos, a viúva de um candidato a prefeito assassinado foi nomeada no sábado como substituta para participar da eleição.

A candidatura de Wendolin Solís Delgado, 37 anos, a prefeita de Coyuca de Benítez foi aceita na noite de sábado em uma sessão extraordinária do instituto eleitoral local.

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A mulher é viúva do opositor Alfredo Cabrera, candidato nas eleições municipais que foi morto a tiros diante das câmeras durante um comício por um homem que burlou um cerco de guardas nacionais.

A promotoria de Guerrero também informou a descoberta de 51 explosivos caseiros em uma estrada rural em Coyuca de Benítez. A campanha eleitoral teve início em 23 de setembro do ano passado com as corridas internas dos partidos.

Desde então, cerca de 25 candidatos foram assassinados, entre eles ao menos três em Chiapas. Apenas na última quarta-feira, 29, o presidente Andrés Manuel López Obrador assegurou que no domingo se celebrariam “eleições limpas, livres e pacíficas”.

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Mas, somente nesta semana, três candidatos foram mortos a tiros, o último deles na sexta-feira no estado central de Puebla.

A violência aumentou em Chiapas antes do processo eleitoral devido a disputas entre os cartéis Jalisco Nueva Generación (CJNG) e Sinaloa, as duas maiores gangues criminosas do México.

A imprensa local reportou no sábado outros casos de violência relacionados com as eleições em outras três regiões de Chiapas, incluindo um ataque a tiros contra um candidato a prefeito, que não foi ferido. As autoridades afirmaram que os habitantes de várias zonas eleitorais da área fugiram diante da perseguição criminosa.

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O Instituto Nacional Eleitoral (INE) determinou instalar um posto de votação especial para quem fugiu de Chiapas, mas a localização do posto vai permanecer em sigilo por segurança./AFP

Uma série de ataques e a presença de supostos criminosos obrigaram autoridades a suspender as eleições gerais deste domingo, 2, em dois municípios do México, no estado de Chiapas, que faz fronteira com a Guatemala. Além de escolher quem vai ocupar o cargo de presidente, os mexicanos também vão votar em parlamentares e prefeitos.

O Instituto de Eleições regional (IEPC) informou no sábado, 1º., que não há condições para a instalação dos postos de votação nas comunidades de Pantelhó e Chicomuselo, que possuem cerca de 63 mil pessoas.

Decidiu-se não realizar eleições diante da “situação de violência e ingovernabilidade”, afirmou o IEPC em um comunicado. A autoridade eleitoral citou “atos de violência” como o ocorrido na manhã de sexta-feira, 31, quando desconhecidos queimaram urnas de votação nas instalações do IEPC em Chicomuselo.

No caso de Pantelhó, as autoridades eleitorais afirmaram que, diante da presença de supostos criminosos armados, tem sido impossível convocar e capacitar voluntários para que possam trabalhar durante a votação.

As comunidades de Pantelhó e Chicomuselo somam cerca de 63 mil pessoas e têm presenciado frequentes ataques violentos Foto: Isaac Guzman/ISAAC GUZMAN

Viúva assume candidatura de marido assassinado

Enquanto isso, no estado de Guerrero, no sul do México, que também tem enfrentado violência criminosa que atingiu políticos, a viúva de um candidato a prefeito assassinado foi nomeada no sábado como substituta para participar da eleição.

A candidatura de Wendolin Solís Delgado, 37 anos, a prefeita de Coyuca de Benítez foi aceita na noite de sábado em uma sessão extraordinária do instituto eleitoral local.

A mulher é viúva do opositor Alfredo Cabrera, candidato nas eleições municipais que foi morto a tiros diante das câmeras durante um comício por um homem que burlou um cerco de guardas nacionais.

A promotoria de Guerrero também informou a descoberta de 51 explosivos caseiros em uma estrada rural em Coyuca de Benítez. A campanha eleitoral teve início em 23 de setembro do ano passado com as corridas internas dos partidos.

Desde então, cerca de 25 candidatos foram assassinados, entre eles ao menos três em Chiapas. Apenas na última quarta-feira, 29, o presidente Andrés Manuel López Obrador assegurou que no domingo se celebrariam “eleições limpas, livres e pacíficas”.

Mas, somente nesta semana, três candidatos foram mortos a tiros, o último deles na sexta-feira no estado central de Puebla.

A violência aumentou em Chiapas antes do processo eleitoral devido a disputas entre os cartéis Jalisco Nueva Generación (CJNG) e Sinaloa, as duas maiores gangues criminosas do México.

A imprensa local reportou no sábado outros casos de violência relacionados com as eleições em outras três regiões de Chiapas, incluindo um ataque a tiros contra um candidato a prefeito, que não foi ferido. As autoridades afirmaram que os habitantes de várias zonas eleitorais da área fugiram diante da perseguição criminosa.

O Instituto Nacional Eleitoral (INE) determinou instalar um posto de votação especial para quem fugiu de Chiapas, mas a localização do posto vai permanecer em sigilo por segurança./AFP

Uma série de ataques e a presença de supostos criminosos obrigaram autoridades a suspender as eleições gerais deste domingo, 2, em dois municípios do México, no estado de Chiapas, que faz fronteira com a Guatemala. Além de escolher quem vai ocupar o cargo de presidente, os mexicanos também vão votar em parlamentares e prefeitos.

O Instituto de Eleições regional (IEPC) informou no sábado, 1º., que não há condições para a instalação dos postos de votação nas comunidades de Pantelhó e Chicomuselo, que possuem cerca de 63 mil pessoas.

Decidiu-se não realizar eleições diante da “situação de violência e ingovernabilidade”, afirmou o IEPC em um comunicado. A autoridade eleitoral citou “atos de violência” como o ocorrido na manhã de sexta-feira, 31, quando desconhecidos queimaram urnas de votação nas instalações do IEPC em Chicomuselo.

No caso de Pantelhó, as autoridades eleitorais afirmaram que, diante da presença de supostos criminosos armados, tem sido impossível convocar e capacitar voluntários para que possam trabalhar durante a votação.

As comunidades de Pantelhó e Chicomuselo somam cerca de 63 mil pessoas e têm presenciado frequentes ataques violentos Foto: Isaac Guzman/ISAAC GUZMAN

Viúva assume candidatura de marido assassinado

Enquanto isso, no estado de Guerrero, no sul do México, que também tem enfrentado violência criminosa que atingiu políticos, a viúva de um candidato a prefeito assassinado foi nomeada no sábado como substituta para participar da eleição.

A candidatura de Wendolin Solís Delgado, 37 anos, a prefeita de Coyuca de Benítez foi aceita na noite de sábado em uma sessão extraordinária do instituto eleitoral local.

A mulher é viúva do opositor Alfredo Cabrera, candidato nas eleições municipais que foi morto a tiros diante das câmeras durante um comício por um homem que burlou um cerco de guardas nacionais.

A promotoria de Guerrero também informou a descoberta de 51 explosivos caseiros em uma estrada rural em Coyuca de Benítez. A campanha eleitoral teve início em 23 de setembro do ano passado com as corridas internas dos partidos.

Desde então, cerca de 25 candidatos foram assassinados, entre eles ao menos três em Chiapas. Apenas na última quarta-feira, 29, o presidente Andrés Manuel López Obrador assegurou que no domingo se celebrariam “eleições limpas, livres e pacíficas”.

Mas, somente nesta semana, três candidatos foram mortos a tiros, o último deles na sexta-feira no estado central de Puebla.

A violência aumentou em Chiapas antes do processo eleitoral devido a disputas entre os cartéis Jalisco Nueva Generación (CJNG) e Sinaloa, as duas maiores gangues criminosas do México.

A imprensa local reportou no sábado outros casos de violência relacionados com as eleições em outras três regiões de Chiapas, incluindo um ataque a tiros contra um candidato a prefeito, que não foi ferido. As autoridades afirmaram que os habitantes de várias zonas eleitorais da área fugiram diante da perseguição criminosa.

O Instituto Nacional Eleitoral (INE) determinou instalar um posto de votação especial para quem fugiu de Chiapas, mas a localização do posto vai permanecer em sigilo por segurança./AFP

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