México prende ex-funcionário por desaparecimento dos 43 estudantes de Ayotzinapa


Oito soldados detidos na semana anterior também foram acusados nesta segunda-feira de sequestrar os estudantes desaparecidos

Por Redação
Atualização:

Autoridades mexicanas anunciaram nesta segunda-feira, 26, a prisão do ex-chefe de uma unidade federal antissequestro pelo envolvimento no desaparecimento dos 43 estudantes de Ayotzinapa em 2014.

Gualberto Ramírez era chefe da unidade antissequestro do gabinete do procurador-geral quando os estudantes da faculdade de professores de Ayotzinapa, no sul do México, desapareceram.

O secretário adjunto do Interior, Alejandro Encinas, declarou que Ramírez enfrenta acusações de desaparecimento, tortura e conspiração pela investigação irregular dos sequestros, que são definidos como “desaparecimentos” de acordo com a lei mexicana porque apenas os restos mortais de três das vítimas foram identificados.

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Parentes e colegas de classe dos 43 estudantes universitários desaparecidos de Ayotzinapa marcham na Cidade do México, em 26 de setembro de 2022, no aniversário de seu desaparecimento em Iguala, estado de Guerrero.  Foto: Marco Ugarte / AP

Em 26 de setembro de 2014, forças de segurança mexicanas sequestraram os estudantes de um ônibus na cidade de Iguala e os entregaram a uma facção criminosa local, que aparentemente os matou e incinerou.

Encinas também declarou em sua conta no Twitter que oito soldados detidos no caso na semana passada foram acusados por promotores civis por desaparecimento. Os soldados estão sendo mantidos em uma prisão militar e ainda devem continuar lá.

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Revelações recentes envolvem os militares nos desaparecimentos, mas o motivo do sequestro dos estudantes ainda não está claro, embora haja cada vez mais evidências de que possa ter havido conluio entre a polícia e os militares com traficantes de drogas.

As investigações iniciais sobre os supostos perpetradores foram tão comprometidas com tortura, manuseio incorreto de provas, coerção e confissões forçadas, que muitas das acusações contra os suspeitos foram posteriormente descartadas na justiça. /AP

Autoridades mexicanas anunciaram nesta segunda-feira, 26, a prisão do ex-chefe de uma unidade federal antissequestro pelo envolvimento no desaparecimento dos 43 estudantes de Ayotzinapa em 2014.

Gualberto Ramírez era chefe da unidade antissequestro do gabinete do procurador-geral quando os estudantes da faculdade de professores de Ayotzinapa, no sul do México, desapareceram.

O secretário adjunto do Interior, Alejandro Encinas, declarou que Ramírez enfrenta acusações de desaparecimento, tortura e conspiração pela investigação irregular dos sequestros, que são definidos como “desaparecimentos” de acordo com a lei mexicana porque apenas os restos mortais de três das vítimas foram identificados.

Parentes e colegas de classe dos 43 estudantes universitários desaparecidos de Ayotzinapa marcham na Cidade do México, em 26 de setembro de 2022, no aniversário de seu desaparecimento em Iguala, estado de Guerrero.  Foto: Marco Ugarte / AP

Em 26 de setembro de 2014, forças de segurança mexicanas sequestraram os estudantes de um ônibus na cidade de Iguala e os entregaram a uma facção criminosa local, que aparentemente os matou e incinerou.

Encinas também declarou em sua conta no Twitter que oito soldados detidos no caso na semana passada foram acusados por promotores civis por desaparecimento. Os soldados estão sendo mantidos em uma prisão militar e ainda devem continuar lá.

Revelações recentes envolvem os militares nos desaparecimentos, mas o motivo do sequestro dos estudantes ainda não está claro, embora haja cada vez mais evidências de que possa ter havido conluio entre a polícia e os militares com traficantes de drogas.

As investigações iniciais sobre os supostos perpetradores foram tão comprometidas com tortura, manuseio incorreto de provas, coerção e confissões forçadas, que muitas das acusações contra os suspeitos foram posteriormente descartadas na justiça. /AP

Autoridades mexicanas anunciaram nesta segunda-feira, 26, a prisão do ex-chefe de uma unidade federal antissequestro pelo envolvimento no desaparecimento dos 43 estudantes de Ayotzinapa em 2014.

Gualberto Ramírez era chefe da unidade antissequestro do gabinete do procurador-geral quando os estudantes da faculdade de professores de Ayotzinapa, no sul do México, desapareceram.

O secretário adjunto do Interior, Alejandro Encinas, declarou que Ramírez enfrenta acusações de desaparecimento, tortura e conspiração pela investigação irregular dos sequestros, que são definidos como “desaparecimentos” de acordo com a lei mexicana porque apenas os restos mortais de três das vítimas foram identificados.

Parentes e colegas de classe dos 43 estudantes universitários desaparecidos de Ayotzinapa marcham na Cidade do México, em 26 de setembro de 2022, no aniversário de seu desaparecimento em Iguala, estado de Guerrero.  Foto: Marco Ugarte / AP

Em 26 de setembro de 2014, forças de segurança mexicanas sequestraram os estudantes de um ônibus na cidade de Iguala e os entregaram a uma facção criminosa local, que aparentemente os matou e incinerou.

Encinas também declarou em sua conta no Twitter que oito soldados detidos no caso na semana passada foram acusados por promotores civis por desaparecimento. Os soldados estão sendo mantidos em uma prisão militar e ainda devem continuar lá.

Revelações recentes envolvem os militares nos desaparecimentos, mas o motivo do sequestro dos estudantes ainda não está claro, embora haja cada vez mais evidências de que possa ter havido conluio entre a polícia e os militares com traficantes de drogas.

As investigações iniciais sobre os supostos perpetradores foram tão comprometidas com tortura, manuseio incorreto de provas, coerção e confissões forçadas, que muitas das acusações contra os suspeitos foram posteriormente descartadas na justiça. /AP

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